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SUSTENTABILIDADE COMO FATOR NA TOMADA DE DECISÕES

Vieira Silveira, Robson

Autor para correspondência


Nome completo: Josian Rocha Chaves
Instituição: Universidade Federal do Tocantins
Endereço: Rua: Av. Rio branco, N 1845.
Telefone para contato: (63) 9 99613365
E-mail: ofirjrc@gmail.com
Resumo
O presente trabalho trata se da sustentabilidade como fator de tomada de decisão. O objetivo é
transmitir às pessoas a importância de práticas sustentáveis para evitar o uso irresponsável
dos recursos naturais. A importância e relevância de usarmos meios ecologicamente viáveis e
politicamente corretos são requisitos para o sucesso da nossa busca por um mundo melhor,
conscientizando as pessoas e mostrando a elas formas eficazes, implantado dentro das
empresas e famílias. Para tomar conhecimento de causa foi realizada uma pesquisa de campo
utilizando como instrumento de pesquisa os questionários estruturados com perguntas de
múltipla escolha e, para fundamentar as informações coletadas utilizamos também referências
bibliográficas de vários autores, apesar do nosso planeta estar sofrendo catástrofes mesmo
assim estamos otimistas em uma melhoria em nosso meio ambiente, de onde concluímos que
a sustentabilidade é indispensável e importantíssima para os recursos naturais do planeta terra.
Palavras chave: sustentabilidade, recursos naturais, tomada de decisão.

1. INTRODUÇÃO
A tomada de decisão é um processo cada vez mais complicado no mundo
corporativo atual. Anteriormente, de uma maneira geral, a tomada de decisão das
corporações era realizada baseada em um ou dois elementos. Custo certamente era
um deles. Entretanto, a mudança do perfil do consumidor – hoje o consumidor é
consciente, ciente dos seus direitos e preocupado com as consequências do seu
consumo (claro, essa característica se aplica ainda a uma razoável, mas crescente,
parcela da população), modificou também a maneira como ele toma a decisão de
compra ou de escolha de um serviço ou outro.
O fator Custo certamente ainda tem elevada importância, mas a decisão do
consumo é hoje baseada em uma árvore complexa de fatores. E o mais jovem
desses fatores é a questão da sustentabilidade. Os impactos diretos e indiretos da
atividade da empresa e a maneira como a empresa administra esses impactos são,
portanto, levados em consideração no momento da escolha do consumidor.
O trabalho em curso tem como objetivo geral analisar como as empresas
aplicam a sustentabilidade em suas tomadas de decisões e como a população
contribui para a preservação do meio ambiente e como objetivos
específicosrealizar uma contextualização histórica relacionada à sustentabilidade,
a fim de apontar os fatos e evidencias que levam à importância da preservação do
meio ambiente apresentar as medidas tomadas por grandes empresas no que tange
a sustentabilidade e discutir o porquê da adesão a práticas sustentáveis e
conscientizar a população quanto às diversas possibilidades e meios de
preservação da natureza.
Em relação às hipóteses, uma delas seria investir em medidas que combatam
o desperdício de matéria-prima, o uso racional de energia e água e focar nas
empresas valores socioambientais que viabilizam uma imagem positiva da
empresa tornando-a estável e competitiva.

2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Tipos de pesquisa
Levantamento de campo: A pesquisa de campo procede à observação de
fatos e fenômenos exatamente como ocorrem no real, à coleta de dados referentes
aos mesmos e, finalmente, à análise e interpretação desses dados, com base numa
fundamentação teórica consistente, objetivando compreender e explicar o
problema pesquisado.
2.2 Tipos de dados
Foram pesquisadas aleatoriamente 300 pessoas, durante o mês de agosto do
ano de 2016, com o objetivo de colher dados relacionados às práticas cotidianas
das mesmas no que tange a prevenção do meio ambiente.
2.3 Instrumentos de pesquisa
Pesquisa bibliográfica, para uma boa fundamentação dos resultados.
Questionários - foram aplicados a pessoas aleatoriamente, com doze
perguntas de múltiplas escolhas, com a finalidade de entender e descobrir quais
práticas essas pessoas tem no cotidiano e se agride ou não o meio ambiente.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
A seguir serão apresentadas as análises dos dados coletados da pesquisa
realizada em agosto de 2016, de forma aleatória com 300 pessoas em vários
pontos da Cidade de Palmas – TO.

