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ITABORAÍ
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
Trabalho de conclusão de
curso apresentado como
requisito parcial à obtenção
do título especialista em
GESTÃO HOSPITALAR.
ITABORAÍ
2021
O PAPEL DO GESTOR HOSPITALAR FRENTE AOS DESAFIOS DA
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
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Ewerton Rodrigues da Costa
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou
violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de
Serviços).
RESUMO
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E-mail do autor ewertonrcosta@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
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destes comportamentos e atitudes negativas estarem acontecendo e propor uma
solução prática para este problema.
Justifica-se a realização deste trabalho cientifico por permitir aprofundar os
conhecimentos sobre o tema em questão, tendo em vista a sua relevância no meio
hospitalar e a urgência em se capacitar profissionais que saibam lidar com todas as
demandas do dia a dia de um hospital, por isso torna-se imprescindível dominar e
aprofundar este conhecimento. Atrelada a sua importância no campo cientifico,
pode-se destacar a necessidade de ampliar esses conceitos no campo acadêmico,
visto que a demanda por conhecimentos nesta área é vasta devido ao seu campo de
atuação que muitas vezes não se limita a sala de aula.
Na busca pelo entendimento sobre o assunto, busca-se compreender qual é o
papel do gestor hospitalar frente aos desafios da humanização na assistência à
saúde. O objetivo geral desde trabalho é apresentar a importância papel do gestor
hospitalar frente aos desafios da humanização na assistência à saúde, tendo como
objetivos específicos os seguintes pontos:
• Identificar o papel do Gestor hospitalar;
• Analisar a importância da humanização na assistência à saúde;
• Avaliar a relação entre o papel do Gestor hospitalar e a humanização na
assistência à saúde.
Para o desenvolvimento deste estudo foi adotado o método descritivo, com
abordagem qualitativa, utilizando a técnica de pesquisa da revisão bibliográfica
sobre o conhecimento que renomados autores e técnicos têm sobre o assunto. Em
um primeiro momento busca-se de forma clara e objetiva, entender o papel do
Gestor hospitalar no dia a dia do hospital, apresentando uma linha do tempo desde o
surgimento do profissional que atua na administração hospitalar até o surgimento do
gestor hospitalar, em seguida, é feita uma abordagem sobre a importância da
humanização na assistência á saúde, seus benefícios e os desafios na prática, bem
como a relevância da sua aplicabilidade para a recuperação dos pacientes e por
último é apresentado uma análise sobre a relação entre o papel do Gestor hospitalar
e a humanização na assistência à saúde, despertando o entendimento sobre a
importância desta relação e o papel indispensável do gestor.
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2. DESENVOLVIMENTO
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2.1 – O Papel do Gestor Hospitalar
Cabe ao gestor dominar todas as normas e ter acesso às leis que regem o
trabalho hospitalar. Por isso, é de extrema importância que esteja atualizado em
questões normativas e da lei, pois lida diretamente com questões da saúde de seus
clientes. O papel primordial do gestor é organizar os objetivos da empresa,
oferecendo soluções claras e estratégicas. Ele deve ter autocontrole, para que sias
decisões sejam tomadas e forma equilibrada, mesmo em momentos de crise. O
gestor hospitalar, acima de tudo, deve ter uma visão geral do seu ambiente de
trabalho, vislumbrando o sistema como um todo, e não como partes isoladas.
A atenção de todo gestor deve está nos resultados, focando nos serviços que
são oferecidos e sabendo eliminar as tarefas e as pessoas que não somam valor
para a empresa. Os custos hospitalares são imensos, por isso não se deve perder
tempo com questões que não apontam para o crescimento e desenvolvimento da
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empresa. O administrador precisa ter uma visão empreendedora, que ultrapasse as
técnicas defasadas e teorias vazias, proporcionando aos seus colaboradores
condições de aperfeiçoamento e crescimento profissional, formando com isso uma
equipe eficiente e comprometida.
