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Desbitole!

Guia para o Artista Venusiano


descartar o “Material Enlatado”

RWies | www.AlfaSeduction.com | 2009-2011 ©


Índice
• Agradecimentos e Dedicatória

• Introdução

• Capítulo 1 - Abridores

• Capítulo 2 - Rotinas

• Capítulo 3 - Fechamentos

• Capítulo 4 - Contando Histórias

• Capítulo 5 - Transicionando

• Conclusão

• Sugestão de Exercícios
ATENÇÃO!
Esse material é EXCLUSIVIDADE do AlfaSeduction
(www.AlfaSeduction.com), o melhor fórum de Artistas
Sociais do Brasil.

Ele é gratuito.

Se você comprou esse ebook, pagou para ter acesso aos


links de download dele, ou baixou de outro lugar,
DENUNCIE!

Imagine como é bom você criar um material e ele ser


roubado, sem crédito algum?

Junte-se a nós, não seja apenas mais um sanguessuga!


Cortesia de RWies ao fórum AlfaSeduction, todos os direitos de propriedade reservados ao autor.
Agradecimentos e Dedicatória

Agradecimentos

Gostaria de agradecer aos amigos do AlfaSeduction, em


especial aos meus grandes amigos Alex Dovetail, Evans,
Instigante, VLaD, GustavoPorto, Brunocarmona,
The_Barba, Hat, ElsonDion, Dieguim288, Agitow, Dissoluto,
Green, Mystic, Closer, Mayson, Sensitive, ZitoW, Razec,
Paco, Seduce, Seductive, Keekgeek, Sartorio, Zera,
Moleque, Sharkx, Marcelohflores, a todos que estiveram na
comunidade durante a confecção desse livro, mas, em
especial, a dois amigos.

Brunno Tassitani e Felipe Xavier.

A ideia do Desbitole! surgiu em um artigo postado no site


deles. Daí, só foi evoluindo, até se tornar este ebook.

Obrigado!

Dedicatória

Às minhas Rainhas, porque não teria a menor graça tê-las


conquistado da mesma maneira “enlatada”.
Introdução
Não sei porque, mas a ideia de uma “introdução” me
deixa animado. E não, não é pelo quesito sexual da palavra
– seus malandros! – e sim pelo fato de que um novo ícone
de auxílio à comunidade surge.

Esse livro surgiu de um artigo escrito uma vez para o


site dos meus amigos Brunno Tassitani e Felipe Xavier. Ele
falava sobre os problemas de usar o chamado “material
enlatado”. Normalmente, os artistas venusianos ficam em
uma zona de conforto em relação ao material pronto.

O problema é que em breve esse material estará


muito desgastado com o crescimento do estudo das artes
sociais no Brasil. Aí, aqueles que não se adaptarem, e
criarem seus próprios materiais, serão ultrapassados... E
fatalmente regressarão ao estado de solidão.

Este livro vai ensinar como fugir do material enlatado e


criar o seu próprio. O final do livro traz sugestões de
exercícios para serem realizados em casa e em campo,
para melhorar sua performance. Serão de grande valia
para aqueles que não ficam apenas lendo no computador.

Sucesso!

RWies.~
Abridores
Muita gente me pergunta se deve usar material
enlatado. Eu digo que, até certo ponto, deve. É claro, não é
algo genuíno, algo que reflete a sua personalidade, mas...

Tudo bem, aos mais desinformados, o que seria o


material enlatado? É aquela ideia de “puxar assunto” já
preparada de maneira a parecer um script de teatro, e que
invariavelmente, trará risadas e muito provavelmente um
aumento no seu valor perante às mulheres.

Um exemplo disso é o famigerado abridor de grupos


“quem mente mais, homens ou mulheres?”. Nos Estados
Unidos, o estudo da sedução está tão disseminado, que
abrir um grupo com esse material é praticamente a mesma
coisa que utilizar uma cantada de pedreiro. E das mais
chulas.

“E você ainda fala que eu devo utilizá-lo?”

Deve utilizar para compreender o que ele significa e


como funciona. Um material pronto, enlatado, existe para
facilitar a sua interação em um momento o qual você não
tenha mais assunto, e possa, também, observar a
construção de um “puxador de assuntos”.

Vamos analisar o “quem mente mais, homens ou


mulheres?”. A versão completa dele é a seguinte:

RW: “Oi meninas, vou fazer uma pergunta rápida,


porque meus amigos estão me esperando, mas... Quem
mente mais, homens ou mulheres?”

O que esse abridor nos diz? Obviamente, é uma


pergunta inocente, e, sendo uma pergunta inocente, vai
puxar uma discussão qualquer entre certo número de
pessoas. Essa é a ideia do abridor.

Baseado nessa ideia, vamos criar um abridor?


