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BACHAREL EM DIREITO
CAMPINA GRANDE – PB
2021
RICARDO PETRÔNIO NUNES BEZERRA FILHO
CAMPINA GRANDE – PB
2021
REFLEXÕES EPISTEMÓLOGICAS SOBRE O DIREITO E A PRÁTICA DA
PESQUISA JURÍDICA
___________________________________
M.e. Francis Oliveira Bezerra (Orientador)
Centro Universitário Maurício de Nassau - UNINASSAU
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Nadine Gualberto Agra
Centro Universitário Maurício de Nassau - UNINASSAU
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M.e. Valéria Patrícia Araújo Silva
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
CAMPINA GRANDE – PB
2021
RESUMO
ABSTRACT / RESUMEN
This work seeks to demonstrate from the discussions of the Philosophy of Law,
the reasons that underlie its existence and nature of work, especially thinking
about the deontological crisis that surrounds its practice, aiming to rescue the
values that guide this area of knowledge. The aim of this research is to
demonstrate that the crisis of law is associated with other possible variables, such
as its technicality made far from cultural and ethical analysis. The research has
as approach the qualitative method, having as research technique, the
bibliographic research. It is suggested that the science of law shifts from the main
focus of justice and truth, when the operators of the law use their personal pre-
tions, in sentences that require subjectivity and otherness. Thus giving rise to
legal personalism, far from collective values.
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 6
CONCLUSÃO................................................................................................... 23
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 24
6
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
O Direito e a Filosofia
apreciadas em sua estrutura, são objetos ideais, embora não possam ser
consideradas meras entidades lógicas.” (REALE, 2002, pp. 750).
Além disso, o direito forma-se com base em uma experiência axiológica,
utilizando-se da intuição para elaboração e verificação racional. Por isso, que
acredita-se na importância da discussão desse trabalho, é emergenciar a
necessidade do entendimento do direito como reflexo dos valores da sociedade,
cabendo ao jurista, entender mais dos valores sociais e dos traços da dinâmica
da cultura na sociedade.
CAPÍTULO II
Conteúdo do Direito
coisas justas. Para ele, “(...) a vontade designa uma potência ou também um ato.
Logo, é inconveniente dizer que a justiça é a vontade.” (AQUINO, 1936).
Segundo este autor, a justiça não pode confundir-se com a vontade, pois
a justiça é reta e a vontade não. Terceiro, a justiça também não pode ser
considerada como a vontade perpétua, pois todo perpétuo é constante, sendo
raso introduzir o perpétuo a justiça.
Dessa forma, verifica-se que os elementos de tradição, fé em vez da
razão, podem atrapalhar a ideia de Justiça. E sobre isso esclarece-se
CAPÍTULO III
Conteúdo jurídico: axiologia do Direito versus neutralidade do Direito
CAPÍTULO IV
Direito: Ensino e prática jurídica
em uma método totalmente científico e técnico, ocorre uma certa disruptura entre
o direito e a realidade, para caber tudo numa “norma técnica”. É a partir daí que
os juristas passam a ver o direito como um simples conjunto de normas a serem
seguidas, sem dimensionarem a natureza concreta da vida e comportamento
dos homens. Mas tratando apenas como um “tipo ideal”.
Mas essa é só a base do problema maior. Vamos analisar que a
sociedade existe diante de diferentes relações sociais e diferentes problemas
que o judiciário em regra, deve “resolver”. Ora, é evidente que o direito jamais
conseguirá antecipadamente legislar todo problema que a sociedade apresente.
Dessa forma, o direito positivado nunca abarcará todos os problemas, devendo
o jurista ter em seu intelecto a percepção de contexto social.
O filósofo Hans Kelsen é responsável pelo que conhecemos como Teoria
Pura do Direito. Através desta teoria, Kelsen propôs o surgimento de um novo
positivismo, que separava de uma vez por todas o Direito da Ciência do Direto.
Segundo ele, enquanto a Ciência do Direito é pura e transparente,
descritiva de fatos sociais, o Direito é atingido por valores morais e pela política.
Diante disso, o Cientista do direito é capaz de determinar por qual caminho as
normas jurídicas devem ir. Já os operadores do direito, como os juízes, tomavam
decisão baseadas em sua própria vontade, sem obedecer o preceito da
abstração.
Dessa forma, a Teoria Pura, exposta por Hans Kelsen pretendia separar
a decisão da prescrição, ou seja, o ser e o dever ser.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AQUINO, Tomás. Compilação da Suma Teológica. [S. l.: s. n.], 1936. 4278 p.
Disponível em: https://alexandriacatolica.blogspot.com/2017/04/suma-teologica-
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CABRAL, João Francisco Pereira. "Teoria dos juízos em Kant"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/teoria-dos-juizos-
kant.htm. Acesso em 02 de junho de 2021.
DUTRA, Flora. O conceito de cultura para Edward B. Tylor e Franz Boas. Rio
Grande do Sul, 5 abr. 2020. Disponível em: https://floradutra.com/o-conceito-de-
cultura-para-edward-b-tylor-e-franz-boas/. Acesso em: 1 jun. 2021.
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito, 1ª versão. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2º ed., 2002.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 750
_______, Miguel. Lições preliminares do direito. 25. ed. [S. l.]: Saraiva, 2001.
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SAVIGNY, Friedrich Carl von. Sistema del Diritto Romano Attuale, trad. de
Scialoja, Turim, 1886; Vom Beruf unserer Zeit für Gesetzgebung und
Rechtswissenschaft, Heidelberg, 1840.
SILVA, Vandeler Ferreira da. O que é direito? Info Escola, Rio de Janeiro, 10
ago. 2018. Disponível em: https://www.infoescola.com/direito/o-que-e-direito/.
Acesso em: 2 jun. 2021.
VOEGELIN, Eric, 1901. A nova ciência da política. Trad. De José Viegas Filho.
Brasília, Editora Universidade de Brásilia, 2ª edição, p. 101 – 117, 1982.