POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
ALUNO
Nesse texto a relação entre educação e cultura fica muito clara. Culturas diferentes
podem usar a educação de forma diferente também. A realidade de um grupo pode
ser totalmente diferente de outro grupo considerando características como situação
financeira, geográfica, cultural etc.
A realidade de uma pessoa que mora na periferia é diferente da pessoa que mora em
um bairro nobre. A linguagem que usam, os costumes que têm, as atitudes que tomam
e as experiências vividas são distintas.
Considerando que cultura também é educação, ninguém escapa disso, tudo que é
vivenciado tanto pelo rico quanto pelo pobre faz parte do aprendizado. A educação
está em todos os lugares e faz parte da vida de todos, sendo formal ou informal.
O conhecimento adquirido nas escolas pode não ser o conhecimento necessário para
o seu dia a dia. Ou seja, o conhecimento apropriado àquela realidade talvez não tenha
o mesmo significado para outra. Já o conhecimento adquirido de forma informal não
é o mesmo para todos. Diferentes culturas passam conhecimentos para seus
membros baseados na realidade vivida e veem como não apropriado os ensinamentos
que podem vir de outras culturas.
O papel da escola é na educação de um povo, mesmo de diferentes culturas é
disseminar o conhecimento dos hábitos culturais, apontando até mesmo diferenças
culturais em inúmeros povos com os quais a interação pode ocorrer.
A educação tem a finalidade de transformar e melhorar o ser humano. Entretanto, o
grande desafio é saber diferenciar o que aprendemos dentro da nossa cultura para
que não entremos em choque com a educação assimilada ou passada nas salas de
aula. O que pode gerar um conflito e o desrespeito a outras culturas pode aflorar e de
algum modo se cria um novo caminho.
1.2 O fax do Nirso
As verdades que nos são passadas pela a escola muitas vezes nos trazem a limitação
do pensar, o questionamento e a crítica. A versão do Lobo Mau é irrelevante para o
leitor da fábula tendo em mente que a história da Chapeuzinho vermelho é sempre
contada da mesma forma e com os mesmos elementos. Em outras palavras, a versão
da Chapeuzinho é dada como a única e verdadeira versão.
O aluno em sala de aula pode não ter interesse em certos assuntos o que não quer
dizer que isso manifeste total desinteresse se ele não fizer perguntas referente ao
assunto. Entretanto, as perguntas são mais importantes que as respostas. Para que
não decore conteúdos, os alunos devem ser ensinados a exercitar habilidades e, por
meio delas, adquirir competências.
O texto apresenta um paradoxo para o menino de 11 anos. Deveria ele levar o peixe
para casa pois ninguém estava lá para ver o seu ato e certamente pensou que alguém
o faria mesmo sabendo quer era incorreto fazer ou o certo é certo mesmo que ninguém
o veja.
Ética é nos passada a todo tempo, porém se o exemplo errado vier dos pais ou
educadores, tudo pode ir por água abaixo. O indivíduo mais jovem leva consigo para
o resto da vida o que é certo fazer. Entretanto, pode mudar de ideia a qualquer
momento e por qualquer motivo deixando de acreditar naquilo que o foi ensinado.
A ética é extremamente importante pois além de nos ensinar o que é certo e errado,
faz com que a conduta de todos caminhe na mesma direção sem deviações. Mas há
aqueles que acreditam que se a sua conduta errada não for observada ou vista eles
podem conduzir alguma atitude antiética sem ser punido ou julgado; o que dá margem
para que faça novamente sem que se sinta a ameaça de ser punido.
A “lei de Gerson” está muito presente em nossa cultura. Levar vantagem em tudo pode
destruir conceitos de ética aprendidos e passados com um esforço consideravelmente
grande.
O que podemos conduzir para o resto da vida é o mesmo que o menino fez. Levar
para sempre que o certo é certo mesmo que ninguém o faça para que cresçamos com
ética em tudo que fizermos.
Acima de tudo, o educador deve conduzir as aulas com calma evitando situações
mais acaloradas e saber evitar situações que possam se tornar graves e caso
aconteça saiba lidar com tudo que possa influenciar o mau comportamento de
explosão de alunos problema.
1.6 A lição dos gansos
O papel do mestre é somente conduzir, educar, ensinar, mas também saber que a
inversão de papéis é possível e não há problema nisso. Pelo contrário, devemos
encarar isso com naturalidade.
As guerras, a pandemia, a fome, a falta de estruturas básicas nos fazem refletir que
o problema não é o mundo e sim o homem que precisa de conserto.
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
ALUNO
REFERÊNCIAS
AYMONE, S. A menina do vestido azul. Uberlândia: Fundação Educar Dpaschoal,
2018
1 A menina do vestido azul
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.
Acontece que essa menina frequentava as aulas da escolinha local no mais
lamentável estado: suas roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-
lhe um vestido novo.
Assim raciocinou o mestre: "é uma pena que uma aluna tão encantadora venha
às aulas desarrumada desse jeito. Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse
comprar para ela um vestido azul."
Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe não achou razoável que, com
aquele traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e
começou a dar-lhe banho todos os dias, antes das aulas.
Ao fim de uma semana, disse o pai:
"Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem
arrumada, more num lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar
um pouco a casa, enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas
paredes, consertando a cerca, plantando um jardim?"
E assim fez o humilde casal.
Até que sua casa ficou muito mais bonita que todas as casas da rua e os vizinhos
se envergonharam e se puseram também a reformar suas residências.
Desse modo, todo o bairro melhorava a olhos vistos, quando por isso passou um
político que, bem impressionado, disse:
"É lamentável que gente tão esforçada não receba nenhuma ajuda do governo".
E dali saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a organizar uma comissão
para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro.
Dessa primeira comissão surgiram muitas outras e hoje, por todo o país, elas
ajudaram os bairros pobres a se reconstruírem.
E pensar que tudo começou com um vestido azul.
Não era intenção daquele simples professor consertar toda a rua, nem criar um
organismo que socorresse os bairros abandonados de todo o país.
Mas ele fez o que podia, ele deu a sua parte, ele fez o primeiro movimento, do
qual se desencadeou toda aquela transformação. É difícil reconstruir um bairro,
mas é possível dar um vestido azul.