Você está na página 1de 237

RETENÇÕES NA FONTE IRRF, CSLL,

PIS/PASEP, COFINS, INSS e ISS


1. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

OBRIGAÇÃO DE DAR, FAZER OU NÃO FAZER

PREVISTA EM LEI

OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR


2. CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ACESSÓRIA


3. Fato Gerador

Artigo 114 do Código Tributário Nacional

Fato gerador da obrigação principal é a situação definida


em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
4. SUJEITO DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

CONTRIBUINTE E RESPONSÁVEL

PREVISÃO EM LEI
5. SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA

PESSOA OBRIGADA A CUMPRIR OBRIGAÇÃO – FAZER OU


DEIXAR DE FAZER

NÃO ABRANGE PAGAMENTO DE IMPOSTO


6. SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

CONTRIBUINTE

RESPONSÁVEL
7. IMPOSTO DE RENDA

Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e


proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a
aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou


da combinação de ambos;

II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os


acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
7. IMPOSTO DE RENDA
Continuação...
§ 1º A incidência do imposto independe da denominação da receita
ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou
nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.
(Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
§ 2º Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior,
a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua
disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste
artigo.(Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
7. IMPOSTO DE RENDA

RETENÇÃO EXCUSIVA NA FONTE

RESPONSABILIDADE É EXCLUSIVA DA FONTE

RETENÇÃO SEM O RESPECTIVO PAGAMENTO


7. IMPOSTO DE RENDA

NÃO RETENÇÃO DO IMPOSTO – PENALIDADE


a) antes do encerramento do período
b) depois do encerramento do período

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA NO CASO DE NÃO


RETENÇÃO POR FORÇA DE MEDIDA JUDICIAL
8. CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA

AUTOR DO DELITO SUJ. PAS. DA OBRIG. TRIB.

CONTRIBUINTE RESPONSÁVEL ADMINISTRADOR

CONCURSO DE AGENTES ASSESSOR, ADMINISTRADOR


CONTADOR, GERENTE
9. CONTRATAÇÃO DE PJ POR OUTRAS PJ
PAGAMENTO

CRÉDITO

ADIAMENTO
10. SERVIÇOS PROFISSIONAIS RETENÇÃO
LISTA DE 40 SERVIÇOS

SERVIÇOS COM CAPACIDADE TÉCNICA

LISTA É TAXATIVA

ALÍQUOTA DE 1,5%
10. SERVIÇOS PROFISSIONAIS RETENÇÃO

01. ADMINISTRAÇÃO DE BENS OU NEGÓCIOS EM GERAL


(EXCETO CONSÓRCIOS OU FUNDOS MÚTUOS PARA
AQUISIÇÃO DE BENS);
02- Advocacia;
03- Análise clínica laboratorial;
04- Análise técnicas;
05- Arquitetura;
10. SERVIÇOS PROFISSIOANIS RETENÇÃO

06- Assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de


assistência ou comércio prestado a terceiros e
concernentes a ramo de indústria ou comércio explorado
pelo prestador do serviço);
07- Assistência social;
08- Auditoria;
09- Avaliação e pericia;
10- Biologia e biomedicina;
10. SERVIÇOS PROFISSIONAIS RETENÇÃO

11- Cálculo em geral;


12- Consultoria;
13- Contabilidade;
14- Desenho técnico;
15- Economia;
10. SERVIÇOS PROFISSIONAIS RETENÇÃO
16- Elaboração de projetos;
17- Engenharia (exceto construção de estradas, pontes,
prédios e obras assemelhadas;
18- Ensino e treinamento;
19- Estatística;
20- Fisioterapia;
10. SERVIÇOS PROFISSIONAIS RETENÇÃO

21- Fonoaudiologia;
22- Geologia;
23- Leilão;
24-Medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco
de sangue, casa de saúde, casa de repouso sob
orientação médica, hospital e pronto-socorro);
10. SERVIÇOS PROFISSIONAIS RETENÇÃO
25- Nutricionismo e dietética;
26- Odontologia;
27- ORGANICAÇÃO DE FEIRAS DE AMOSTRAS,
SIMPÓSIOS E CONGENERES;
28- Pesquisa em geral;
29- Planejamento;
30- Programação;
10. SERVIÇOS PROFISSIONAIS RETENÇÃO
31- Prótese;
32- Psicologia e psicanálise;
33- Química;
34- Raios-x e radioterapia;
35- Relações públicas;
36- Serviço de despachante;
10. SERVIÇOS PROFISSIOANAIS RETENÇÃO

37- Terapêutica ocupacional;


38- Tradução ou interpretação comercial;
39- Urbanismo;
40- Veterinária;
10. SERVIÇOS PROFISSIONAIS RETENÇÃO

SERVIÇOS DE ENGENHARIA

SERVIÇOS DE MEDICINA
1 10. SERVIÇOS PROFISSIONAIS RETENÇÃO

Cálculo do IRRF
Importância R$ 5.000,00
Alíquota 1,5%
Valor do IRRF R$ 75,00

Base de Cálculo é o rendimento, sem deduções


11. SERVIÇOS PRESTADOS POR ASSOC DE
COOPERATIVAS
A pessoa jurídica contrata, uma cooperativa de trabalho,
serviço de transporte de cargas no valor de R$ 10.000,00
(sendo R$ 7.000,00 relativos a serviços pessoais e R$
3.000,00 referentes a outros custos ou despesas) a
cooperativa, por ocasião da emissão da fatura, deverá
proceder da seguinte forma:
11. SERVIÇOS PRESTADOS POR ASSOC DE
COOPERATIVAS
a) discriminar na fatura de serviços os seguintes
valores:
serviços pessoais:
parcela tributável: 10% s/ R$ 7.000,00 R$ 700,00
parcela não tributável: 90% s/ R$ 7.000,00 R$ 6.300,00
11. SERVIÇOS PRESTADOS POR ASSOC DE COOPERATIVAS

b) outros custos ou despesas R$ 3.000,00


Total R$10.000,00

c) o IRRF será calculado sobre a parcela tributável


relativa a serviços pessoais:
1,5% s/ R$ 700,00 R$ 10,50
12. RECRUTAMENTO OU SELEÇÃO DE PESSOAL

ALÍQUOTA DE 1,5%

INTERMEDIAÇÃO OU ACESSORIA
13. SERVIÇOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

ALÍQUOTA 1,0%

BENS IMÓVEIS

CONCEITO CÓDIGO CIVIL - ARTIGO 79


“São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar
natural ou artificialmente”
14. SEGURANÇA E VIGILANCIA

ALÍQUOTA 1,0%

TRANSPORTES DE VALORES
15. LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA
LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA

ALÍQUOTA 1,0%

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

ALÍQUOTA DE 1,5%
16. COMISSÕES E CORRETAGENS

ALÍQUOTA DE 1,5%

COMISSÕES, CORRETAGENS OU QUALQUER OUTRA


REMUNERAÇÃO PELA REPRESENTAÇÃO COMERCIAL OU
PELA MEDIAÇÃO DE NEGÓCIO
16. COMISSÕES E CORRETAGENS

Hipóteses em que o imposto de renda na fonte


sobre comissões e corretagens é recolhido pela
beneficiária dos rendimentos – Instrução Normativa
153/87, alterada pela de n°s 177/87 e 107/91:
16. COMISSÕES E CORRETAGENS

a) colocação ou negociação de títulos de renda fixa;


b) operações realizadas em bolsas de valores e em bolsas
de mercadorias;
c) distribuição de emissão de valores mobiliários, quando
a pessoa jurídica atuar como agente de companhia
emissora;
d) operação de câmbio;
16. COMISSÕES E CORRETAGENS

e) venda de passagens, excursões ou viagens;


f) administração de cartão de crédito;
g) prestação de serviços de distribuição de refeição pelo
sistema de refeições convênio;
h) prestação de serviços de administração de convênios
17. PROPAGANDA E PUBLICADADE

