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ORAÇÃO INICIAL
1ª Estação: Jesus é condenado à morte:
NARRADOR: Logo após celebrar a ultima ceia com os seus discípulos, Jesus foi como de
costume para o Monte das Oliveiras. Lá Ele entrou em profunda oração, pois sabia que estava
próxima a hora em que Deus haveria de manifestar a sua glória por meio D’Ele.
Judas Iscariótes fez um trato com Anás e Caifás de entregar Jesus por uma quantia de trinta
moedas. Ele conhecia perfeitamente o lugar no qual Jesus se encontrava; pois também esteve lá
por várias vezes com seus discípulos. Enquanto Jesus rezava aproximou-se uma multidão de
soldados e sacerdotes trazendo na frente Judas, o que iria traí-lo.
JOÃO: Senhor para onde vamos?
JESUS: João, se Eu vos falasse, vós não compreenderiam.
PEDRO: Esta noite, enquanto ceiávamos, o Senhor nos falou muitas coisas, mais confesso que
não entendi.
JOÃO: Ele se mostra muito cansado.
JESUS: (Assentai-vos) Ficai aqui e orai para não cairdes em tentação; esta é a hora das
sombras, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. (Afastando-se um pouco) Pai é chegada a
hora, glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique. Tu me deste poder sobre todas as
coisas a fim de dá a vida eterna a todos que me destes. Rogo-te Pai por eles, eu já não estarei no
mundo com eles, mas eles estarão no mundo enquanto eu vou para junto de ti. Preserva-os na
verdade, tua palavra é a verdade. Meu Pai o mundo não os conheceu como eu os conheci e estes
reconhecem que tu me enviaste. Pai... se te é possível passa por mim este cálice sem que eu
beba, porém não faça-se a minha vontade, mais a tua meu Pai, e nisto todos saberão que Tu me
enviaste (Vai até os discípulos) Então Pedro, nenhuma hora vós pudeste vigiar comigo?
Levantai-vos, é chegada a hora.
SACERDOTE (1): Ele vai nos apresentar o mestre deles?
ANÁS: Claro! Não foi esse o trato?
SOLDADO (I): Qual é o seu mestre?
JUDAS: É aquele a quem eu beijar
JESUS: A quem procuram?
SOLDADO (I): Jesus de Nazaré!
JESUS: Sou eu a quem vós procurais?
SOLDADO (I): A Jesus o nazareno
JESUS: Já vos disse, mas não acreditais, sou eu a quem procurai
SACERDOTE (I): Senhor Caifás, este homem vem se proclamando rei do povo judeu aqui na
Galileia!
SACERDOTE (II): Cala-te!
SACERDOTE (III): Ele se diz o Filho de Deus! E ainda: quarenta e três anos foram precisos
para que se construísse o templo de Israel e ele disse que destruiria o templo, e o reconstruiria
em três dias. O que é um absurdo! (Cospe no chão em sinal de repúdio)
CAIFÁS: Basta! Bem ouviste as acusações que lhes foram impostas. Não tens nada a dizer?
Nenhuma resposta às acusações? Pois bem, tu dizes ser rei, porém não vejo em ti aparência de
rei. O Messias e não vejo teus seguidores, ou te abandonaram todos aqueles que te seguiam?
Não falas nada? Não te defendes das acusações? Agora eu te pergunto... Jesus de Nazaré. È o
teu nome não é? Diga-nos, tu és o Messias? O Filho do Deus esperado?
JESUS: Sim, sou eu, e vereis o Filho do homem sentado a direita do poder e vindo sobre as
nuvens do céu.
CAIFÁS- Blasfêmia! (Rasga a túnica e grita) Blasfêmia! Não precisamos de testemunhas, para
tal blasfêmia há uma sentença. Qual a sentença?
SACERDOTE (I)- A morte este homem tem que morrer!
ESCRIBAS- Esperem já o temos nas mãos, e se o condenarmos poremos fim a toda e qualquer
rebelião por parte do povo.
SACERDOTE (II)- Irmão não nos é permitido condenar ninguém a morte! Somente Roma tem
esse poder e aqui em Jerusalém está nas mãos de Pilatos. Depois não vos esqueçais de que
estamos sob domínio de Herodes.
CAIFÁS- Caros irmãos, membros deste conselho, vós todos não compreendemos a situação!
Acaso não vós não percebestes que é melhor que um só homem morra do que toda uma nação?
Traga-o aqui, devemos a Pilatos, ele decidirá o que deve ser feito. Levem, levem! É uma
questão lógica, e estaria tudo resolvido.