Não existe um modelo pronto de gestão para conduzir o trabalho do gestor
hospitalar, o que se sabe é que a função do administrador dentro das unidades
hospitalares é fundamental e o gerente com formação especifica em gestão
hospitalar tende a ter muito mais sucesso nas suas ações. Ninguém melhor para
conduzir um planejamento estratégico ou implantar projetos dentro de hospitais ou
clínicas que esses profissionais. Portanto, gerir uma empresa requer preparo e isso
não se adquiriu de uma hora para outra, exige dedicação e muito estudo, pois o
gerente hospitalar precisa lidar com questões complexas, que exigirá dele muito
preparo.
O administrador é aquele profissional que deve saber um pouco sobre tudo,
buscando se especializar em certos assuntos. De acordo com o Conselho Regional
de Administração:
A carreira de Administração apresenta uma peculiaridade em relação às
demais profissões: assim como as relações econômicas, ela é dinâmica.
Constantemente agrega novos campos de atuação ao seu escopo, o que dá
maior flexibilidade ao currículo. Assim, todo profissional em Administração
recebe uma formação básica e uma complementação específica,
garantindo-lhe uma visão global e uma ênfase em um campo particular:
planejamento, finanças, comércio exterior, marketing, recursos humanos,
informática, logística e administração pública. (CONSELHO REGIONAL DE
ADMINISTRAÇÃO, 2005, p.1)
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É evidente que existe uma necessidade por diretores mais qualificados,
preparados para assumirem essa responsabilidade, que possuam conhecimento
nessa área especifica da gestão hospitalar, que possam desempenhar suas funções
com eficiência. Assim ficarão cada vez mais raros os casos em que somente o bom
senso e experiências passadas sejam a maneira mais adequada para se conseguir
um bom diretor.
Mediante ao exposto, fica claro que o gestor hospitalar precisa antes de
qualquer coisa ser habilitado para tal função, pois assim não exercerá suas
atribuições centralizando apenas em uma área específica. Pois, como já foi
mencionado o gestor deve ter uma visão corporativista, avaliando sempre o todo e
não as partes. O médico somente com sua formação, ainda não está
suficientemente preparado para assumir um cargo de Administrador Hospitalar. No
caso, esse profissional precisa expandir seus conhecimentos para outras áreas, se
envolver cada vez mais em questões sociais e politica do setor que ele atua como
também adquirir noções sobre a área administrativa.
Desta forma, é indispensável à presença de um gestor especializado a frente
da administração hospitalar, com seu conhecimento técnico e visão de
desenvolvimento, pois caberá a ele planejar, organizar e traçar as melhores
estratégias, e buscar a melhora no atendimento dos pacientes. Sendo assim, a
presença do profissional administrador com conhecimento técnico administrativo é
fundamental para o sucesso da organização, pois ele saberá comandar com
eficiência e destreza a gestão e seus pontos específicos, como a gestão de
pessoas, custos, processos, finanças, compras e tecnologias. Assim, a unidade
hospitalar estará sempre em ascensão, sendo reconhecida pelo comprometimento e
pela qualidade nos serviços prestados, pois um bom gestor está sempre atendo ás
demandas que implicam no sucesso da empresa que ele administra, fazendo o
possível para superar todos os desafios.
O responsável pela administração hospitalar, de forma bem equilibrada
precisa estar pronto para intervir em momentos de crise, sendo sempre proativo e
elaborando estratégias para minimizar os problemas que possam surgir no dia a dia
da Unidade Hospitalar. Fazendo assim, a missão da sua empresa será alcançada
com sucesso e o trabalho com a sua equipe será sempre bem sucedido.
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2.2. A importância da Humanização na Assistência à Saúde
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De acordo com Sá (2001) para cuidar satisfatoriamente do outro, é preciso
perceber o imperceptível, ou seja, olhar e ouvir as necessidades não verbalizadas
pelo cliente, mas por ele expressadas em gestos, palavras balbuciadas, olhares e
outras mensagens corporais que podem ser decodificadas pelo profissional que o
está atendendo. Fica assim claro, que os cuidados bem aplicados à um enfermo
favorece e muito o seu processo de cura e recuperação, a atenção dispensada a
pessoa que está hospitalizada pode fazer com que este se sinta especial, dando a
ele a possibilidade de se sentir amparado e fortalecido física e psicologicamente.