AGENCIA DE PROPAGANDA RECOLHE O IRRF


BASE DE CALCULO
DARF - AGENCIA
DCTF AGENCIA DE PROPAGANDA
DIRF PELA EMPRESA ANUNCIANTES
18. SERVIÇOS DE FACTORING

ALÍQUOTA DE 1,5%

FACTORING E ASSEMELHADOS
19. MULTAS E VANTAGENS

ALÍQUOTA DE 15%

MULTAS E VANTAGENS POR RESCIÇÃO DE CONTRATO


20. LOCAL DE RECOLHIMENTO E PRAZO

DOMILICIO FISCAL DO CONTRIBUINTE

MATRIZ – CNPJ

ATÉ O ÚLTIMO DIA ÚTIL DO SEGUNDO DECENDIO DO


MÊS SUBSEQUENTE AO MÊS DA OCORRENCIA DOS FATOS
GERADORES
20. LOCAL DE RECOLHIMENTO E PRAZO

Até o último dia útil do segundo decêndio do mês


subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores,
excetuadas as hipóteses do IRRF incidentes sobre:
20. LOCAL DE RECOLHIMENTO E PRAZO

a) rendimentos atribuídos a residentes ou domiciliados


no exterior e

b) pagamentos a beneficiários não identificados, em


relação aos quais o recolhimento do IRRF deve ser feito
na data da ocorrência do fato gerador;
20. LOCAL DE RECOLHIMENTO E PRAZO

c) juros sobre o capital próprio e aplicações


financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou
domiciliados no exterior, e títulos de capitalização;
d) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de
bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de
qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios,
20. LOCAL DE RECOLHIMENTO E PRAZO

e) multa ou qualquer vantagem, de que trata o art. 70


da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, em relação
aos quais o recolhimento do IRRF deve ser feito até 3º
(terceiro) dia útil subsequente ao decêndio de ocorrência
dos fatos geradores;
20. LOCAL DE RECOLHIMENTO E PRAZO

f) rendimentos e ganhos de capital distribuídos pelos


fundos de investimento imobiliário, em relação ao qual o
IRRF deve ser recolhido até o último dia útil do mês
subsequente ao encerramento do período de apuração.
21. Recolhimento Fora do Prazo

Multa de Mora de 0,33% por dia em atraso, limitado a


20%, não há correção monetária.

Juros de Mora obtidos pela aplicação da taxa referencial


da Selic.
22. Compensação do Imposto Retido

A pessoa jurídica que sofreu a retenção poderá deduzir o


IR do valor apurado no encerramento do período de
apuração trimestral ou anual.
23 COMPROVANTE DE RETENÇÃO

ATÉ O ÚLTIMO DIA ÚTIL DO MÊS DE FEVEREIRO DO ANO


SUBSEQUENTE
24. DOCUMENTO FISCAL

NOTA FISCAL

IRRF DESTACADO NA NOTA FISCAL

IRRF DEDUZINDO DO VALOR DO SERVIÇO

IRRF NÃO INFORMADO


24. DOCUMENTO FISCAL
25. ISENÇÃO NÃO INCIDENCIA

BENEFICIÁRIA DO RENDIMENTO ISENTOS OU IMUNE

SEM HÁ INCIDENCIA DO IRRF


26. SIMPLES NACIONAL

DISPENSA DA RETENÇÃO ME, EPP e MEI

PIS, COFINS, CSLL

IRRF
27. ESTADOS, MUNICIPIOS E DF

FICAM OBRIGADOS A RETER O IRRF

RECEITAS DOS ENTE FEDERATIVOS


28. CONDOMÍNIOS DE EDILÍCIOS

NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA

DISPENSADO DE RETER IRRF DE NOTA FISCAL


29. DISPENSA DO VALOR DE R$ 10,00

DISPENSADA A RETENÇÃO QUANDO O VALOR A RETER


FOR IGUAL OU INFERIOR A R$ 10,00
30 . REAJUSTE DA BASE DE CALCULO

REGRA USADO POR VONTADE DAS PARTES

FONTE PAGADORA ASSUME O ONUS DO IR


30. REAJUSTE DA BASE DE CALCULO

REGRA USADO POR VONTADE DAS PARTES

FONTE PAGADORA ASSUME O ONUS DO IR


A despesa é dedutível.
Art. 786 do RIR/2018; art.64 da IN RFB 1.500/14 (PF)
Parecer Normativo CST 2, de 1980.
30. REAJUSTE DA BASE DE CALCULO
30. REAJUSTE DA BASE DE CALCULO
31. ALUGUEIS – IMPOSTO DE RENDA

CONCEITO DE ALUGUEIS

RENDIMENTOS EQUIPARADOS

AQUISIÇÃO DO BEM
31. ALUGUEIS – IMPOSTO DE RENDA
FATO GERADOR DO ALUGUEL

ALUGUEL PAGO POR IMOBILIÁRIA

DESCONTO CONCEDIDO NO RECEBIMENTO DO ALUGUEL

JUROS E MORA NO ATO DO PAGAMENTO


31. ALUGUEIS – IMPOSTO DE RENDA

RETENÇÃO NA FONTE PELA TABELA PROGRESIVA

DISEPENSA DE RETENÇÃO

BASE DE CALCULO
31. ALUGUEIS – IMPOSTO DE RENDA

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto as


importâncias a seguir:
a) impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o
bem que produzir o rendimento;
b) despesas para cobrança ou recebimento do
rendimento;
c) despesas de condomínio
31. ALUGUEIS – IMPOSTO DE RENDA

PESSOA FÍSICA PAGAMENTO A OUTRA PESSOA FISICA

CARNÊ LEÃO

TABELA PROGRESSIVA

RECOLHIMENTO MENSAL OBRIGATÓRIO


31. ALUGUEIS – IMPOSTO DE RENDA

BENS EM CONDOMÍNIO OU EM COMUNHÃO


BENS DO CASAL

VÁRIOS CONTRATO DE LOCAÇÃO


LOCAÇÃO A PESSOA FÍSICA
LOCAÇÃO A PESSOA JURÍDICA
31. ALUGUEIS – IMPOSTO DE RENDA

ALUGUEIS DEPOSITADOS JUDICIALMENTE

FATO GERADOR – TRANSITO EM JULGADO


31. ALUGUEIS – IMPOSTO DE RENDA

BENEFICIÁRIO RESIDENTE NO EXTERIOR

ALÍQUOTA DE 15%

PARAISO FISCAL 25%

IRRF RECOLHIDO PELO PROCURADOR


32. TRATAMENTO DO IRRF
O Imposto de Renda retido sobre aluguéis é considerado
como antecipação do devido na Declaração de Ajuste
Anual da pessoa física beneficiária residente no País.