NEGAÇÃO DE PEDRO
NARRADOR- Após a prisão de Jesus, Pedro que havia prometido estar Ele até a morte,
acompanha a distância, por medo dos guardas que prendera seu Mestre. Em meio a multidão,
algumas pessoas o reconhecem como um dos seguidores de Jesus. Ele por três vezes o nega e
caindo em si, lembra-se do que Jesus falou: “Pedro, antes que cante o galo duas vezes, tu negará
três vezes que és meu amigo.”
MULHER 1- Eu te vi na companhia do Galilei? Sim! Tu és um dos discípulos dele, eu o
reconheço! (Segurando-o pela roupa)
PEDRO- Não o conheço
MULHER 2- Sim, tu és um dele. Por que está assustado? Acaso te escondes ou estás com
medo de algo? Diz-nos! (Segura pela roupa)
PEDRO- Está enganada mulher, eu não o conheço.
MULHER 3- É sim um deles, já te vi antes! Guardas, prendei-o! Esse homem é um deles, sim,
tu andavas com Jesus e seu grupo.
PEDRO- Estão enganados, eu juro que não conheço esse homem! Eu nunca o vi antes. (Corre e
encontra com Maria)
PEDRO- Eu o neguei mãe! Ele me falou e mesmo assim eu o neguei por três vezes!
MARIA- Acalma-te Pedro, Ele te conhece.
PEDRO- Não, eu não sou digno! Deixem- me! (Corre chorando)
NARRADOR- Durante toda a noite, Jesus aguentou insultos e maus tratos de todos os lados.
Caifás, os sumos sacerdotes, Escribas e Fariseus decidiram leva-lo ao governador Pôncio
Pilatos, para que o mesmo pronunciasse a sentença ao homem que eles tratavam como o pior
dos maus feitores. Era véspera de Páscoa, por isto eles não entraram no palácio, para não
ficarem impuros e não poder celebrar a Páscoa. Então, Pilatos foi avisado de sua presença e saiu
ao seu encontro.
PILATOS- O que há? E por que trazem este homem até mim? Não deviam vocês mesmos
resolver suas questões religiosas? Que acusações vós apresentai contra este homem?
CAIFÁS- Se não fosse malfeitor, nós não o traríamos a você Pilatos. Ele afirma que é o
messias, o rei prometido aos judeus.
PILATOS- Este homem é Galileu? Tomai-o e julgaria-o segundo as vossas leis ou então levem
a Herodes. Que ele o Herodes o julgue, pois é sua responsabilidade.
SOLDADO (II)- Vamos, anda logo!
PILATOS- Vós me trouxestes esse homem como um agitador, eu o interroguei diante de vós e
não achei n' Ele nenhum dos crimes que os acusais. Herodes também não encontrou, por isso,
devolveu a mim, acaso desejam a morte deste infeliz? Como mesmos podem ver, ele nada fez
para merecer a morte. Portanto, mandarei castiga-lo e depois voltarei.
CAIFÁS- Como bem sabe Pilatos, não nos é permitido condenar ninguém a morte.
PILATOS- (Tragam-no aqui) Á morte? O que fez esse homem para que queiram a sua morte?
SACERDOTE (I)- Nós não Pilatos! Mas observamos o que nos manda a lei, Ele violou o
nosso sábado e vem ensinando ao povo doutrinas inaceitáveis.
PILATOS- Não é ele o profeta que há poucos dias o povo o acolheu com frutos e aclamações?
E agora querem a sua morte? Tudo isso me parece uma grande loucura!(o povo gritando)
POVO (I)- Ele não é profeta é um impostor!
POVO (II)- Tirai-o daí, fora com ele!
SOLDADO (I)- Silêncio! Silêncio!
PILATOS- O povo diz que tu és um rei. Tu és de fato o rei dos judeus?
JESUS- Tu o dizes, eu sou rei, para isto eu nasci: para dar testemunho da verdade. Todos
aqueles que ouvem a minha voz são as minhas testemunhas.
PILATOS- Verdade? Mas o que é a verdade? Vê tantos homens que juram pregar a verdade.
Afinal o que é a verdade?
CAIFÁS- Nós temos a lei de Moisés, e segundo essa lei, Ele deve morrer, porque a si mesmo
se fez rei.
PILATOS- Por acaso sou judeu, para me envolver com questões religiosas? Os sumos
sacerdotes, o povo que te seguia entrega-te a mim. O que fizestes de errado?
JESUS- Se o meu reino fosse deste mundo, os meus seguidores e guardas teriam lutado para
que eu não fosse entregue, mas o meu Reino não é deste mundo.
SACERDOTE (I)- Ele vem incentivando para o povo a revolta, proibindo-os de pagar tributos
à Roma…
SACERDOTE (III)- E ainda se diz ser Ele, o filho do Deus vivo o messias que os judeus
esperavam.
PILATOS- Já ouvi o bastante, mandarei castiga-lo e depois mandarei soltar!
