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Campo Grande MS
2021
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TIRO POLICIAL
Por: 1º Sgt QPPM Wagner Siqueira Gonçalves
2º Sgt QPPM Wellington Antonio de Sousa
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................. 2
POSIÇÃO EM PÉ .......................................................................................................................................................... 7
EMPUNHADURA ....................................................................................................................................................... 13
INTRODUÇÃO
Esta apostila, apresentará aos futuros soldados da Polícia Militar do Mato
Grosso do Sul (PMMS) o conhecimento básico fundamental para a realização de um
disparo com arma de fogo, seja curta ou longa, alcançando o máximo de
aproveitamento e eficiência na busca de cessar uma injusta e desnecessária
agressão.
Tendo esse objetivo, trataremos, basicamente, dos elementos essenciais para
a realização de qualquer das técnicas e fundamentos apresentados. O iniciante na
carreira policial militar disporá, ao longo da carreira, de diversos cursos de
especialização e aperfeiçoamento na PMMS ou em outras instituições de segurança
pública para ampliar seu conhecimento técnico em matéria de tiro policial. Portanto,
cumpre ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar a habilitação
básica de seus formandos no exercício de suas funções, conforme os vários níveis
de progressão funcional dentro da PMMS.
Weaver modificada
Esta posição foi idealizada por Ray Chapman, instrutor de tiro de combate
norte americano, e apresenta três características:
a. pés colocados como na posição Weaver;
b. o braço da mão forte fica esticado e travado nesta posição, agindo como
uma extensão da coronha da arma;
c. a mão de apoio puxa a mão forte em direção ao ombro.
É uma variante da posição Weaver, na qual o braço que empunha a arma fica
completamente estendido à frente. Fornece grande estabilidade no tiro rápido. Esta
posição também expõe menos a lateral do corpo do policial.
Posição Isósceles
Esta posição de tiro visado tem seu nome derivado da posição tomada pelos
braços do atirador, que formam um triângulo isósceles com seu peito. O corpo fica
semi flexionado (para diminuição do alvo), pés na mesma linha, ambos os braços
estendidos; a mão forte empunha a arma, e a mão fraca completa a pegada em
firme dupla empunhadura.
Os dois braços são impelidos fortemente para frente, enquanto os joelhos
semi flexionados permitem a já citada diminuição no alvo oferecido ao agressor. A
Posição Isósceles permite que os braços fiquem completamente esticados, o que é
preferível para alguns atiradores, em detrimento da flexão determinada pela posição
Weaver.
Sob stress, é tendência natural que o operacional diminua sua silhueta,
flexionando as pernas levemente. O corpo fica bem equilibrado, e com os joelhos
flexionados o peso do corpo e seu centro de gravidade, são jogados para baixo.
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Isósceles modificada
A perna esquerda (do atirador destro) fica à frente cerca de 30 cm. Para
alguns, constitui em um melhoramento da posição isósceles clássica, o que vai
depender de sua compleição física e adaptação à técnica. O peso do corpo fica
deslocado para frente, possibilitando maior equilíbrio.
Portanto:
1. Manuseie sua arma como se ela, sempre, estivesse carregada;
2. Sempre mantenha a arma apontada para uma direção segura;
3. Mantenha seu dedo fora do gatilho até que você tenha direcionado sua
arma para um alvo;
4. Sempre se certifique que seu alvo e o local de tiro são seguros antes de
atirar;
5. Sempre que for manusear uma arma, certifique-se de que está com a
câmara vazia. Se não souber como abrir a arma para checar, não a manuseie;
6. Sempre leia o manual da arma antes de operá-la;
7. Mantenha sua arma limpa e em condições de tiro, a fim de evitar
incidentes;
8. Somente utiliza munição recomendada pelo fabricante;
9. Utilize equipamento de proteção individual (olhos e ouvidos) sempre que for
praticar o tiro;
10. Nunca utilize armas de fogo sob influência de álcool ou outras
substâncias;
11. Toda arma deve ser guardada descarregada em local apropriado,
inacessível a crianças ou adultos sem treinamento;
12. A aquisição, registro, porte e transporte de armas de fogo são regidos por
legislação específica. Informe-se.