Para tanto, a fonte pagadora deve fornecer anualmente ou


por ocasião da retenção, à pessoa física beneficiária, o
Comprovante de Rendimentos Pagos e de Retenção do
Imposto de Renda na Fonte.
32. TRATAMENTO DO IRRF

No caso de beneficiário residente ou domiciliado no


exterior, a tributação é exclusiva na fonte.
33. Prazo e Forma de Recolhimento
O Imposto de Renda retido na fonte sobre aluguéis ou
royalties deve ser recolhido até o último dia útil do 2º
decêndio do mês seguinte ao mês de ocorrência do fato
gerador.
Tratando-se de beneficiário residente ou domiciliado no
exterior, o IR/Fonte deve ser recolhido na data da
ocorrência do fato gerador.
34. PREENCHIMENTO DO DARF
35. PENALIDADES FALTA DE RECOLHIMENTO

MULTA DE MORA DE 0,33% ATÉ 20%

JUROS DE MORA DE 1% MAIS TAXA SELIC

FALTA DE RECOLHIMENTO MULTA DE 75%


37. EMISSÃO DO COMPROVANTE

INFORME PELA LOCATARIA OU LOCADOR

DIMOB

IMOBILIÁRIA
39. EXEMPLO
40. TRANSPORTADOR AUTONO
BASE DE CALCULO

TABELA PROGRESSIVA

DEDUÇÕES

CÓDIGO DO DARF 0588


40. TRANSPORTADOR AUTONO
RETENÇÃO NA FONTE CSLL, PIS/PASEP e COFINS
1. INTRODUÇÃO

RETENÇÃO DE PESSOA JURÍDICA PARA PESSOA JURÍDICA


DE DIREITO PRIVADO

FATO GERADOR: PAGAMENTO


2. PREVISÃO DE INCIDENCIA

SERVIÇOS LIMPEZA, CONSERVAÇÃO E ZELADORIA


SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
SEGURANÇA E VIGILANCIA
SERVIÇOS PROFISSIONAIS
SERVIÇOS DE FACTORING
3. DISPENSA DE RENTEÇÃO

DISPENSADA A RETENÇÃO DE VALOR IGUAL OU INFERIOR


A R$ 10,00
4. BASE DE CALCULO

VALOR DO SERVIÇOS PRESTADOS

SEM NEHUMA EXCLUSÃO DE TRIBUTOS


5. PERCENTUAL - ALIQUOTAS

PERCENTUAL TOTAL DAS CONTRIBUIÇÕES


4,65%

COFINS 3,0
PIS 0,65%
CSLL 1,0%
6. RETENÇÃO TOTAIS OU PARCIAIS

ISENÇÃO ALIQUOTA ZEFO

SUSPENSÃO DO CRÉDITO POR MEDIDA JUDICIAL


7. CASOS EM QUE NÃO SE APLICA A
RETENÇÃO

EMPRESAS ESTRANGEIRAS DE TRANSPORTE DE VALORES

PESSOAS JURÍDICAS DO SIMPLES NACIONAL


8. PRAZO DE RECOLHIMENTO

ATÉ O ULTIMO DIA ÚTIL DO 2º DECENDIO DO MÊS


SUBSEQUENTE AQUELE EM QUE TIVER OCORRIDO O
PAGAMENTO
9. PREENCHIMENTO DO DARF - CÓDIGO
GERAL CÓDIGO 5952

CSLL CODIGO 5987

COFINS CÓDIGO 5960

PIS CÓDIGO 5979


10. OPERAÇÃO COM CARTÃO DE CRÉDITO OU
DEBITO

PERMITIDO
CODIGO DE BARRAS
PERMITIDO
TRATAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES ANTECIPAÇÃO
11. Documento de Cobrança que Contenham
Códigos de Barras

Nas notas fiscais, nas faturas, nos boletos bancários ou


quaisquer outros documentos de cobrança que
contenham código de barras, devem ser informados o
valor bruto do preço dos serviços e os valores de cada
contribuição incidente sobre a operação.
11. Documento de Cobrança que Contenham
Códigos de Barras

Seu pagamento deve ser efetuado pelo valor líquido,


depois de deduzidos os valores das contribuições retidas,
cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destas à
pessoa jurídica tomadora dos serviços.
12. Tratamento das Contribuições Retidas

Os valores da CSLL, PIS/PASEP e COFINS retidos são


considerados como antecipação do que for devido pelo
contribuinte que sofreu a retenção em relação às
respectivas contribuições.
13. COMPROVANTE ANUAL

COMPROVANTE ATÉ O MÊS DE FEVEREIRO DO ANO


SUBSEQUENTE

INFORMAÇÃO DEVE SER MENSAL


14. INFORMAÇÃO NA NOTA FISCAL

OBRIGATÓRIO CONSTAR A RETENÇÃO DAS


CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
RETENÇÃO DO ISS
1 .RETENÇÃO DO ISS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL OUTORGA COMPETENCIA AOS


MUNICÍPIOS E DF PARA INSTITUIR O ISS

LEI COMPLEMENTAR FIXA OU ESTABELECE QUAIS OS


SERVIÇOS QUE PODEM SER ARROLADOS

OBRIGAÇÃO DE FAZER EVIDENCIA O FATO GERADOR


1 .RETENÇÃO DO ISS

LISTA DE SERVIÇOS PODE SER APLICADA PELO


LEGISLADOR MUNICIPAL OU DISTRITAL NA SUA
TOTALIDADE

LEGISLADOR MUNICIPAL OU DISTRITAL PODE NÃO


CONTEMPLAR TODAS AS ATIVIDADES DA LISTA DE
SERVIÇOS DA LEI COMPLEMENTAR
1 .RETENÇÃO DO ISS

LEGISLADOR MUNICIPAL OU DISTRITAL NÃO PODE


CONTER SERVIÇOS QUE NÃO CONSTE NA LISTA DE
SERVIÇOS DA LEI COMPLEMENTAR
2. CONTRIBUINTE DO ISS

O conceito de contribuinte do ISS está disposto no


art. 5° da Lei Complementar, que define
simplesmente como prestador de serviço.
3. FATO GERADOR DO ISS

A incidência do ISS nasce quando houver a prestação


de serviços que constam na lista à Lei Complementar
n° 116/2003, ainda que esses serviços não se
constituam como atividade preponderante do
prestador.
3. FATO GERADOR DO ISS

1. SERVIÇOS PROVENIENTE DO EXTERIOR DO PAIS


OU CUJA A PRESTAÇÃO SE TENHA INICIADO NO
EXTERIOR DO PAIS

2. SERVIÇOS PÚBLICOS EXPLORADOS MEDIANTE


AUTORIZAÇÃO, PERMISSÃO OU CONCESSÃO, COM O
PAGAMENTO DE TARIFA, PREÇO OU PEDÁGIO
3. FATO GERADOR DO ISS – NÃO INCIDÊNCIA

1. EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS
2. SERVIÇOS EM RELAÇÃO DE EMPREGO DOS
TRABALHADORES AVULSOS, DOS DIRETORES E
MENBROS DE CONSELHO FISCAL OU DO
CONSULTIVO DE SOCIEDADES E FUNDAÇÕES BEM
COMO SÓCIOS-GERENTES E SÓCIOS-DELEGADOS
3. INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRAS
4. BASE DE CÁLCULO DO ISS