CAIFÁS- Se você o soltar, verá se alastrar o problema criado, por esse agitador do povo!
PILATOS- Eu sou a lei que representa Roma. Levai- o e deem a Ele o castigo merecido. ( O
povo se agita)
MULTIDÃO: (Se agita) Deem a Ele o castigo merecido!
SOLDADO (I)- (Soldados o conduz para um lugar recuado e o açoita e zombam dele) Vamos,
Galileu anda!
SOLDADO (IV)- (Amarra e tira--lhe a roupa) toma! Ha ha ha!
SOLDADO (II)- Virai-o dar-lhe três chicotadas (Apanhando a coroa). Esperem, vamos pôr
esta coroa, digna de um rei. (Risadas)
SOLDADO (III)- Ponhamos um manto, agora sim, salve o Rei dos judeus! (Risos)
SOLDADO (I)- Coloquem a sua roupa e levem-no!
PILATOS- Eis o vosso homem! (Grande agitação). Fala comigo, de onde Tu és? Não vê que
tenho poder para te soltar e também para te condenar?
JESUS- Não teria poder algum sobre mim, se não fosse dado do alto, por isso Pilatos, quem me
entregou a ti, maior pecado tem.
MULHER- Então faça-nos um milagre nazareno!
CAIFÁS- Tu não és poderoso Jesus? Onde está agora o teu poder?
SOLDADO (II)- Calem-se todos!
PILATOS- (Chamando um dos guardas, pede que lhe trouxesse o edito de Roma) Como sabem
todos os anos eu solto um prisioneiro para vocês, pois bem, temos dois prisioneiros: (trazem
Barrabás) Barrabás, preso por assalto e assassinato e Jesus, a quem vocês chamam de messias.
Eu vos pergunto, qual dos dois vocês querem, que eu lhes solte? Barrabás, o assassino? Ou
Jesus de Nazaré, o Messias?
SACERDOTE (III)- Ele não é o Messias, é um impostor, um blasfemo! (Para instigar o povo)
Solte o Barrabás!
MADALENA- (Aos gritos) Jesus, Jesus, liberte-o Jesus (2x)
SACERDOTE (III)- (Dá-lhe um tapa) Cala-te!
MULTIDÃO- Sim Barrabás, queremos Barrabás!
PILATOS: Barrabás, o ladrão?
MULTIDÃO- Sim solte Barrabás! Queremos Barrabás! (Manda o liberta-lo)
PILATOS- Que farei com Jesus, a quem chamam de Cristo?
SACERDOTE (III)- (Grita) Crucifique-o, Crucifique-o!
MULTIDÃO- Seja crucificado!
PILATOS: Devo crucificar o rei de vocês?
CAIFÁS: Não temos outro rei senão Cézar, o imperador de Roma.
MULHER DE PILATOS (CLÁUDIA): Por que estão fazendo isto aí nazareno? Pilatos eu te
imploro, não te envolvas com esse justo! Porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa
dele.
PILATOS: Não sou eu Cláudia! Veja como estão ansiosos por uma solução a respeito!
MULTIDÃO: Tirai-o daí!
PILATOS: (Pedindo água) Tragam- me água para lavar as minhas mãos. Trago- lhes este
homem era-te vós, para que saibais que não tenho culpa alguma da morte deste homem. Tomai-
o e crucificai-o vós mesmos!
SACERDOTE (I): Nós e nossos descendentes somos responsáveis pela sua morte e por suas
conscequências.
SACERDOTE (II): Que o seu sangue caia sobre nós e nossos filhos!
NARRADOR: Pilatos, pressionado por Caifás o chefe dos sacerdotes e que representa alei dos
profetas, pronúncia sentença, na qual Jesus deveria ser condenado a morte. E morte de cruz,
castigo esse que era dado somente aos piores marginais.
HOMEM: Jesus, falso profeta!
SACERDOTE (I): Tu não és filho de Deus? Onde Ele está agora?
SOLDADO (I): Afastem-se
NARRADOR: No caminho do calvário, Jesus cansado e abatido pelo peso da cruz, ainda sofria
insultos e cusparadas de todos os que passavam por Ele. Tomado de dores, o filho de Deus
sente suas forças esmorecerem e cai por terra. Os soldados o forçam a se levantar e continuar o
caminho para o Calvário.
POVO: Jesus você nos enganou!
SACERDOTE (I): Clama o teu Pai agora se tu és o Messias?
SOLDADO (I): Afastem-se!
(JESUS SE LEVANTA E CARREGA A CRUZ) (PAUSA)
SOLDADO (III): Levanta e carrega a cruz nazareno! Toma!