Na verdade, pode-se discorrer sobre um cem número de regras de
segurança, a serem observadas durante uma instrução de tiro policial. Entretanto,
relembramos as três regras que devem ser observadas por todos os que lidam com
armas de fogo, a fim de evitarem-se acidentes, também durante uma instrução:
➢ Conhecer a arma e a munição empregadas;
➢ Controlar a direção do cano da arma;
➢ Manter o dedo fora do gatilho, até o momento do disparo.
TRIANGULO DE SEGURANÇA
Os acidentes ocorrem não só na instrução, por falha em algum ponto do
chamado triângulo de segurança (homem, equipamento e instrução). O instrutor
deve se empenhar para evitar estas falhas, tanto humanas como materiais.
Podem ocorrer as seguintes falhas:
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FUNDAMENTOS DE TIRO
Basicamente, consideram-se cinco elementos como fundamentos básicos de
tiro, entretanto, dependendo da instituição esse número aumenta. Para o
CFSD/PMMS, adicionaremos um sexto elemento, que é a varredura do alvo.
POSIÇÕES DE TIRO
É a postura corporal adotada pelo atirador policial em situação de risco,
colocando-se em condições de realizar a pronta resposta caso sofra uma injusta
agressão ou na legítima defesa de terceiros. As posições utilizadas pelo policial para
disparar sua arma de fogo, curta ou longa, podem ser aquelas válidas para o tiro de
combate visado ou instintivo. No primeiro, faz-se o uso do aparelho de pontaria da
arma, enquanto no segundo realiza-se o disparo sem sua utilização.
As três posições que serão apreendidas no curso, são as básicas em
qualquer situação de emprego da arma de fogo, e devem fazer parte do treinamento
contínuo do Policial Militar, seja institucional ou individual. Abordaremso cada uma
com suas peculiaridades a seguir.
POSIÇÃO EM PÉ
É a posição que propicia maior mobilidade e campo de visão ao policial.
Facilita a mudança de direção, quando necessária, o deslocamento de um ponto a
outro e a alternância de velocidade nesse deslocamento. Apresenta como principal
desvantagem a grande exposição da silhueta do policial. Por isso, nessa posição, o
policial fica de frente para o perigo buscando a proteção do colete balístico,
geralmente, na posição isósceles ou isósceles modificada.
Tomada de posição
Partindo da posição em pé com os pés alinhados e afastados,
aproximadamente na largura dos ombros. A mão empunhando ou não a arma.
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Avança-se o pé não dominante à frente na mesma linha que estava, até que o
calcanhar do pé que avançou fique, praticamente, alinhado com a ponta do pé que
ficou atrás. Deve-se manter o afastamento lateral entre os pés para otimizar o
equilíbrio do atirador. A mão forte empunha a arma e a mão fraca ficará entre o
abdômen e o tórax.
Posição 3 – Com a arma à frente do corpo, com o cano voltado para baixo,
num ângulo de aproximadamente 45º com o solo, o policial realiza a empunhadura
dupla, juntando a mão fraca, que esta colada ou corpo, à mão forte.
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POSIÇÃO TORRE/AJOELHADO
O policial adotará essa posição quando houver necessidade de cobertura de
tiro, para solucionar panes com o armamento, para melhor aproveitamento de abrigo
ou cobertura, etc.
Tomada da posição torre
Partindo da posição em pé:
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EMPUNHADURA
É o elo entre o atirador e a arma, podendo ser dupla ou simples. É importante
para a execução do tiro preciso em situação de confronto. A correta empunhadura
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Empunhaduras incorretas
LINHA DE VISADA
É a linha que parte do olho dominante do atirador, passa pelo entalhe ou alça
de mira nivelada com a massa de mira e termina no alvo.
http://tudosobrearmas.com.br/2016/02/20/tecnicas-de-tiro-visado/
Tiro visado é aquele efetuado com o uso do aparelho de pontaria da arma.