PREÇO DO SERVIÇO PRESTADO

EXLCUSÃO DE MATERIAIS FORNECIDOS CONSTRUÇÃO


CIVIL

METERIAIS SUJEITOS AO ICMS NA LISTA DE SERVIÇOS


ITEM 7.02 E 7.05 CONSTRUÇÃO CIVIL
4. BASE DE CÁLCULO DO ISS

Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da


lista de serviços forem prestados no território de
mais de um município, a base de cálculo será
proporcional, conforme o caso, a extensão da
ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer
natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número
de postes, existentes em cada município.
5. ALÍQUOTAS DO ISS

As alíquotas serão determinadas através da lei ordinária


de cada município, entretanto deverão observar os limites
mínimos e máximos para tal determinação. A norma
responsável para estabelecer estes limites é a Lei
Complementar Federal 116/03, a qual apenas tratou da
alíquota mínima que hoje é de 2%, por força da Emenda
Constitucional n° 37/02 e alíquota máxima de 5% inciso II
do artigo 8º da Lei Complementar 116/2003.
6. LOCAL DO RECOLHIMENTO DO ISS

1. O ISS é devido no local da execução do serviço


(em relação aos serviços listados nos incisos I a XXV
do artigo 3° da Lei Complementar Federal 116/03).
6. LOCAL DO RECOLHIMENTO DO ISS

EXEMPLO:
6. LOCAL DO RECOLHIMENTO DO ISS

EXEMPLO: V – Das edificações em geral, estradas,


pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.05 da lista;
7.05 – reparação, conservação e reforma de edifícios,
estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador
dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que
fica sujeito ao ICMS).
6. LOCAL DO RECOLHIMENTO DO ISS

2. Considera-se ocorrido o fato gerador (subitem 3.04) e


devido o imposto em cada Município em cujo território
haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e
condutos de qualquer natureza, objetos de locação,
sublocação, arrendamento, direito de passagem ou
permissão de uso, compartilhado ou não. (§ 1° do art. 3º
da L.C. 116/2003)
6. LOCAL DO RECOLHIMENTO DO ISS

3.04 - Locação, sublocação, arrendamento, direito de


passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não,
de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de
qualquer natureza.
6. LOCAL DO RECOLHIMENTO DO ISS

3. ISS é devido em cada município em cujo território haja


extensão de rodovia explorada (em relação aos serviços
22.01) da lista. (§ 2° do art. 3º da L.C. 116/2003)
6. LOCAL DO RECOLHIMENTO DO ISS

22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante


cobrança de preço ou pedágio para adequação de
capacidade e segurança de transito, operação,
monitoração, assistência aos usuários e outros serviços
definidos em contratos, atos de concessão ou de
permissão ou em normas oficiais.
6. LOCAL DO RECOLHIMENTO DO ISS

4. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no


local do estabelecimento prestador nos serviços
executados em águas marítimas, excetuados os serviços
descritos no subitem 20.01. (§ 3° do art. 3º da L.C.
116/2003)
6. LOCAL DO RECOLHIMENTO DO ISS

22.01 - Serviços portuários, ferroportuários, utilização de


porto, movimentação de passageiros, reboque de
embarcações, rebocador escoteiro, atracação,
desatracação, serviços de praticagem, capatazia,
armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios,
movimentação de mercadorias, serviços de apoio
marítimo, de movimentação ao largo, serviços de
armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.
7. RETENÇÃO NA FONTE DO ISS

A Lei Complementar 116/03 trouxe a possibilidade dos


municípios e o distrito federal atribuírem a
responsabilidade pelo recolhimento do ISS para as fontes
pagadoras do serviço ou intermediárias (tomadora dos
serviços).
7. RETENÇÃO NA FONTE DO ISS

1. pelo tomador ou intermediário dos serviços


proveniente do exterior do País ou cuja prestação tenha
iniciado no exterior do País.
7. RETENÇÃO NA FONTE DO ISS

2. pela pessoa jurídica ainda que imune ou isenta,


tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos
seguintes subitens da lista:
7. RETENÇÃO NA FONTE DO ISS

3.05. – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras


estruturas de uso temporário.
7. RETENÇÃO NA FONTE DO ISS

7.02. – execução, por administração, empreitada ou


subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica
ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive
sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e
irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a
instalação e..........
7. RETENÇÃO NA FONTE DO ISS

......montagem de produtos, peças e equipamentos


(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo
prestador de serviços fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeita ao ICMS).
7. RETENÇÃO NA FONTE DO ISS

7.04. – Demolição.

7.05. – reparação, conservação e reforma de edifícios,


estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador
dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que
ficam sujeito ao ICMS).
7. RETENÇÃO NA FONTE DO ISS

7.09. – varrição, coleta, remoção, incineração,


tratamento, reciclagem, separação e destinação final de
lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10. – limpeza, manutenção e conservação de vias e
logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas,
parques, jardins e congêneres.
7.12. - Controle e tratamento de efluentes de qualquer
natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos
7. RETENÇÃO NA FONTE DO ISS

7.16. – florestamento, reflorestamento, semeadura,


adubação e congêneres.
7.17. – Escoramento, contenção de encostas e serviços
congêneres.
7.19. – acompanhamento e fiscalização da execução de
obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.
11.02. – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens
e pessoas.
7. RETENÇÃO NA FONTE DO ISS

17.05. – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em


caráter temporário, inclusive de empregados ou
trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo
prestador de serviços.

17.10. – planejamento, organização e administração de


feiras, exposições, congressos e congêneres.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

Do estabelecimento do tomador ou intermediário do


serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver
domiciliado, na hipótese do § 1° do art. 1° desta Lei
Complementar;
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras


estruturas de uso temporário.
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou
subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica
ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive
sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e
irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a
instalação e montagem de produtos, peças e
equipamentos;
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

7.19 - Acompanhamento e fiscalização da execução de


obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.
7.04 – Demolição.
7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifícios,
estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador
dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que
fica sujeito ao ICMS).
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração,


tratamento, reciclagem, separação e destinação final de
lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e
logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas,
parques, jardins e congêneres.
7.11 - Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de
árvores.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer


natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos.
7.16 – Florestamento, reflorestamento, semeadura,
adubação e congêneres.
7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços
congêneres.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

7.18 - Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías,


lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres.
11.01 - Guarda e estacionamento de veículos terrestres
automotores, de aeronaves e de embarcações.
11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens
e pessoas.
11.04 - Armazenamento, depósito, carga, descarga,
arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

12.01 - Espetáculos teatrais.


12.02 - Exibições cinematográficas.
12.03 - Espetáculos circenses.
12.04 - Programas de auditório
12.05 - Parques de diversões, centros de lazer e
congêneres.
12.06 - Boates, taxi-dancing e congêneres
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

12.07 - Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas,


concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.08 - Feiras, exposições, congressos e congêneres
12.09 - Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não
12.10 - Corridas e competições de animais.
12.11 - Competições esportivas ou de destreza física ou
intelectual, com ou sem a participação do espectador.
12.12 - Execução de música.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

12.14 - Fornecimento de música para ambientes


fechados ou não, mediante transmissão por qualquer
processo
12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos,
trios elétricos e congêneres.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

12.16 - Exibição de filmes, entrevistas, musicais,


espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas,
competições esportivas, de destreza intelectual ou
congêneres.
12.17 - Recreação e animação, inclusive em festas e
eventos de qualquer natureza.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

16 - Serviços de transporte de natureza municipal.