A estrutura básica de um abridor é o assunto inocente,
uma restrição de tempo e um motivo para a pergunta. O
assunto, é claro, deve existir para que você tenha sobre o
que conversar. A restrição de tempo – na maioria das
vezes, falsa, porque você está ali justamente para alongar
a conversa – serve para antecipar uma pergunta comum:
“até quando esse cara vai ficar aí?”, e o motivo também
antecipa a pergunta “porque ele está me perguntando
isso?”.

Olhando para o que eu tenho ao meu redor, nesse


exato momento, vejo uma caneca com sopa – é, eu sou fã
dessas sopinhas instantâneas! Já temos o nosso assunto
inocente, notaram? Sopa.

O que “sopa” nos diz? Que eu gosto de sopa, sim. De


que sabor é essa sopa? Onde eu a comprei? Bem, nós
precisamos de uma dúvida a respeito da maldita sopa...
Que tal... “qual o seu sabor favorito de sopa?”, é um
assunto completamente inocente – e, para alguns, ridículo.

Nosso motivo para perguntar de sopa? Bom, no meu


caso, eu gosto muito de sopa. Posso alegar que estou
pesquisando sobre os gostos das pessoas para um
trabalho do meu curso de gastronomia. Não, eu não faço
um curso de gastronomia, mas isso não é uma mentira: é
um flerte. Tenho, inclusive, material aqui suficiente para
um eventual segundo ou terceiro encontro.

A restrição de tempo é a mais fácil, e varia conforme o


local no qual você está. Se estiver em um supermercado,
pode dizer que tem que ir para a sua casa rápido, ou pegar
sorvete, ou qualquer coisa do tipo. Se estiver em uma
balada, pode dizer que seus amigos estão à sua espera.

Finalizando o nosso abridor, precisamos unir tudo


isso. Vamos supor que eu esteja no supermercado.
“Qual o seu sabor favorito de sopa” + “estou
pesquisando isso para o meu curso de gastronomia” +
“tenho que terminar minhas compras ainda hoje!”.

Tudo isso nos dá o seguinte abridor:

RW: “Oi, uma pergunta rápida... Qual o seu sabor de


sopa favorito? Estou pesquisando isso para o meu curso de
gastronomia... Mas seja rápida, eu tenho que terminar
minhas compras ainda hoje!”

Eu, obviamente, não o utilizaria em uma balada, mas


em um shopping center ou até mesmo um supermercado,
ele ficaria interessante. Notou que utilizamos as mesmas
estruturas do abridor “enlatado”? Você pode usar essas
estruturas para criar um abridor de conversas sobre o que
quiser! Eu, por exemplo, gosto de usar um abridor sobre
peixes bebendo água, ou sobre o conforto que chinelos
trazem aos pés. É apenas uma maneira inocente de
começar uma conversa.

Todo material enlatado tem uma estrutura por trás. Ao


utilizá-lo, você deve estar consciente do porquê de seu
funcionamento, e como fazer para criar o seu próprio
material.

Se quiser treinar um pouco, pegue um livro qualquer


na sua estante. Comece a folhear, e, inesperadamente,
meta o dedo em uma das páginas, apontando uma palavra
ao acaso. Use essa palavra para criar um abridor de
conversas. A ideia é torná-lo apto a conversar sobre
qualquer coisa!

Não é apenas pelo fato de que, com a disseminação


do estudo de sedução no Brasil, os materiais enlatados
ficarão obsoletos – assim como as cantadas de pedreiro –,
mas também porque fazendo os seus próprios materiais
você está realmente sendo... Oras, você mesmo! Com isso,
qualquer pessoa vai gostar de você pelo que você é, não
da pessoa que fez o material que você está utilizando.
Rotinas
A maioria das rotinas é constituída de um
procedimento para demonstrar valor superior de alguma
maneira. A isso, somamos um toque de brincadeira e,
finalmente, um gancho de conversa, de preferência para
um assunto o qual você domine. Podemos observar que
quase todas as rotinas são baseadas em procedimentos
que trarão diversão para o grupo no qual você está
inserido. As rotinas, se bem aplicadas, SEMPRE vão
aumentar a temperatura do grupo, que vai se tornar mais
amistoso a seu favor.

“Calma, tio RWies... Não entendi!”

Tá bom, coisa fofa. Vamos mostrar com um exemplo?

Vamos pegar uma das mais famosas rotinas,


exemplificada em O Jogo pelo nosso querido Neil Strauss:
o Teste das Melhores Amigas.

RW: “Ei, meninas, vejo que vocês são muito


próximas... Vocês devem ser melhores amigas! Vou fazer o
teste!”

Meninas: “Tá bom, RWies, pode fazer!”

OBS: Eu não me chamo de RWies quando estou


seduzindo, né, galera? Porra.

RW: “Olhem para mim... Isso, assim mesmo.


Respondam: vocês, por algum acaso usam o mesmo
xampu?”