Devido à precisão que proporciona é o ideal a ser realizado. Entretanto, somente a
circusntância dirá ao policial a conveniência ou não de sua utilização.
Olho diretor ou dominante
É aquele que o atirador tem maior facilidade para realizar o foco do
enquadramento do alvo. Pode ocorrer de um atirador possuir o olhor diretor cruzado.
Isso não interferirá no posicionamento com armas curtas, nem no resultado do tiro.
Contudo, com arma longa, o operador deverá optar por mudar a plataforma de tiro
ou adaptar o olho não dominante para realizar o foco na visada.
Foco na Massa de Mira
https://warfare.com.br/wtm/edicao-138/single-portfolio-standard.html
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https://warfare.com.br/wtm/edicao-138/single-portfolio-standard.html
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
O ato de inspirar e expirar, os pulmões expandem e contraem, implica na
oscilação da posição do atirador, pois esse ciclo provoca muita alteração no volume
toráxico, movimentado com eles outros músculos do corpo que, inevitavelmente,
influirão na posição dos braços, que variarão em altura. Para o tiro visado, o policial
deverá realizar uma breve pausa na respiração, durante o acionamento da tecla do
gatilho. Na realização do tiro instintivo isso não será necessário.
ACIONAMENTO DO GATILHO
O atirador deverá levar em consideração esse fundamento, pois interfere
decisivamente no acerto ou não do alvo. Esse fundamento é o mais difícil de
dominar. É uma técnica essencial para um bom disparo e o momento em que quase
todos os atiradores, independente do grau de experiência, estragam o disparo. É
ideal que o dedo que acionará a tecla do gatilho esteja posicionado no meio da
falange distal. Entretanto, o operador deverá fazer ajustes e adaptações conforme
sua ergonomia.
O acionamento do gatilho deve ocorrer de maneira lenta, progressiva e
constante. A velocidade do acionamento aumentará com o tempo de treinamento,
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https://jeffersonhonorato.wixsite.com/lifestyletactical/untitled
VARREDURA DO ALVO
Adota-se também o nome scanear, que significa buscar, varrer, caçar. Nessa
técnica, deve-se olhar por cima da arma (Pronto-Alto), e varre-se o alvo olhando
para todos os lados, visando impedir a chamada visão em túnel, ou seja,
concentração visual em um único ponto de perigo com perda temporária da visão
periférica.
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Controle de Dedo
O dedo que fará o acionamento do gatilho deve estar estendido ao lado da
armação da arma, acima do gurada-mato, e nunca posto no gatilho. Estudos
demonstraram que o tempo de se levar o dedo ao gatilho e efetuar um tiro de
pronta-resposta é muito pequeno e não vale a pena mantê-lo posicionado na tecla
do gatilho, frente às possibilidades de acidentes.
Perigo à Direita
Esta técnica segue a mesma sequência para o destro girar à direita e o
canhoto girar à esquerda.
1º passo: olhar para o perigo e realizar o controle de cano;
2º passo: girar nas pontas dos pés para a direita;
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Perigo à Esquerda
Esta técnica segue a mesma sequência para o destro girar à esquerda e o
canhoto girar à direita.
1º passo: olhar para o perigo e controle de cano;
2º passo: avançar a perna de trás;
3º passo: girar para à esquerda nas pontas dos pés e enganjar o alvo;
Perigo à Retaguarda
Para mudança de direção à retaguarda pelo lado esquerdo, o operador
deverá fazer controle de cano da arma, logo depois avançar a perna de apoio
(direita para os destros), efetuar o giro à retaguarda e, imediatamente, engajar o
alvo. Emprega-se a mesma técnica tanto para arma curta quanto para arma longa.