16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal
rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de
passageiros.
16.02 - Outros serviços de transporte de natureza
municipal.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em


caráter temporário, inclusive de empregados ou
trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo
prestador de serviço.
Da feira, exposição, congresso ou congênere a que se
referir o planejamento, organização e administração, no
caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista
anexa;
17.10 – Planejamento, organização e administração de
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

17.10 – Planejamento, organização e administração de


feiras, exposições, congressos e congêneres.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

20.01 - Serviços portuários, ferroportuários, utilização de


porto, movimentação de passageiros, reboque de
embarcações, rebocador escoteiro, atracação,
desatracação, serviços de praticagem, capatazia,
armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios,
movimentação de mercadorias, serviços de apoio
marítimo, de movimentação ao largo, serviços de
armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

20.02 - Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto,


movimentação de passageiros, armazenagem de
qualquer natureza, capatazia, movimentação de
aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços
acessórios, movimentação de mercadorias, logística e
congêneres.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

20.03 - Serviços de terminais rodoviários, ferroviários,


metroviários, movimentação de pa0ssageiros,
mercadorias, inclusive suas operações, logística e
congêneres.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e


convênios para prestação de assistência médica,
hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através
de serviços de terceiros contratados, credenciados,
cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano
mediante indicação do beneficiário.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

5.09 - Planos de atendimento e assistência médico-


veterinária.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

22.01 - Serviços de exploração de rodovia mediante


cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo
execução de serviços de conservação, manutenção,
melhoramentos para adequação de capacidade e
segurança de trânsito, operação, monitoração,
assistência aos usuários e outros serviços definidos em
contratos, atos de concessão ou de permissão ou em
normas oficiais
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

RESOLUÇÃO CGSN Nº 140, DE 22 DE MAIO DE 2018 –


DOU 24/05/2018
Da Retenção na Fonte e da Substituição Tributária
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

Art. 27. A retenção na fonte de ISS da ME ou EPP optante


pelo Simples Nacional, somente será permitida nas
hipóteses previstas no art. 3º da Lei Complementar nº
116, de 2003, observado cumulativamente o seguinte:
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 4º)
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

I - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser


informada no documento fiscal e corresponderá ao
percentual efetivo de ISS decorrente da aplicação das
tabelas dos Anexos III, IV ou V desta Resolução para a
faixa de receita bruta a que a ME ou EPP estiver sujeita
no mês anterior ao da prestação, assim considerada:
a) a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses que
antecederem o mês anterior ao da prestação; ou
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

b) a média aritmética da receita bruta total dos meses


que antecederem o mês anterior ao da prestação,
multiplicada por 12 (doze), na hipótese de a empresa ter
iniciado suas atividades há menos de 13 (treze) meses da
prestação;
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

II - na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser


prestado no mês de início de atividade da ME ou EPP, a
alíquota aplicável será de 2% (dois por cento);
III - na hipótese prevista no inciso II, constatando-se que
houve diferença entre a alíquota utilizada e a
efetivamente apurada, caberá à ME ou à EPP prestadora
dos serviços efetuar o recolhimento da diferença no mês
subsequente ao do início de atividade em guia própria
do Município;
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

IV - na hipótese de a ME ou a EPP estar sujeita à


tributação do ISS pelo Simples Nacional por valores fixos
mensais, não caberá a retenção a que se refere o caput,
salvo quando o ISS for devido a outro Município;
V - na hipótese de a ME ou EPP não informar no
documento fiscal a alíquota de que tratam os incisos I e
II, aplicar-se-á a alíquota de 5% (cinco por cento);
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

VI - não será eximida a responsabilidade do prestador de


serviços quando a alíquota do ISS informada no
documento fiscal for inferior à devida, hipótese em que
o recolhimento da diferença será realizado em guia
própria do Município; e
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

VII - o valor retido, devidamente recolhido, será


definitivo, não sendo objeto de partilha com os
Municípios, e sobre a receita de prestação de serviços
que sofreu a retenção não haverá incidência de ISS a ser
recolhido pelo Simples Nacional.
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

§ 1º Na hipótese prevista no caput, caso a prestadora de


serviços esteja abrangida por isenção ou redução do ISS
em face de legislação municipal ou distrital que tenha
instituído benefícios à ME ou à EPP optante pelo Simples
Nacional, na forma prevista no art. 31, caberá a ela
informar no documento fiscal a alíquota aplicável na
retenção na fonte, bem como a legislação concessiva do
respectivo benefício. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

§ 2º Para fins do disposto no inciso I do caput, respeitado


o disposto no art. 21, o Município ou o Distrito Federal
poderá estabelecer critérios de informação da alíquota
efetiva de ISS a constar do documento fiscal, de acordo
com a respectiva legislação. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
8. RETENÇÃO NA FONTE SIMPLES NACIONAL

§ 3º Nas hipóteses de que tratam os incisos I e II do


caput, a falsidade na prestação dessas informações
sujeitará o responsável, o titular, os sócios ou os
administradores da ME ou da EPP, juntamente com as
demais pessoas que concorrerem para sua prática, às
penalidades previstas na legislação criminal e tributária.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 4º-A)
9. NOTA FISCAL DE SERVIÇOS

Fica a cargo da legislação ordinária de cada município a


estipulação de campo próprio na nota fiscal para fins de
destaque do valor retido.
10. GUIA DE RECOLHIMENTO DO ISS

Cada Prefeitura Municipal tem sua guia de recolhimento


para o recolhimento do ISS, atendendo a especificidade
de sua legislação. Cabe a fonte pagadora verificar junto ao
órgão como ter acesso a essa guia e a legislação que
regula a matéria.
11. LISTA DOS SERVIÇOS DO ISS

Anexa à Lei Complementar 116/2003


11. LISTA DOS SERVIÇOS DO ISS

CPOM - CADASTRO DE PRESTADORAS DE OUTROS


MUNICÍPIOS

RETENÇÃO DE 5%
Retenção de INSS 11% entre pessoas jurídicas, na
prestação de serviços mediante cessão ou
empreitada de mão-de-obra.
1. RETENÇÃO NA FONTE DO INSS

Instrução Normativa RFB nº 971, de 13/11/2009


(DOU 17/01/09), expedida pela Receita Federal do
Brasil, que dispõe sobre arrecadação e fiscalização
das contribuições previdenciárias e que vigora desde
o dia 17/11/2009.
2. OBRIGATORIEDADE

VALOR TOTAL DOS SERVIÇOS DA NOTA FISCAL FATURA OU


RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MEDIANTE CESSÃO
DE MÃO DE OBRA OU EMPREITADA

RETENÇÃO SEMPRE SERÁ PRESUMIDA FEITA PELO


CONTRATANTE
2. OBRIGATORIEDADE

CONTRATANTE É O RESPONSÁVEL PELAS IMPORTANCIAS


QUE DEIXAR DE RETER OU TIVER RETIDO EM DESACORDO
COM A LEGISLAÇÃO
3. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO
4. CONTRIBUINTES PARA EFEITOS DE
RETENÇÃO

EMPRESA – EMPRESÁRIO OU A SOCIEDADE

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

EMPRESAS DE SERVIÇOS TEMPORÁRIOS


5. ALÍQUOTAS DE RETENÇÃO

11% ACRÉSCIDO DE 2%, 3% E 4%

3,5% LEI 12.995/2014 – DESONERAÇÃO DA FOLHA


6. CONCEITO DE CESSÃO DE MÃO DE OBRA

COLOCAÇÃO À DISPOSIÇÃO DA CONTRATANTE, EM SUAS


DEPENDENCIAS OU NAS TERCEIROS DE TRABALHADORES
QUE REALIZEM SERVIÇOS CONTINUOS, RELACIONADOS
OU NÃO A ATIVIDADE FIM DA EMPRESA INDEPENDENTE
DA NATUREZA E DA FORMA DE CONTRATAÇÃO INCLUSIVE
POR MEIO DO TRABALHO TEMPORÁRIO
6. CONCEITO DE EMPREITADA