27% 2% 3%
Muito Interesse

Pouco Interesse

Interesse Razoável
17%
Nenhum Interesse
51%
Não sabe

Gráfico I: Qual seu interesse pelos assuntos relacionados ao meio ambiente?


Fonte:Elaboração Própria

De acordo com gráfico a cima, 51% dos pesquisados, ou seja, mais da


metade, tem muito interesse pelos assuntos relacionados com meio ambiente,
tendo em vista que 27% dos entrevistados possuem interesse razoável.
O gráfico mostra que as pessoas possuem certa importância para com
assuntos ligados ao meio ambiente, tendo em vista que 17% das pessoas possuem
pouco interesse apenas 2% não tem nenhum interesse.
Discutir assuntos relacionados à sustentabilidade desperta interesse mínimo
entre acionistas e investidores de empresas. Em uma pesquisa realizada pela
consultoria Deloitte, em parceria com o Instituto Brasileiro de Relações com
Investidores (Ibri), a sustentabilidade ficou em último lugar entre os itens pelos
quais as companhias no Brasil são questionadas por financiadores. (GASTIM,
OLIVEIRA. 2015).
Percebemos que há interesse e também conhecimento pelo assunto, porém
ainda há muito que conquistar. O sistema ainda é falho. A natureza não é finita, se
não preservada e cuidada poderá se esgotar.
9%

30% 48%

Sim
13%
Não
Às vezes
Não sabe

Gráfico 1: você toma alguma ação no dia-a-dia para proteger o meio ambiente?
Fonte: elaboração Própria

Conforme o gráfico demonstra cerca de 48% dos entrevistados fazem


alguma ação relacionada à proteção do meio ambiente, já uma outra parcela deixa
um pouco a desejar, cerca de 30% das pessoas entrevistadas às vezes se
preocupam com tais ações. Dentre esses fatores citados, ainda nos dias atuais
existem 13% de pessoas que não contribuem diretamente ou indiretamente com
ações que proteja o meio ambiente, e ainda 9% desconhecem ser sustentáveis.
Mesmo com a informação tecnológica centrada ao nosso dia-a-dia ainda há
uma deficiência de conscientização, atitudes como economizar água durante os
banhos, lavar louças sem exceder o limite, ainda que pareçam pequenas, essas
pequenas atitudes fazem diferença quando multiplicada pelos milhões de
brasileiros existentes.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÕES


Em suma, O termo sustentabilidade no Brasil tem sido muito utilizado,
fazendo referência às diversas formas de se manter a preservação ambiental, boa
parte tem interesse no assunto, porém quando se trata das empresas no Brasil o
assunto é o último a ser discutido.
Com as pesquisas realizadas podemos perceber que a maiorias das
pessoas pesquisadas ainda não aderiram ao processo sustentável, umas por não
conhecer a importância do meio ambiente para a sobrevivência outras por
acharem que preservar a natureza não se trata de assunto pessoal e sim de
responsabilidade do governo e de grandes empresas.
Em relação ao interesse das pessoas aos assuntos voltados para o meio
ambiente, devia-se investir em campanhas educativas através dos meios de
comunicação com mais intensidade. Também com a criação de projetos em
escolas que envolvam os alunos e consequentemente suas famílias.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia
científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
BERTO, D.N.A Sustentabilidade e a Tomada de Decisão em uma
Pequena Propriedade Rural. Rio Grande do Sul: Editora, 2009.
BRITO COELHO. 2013. Sustentabilidade como fator de tomada de
decisão. 2013. Disponível em:
http://www.logisticadescomplicada.com/sustentabilidade-como-fator-de-tomada-
de-decisao/. Acesso em: <31 de maio de 2013>.
MOTTA. S. L. S.; ROSSI. G. B. A influência do fator ecológico na
decisão de compra de bens de conveniência: um estudo exploratório na
cidade de São Paulo. Disponível em: <http://200.232.30.99/download.asp?
file=V3801046.pdf>. Acesso em: <23 de outubro de 2016>.
PINHEIRO, T. X. A. Administração Pública. Rev. Adm. Públ. nº 3, v.11,
p.95-101. 1998.

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