Resumo:. Alicerçados nos dados obtidos e documentados no presente relatório através de simulação de linhas equipotenciais,
discutiremos acerca de conceitos de superfícies condutoras, superfícies equipotenciais, linhas equipotenciais, linhas de força, campo
elétrico e potencial elétrico. Tais experimentos serão desenvolvidos nos sites falstad.com e Phet.Colorado. Inicialmente, serão
apresentados os conceitos teóricos que precederam a descrição do experimento. A parte experimental foi dividida em duas etapas,
sendo a primeira delas visando analisar os efeitos das cargas nas linhas do campo elétrico e potencial. Já a segunda consiste no
cálculo e representação do potencial e dos vetores do campo elétrico.
Palavras chave: linhas; superfícies; equipotenciais, elétrico, campo, vetor, configuração, carga.
I. INTRODUÇÃO
O campo elétrico, como descrito por Faraday, pode ser representado de forma gráfica por linhas de força. Essas linhas
indicam o deslocamento da carga e, por convenção, esse movimento ocorre partindo das cargas positivas para as negativa,
sendo a quantidade proporcional à intensidade do campo
As linhas equipotenciais, que aparecem perpendiculares às linhas de força, são os protagonistas dessa simulação, uma
vez que o principal objetivo é identificá-las e observar o seu comportamento de acordo com cada configuração do sistema.
Já as superfícies equipotenciais são caracterizadas pela uniformidade do potencial elétrico por toda sua extensão, ou
seja, a diferença de potencial entre dois pontos pertencentes à essa superfície é nula. Como
O potencial elétrico é originado a partir do conceito de trabalho, o potencial absoluto em um ponto é dado pela seguinte
relação:
𝑄
V=k
𝑑
II. EXPERIMENTO
A simulação é baseada em um experimento que, quando feito de forma presencial no laboratório, utiliza as seguintes
materiais:
Galvanômetro: Detector de corrente com elevada sensibilidade, diferenciando-se do amperímetro e do voltímetro
pelo fundo de escala.
Eletrodo: Condutor através do qual a geração de um potencial elétrico permitirá a passagem da corrente elétrica.
Líquido condutor: Uma solução de CuSO4, que apresenta alta resistividade quando comparado aos eletrodos, é
utilizada para dificultar a passagem de corrente entre eles.
Procedimento Experimental
1º ETAPA
Nesta etapa, serão simulados os comportamentos do campo elétrico, das linhas de campo elétrico e potencial e o
potencial de acordo com cada configuração apresentada
o Carga negativa:
Para esta configuração, constatou-se que as linhas de força e o campo elétrico apontam no sentido oposto ao da carga para
a carga positiva e no sentido da carga quando se trata da carga negativa. As linhas de força e, consequentemente, o potencial
elétrico aumentam na medida em que se aproximam da carga, essa relação é representada na simulação pela densidade das
linhas de cor branca (para a força) e pela intensidade da cor das setas (para o potencial). As linhas equipotenciais, como
observado, são perpendiculares às linhas do campo de força. Como não foi observada nenhuma linha de força ou potencial
relativos aos planos, pode-se concluir que ele não estava carregado.
2° configuração: Ponta afiada + Carga
Campo elétrico/potencial:
Potencial (3D)
Nota-se, pela intensidade da cor das setas, representando densidade de cargas na superfície da ponta afiada, que esta
possui carga, uma vez que. A carregamento da ponta varia de acordo com o posicionamento da carga pontual, de
modo que a densidade de cargas tende a ser maior quanto mais próximo a estiver da carga. Assim como no
experimento 1, por se tratar de uma carga negativam as linhas de forças relativas às cargas elétricas, apontam no
sentido da carga. As linhas equipotenciais também apresentaram simetria, sendo perpendiculares ao campo elétrico
o Cargas afastadas
Campo elétrico/potencial:
Potencial
o Cargas próximas:
Campo elétrico/potencial:
Potencial (3D):
Para a 3° configuração, assim como nas configurações anteriores, as linhas de força saem das cargas positivas no sentido
das cargas negativas, o que acarreta em alterações no nas linhas de força das cargas positivas na medida em que a carga
negativa se movimenta em relação a elas. Nota-se que há uma separação entre os potenciais das cargas positivas e negativas
e que as linhas equipotenciais permanecem perpendiculares às linhas de força e não se sobrepuseram com a variação do
posicionamento das cargas
2º ETAPA
1ª CONFIGURAÇÃO:
Cálculo dos potenciais elétricos
𝑸+ 𝑸− 𝑸+ 𝑸−
Sensor d1(cm) d2(cm) 𝑽(𝑽) = 𝒌 ( + )
𝒅𝟏 𝒅𝟐 𝒅𝟏 𝒅𝟐
q1 155,2 6,44E-12 308,1 -3,24E-12 2,9
q2 71,1 1,41E-11 217,8 -4,59E-12 8,5
q3 266,9 3,75E-12 112,6 -8,88E-12 -4,6
q4 340,9 2,93E-12 187,2 -5,34E-12 -2,2
q5 415,5 2,41E-12 261,5 -3,82E-12 -1,3
2ª CONFIGURAÇÃO:
III. CONCLUSÃO
OS DADOS OBTIDOS ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO DEMONSTRARAM ALINHAMENTO COM O ALICERCE TEÓRICO, ONDE
CONSEGUIMOS OBSERVAR O COMPORTAMENTO DAS LINHAS DE FORÇA E DAS LINHAS EQUIPOTENCIAIS NA SITUAÇÕES
PROPOSTAS, DISCUTINDO A RELAÇÃO ENTRE ELAS. SENDO ASSIM, PODE-SE AFIRMAR QUE O OBJETIVO DO
EXPERIMENTO FOI ALCANÇADO.
IV. REFERÊNCIAS
[1] Paul Falstad. Disponível em: <http://www.falstad.com/>. Acesso em: 09/04/2021.
[2] PHET INTERACTIVE SIMULATIONS, University of Colorado Boulder. Disponível em:
<https://phet.colorado.edu/>. Acesso em: 11/04/2021.
[3] David, HALLIDAY,, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Fundamentos de Física - Vol. 3 -
Eletromagnetismo, 10ª edição. Rio de Janeiro. LTC, 2016.
[4] INSTITUTO DE FÍSICA DA UFBA. Experiência 6: Linhas Equipotenciais (versão para atividades não
presenciais).
Versão similar disponível em:
<http://www.fis.ufba.br/sites/fis.ufba.br/files/experiencia06_0.pdf>. Acesso em: 11/04/2021.