EXECUÇÃO DE TAREFA, OBRA OU SERVIÇOS,


CONTRATUALMENTE ESTABELECIDO POR PREÇO
AJUSTADO, COM OU SEM FORNECIMENTO DE MATERIAL
OU USO DE EQUIPAMENTOS, QUE PODEM OU NÃO SER
UTILIZADOS, REALIZADA NAS DEPENDENCIAS DA
EMPRESA CONTRATANTE, MAS DE TERCEIROS OU NAS DA
EMPRESA CONTRATADA, TENDO COMO OBJETO UM
RESULTADO PRETENDIDO
7 7. RETENÇÃO SERVIÇOS DE MÃO DE OBRA

a) Limpeza, Conservação e Zeladoria


b) Vigilância e Segurança
c) Construção Civil
d) Natureza Rural
e) Digitação
f) Preparação de Dados para Processamento
7 7. RETENÇÃO SERVIÇOS DE MÃO DE OBRA
g) Acabamento, Embalagem e Acondicionamento de
Produtos.
h) Cobrança
i) Coleta ou Reciclagem de Lixo ou de Resíduos
j) Copa e Hotelaria
k) Corte ou Ligação de Serviços Públicos
l) Distribuição
7 7. RETENÇÃO SERVIÇOS DE MÃO DE OBRA
m) Treinamento e Ensino
n) Entrega de Contas e de Documentos
o) Ligação e Leitura de Medidores
p) Manutenção de Instalações, de Máquinas ou de
Equipamentos
q) Montagem
r) Operação de Máquinas, Equipamentos e Veículos
7 7. RETENÇÃO SERVIÇOS DE MÃO DE OBRA
s) Operação de Pedágio e de Terminal de Transporte
t) Operação de Transporte de Passageiros.
u) Portaria, Recepção ou Ascensorista.
v) Recepção, Triagem ou Movimentação de Materiais.
w) Promoção de Vendas e Eventos.
7 7. RETENÇÃO SERVIÇOS DE MÃO DE OBRA

x) Secretaria e Expediente.
y) Saúde.
z) Telefonia ou Telemarketing.
8. RETENÇÃO NOS SERVIÇOS DE EMPREITADA

É a execução de tarefa, obra ou serviço, contratualmente


estabelecido, por preço ajustado, com ou sem
fornecimento de material ou uso de equipamentos, que
podem ou não ser utilizados, realizada nas
dependências da empresa contratante, nas de terceiros
ou nas da empresa contratada, tendo como objeto um
resultado pretendido.
8. RETENÇÃO NOS SERVIÇOS DE EMPREITADA

A empreitada será de lavor, quando houver somente


o fornecimento de mão-de-obra e empreitada mista,
quando houver fornecimento de mão-de-obra e
material, podendo ocorrer, em ambos os casos, a
utilização de equipamentos ou meios mecânicos
para sua execução.
9. Relação dos Serviços Sujeitos INSS na Empreitada

Limpeza, Conservação e Zeladoria


Vigilância e Segurança
Construção Civil
Natureza Rural
Digitação
Preparação de Dados para Processamento
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Obra de Construção Civil - é considerada a construção, a


demolição, a reforma, a ampliação de edificação ou
qualquer outra benfeitoria agregada ao solo ou ao
subsolo.
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Contrato de Construção Civil ou contrato de empreitada


- aquele celebrado entre o proprietário do imóvel, o
incorporador, o dono da obra ou o condômino e uma
empresa, para a execução de obra ou serviço de
construção civil, no todo ou em parte.
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Subempreiteira - a empresa que executa obra ou serviço


de construção civil, no todo ou em parte, mediante
contrato celebrado com empreiteira ou com qualquer
empresa subcontratada.
Solidariedade - são solidariamente obrigadas as pessoas
que tenham interesse comum na situação que constitua
o fato gerador da obrigação previdenciária principal e as
expressamente designadas por lei.
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Responsáveis Solidários – são os responsáveis pelo


cumprimento da obrigação previdenciária principal,
entre outras:

As empresas que integram grupo econômico de


qualquer natureza, entre si;
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A empresa tomadora de serviços com a empresa


prestadora de serviços mediante cessão de mão-de-
obra, inclusive em regime de trabalho temporário, até a
competência janeiro de 1999;
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

O titular de firma individual urbana ou rural,


considerado empresário individual pelo art. 931 da Lei
nº 10.406, de 2002 (Código Civil) e os sócios das
empresas por cotas de responsabilidade limitada, com a
firma individual e a sociedade, respectivamente;
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Estando sujeitos a retenção previdenciária, na


construção civil, os serviços prestados mediante:
a) A prestação de serviços mediante contrato de
empreitada parcial.

b) A prestação de serviços mediante contrato de


subempreitada.
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Estando sujeitos a retenção previdenciária, na


construção civil, os serviços prestados mediante:
c) A obras e serviços da construção civil.

d) A reforma de pequeno valor (aquela que não


ultrapasse o valor de 20 vezes o valor do limite máximo
do salário de contribuição vigente no início da obra.
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Casos de Dispensa da Retenção na Construção Civil:

a) Administração, fiscalização, supervisão ou


gerenciamento de obras;

b) Assessoria ou consultoria técnica;


10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

c) Controle de qualidade de materiais;

d) Fornecimento de concreto usinado, de massa asfáltica


ou de argamassa usinada ou preparada;

e) Jateamento ou Hidro jateamento;


10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

f) Perfuração de poço artesiano;


g) Elaboração de projeto de construção civil vinculado a
uma Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART);
h) Ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório
(sondagens de solo, provas de carga, ensaios de
resistência, amostragens, testes em laboratório de solos
ou outros serviços afins);
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

i) Serviços de topografia;

j) Instalação de antena coletiva;

k) Instalação de aparelhos de ar-condicionado, de


ventilação, de calefação ou de exaustão;
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

l) Instalação de sistemas de ar-condicionado, de


refrigeração, de ventilação, de aquecimento, de
calefação ou de exaustão, quando a venda for realizada
com emissão apenas de nota fiscal de venda mercantil
(se houver emissão de nota fiscal relativa à mão-de-obra
utilizada na instalação do material ou do equipamento
vendido, sobre os valores desses serviços haverá
retenção);
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

m) Locação de caçamba;

n) Locação de máquinas, de ferramentas, de


equipamentos ou de outros utensílios sem fornecimento
de mão-de-obra;
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

o) Instalação de estrutura metálica, de equipamento ou


de material, quando a venda for realizada com emissão
apenas da nota fiscal de venda mercantil (se houver
emissão de nota fiscal relativa à mão-de-obra utilizada
na instalação do material ou do equipamento vendido,
sobre os valores desses serviços haverá retenção).

p) Fundações especiais.
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Contratação de Serviços por Empreitada Total

Considera-se empreitada total quando celebrado


exclusivamente com empresa construtora, que assume a
responsabilidade direta pela execução de todos os
serviços necessários à realização da obra,
compreendidos em todos os projetos a ela inerentes,
com ou sem fornecimento de material.
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Descabimento de Elisão da Responsabilidade Solidária.