*Se entreolham e começam a responder*

RW: “Calma, meninas. Não precisam sequer


responder. É que, na verdade, independente da resposta,
as melhores amigas têm uma comunicação que beira a
telepatia, por isso vocês se entreolharam antes de
responder. Legal, não?”

Ok, vamos analisar essa rotina... Você demonstra


valor superior ao contar sobre os maneirismos das
melhores amigas – é conhecimento do mundo feminino,
ponto pra você, rapaz! Você também demonstra ser
brincalhão, por meio da sua tonalidade vocal e,
principalmente, fazendo uma piada leve com a pergunta.
Isso é mais um ponto a seu favor. Por fim, você deixa
alguns ganchos na conversa: o próprio fato de conhecer a
psicologia feminina, a ideia de ter visto a amizade delas “de
longe” – o que daria margem para elas contarem suas
histórias – e coisas do gênero. Lembram-se que o Neil
Strauss conhece bem o ser humano?

Beleza, entendemos a ideia! Vamos então criar a


nossa primeira rotina?

Certo. Primeiro passo, escolhemos o assunto. Via de


regra, você pode começar escolhendo assuntos os quais
domine. Se você faz faculdade de Cinema, escolha o tema
dos filmes, se trabalha com arquitetura, escolha o tema das
construções ao seu redor.

No meu caso, tenho formação como vagabundo –


hein? Ficou feio, vou reescrever.

No meu caso, tenho conhecimentos sobre leitura fria,


área de cuidados com a saúde em geral, mágicas e
psicologia humana. Vou escolher o tema de saúde, para
variar um bocadinho.

Na área de saúde, eu posso falar, a princípio, de


curiosidades sobre o corpo humano. Vamos pegar uma
curiosidade que quase ninguém conhece: a capacidade de
enrolar a língua.
“Você sabia que essa capacidade é condicionada por
um gene recessivo, que, normalmente, existe em
heterozigose na população mundial.”

Hã... Ficou meio N3RD demais, né? Reescrevendo...

“Vocês sabiam que poder enrolar a língua é uma coisa


que acontece só em um quarto da população mundial? É
sério, só pessoas que tem um gene especial para isso
conseguem.”

Ficou BEM melhor, não?

Ok, agora, vamos unir a tudo isso uns ganchos de


conversa e humor!

Os ganchos de conversa podem ser as capacidades


do corpo humano, você e seu alvo serem – ou não –
especiais a tal ponto de conseguirem enrolar a língua ou
uma competição de enrolação de língua no grupo! Ainda
posso puxar o assunto sobre a área de saúde, que, bem, é
a minha área de atuação! Parece tudo muito idiota a
princípio, mas devo lembrá-los que o nosso abridor criado
era sobre... SOPA. E funciona, viu?

Vamos fazer agora a nossa costura final na rotina.

RW: “Pessoal, vocês conseguem acreditar nas


capacidades do corpo humano? Por exemplo... Quase
ninguém consegue lamber o cotovelo – acho que só o
Gene Simmons! – e só um quarto da população mundial
consegue enrolar a língua.”

Meninas: *Cara de “hein?”*

RW: “É sério, só pessoas que tem um gene especial


conseguem fazer isso! Vocês são especiais? Eu sou!
*Enrola a língua* Quero ver vocês tentarem!”

*Meninas começam a enrolar a língua, rindo*

RW: “Ah, não, você também é especial, você


também... Mas você... *vira-se para o alvo* ...não é tão
especial assim, suas “habilidades com a língua” não são
tão boas assim! *faz olhar de safado e depois cai no riso*”

Bem, como vocês puderam observar, essa rotina


funciona como uma brincadeira em grupo, o que, em geral,
todas as rotinas trazem, de uma maneira ou de outra.
Resta ao artista venusiano levar a mecânica de
funcionamento das rotinas para o seu mundo, sua área de
conhecimentos.

Quanto mais rotinas feitas com o seu conhecimento


você fizer, mais natural o seu jogo será, como explicado no
primeiro artigo da série. A mecânica será aquela que você
desejar, mas o jogo será o seu. Podemos comparar isso a
uma escalação de um time de futebol.

Se pegarmos o Futbol Club Barcelona, da Espanha e


o Íbis-PE, podemos colocar a mesma formação –
escolheremos o 4-4-2, para os termos futebolísticos –, mas
a equipe vencedora será aquela que conseguir resistir à
pressão e agir com naturalidade.
Não vai vencer, necessariamente, graças aos bons
jogadores ou à formação. Vai vencer graças à sua
capacidade de adaptação.
Fechamentos
Os fechamentos são, talvez, a pior parte de qualquer
interação. É o momento no qual o homem deixa de lado
todo o progresso realizado até então para adquirir valor e
coloca a mulher no mesmo patamar.

Seja para encaminhar um beijo, uma relação sexual


ou apenas um número de telefone ou endereço de email,
isso deve ser feito de maneira confiante o suficiente para
que não dê margens para a desistência feminina.