É um direito de todos receberem um atendimento hospitalar digno, mas é
possível perceber que muitos hospitais apresentam deficiência nessa área, não
preparando a equipe e muito menos priorizando os pacientes, que deveriam ser
atendidos de forma prioritária e com total atenção e dedicação, pois são esses que
tornam a existência dessas organizações necessárias. Para o paciente ser atendido
com tratamento digno, solidário por parte dos que o atendem não é apenas um
dever, mas um direito, que passa a ser fundamental para o seu restabelecimento.
Portanto, falar de humanização na assistência á saúde não apenas uma utopia, mas
uma responsabilidade de ordem pública que torna cada cidadão responsável de
forma direta, principalmente os que estão diretamente envolvidos na área da saúde.
Para Mezomo (1995), um hospital Humanizado é aquele que em sua estrutura
física, tecnológica, humana e administrativa valoriza e respeita a pessoa, colocando-
se a serviço da mesma, garantindo-lhe um atendimento de elevada qualidade.
Tratando com prioridade o direito do ser humano e estando mais comprometido com
a profissão. Frente a isso, todos os profissionais inseridos dentro da unidade
hospitalar devem ser treinados e capacitados para exercerem suas funções sempre
de forma humanizada, seja em qualquer setor. Os funcionário de um hospital
enfrentam no dia a dia diversos desafios e, portanto, precisam estar amparados
emocionalmente para superarem os conflitos que surgem no ambiente hospitalar,
seja pelas pressões administrativas, seja pelos pacientes que são atendidos ou
mesmo pelos atritos que possam surgir nos relacionamentos com os colegas de
profissão.
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2.3. A relação entre o papel do Gestor hospitalar e a humanização na assistência à
saúde
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por alternativas que minimizem os problemas que possam surgir no decorrer das
atividades diárias. Pensando em relacionamentos humanizados o eu fica sempre em
segunda instância, pois as atitudes individuais serão tomadas analisando o efeito no
coletivo.
Este processo de sensibilização para a humanização na assistência à saúde,
só será possível se antes de tudo o responsável por gerir toda está organização
assuma uma posição diferenciada, onde as suas atitudes serão voltadas para a
necessidade do outro. Pode ser necessário haver uma mudança na organização do
ambiente de trabalho. Segundo Siedler (2004), é preciso, também, que cada
profissional tenha consciência de sua função e saiba o quanto é importante o
compartilhamento de informações no espaço coletivo, para que os resultados sejam
atingidos de forma integrada. Quando a equipe compartilha o mesmo ideal, supera o
individualismo e os desafios da competitividade, tonando mais fácil o alcance das
metas estabelecidas e o cumprimento da missão institucional de forma excelente.
O sucesso de uma unidade hospitalar depende em grande parte da
capacidade desta instituição oferecer um atendimento humanizado ao usuário. Por
isso, cuidas dos próprios profissionais é imprescindível, pois é fundamental construir
uma equipe capaz de promover a humanização. Portanto, cuidar dos que cuidam é
condição indispensável para a elaboração de projetos e o desenvolvimento de ações
que promovam a humanização hospitalar. E nesse ponto, entra o papel do gestor
hospitalar, como a ponte entre a proposta de um atendimento humanizado e a
aplicação deste conceito na prática junto à sua equipe. Cada usuário atendido é
responsabilidade do hospital, diante disso o gestor deve preparar seus
colaboradores para agirem de forma padronizada, oferecendo este padrão de
atendimento em todas as alas. Dessa forma, quem executa suas funções se torna
parte da organização e certamente, terá como comprometimento o bom atendimento
e a boa relação com o paciente. Desta forma, a humanização na assistência á saúde
está diretamente relacionada com o a eficiência do gestor em administrar sua equipe
e suas funções.
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3. CONCLUSÃO
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4. REFERÊNCIAS
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MEZOMO, J. C. Gestão da qualidade na Saúde: Princípios básicos. São Paulo:
1995.
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