Não cabe à Administração Pública efetuar a retenção de


11% sobre o valor da fatura, quando contratante de
empreitada total, como forma de elisão da
responsabilidade solidária, uma vez que essa
responsabilidade não mais subsiste perante a
Administração, artigo 163, parágrafo 3°.
10. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Elisão da Responsabilidade Solidária.


Excetuando-se a Administração Pública, a empresa
contratante de serviço por empreitada total poderá
elidir-se da responsabilidade solidária mediante a
retenção de onze por cento do valor bruto da nota fiscal,
da fatura ou do recibo de prestação de serviços contra ...
11. Retenção nos Serviços em Condições Especiais.
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS

Empresa X contratou a empresa Faz Tudo Ltda. especializada em


divisórias, limpeza, e outros serviços para realização de serviços de
adequação de layout das salas de determinado prédio. O preço do
serviço foi ajustado em R$10.000,00 (dez mil reais). Existe no
contrato discriminação sobre o fornecimento de materiais ou
equipamentos pela contratada, totalizando estes a importância de
R$ 6.000,00 (seis mil reais). Na nota fiscal foi destacado o valor de
R$ 6.000,00 (seis mil reais) a título de materiais e equipamentos
fornecidos pela contratada. Ao final a empresa Faz Tudo Ltda
emitiu o documento fiscal correspondente.
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS

Fornecimento de Material /Utilização de Equipamento


Previsto no Contrato, mas Sem Discriminação de Valores,
e os mesmos constam na NF, artigo 122 da IN RFB
971/2009.
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS

Quando o fornecimento de material ou a utilização de


equipamento próprio ou de terceiros, exceto o manual,
estiver previsto em contrato, mas sem discriminação dos
valores de material ou equipamento, a base de cálculo
da retenção corresponderá, no mínimo, a:
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS

50% (cinquenta por cento) do valor bruto da nota fiscal,


da fatura ou recibo de prestação de serviços em geral;

30% (trinta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da


fatura ou do recibo de prestação de serviços para os
serviços de transporte passageiros, cujas despesas de
combustível e de manutenção dos veículos corram por
conta da contratada;
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS

65% (sessenta e cinco por cento) do valor bruto da nota


fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, quando
se referir à limpeza hospitalar;

80% (oitenta por cento) do valor bruto da nota fiscal,


fatura ou recibo de prestação de serviços, quando se
referir às demais limpezas.
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS

Fornecimento de Material /Utilização de Equipamento


Sem Previsão Contratual.
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS

Não existindo previsão contratual de fornecimento de


material ou de utilização de equipamento próprio ou de
terceiros, exceto equipamento manual, e o uso deste
não for inerente ao serviço, a base de cálculo será da
retenção será o valor bruto da nota fiscal, fatura ou
recibo de prestação de serviços mesmo havendo
discriminação de valores nestes documentos.
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS

A única exceção prevista é o caso de serviços de


transporte de passageiros, em que a base de cálculo
corresponderá a 30% (trinta por cento) do valor bruto
dos mencionados documentos.
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS

Fornecimento de materiais e equipamentos forem


inerentes a execução do serviço.
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS

Mesmo não havendo previsão contratual, porém, se a


utilização do equipamento for inerente à execução dos
serviços contratados, a base de cálculo da retenção
corresponderá, no mínimo, a 50% (cinquenta por cento)
do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de
prestação de serviços. (artigo 122. § 1°, inciso II da IN
RFB 971/2009).
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS

No caso da prestação de serviços na área da construção


civil, os percentuais a seguir relacionados:
10% (dez por cento) para pavimentação asfáltica;
15% (quinze por cento) para terraplanagem, aterro
sanitário e dragagem;
45% (quarenta e cinco por cento) para obras de arte
(pontes e viadutos);
12. Apuração da Base de Cálculo da Retenção INSS

No caso da prestação de serviços na área da construção


civil, os percentuais a seguir relacionados:
50% (cinquenta por cento) para drenagem;
35% (trinta e cinco por cento) para demais serviços
realizados com a utilização de equipamento, exceto o
manual.
13. Deduções da Base de Cálculo da Retenção

Parcelas Dedutíveis

Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as


parcelas que estiverem discriminadas na nota fiscal, na
fatura ou no recibo de prestação de serviços, que
correspondam:
13. Deduções da Base de Cálculo da Retenção

Parcelas Dedutíveis
a. Ao Custo da Alimentação in natura fornecida pela
contratada, de acordo com os programas de alimentação
aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE,
conforme Lei nº 6.321, de 1976 (PAT - Programa de
Alimentação do Trabalhador);
b. Ao fornecimento de Vale-Transporte, de conformidade
com a Lei nº. 7.418, de 1985.
14. Dispensa da Retenção Previdenciária

A empresa contratante estará dispensada de efetuar a


retenção quando:
a) O valor correspondente a onze por cento dos serviços
contidos em cada nota fiscal, fatura ou recibo for inferior
ao limite mínimo estabelecido pela SRP para
recolhimento em documento de arrecadação (GPS).
b) A contratada atender cumulativamente aos seguintes
requisitos:
14. Dispensa da Retenção Previdenciária

A empresa contratante estará dispensada de efetuar a


retenção quando:
Não possuir empregados;
O serviço for prestado pessoalmente pelo titular ou
sócio; e
Quando o faturamento do mês anterior for igual ou
inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-
contribuição.
14. Dispensa da Retenção Previdenciária

c) A contratação envolver somente serviços profissionais


relativos ao exercício de profissão regulamentada por
legislação federal, ou serviços de treinamento e ensino,
desde que prestados pessoalmente pelos sócios, sem o
concurso de empregados ou outros contribuintes
individuais.
15. Casos de Não Aplicação da Retenção

1. Contratação de serviços prestados por trabalhadores


avulsos por intermédio de sindicato da categoria ou de
órgão gestor de mão-de-obra (OGMO);
2. Empreitada total, quando a empresa construtora
assume a responsabilidade direta e total por obra de
construção civil ou repasse o contrato integralmente a
outra construtora, aplicando-se, nesse caso, o instituto
da solidariedade;
3
15. Casos de Não Aplicação da Retenção

3. Contratação de entidade beneficente de assistência


social isenta de contribuições sociais;
4. Contribuinte individual equiparado à empresa, à
pessoa física, à missão diplomática e à repartição
consular de carreira estrangeira;
5. Contratação de serviços de transporte de cargas, a
partir de 10/06/2003, data de publicação no DOU do
Decreto nº 4.729/2003.
15. Casos de Não Aplicação da Retenção

6. À empreitada realizada nas dependências da


contratada;
7. Aos órgãos públicos de administração direta e
autarquias e fundações de direito público quando
contratantes de obra da construção civil, reforma ou
acréscimo, por meio de empreitada total ou parcial,......
15. Casos de Não Aplicação da Retenção

..... observado o disposto no inciso IV do § 2° do artigo


151, ressalvado o caso de contratarem serviços de
construção civil mediante cessão de mão-de-obra ou
empreitada em que se obriga a efetuar a retenção dos
11%
15. Casos de Não Aplicação da Retenção

Empresa Optante pelo SIMPLES Nacional – Retenção


As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que
prestarem serviços mediante cessão de mão-de-obra ou
empreitada não estão sujeitas à retenção referida no
artigo 31 de Lei 8.212/91 sobre o valor bruta da nota
fiscal, de fatura ou do recibo de prestação de serviços
excetuado:
15. Casos de Não Aplicação da Retenção