Vamos analisar um dos abridores mais famosos da


comunidade de sedução, o Gambito Mystery.

RW: “Você quer me beijar.”

Menina: “Sim / Não / Talvez / Não aqui.”

RW: “*Beija* / Não disse que você podia! / Então


vamos descobrir *Beija* / Eu entendo. Então, o que você
acha de irmos até...”

Nesse abridor, em especial, notamos que não existe


uma falha verdadeira. Qualquer que seja a resposta dada
pela mulher, o artista venusiano pode se safar
decentemente. O principal elemento a ser considerado é o
background da interação:

• Ele criou interesse da maneira correta?


• Ficou íntimo da mulher?
• Ela deu a entender que estava interessada nele?
• Ele deu a entender que estava interessado nela?

Se as respostas forem sim, não há problemas. Ela vai


aceitar o fechamento que for imposto. Daí que temos os
fechamentos físicos – que consistem basicamente na
evolução do contato físico entre as pessoas.
É claro que temos todo o tipo de fechamento.
Fechamentos para um meio de contato são, em geral, mais
tranquilos do que os outros, simplesmente pelo fato de que
eles ainda carregam certa impessoalidade.

O segredo para criar o seu próprio fechadores é se


aproveitar da confiança mútua criada entre os dois para
demonstrar que ela não será mais uma na sua vida. Esse
medo permeia as mulheres com uma frequência
gigantesca. Eu mesmo, experimentando alguns fechadores
próprios, me deparei com mulheres que falavam, com
todas as letras: “Você é incrível, mas não quero ser mais
uma na sua vida”.

Ok, vamos à nossa criação de fechadores?


Inicialmente, você precisa criar tensão sexual – no caso
daqueles que visam o beijo ou o sexo – ou um desejo
súbito de continuar a conversa – no caso daqueles que
visam um meio de contato.

“Tá, RWies, mas como infernos eu faço isso?!”

Conforme explicamos anteriormente, aquilo que não é


falado explicitamente causa maior curiosidade – e até
tensão sexual. Podemos usar todos os ganchos de
conversa, porém, não completando-os. A partir desses
ganchos de conversa não completados, você pode dar a si
mesmo uma restrição de tempo... E pegar o meio de
contato, sob o pretexto de continuar a conversa.

Em casos de tensão sexual, basta aumentar a


proximidade física e ser confiante o bastante para mudar o
assunto diante de uma rejeição. As mulheres, por vezes,
nos rejeitam inicialmente apenas para saber se somos
resistentes e persistentes.
Comecemos com os fechadores de contato.

Peguemos uma história qualquer, unamos a um


gancho de conversa e a uma restrição de tempo, não? Bem
fácil. Veja o exemplo abaixo:

RW: “E aí, ela me disse que queria me ver, logo no dia


seguinte, que não conseguia mais aguentar, e eu...” *Olha
o relógio*

Menina: “O que você falou, o que você falou?”

RW: “Putz... Estou atrasado para encontrar meus


amigos... Enfim, adoraria continuar a história, mas não
tenho tempo. Me passa seu celular / email / Facebook /
Orkut / outro-meio-de-contato e a gente se fala.”

Bastante simples, não? E é! Se você criou intimidade


suficiente com a mulher, não há chance de ela rejeitar ou
passar um eventual contato falso. Caso, ainda assim,
aconteça... Bem, há outros peixes no mar!

Os fechadores sexuais são ainda mais fáceis de


teorizar, porém, muito mais difíceis de serem realizados.
Partindo da mesma conversa, unimos uma centelha de
tensão sexual e, claro, muita, mas muita mesmo,
autoconfiança.

RW: “E aí, ela me disse que queria me ver, logo no dia


seguinte, que não conseguia mais aguentar, e eu...”
*Congela e olha para a boca da menina, umedecendo os
lábios e se aproximando lentamente*

Menina: *Pode se aproximar ou se afastar*


RW: *Se ela se aproxima, beijo* * Se ela se afasta, dá
um sopro na direção da bochecha dela* “Ei, tinha um cílio
ali!” *Continue a conversa*

Falando dessa maneira parece tremendamente fácil.


Porém, torna-se fácil apenas depois que o artista
venusiano tem confiança suficiente em si mesmo. Note
também que, no final, se tudo o mais der errado, você tem
uma “saída pela tangente”, sem perder o rebolado.

Qualquer fechador pode ser criado a partir de uma


única situação. Assim como o artista venusiano deve estar
preparado para detectar e utilizar cada momento que
aparecer durante a interação.
Contando
histórias
Muitos artistas venusianos reclamam do fato de que
seu “poder” de sedução reside em rotinas. É engraçado,
pois uma boa sedução envolve, entre outros passos, entre
eles, o de criar intimidade com a mulher.

