Três superintendentes da Polícia Federal ameaçaram renunciar se Bolsonaro interferisse na superintendência do Rio de Janeiro, colocando um delegado de sua confiança no cargo. Bolsonaro anunciou a saída do delegado Ricardo Saadi do cargo, contra a vontade da direção da PF. Os superintendentes ficaram incomodados com a declaração de Bolsonaro sobre a "produtividade" de Saadi.
Três superintendentes da Polícia Federal ameaçaram renunciar se Bolsonaro interferisse na superintendência do Rio de Janeiro, colocando um delegado de sua confiança no cargo. Bolsonaro anunciou a saída do delegado Ricardo Saadi do cargo, contra a vontade da direção da PF. Os superintendentes ficaram incomodados com a declaração de Bolsonaro sobre a "produtividade" de Saadi.
Três superintendentes da Polícia Federal ameaçaram renunciar se Bolsonaro interferisse na superintendência do Rio de Janeiro, colocando um delegado de sua confiança no cargo. Bolsonaro anunciou a saída do delegado Ricardo Saadi do cargo, contra a vontade da direção da PF. Os superintendentes ficaram incomodados com a declaração de Bolsonaro sobre a "produtividade" de Saadi.
superintendentes da PF ameaçaram demissão após tentativa de 'intervenção' no Rio .
Sabe-se agora que ao menos três
superintendentes da Polícia Federal (PF) ameaçaram entregar os postos nos estados caso o presidente Jair Bolsonaro não recuasse da ideia de intervir na superintendência da corporação no Rio de Janeiro, com a indicação de um delegado que fosse de sua "confiança" em solo carioca. Nesta quinta-feira (15), Bolsonaro anunciou a saída do delegado Ricardo Saadi da chefia da superintendência no Rio de Janeiro, que já deixaria o cargo por vontade própria. O presidente também contestou, na sexta (16), o substituto escolhido pela direção- geral, que historicamente tem liberdade para essas decisões, dando como certa a nomeação de Alexandre Silva Saraiva, um delegado com quem teria mais proximidade. A PF, contudo, anunciou o nome de Carlos Henrique Oliveira Sousa, atual superintendente em Pernambuco que se deslocará para o posto no Rio. Esses superintendentes que ameaçaram entregar os postos de chefia chegaram a avisar colegas de outros estados, e a própria direção-geral da PF, sobre suas reais intenções em meio à nova crise do governo. O aviso não tinha a inciativa de criar um movimento entre os colegas superintendentes, mas reforçar que a imagem da independência da PF estaria maculada caso a "intervenção" no Rio se concretizasse. O que mais incomodou internamente foi uma declaração de Bolsonaro sobre Saadi, muito querido entre os colegas superintendentes, e sua competência. O presidente chegou a dizer que a decisão de retirar Saadi do cargo era motivada por "questões de produtividade". Depois, tentou minimizar a própria declaração. De acordo com um superintendente ouvido pelo blog, Saadi, avesso aos holofotes, ficou arrasado com a declaração do presidente. Desabafou que a imagem do bom trabalho que havia feito no Rio estava maculada. Muitos superintendentes, então, conversaram entre eles sobre a gravidade do caso e tomaram a decisão de reagir