Empresa Optante pelo SIMPLES Nacional – Retenção

A ME e EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei


Complementar 123/2006 para os fatos geradores a partir
de janeiro de 2.009.
16. Destaque da Retenção de 11% ou 3,5%

No momento da emissão da nota fiscal, fatura ou recibo


de prestação de serviços, a empresa contratada deverá
destacar o valor da retenção com o título:

“RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL”


16. Destaque da Retenção de 11% ou 3,5%

No momento da emissão da nota fiscal, fatura ou recibo


de prestação de serviços, a empresa contratada deverá
destacar o valor da retenção com o título:

“RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL”


16. Destaque da Retenção de 11% ou 3,5%

Falta do Destaque
Caso a empresa contratada prestadora de serviços, não
efetue o destaque do valor retido, conforme
mencionado ficará sujeita à autuação com a imposição
da multa correspondente, pois, constitui infração ao § 1º
do art. 31, da Lei nº. 8.212/1991 (valor atualmente .....
16. Destaque da Retenção de 11% ou 3,5%

Falta do Destaque
..... estabelecido para a multa variável, de R$ 1.254,89
(um mil duzentos e cinquenta e quatro reais e oitenta e
nove centavos) a R$ 125.487,95 (cento e vinte e cinco
mil quatrocentos e oitenta e sete reais e noventa e cinco
centavos) - Portaria MPS nº. 77, de 01 de março de 2008.
16. Destaque da Retenção de 11% ou 3,5%

Procedimento da empresa contratada:

1- Destacar na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação


de serviços as retenções efetuadas, da seguinte forma:
a) retenção para a Previdência Social: informar o valor
correspondente a 11% (onze por cento) do valor bruto
dos serviços;
16. Destaque da Retenção de 11% ou 3,5%

Procedimento da empresa contratada:

b) dedução de valores retidos de empresas


subcontratadas: informar o valor total correspondente
aos valores retidos e recolhidos relativos aos serviços
subcontratadas;
16. Destaque da Retenção de 11% ou 3,5%

Procedimento da empresa contratada:


c) valor retido para a Previdência Social: informar o valor
correspondente à diferença entre a retenção apurada na
forma da letra “a” e a dedução efetuada conforme a
letra “b”, que indicará o valor a ser efetivamente retido
pela empresa contratante.
16. Destaque da Retenção de 11% ou 3,5%

2- Encaminhar a à empresa contratante, juntamente com


a nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços,
cópia dos seguintes documentos:
a) das notas fiscais, faturas ou recibos de prestação de
serviços das subcontratadas com o destaque da
retenção;
b) dos comprovantes de arrecadação dos valores retidos
das subcontratadas;
16. Destaque da Retenção de 11% ou 3,5%

2- Encaminhar a à empresa contratante, juntamente com


a nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços,
cópia dos seguintes documentos:
c) da GFIP, elaboradas pelas subcontratadas, em que
conste, no campo “Inscrição Tomador CNPJ/CEI”, o CNPJ
da empresa contratada ou a matrícula CEI da obra e, no
campo” Denominação social Tomador de Serviço/Obra
Construção Civil”, a denominação social da empresa
contratada.
17. Recolhimento da Retenção de 11% ou 3,5%

GUIA RECOLHIMENTO DA PREVIDENCIA SOCIAL – GPS

DOCUMENTO DE ARRRECADÇÃO DA RECEITA F. - DARF


17. Recolhimento da Retenção de 11% ou 3,5%

Prazo de Recolhimento.
A importância retida deverá ser recolhida pela empresa
contratante até o dia vinte do mês seguinte ao da
emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços, antecipando-se esse prazo para o
dia útil imediatamente anterior quando não houver
expediente bancário naquele dia.
18. Obrigações Acessórias da Empresa Contratada

a) Folhas de pagamento distintas e o respectivo resumo


geral para cada estabelecimento ou obra de construção
civil da empresa contratante, relacionando todos os
segurados alocados na prestação de serviços;
18. Obrigações Acessórias da Empresa Contratada

b) Guia de Recolhimento do FGTS e Informações da


Previdência Social (GFIP) com as informações relativas aos
tomadores de serviços para cada estabelecimento da
empresa contratante ou cada obra de construção civil,
utilizando os códigos de recolhimento próprios da
atividade;
c) Demonstrativo mensal por contratante e por contrato,
assinado pelo seu representante legal, contendo:
19. Obrigações Acessórias da Empresa Contratante.

a) das notas fiscais, faturas ou recibo de prestação de


serviços das subcontratadas com o destaque da retenção;

b) dos comprovantes de arrecadação dos valores retidos


das subcontratadas;
19. Obrigações Acessórias da Empresa Contratante.

c) das GFIP´s, elaboradas pelas subcontratadas, em que


conste no campo “Inscrição do Tomador CNPJ/CEI”, o
CNPJ da contratada ou a matrícula CEI da obra e, no
campo “Denominação social Tomador de Serviço/Obra
construção civil”, a denominação social da empresa
contratada.
20. Procedimentos de Apuração e Recolhimento

Exigir a emissão da nota fiscal, fatura ou recibo de


prestação dos serviços com destaque da retenção
previdenciária, além de outros tributos pertinentes;
Apurar e calcular a base de cálculo da retenção
previdenciária dos serviços prestados, segundo
disposições contratuais e legais, quando for o caso;
Conferir o cálculo da retenção da contribuição
previdenciária da empresa prestadora de serviços;
20. Procedimentos de Apuração e Recolhimento

Conferir o cálculo da retenção da contribuição


previdenciária da empresa prestadora de serviços;
Determinar o valor líquido a pagar a contratada pelos
serviços prestados, o qual será a diferença entre valor
bruto e o valor retido;
Preencher a Guia de Previdência Social – GPS, conforme
instruções constantes prevista na legislação;
20. Procedimentos de Apuração e Recolhimento

Recolher ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS a


importância retida dentro do prazo para recolhimento;

Cumprir com as obrigações acessórias pertinentes ao


contratante dos serviços prestados.
21. Compensação da Retenção na Cessão de Mão de
Obra e Empreitada

IN RFB 1717/2017

ARTIGO 88 – COMPENSAÇÃO NA GIFP

ARTIGO 88-A – COMPENSAÇÃO E-SOCIAL E DCTF


22. Recolhimento e Acréscimos Legais

RESTITUIÇÃO, COMPENSAÇÃO E REEMBOLSO

TAXA SELIC MAIS 1%


23. Consórcio constituído na forma dos arts. 278 e 279
da Lei nº 6.404, de 1976.
NOTA FISCAL FATURA OU RECIBO FOR EMITIDA PELO
CONSORCIO PODERA ESTE INFORMAR A PARTICIPAÇÃO
INDIVIDUALIZADA DE CADA CONSORCIADA QUE ATUOU
NA OBRA OU SERVIÇO E O VALOR DA RESPECTIVA
RETENÇÃO PROPORCIONAL
RECOLHER NO CNPJ DE CADA CONSORCIADA
PODERA SER COMPENSADO PELA CONSORCIADA
24. Súmula Vinculante 8 STF

"São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º


do Decreto-lei 1569/77 e os artigos 45 e 46 da Lei
8.212/91, que tratam de prescrição e decadência de
crédito tributário". Publicada no DJU de 20 de junho
de 2.008

Você também pode gostar