É claro que esse “criar intimidade” não significa


exatamente ficar íntimo no sentido físico da palavra.
Significa levá-la para a sua realidade.

“Calma, RWies. Agora não entendi nada! Eu não


posso pegá-la no primeiro encontro?”

Não foi isso o que eu disse, caro gafanhoto. Na


verdade, existem várias maneiras de levá-la para a sua
realidade. Uma delas é, claro, um segundo encontro com
ela, em um lugar que você tenha escolhido, etc e tal.
Porém, a outra forma é tremendamente mais fácil, rápida e,
até certo ponto, mais legal: contar histórias.

Para criar uma história, precisamos, inicialmente, de


um assunto para contar. Vamos lá, por pior que seja a sua
vida, por mais bullying que você tenha sofrido, em algum
momento da sua vida você fez algo que deu a você
notoriedade. Seja um momento de uma piada engraçada,
um campeonato na sua academia, um recital de poesia...
Não importa. Esse momento será contado.

Se ainda assim você não encontrar um assunto...


Bem, comece a ter atividades. É sério. Isso não apenas vai
lhe fornecer bastante material para conversas como
também o jogará em situações sociais, para que você
treine o seu jogo.

Exemplos de atividades legais a serem feitas são


trabalhos voluntários em ONGs, aulas de música,
academia, cursos de hobbies aleatórios – culinária,
artesanato – e tudo o mais que você possa imaginar para
sair de casa.
~

Tudo bem, conseguimos superar a falta de assunto?


Então agora podemos entender a mecânica da criação de
histórias!

1. Tipos de Pessoas

Durante nossas interações sociais, vamos nos deparar


com três tipos de pessoas: Tagarelas, que precisarão
apenas de uma direção do assunto para falarem aos
montes com você; Trocadores, que precisam de
informações suas para que você receba algumas
informações deles; e os Ouvintes, que praticamente não
fornecem informações, deixando todo o trabalho sujo nas
suas mãos.

Com os Tagarelas, bem... Quase não há necessidade


de contar suas histórias. Eles contarão as deles, e sentir-
se-ão íntimos com você. Já os Trocadores e Ouvintes vão
exigir que você conte suas histórias para que consigam
desenvolver certa intimidade. Até que você consiga que
uma mulher te dê bola, ela vai se comportar como
Trocadora ou Ouvinte. Depois disso, altas chances de que
ela se comporte como Tagarela. Então, vamos alterar a
postura dela por meio das histórias que contamos!

2. Escolha seu Tema!

Lindo, lindo. Você deve escolher um tema que você


domine, é claro. Não adianta eu querer uma história sobre
quando eu salvei uma usina nuclear... Se eu nunca fiz isso,
concorda? Domine o assunto primeiro.
Ele deve ser de interesse para as mulheres.
Normalmente, em revistas como Marie Claire, Nova, Vanity
Fair, Women’s Health sempre têm alguma coisa que você
pode aproveitar. Elas também são ótima fonte de subsídios
para que você possa dominar o assunto. Alguns exemplos
são...

• Amor e Sexo
• Família e Paternidade (ou Maternidade)
• Celebridades e Entretenimento
• Bem Estar, Saúde, Exercícios e Dieta
• Estilo, Moda e Beleza
• Receitas de Comida
• Decoração de Ambientes

É claro que alguns assuntos se encaixam muito bem


para algumas pessoas. No meu caso, por exemplo, Bem
Estar, Saúde, Dieta, Exercícios, Receitas de Comida e
Amor e Sexo são tremendamente congruentes com a
minha imagem. Escolha aqueles que você mais dominar.

3. Baseie sua história

É claro, as melhores histórias são baseadas no


conhecimento próprio, nas experiências de cada pessoa.
Se mesmo assim, você não tiver uma história sua, ou outra
pessoa tiver uma história que possa ser encaixada em um
momento... Bem, vale a pena utilizá-la. Apenas lembre-se
de colocar o gancho...

“Isso me lembra de uma história que aconteceu com


um amigo meu...”

No lugar certo. Pode ser outro tipo de referência,


apenas para lembrar o alvo da história de que ela não
aconteceu com você. Lembre-se de que se for contar uma
história de outra pessoa, modifique-a para que fique
congruente ao seu estilo.

4. Escreva sua história

Você deve escrevê-la. Sim, eu falo sério! Você já


ouviu falar em Eça de Queirós? O grande escritor
português do período literário do Realismo escrevia suas
histórias em rascunhos, e as revisava incansavelmente!
Talvez por isso seja considerado um dos melhores
escritores lusófonos de todos os tempos... Logo, já que
vamos revisar nossa história, precisamos tê-la escrita.

Comece com histórias curtas. O motivo é o mesmo de


os comerciais serem de trinta segundos, no máximo um
minuto, e de ninguém gostar de propagandas eleitorais. O
tempo de foco do ser humano é de, em média, dois
minutos. Contando com o fato de que um bom orador
consegue dizer cerca de 150 palavras por minutos... Temos
uma história de cerca de 300 palavras para escrever.