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Giros em deslocamentos
Em deslocamento, seja em qual velocidade estiver o operador, os giros serão
feitos da mesma maneira, visando o rápido e o seguro engajamento do alvo ou
ameaça.
Perigo à Esquerda
Quando surgir um perigo à esquerda, o operador fará o controle de cano, fará
o giro do tronco, voltando-se para o lado do perigo (à esquerda), e voltará a engajar
o alvo (ameaça). A técnica é mesma tanto para arma curta, quanto para arma longa.
Perigo à Retaguarda
Tendo o perigo surgido à retaguarda do operador, este fará o controle de
cano, olhará para trás, elevando somente o joelho que apoia sua posição, fará o giro
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Perigo à Esquerda
Quando o perigo ou a ameaça surgirem do lado esquerdo, o operador deverá
girar seu tronco na direção do perigo; voltando sua visada para o lado esquerdo,
mantendo a posição deitado.
Perigo à Retaguarda
Quando o perigo ou a ameaça surgirem à retaguarda do operador, este
deverá fazer um rolamento à esquerda ou à direita, passando a manter suas costas
e as plantas dos pés firmados ao solo, voltando sua visada para trás. A cabeça do
operador ficará levantada, através de um movimento de isometria abdominal.
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Obs.: Se for necessário que o operador se levante, este deverá cruzar umas
das pernas e com um impulos da outra perna para frente, projetar o tronco à frente
até tomar a posição torre.
RECARGAS/TROCA DE CARREGADOR
Durante a atividade operacional de polícia, possivelmente, será necessário
realizar alguma troca de carregadores (recargas), quer seja pelo emprego do
armamento em combate, quer seja para se preparar para iminente combate.
Recarga Administrativa
Consiste em colocar um carregador na arma, sem tirá-la do coldre. Tem o
objetivo apenas de manter a arma com carregador ou para situações nas quais não
se aconselha o manuseio de armas, não é utilizada para situações de confronto. Nas
armas curtas, a troca de carregador é feita quando ela ainda está no coldre, sem ter
de acionar qualquer nível de retenção do coldre ou mesmo ter de empunhar o
armamento. Nas armas longas, a troca de carregador é feita ainda no cabide ou na
posição “1”.
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Recarga Tática
Esse procedimento é executado em situação de confronto, quando o operador
sabe que a capacidade de tiro do carregado da arma não está completa, porque já
teve de utilizá-la. E, ainda, quando teve de interromper o confronto, na busca de
abrigo ou cobertura; momento em que realiza a recarga tática. Introduzir o
carregador reserva na arma e colocar o carregador que estava na arma no bolso da
calça ou mesmo no bolso do colete tático para não confundir com outros
carregadores reservas e que ainda estão completos. Dessa forma, o operador
poderá retornar à situação de confronto, agora, com sua arma com capacidade
máxima de disparo. A técnica e a mesma, tanto para a arma curta quanto para a
arma longa.
Recarga de combate/emergencial
É utilizada em situações de intenso confronto, quando todas as munições no
carregador da arma já foram utilizadas. É uma situação emergencial. Consiste no
método de o operador retirar o carregador vazio, deixando-o cair ao solo.
Concomitantemente a isso, saca o carregador reserva do portacarregador e efetua
sua introdução no receptáculo; fecha a arma e continua em confronto. Essa troca de
carregador deve ser feita de forma rápida, mantendo a atenção voltada para o
perigo. A técnica e a mesma, tanto para a arma curta quanto para a arma longa.
SOLUÇÃO DE PANES
Solucionar panes significa resolver a pane (falha) de uma arma para continuar
a utilizá-la em combate. Comumente, elas são divididas em invisíveis e visíveis.
