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Segundo o pedagogo e filósofo Paulo Freire “Os homens se educam entre si, mediatizados pelo

mundo”. No Brasil atual, por conta da pandemia de covid-19, a educação presencial tornou-se
educação à distância, porém nem todos têm acesso a esse novo método de aprendizagem.
Isso ocorre principalmente por conta da desigualdade social e a dificuldade enfrentada pelos
pais de suprir o papel dos professores em casa.

Sob esse viés, aponta-se a desigualdade social como uma das principais dificuldades ao acesso
do EAD no Brasil. Segundo o IBGE um a cada quatro pessoas não têm acesso à internet. Nesse
sentido torna-se a ser impossível um ensino à distância igualitário quando boa parte da
população não tem acesso a computadores ou a uma rede mundial de qualidade. Dessa forma
a discrepância social é um dos principais impasses para ter um bom ensino domiciliar.

Outro fator existente é dificuldade enfrentada pelos pais de suprir o papel dos professores.
Com os alunos em casa, Muitos pais ficaram encarregados do papel de ensinar e tirar as
dúvidas dos filhos. O que torna-se um grande desafio se levarmos em conta que 33% dos
brasileiros sequer concluíram o Ensino Fundamental. Nesse sentido, essa vertente da educação
chega a sobrecarregar os pais e até dificultar o ensino dos filhos.

Devido ao exposto, para atingirmos uma educação a distância justa a todos, é necessária a
criação de programas que realize doação de computadores ou tablets para os alunos que não
possuem, e também a disponibilidade de rede móvel gratuito para todos os alunos de baixa
renda, pela prefeitura com a ajuda do Governo, com objetivo de diminuir a desigualdade
enfrentada. Além disso, as escolas junto com os professores devem fazer reuniões semanais
com os pais para sanar suas dúvidas sobre as atividades dos filhos, auxiliado os pais a terem
mais conhecimento sobre dado assunto. Desta forma o país caminhará para o progresso.

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