É claro, não se prenda ao número de palavras. Uma


história será medida de acordo com seu conteúdo, não
necessariamente tamanho. Se eu tenho um assunto muito
interessante, posso facilmente tagarelar por cinco ou seis
minutos e manter um público – cerca de 900 palavras. Se o
assunto é ruim, chato, dificilmente passarei de um minuto.

5. Injete humor!

Lembram-se de que eu já falei que humor é


imprescindível? Pois é. Histórias com humor são muito
mais atraentes do que histórias sem nenhuma piada ou
emoção. Piadas congruentes são bem vindas, é claro. Mas
nada de contar aquela do tomatinho no meio da história,
certo!?
Ok, aproveite esse humor e injete expressões faciais e
linguagem corporal congruente com o estado de espírito
que você quer passar. Quer contar algo engraçado? Sorria.
Quer contar algo triste? Pareça triste. Use o seu tom de voz
para demonstrar mudanças no tema da história e/ou falas
de personagens.

6. Fale PARA FORA!

É sério. A maioria dos oradores não consegue falar


“para fora”. Perceba que quando você respira, a sua
barriga infla um bocado. Isso acontece graças ao
diafragma, um músculo que faz com que seus pulmões
inflem. Se você colocar força nele quando falar, sua voz
sairá muito mais potente. Tente fazer assim ao invés de
jogar toda a força da sua voz na garganta. Suas pregas
vocais vão agradecer!

Diversas partes da história, porém, vão exigir que


você fale de maneira mais pausada. Outras, que você fale
mais baixo. Mais algumas, que fale mais rápido, e assim
por diante. Um bom treino para ganhar uma boa
capacidade vocal é declamar poesia.

“Cumé, RWies? Pirou, cara?!”

Não, não, é sério! Poesias têm cadência e ritmo, e


exigem que você tenha uma boa potência vocal e
entonação. Experimente ler Castro Alves e logo em
seguida Olavo Bilac. Você vai perceber a diferença.

Se tiver vergonha, sem problemas. Declame para o


espelho.

7. Estimule a participação da audiência!

Os seus ouvintes sempre gostam de participar. Sabe


como é, quem não palpita não se insere na conversa.
Então, deixe claro que você deseja que eles participem.
Para fazer isso, inclua em alguns pontos da sua história
frases como:

• Entende?
• Isso já aconteceu com você(s) antes?
• Pegou essa?

Lembre-se de colocar algumas pausas depois, não


apenas para que a sua audiência responda, mas também
para verificar a situação do público. A maneira com a qual
te responderem vai determinar o andamento da sua
história. Uma resposta animada significa que você está no
caminho certo, uma resposta chateada significa que você
deve mudar seus meios.

8. Retire tudo o que não for importante

Toda história tem aqueles detalhes que não são


importantes. Por exemplo, se eu estou contando uma
história sobre quando eu joguei futebol com Ronaldo
Fenômeno, não importa que eu estivesse usando o
uniforme do Corinthians ou da Seleção Brasileira. O que
importa é que eu consegui dar um lençol nele, entende?

Você deve analisar sua história mais de uma vez –


Eça de Queirós, grande amigo! – para verificar se cada
coisa que você fala está ali com um propósito real, ou está
apenas tomando um espaço valioso da sua história.

9. Revise, revise, revise!

Releia sua história mais uma vez. Verifique o enredo,


o bom andamento dela. Existe algo que está sobrando?
Tem algo faltando? Será que ela precisa de mais humor?
Será que ela precisa de mais drama?
Sempre preste atenção ao começo e fim da história.
Eles devem estar interligados, e um deve responder as
perguntas do outro. Se a sua história tinha um suspense
inicial, ele deve ser resolvido no fim. Se ela tinha uma
situação engraçada, o clímax deve estar no fim.

10. Memorize sua história!

Não, você não vai ler a sua própria história de um


papel. Se ela já é sua, pombas, lembre-se dela! Caso
contrário, conte-a para si mesmo até lembrar-se dela!

Não existe a necessidade de decorá-la palavra por


palavra, porém, você deve memorizar os pontos chave, e
recitá-los sem hesitação.

Bem, seguindo esses dez passos você poderá


transformar suas experiências de vida em histórias
realmente emocionantes e engraçadas. Quem me viu em
campo sabe que até mesmo um sorvete que eu fui tomar
com meu irmão já virou motivo de riso – e choro – de
maneira satisfatória.

Não existe história ruim. Existem histórias mal


contadas.
Transicionando
Esse último capítulo é dedicado a falar sobre transição
de assunto e etapas de uma interação. Alguns rapazes que
chamam a si mesmos de artistas venusianos dizem que
têm medo de fazer certas coisas. Coisas essas
indispensáveis para uma boa interação. Varia desde
abordar o grupo até transicionar o assunto.