JESUS SE ENCONTRA COM SUA MÃE
NARRADOR: Enquanto levavam Jesus para ser crucificado. Os soldados perceberam que
n’Ele não tinha forças suficientes para carregar a cruz até o calvário. E o oficial romano obriga
a Simão de Cirene que carregue a cruz, para que Jesus não desfaleça pelo caminho até o
Calvário.
JESUS: (CAI DE JOELHOS E O SOLDADO AÇOITA-O)
SOLDADO (II): Parem! Não veem que ele não pode continuar assim?
SOLDADO (I): Ei você, vai ajuda-lo a carregar a cruz!
CIRINEU: Por que eu? Não tenho nada com este homem! Eu não o conheço!
MULHER: Ajude-o, por favor, ajude-o! Não vê que Ele não vai aguentar? Homens malvados e
sanguinários.
SOLDADO (I): Vamos saia daqui mulher! Já chega de conversa! Ajude-o!
CIRINEU: Certo, vou ajuda-lo. Mas não o conheço! (olhando para Jesus é tocado pelo seu
sofrimento) Força, ande mais um pouco, já está próximo. (Pausa)
SOLDADO (II): Deixe de conversa e caminha! (Açoita-os)
NARRADOR: O peso da cruz e os maus tratos por parte dos soldados e do povo fazia com que
a caminhada se tornasse bem mais difícil para Jesus. Seu espírito estava preparado, mas eu
corpo estava esgotado e abatido. Por isso Ele cai pela segunda vez sob a cruz.
SOLDADO (I): Levanta! Chega de moleza, anda carrega logo essa cruz. Não temos o dia todo!
NARRADOR: Com o corpo fraco e suas forças abatidas. Jesus já não suportava o cansaço e a
dor, por isso cai pela terceira vez sob o peso da cruz dos nossos pecados.
SACERDOTE (III): Sente-se fraco? Onde está tuas forças Jesus?!? (RISADAS)
SOLDADO (IV): Vamos levanta e anda!
NARRADOR: O lugar onde iriam crucificar Jesus ficava fora dos muros da cidade no Monte
Calvário, ali sacerdotes, a guarda de Pilatos e todos que acompanhavam crucificarem a Jesus de
Nazaré, o Filho de Deus. E junto com dois malfeitores, um do seu lado direito e outro à sua
esquerda. Junto da cruz de Jesus, estavam a sua Mãe na companhia de Maria Madalena e João o
discípulo amado. (Dá-se a crucificação de Jesus)
SACERDOTE (I): A outros salvastes, porque não salva a ti mesmo se és de fato o Cristo, o
Filho de Deus?
SACERDOTE (III): Se fosse realmente o Messias do povo judeu, eles teriam libertado.
(IMPOSTOR)
JESUS: Tenho sede!
MARIA: Escutem, o meu Filho tem sede.
(UM DOS SOLDADOS MOLHA UMA ESPONJA E COLOCA NA PONTA DE UMA
VARA)
SOLDADO (III): Pai perdoe-os! Eles não sabem o que fazem!
MAU LADRÃO: Se és o Filho de Deus, por que não salvas a ti mesmo e a nós? Prova-nos o
que dizes, e desça desta cruz pra que acreditemos.
BOM LADRÃO: Cala-te! Nós não merecemos isto, estamos pagando pelos nossos crimes,
mais ele nada fez para ser castigado. Senhor, eu ti suplico que se lembre de mim ao entrares no
teu reino.
JESUS: Dimas, em verdade te digo... Hoje mesmo tu estarás comigo no paraíso.
MAU LADRÃO (Risadas): Deixe-me em paz, saiam, saiam todos!
NARRADOR: Já era próxima a hora da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar
que os corpos ficassem nas cruzes durante o sábado. José de Arimatéia conhecido da família,
pediu a Pilatos que ele liberasse o corpo de Jesus para o sepultamento antes do sábado. Pilatos
liberou, mas mandou que lhes quebrassem as pernas antes de tirarem das cruzes. Os soldados
foram e fizeram como havia ordenado o Governador. Ao se aproximarem de Jesus e vendo que
já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Um soldado, porém abriu-lhe o lado com uma
lança e logo saiu sangue e água. Com a permissão de Pilatos, (mostra para o oficial a ordem)
José desceu o corpo de Jesus da Cruz e o entregou a Maria sua mãe, que o recebeu em seus
braços.
(Maria dá uma pausa e fica com Jesus no braço chorando em pranto... Depois de um
tempo os discípulos, José de Arimatéia chegam e pega Jesus para ser sepultado)
Música: Nilza
JESUS É SEPULTADO
NARRADOR: Após a retirada do corpo da cruz, José de Arimatéia manda que coloque o corpo
de Jesus no túmulo, no qual foi preparado. Junto com ele estava Maria a sua mãe, Maria
Madalena, Maria de Cleófas e João.