Panes invisíveis
São chamadas assim porque o operador, ao olhar para arma, não consegue
identificar qual seria a provável causa e, portando, o método de solucionar passa ter
a sequência lógica abaixo, conforme a pane:
Nega ou carregador solto
Após um disparo, ao acionar a tecla do gatilho e notar que não ocorreu o
disparo, o operador deverá tomar as seguintes atitudes:
1º visualizar a arma para identificar a pane;
2º sendo pane invisível, bater imediatamente embaixo do carregador e
manobrar o ferrolho. Dessa forma, corrigirá duas possibilidades - carregador solto e
falha na munição ou nega;
3º retomar a posição “4” e continuar a sequência de tiro.
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Mau trancamento
Ao acionar a tecla do gatilho e notar que não ocorreu o disparo, o operador
deverá fazer a imediata visualização da arma para identificar a pane. Percebendo
que a arma apreseta-se parcialmente fechada, com parte do ferrolho sem ter
completado seu fechamento e, portanto, não trancando adequadamente, o operador
deverá proceder da seguinte forma:
Atualmente existem duas técnicas para resolver essa pane:
1ª manter a a empunhadura simples e bater com a mão fraca na parte traseira
do ferrolho completando seu fechamento – deve-se levar em consideração o modelo
da pistola;
2ª manter a empunhadura simples e bater com a mão fraca embaixo do
carregador até o fechamento da arma;
Obs.: o operador deve ficar atento à necessidade de, em alguns casos, sanar
essa pane com o curto e leve alívio do ferrolho.
TIRO EMBARRICADO
É o tiro realizado com o uso de uma cobertura ou abrigo.
Cobertura: são os locais, objetos ou obstáculos que ocultam a silhueta do
ocupante, impedindo ou dificultando sua visualização, não oferecendo, contudo,
proteção balística;
Abrigo: São todos os locais, objetos, anteparos e os obstáculos que
oferecem proteção balística e visual ao seu ocupante.
Procedimento:
Para o tiro embarricado, o operador deverá manter-se com o corpo postado
atrás do abrigo ou cobertura, mantendo uma perna à frente como apoio. Se o corpo
estiver inclinado para a direita, a perna direita ficará à frente; caso esteja inclinado
para a esquerda, a perna esquerda estará à frente. Atenção para não deixar passar
o cano da arma pela barricada.
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1 – Atirador em pé:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CUNHA, Pablo Nascimento da. Técnicas de Tiro Defensivo Policial: Teoria e Prática
/ Pablo Nascimento da Cunha (Cap QOC). João Pessoa: Fotograf, 2009. 248p.: il.
FLORES, Erico Marcelo; GOMES, Gerson Dias. Tiro policial: técnicas sem fronteiras.
Porto Alegre: Evangraf, 2006. 152p.:il.
GIRALDI, Nilson. Tiro Defensivo na Preservação da Vida – Método Giraldi.
Manual – Curso para Instrutores e Usuários. São Paulo-SP.
CAMPOS, Alexandre Flecha. Manual Prático do Instrutor: Tiro Policial Defensivo.
Goiânia-GO, 2010. 135 p:Il.
MENEGASSI, Giuvany. Manual de Operação da PST PT-100, 24/7 e 24/7 PRO
Brasília-DF 2008
HUDMAX, Carlos. Apostila de Tiro Defensivo – CFSD 2008;
DA SILVA, Wagner Ferreira. TÉCNICAS POLICIAIS – DOUTRINA E EMPREGO DO
GATE/CIGCOE, Polícia Militar do Mato Grosso do Sul. Campo Grande/MS - 2011
SITES CONSULTADOS
www.cbtp.org.br
www.cbte.org.br
www.alvos.com.br
www.jusnavegandi.com.br
www.ibccrim.com.br
www.direitocriminal.com.br
www.bibliotecajuridica.com.br
https://jeffersonhonorato.wixsite.com/lifestyletactical/untitled
https://warfare.com.br/wtm/edicao-138/single-portfolio-standard.html
http://tudosobrearmas.com.br/2016/02/20/tecnicas-de-tiro-visado/