Um caso interessante é o de um conhecido meu, que


consegue abordar o grupo perfeitamente... Mas não
consegue passar disso. Na hora de mudar o assunto, ele
simplesmente trava, e o grupo é desfeito. Vamos examinar
esse caso com calma?

Ele diz que consegue realizar o abridor e a


abordagem, certo? Então, concordam que ele já foi aceito
pelo grupo? A parte mais difícil já passou. Então, basta
procurar os ganchos conversacionais nas respostas das
pessoas. A partir delas, o assunto deve continuar.

Observemos isso em uma interação que eu tive


recentemente, com o meu grande amigo e parceiro de
caçadas, o Instigante.

RW: “Ei, meninas, me respondam uma coisa... Por


que colar em mulheres é considerado ‘bonito’, mas em
homens é considerado ‘coisa de boiola’?”

Menina 1: “Ah, eu não sei... Mas eu não acho coisa


de boiola!”

*Nisso, nós percebemos que ambas tinham colares,


uma um colar com uma pérola, e outra um símbolo do
infinito*

RW: “Engraçado... Você tem um colar com o símbolo


do infinito. Por que você o usa?”

Menina 2: “Ah, eu gosto...”


RW: “Dizem que as pessoas que usam esse símbolo
têm uma imaginação fértil... Quer ver, aposto que se (...)”
*Transiciona para Leituras Frias*

Não preciso continuar o assunto. No final, Instigante e


eu conseguimos concluir a interação com fechadores de
contato, porque os pais delas ligaram no meio da
escalação cinestésica.

O que podemos observar nesse exemplo é o fato de


eu ter usado o próprio assunto do abridor para alterar o
tópico da conversação. Eu a abordei usando o assunto
colares. Em seguida, notei que elas estavam usando
colares. Se não estivessem, eu abriria o leque de
possibilidades, com joias, incluindo aneis, pulseiras, o que
fosse. Esse foi o meu ponto escolhido para transicionar, e o
assunto-destino seria leitura fria, a minha especialidade
em campo.

Observe que eu usei um pequeno “degrau” para


mudar o assunto. Ele deve estar presente em todas as
suas interações, pois isso evita aquele contraste entre os
assuntos. Por exemplo, é muito melhor usar um pequeno
degrau em vez de olhar para o grupo e emendar o assunto-
destino de uma vez.

Esse degrau é criado a partir de um tópico em comum


que os dois pontos têm. A minha sorte, nesse caso, é que
palavras como infinito remetem às palavras destino,
mistério, sendo degraus naturais para leitura fria. Comece a
examinar suas interações para encontrar outros!

Temos algumas frases “enlatadas” de transicionar o


assunto, seriam os degraus já prontos para uso. Vejamos
um exemplo...
Em O Jogo, Neil Strauss nos diz que a frase de
transição utilizada era “e de onde vocês se conhecem?”. É
uma frase interessante, mas sem um assunto de destino
certo. Funciona em jogos nos quais o artista venusiano não
têm, ao certo, um conjunto de técnicas preferidas, ou
naqueles em que o artista está experimentando técnicas
novas.

O melhor é criar seus próprios degraus de transição.


Eles evitam contrastes no jogo.

O único momento em que pode haver esse contraste


é o momento do fechamento. Alguns dos fechamentos são,
é claro, súbitos, como se o próprio artista venusiano ficasse
aborrecido de ver tanto interesse da mulher e não fazer
nada. Em contrapartida, outros fechamentos são sutis,
como se o artista estivesse encantado com aquela atenção.
Vai do caráter e do tipo de jogo de cada um.

A parte mais importante na transição do jogo é não


deixá-la parecendo forçada. Tudo deve parecer que os
assuntos “surgiram”. A melhor forma de fazer isso é treinar,
com histórias e abridores criados pelo próprio artista.

Escolha uma das histórias criadas por você, e tente, a


partir de um abridor – também criado por você! –
desenvolver um degrau de transição. Fazendo isso pelo
menos uma vez ao dia, você conseguirá incorporar essa
habilidade.

É bem parecido com um show de stand-up comedy.


Os comediantes recebem um tema – muito aleatório, diga-
se de passagem - e têm que manter uma linha principal de
tema sobre aquele assunto. Os microtópicos seguem
orbitando ao redor desse assunto. Quando o tópico
principal se esgota, ele é transicionado para outro.

Vejamos um exemplo...

Eu peguei o meu abridor criado no capítulo 1 –


lembram-se dele? – sobre sopa, e a história sobre o meu
irmão querendo sorvete – é uma história curtinha, que
demonstra que eu protejo as pessoas que são preciosas
para mim – para transicioná-la.

Se necessário, retorne ao capítulo 1 para ver o


abridor.

Já que o abridor fala sobre comida, e a história tem


esse tópico, já encontramos o nosso ponto em comum para
transicionar. Agora, precisamos transformar esse tópico em
algo corriqueiro e sutil.

Usando alguns conceitos do capítulo 4 – sobre contar


histórias – nós podemos transformar isso em uma
participação do público. Somando... Teremos essa
“equação”:

Tópico em Comum + Participação do Público =


Degrau de Transição

No nosso exemplo, isso resultaria em:

Comida + “... agora que você falou sobre isso, me


lembrei...”

Melhorando um pouquinho a construção, o nosso


degrau de transição fica da seguinte maneira:
“Sopas, hahaha... Sabe, agora que você falou
sobre isso, me lembrei de uma história que aconteceu
com o meu irmãozinho. Ele queria muito sorvete, e...”

Perceberam como a transição ficou sutil? Esse é o


ponto em que vocês devem chegar!
Conclusão
Esse livro não foi escrito sem uma evolução do próprio
escritor. Enquanto dissecava os mistérios do jogo enlatado,
pude verificar erros que eu mesmo cometia. E isso me
ajudou a evoluir.

Em cada momento que encontrar uma dificuldade no


seu jogo, não ache que a resposta está em outro livro. Olhe
para dentro de si mesmo. Tente algo que você esteja com
vontade. Abra sua imaginação. Não tenha medo de errar.

Tente ler menos e praticar mais. Tente expor os seus


erros e acertos para que outros possam ajudá-lo a
identificar as aparas e também aprender com seus êxitos.

Não tema as dificuldades. Um diamante só surge a


partir de matéria orgânica em decomposição – lixo –, que,
quando exposto às pressões gigantescas e às
temperaturas imensas do centro terrestre, mudam sua
própria forma. Encare cada dificuldade, não como um
obstáculo, mas como um degrau para o sucesso.

Sua imaginação é sua melhor arma. Abra sua mente,


e tente tudo aquilo que você acreditar que dê certo. Não
acredite naqueles que, sem terem passado pela
experiência, dizem que vai dar errado.

Seja o diamante!

Obrigado por ler o livro! Passe-o adiante!


Sugestões
de Exercícios
Esta parte do livro tem o propósito de sugerir alguns
exercícios para que o leitor “abra suas latas” e fuja do jogo
enlatado. Não adianta dizer “eu li o seu livro, RWies, e não
adiantou nada!” sem ter ido a campo e realizado os
exercícios.
Abridores

Exercício do Abridor na Hora


Quantidade de Pessoas: uma ou mais

Escolha uma palavra aleatoriamente. Pode ser


escolhida em um livro, em uma revista, não importa o
método. Então, cada um dos participantes deverá criar um
abridor ali, na hora. Com esse abridor, cada participante
deve abordar um grupo de maneira satisfatória –
conseguindo ao menos uma reação amistosa.

Rotinas

Exercício do Crie Sua Rotina!


Quantidade de Pessoas: uma ou mais

Cada um dos participantes vai escolher uma qualidade


que goste no outro – caso esteja fazendo este exercício
sozinho, escolha algo que goste em si mesmo. A partir
dessa qualidade, cada participante deve pensar em um
jogo para expor aquela qualidade.
Por exemplo, se você é bom com as pernas – porque
dança bem – sugira um jogo de dança no grupo.
Transforme, então, esse jogo em uma rotina.

Fechamentos

Exercício do Fechamento Relâmpago


Quantidade de Pessoas: uma ou mais

Cada um dos participantes deve tentar fechar um


grupo o mais rápido possível. Após essa tentativa, devem
comparar os tipos de fechamento e escolher o que deu
mais certo.
Então, todos os participantes devem utilizar aquele
fechador o mais rápido possível, de maneira satisfatória.
Caso esse exercício seja realizado por uma pessoa,
ela deve realizar três fechamentos relâmpago e escolher
aquele que foi melhor realizado.

Contando Histórias

Exercício de Criar Histórias


Quantidade de Pessoas: uma

O artista venusiano deve escolher um tema aleatório –


os melhores locais são revistas e jornais – e criar uma
história de acordo com as técnicas apresentadas. Ela deve
ser contada para três pessoas diferentes.
A cada pessoa, você deve perguntar em que essa
história deveria melhorar. Você pode usar qualquer coisa
como pretexto para contar a história.

Transicionando

Exercício da Escadinha
Quantidade de Pessoas: uma ou mais

Cada participante deve imaginar um tema qualquer.


Então, um deles deverá começar uma história, com seu
tema imaginado. Quando achar que o tema se esgotou,
deverá parar de contar e o participante à sua direita deverá
criar um degrau de transição entre seu tema e o do colega.
Caso esteja realizando esse exercício sozinho,
imagine vários temas e faça essa transição, sem
problemas.

Todos os artigos aqui são propriedade de Ronaldo Wieselberg, cedidos ao fórum AlfaSeduction. Copiar
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©RWies (1991-2011)

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