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SISTEMAS DIGITAIS

Sidney Cerqueira
Bispo dos Santos
Introdução aos
microcontroladores
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Identificar a diferença entre microprocessador e microcontrolador.


 Relacionar os elementos da arquitetura interna de um microcontrolador.
 Definir a aplicação básica dos microcontroladores.

Introdução
O emprego de componentes sólidos na eletrônica passou por uma revolu-
ção tecnológica sem precedentes na história dos dispositivos eletrônicos.
Os circuitos integrados evoluíram e hoje há computadores completos
em um único chip. É o caso dos microcontroladores.
Imagine um computador muito pequeno, com custo muito baixo e
encapsulado em um chip: esse é o microcontrolador. Ele traz embutido
o próprio gerador de clock, memórias ROM, flash e RAM, interfaces de
entrada e saída, processador, conversores de sinais e outros componen-
tes próprios de cada modelo. Os microcontroladores são utilizados em
sistemas específicos ou em aplicações embarcadas, como brinquedos,
controles remotos, eletrodomésticos e máquinas industriais.
Neste capítulo, você vai ver a diferença entre microprocessador e mi-
crocontrolador. Também vai conhecer os elementos da arquitetura interna
de um microcontrolador e as aplicações básicas dos microcontroladores.

Microprocessadores e microcontroladores
Na década de 1960, engenheiros de uma empresa japonesa encomendaram à
INTEL circuitos integrados para calculadoras. Nesse contexto, um engenheiro
da INTEL teve a ideia de projetar um circuito integrado cujo comportamento
fosse determinado por um programa armazenado no chip. Desse modo, nasceu
2 Introdução aos microcontroladores

o primeiro microprocessador. A partir daí, a INTEL percebeu a potencialidade


da sua criação e comprou de volta a licença e a patente do seu produto, lançando
no mercado o 4004, com palavras de 4 bits e velocidade de 6 mil instruções
por segundo. No ano seguinte, foi lançado o 8008, com palavras de 8 bits.
Esse microprocessador podia acessar 16 kB de memória, com velocidade de
300 mil instruções por segundo, e possuía 45 instruções.
Depois disso, outras empresas perceberam o potencial dos microproces-
sadores e começaram a desenvolver os seus próprios, produzindo grande
diversidade de arquiteturas e características. Cada empresa fabricante possui
seu projeto de arquitetura, com vantagens e desvantagens. Essa arquitetura diz
respeito à forma com que as unidades básicas são organizadas, ao conjunto de
instruções e ao modo como elas são executadas. Entretanto, existem unidades
constituintes dos microprocessadores encontradas em todos eles: a Unidade
Lógica Aritmética (ULA), o arranjo de registradores, a unidade de controle e
o decodificador de instrução, como você pode ver na Figura 1.

Microprocessador

Unidade lógica Decodificador


aritmética de instrução

Arranjo de Unidade
registradores de controle

Figura 1. Visão interna de um microprocessador.


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A unidade lógica aritmética é que realiza, a partir dos dados obtidos do


arranjo de registradores, as operações aritméticas básicas (adições, multipli-
cações, desvios, etc.) e as operações lógicas (e, ou, não, ou-exclusivo, etc.). A
ULA é gerenciada pela unidade de controle.
O decodificador de instrução, na verdade, pode ser considerado uma parte
da ULA, mas é interessante ser definido separadamente porque executa uma
função muito importante. O microprocessador funciona executando instruções
que ficam armazenadas em uma memória. Essas instruções são armazena-
das em binário. O decodificador decodifica cada instrução armazenada, em
sequência, para uma forma que a ULA entenda.
Para que a ULA possa executar um programa, é necessário efetuar o
armazenamento temporário de dados e endereços a fim de que eles sejam
processados. Isso é feito em um conjunto de registradores chamado de arranjo
de registradores.
Após o decodificador de instrução efetuar seu trabalho, a unidade de
controle entra em ação, expedindo sinais de controle e temporização para que
os dados sejam transferidos para fora ou para dentro do microprocessador.
Além disso, ela garante o sincronismo na execução das instruções.
O microprocessador é o principal dispositivo de qualquer sistema compu-
tacional. Mas, para que ele seja operacional, ou seja, entregue alguma resposta
útil, necessita de uma série de periféricos ou elementos funcionais, tais como:
memórias RAM, memórias de programas, conversores analógico/digital (A/D),
osciladores e interfaces, entre outros.
Os microprocessadores são circuitos integrados muito flexíveis, mas essa
flexibilidade possui suas desvantagens, que são o custo e as dimensões, além
da exigência dos periféricos e interfaces. Uma forma de superar essas des-
vantagens é encapsular tudo o que é necessário para entregar determinado
resultado em um só chip, com a possibilidade de modificar o resultado por
meio da programação, ou seja, por meio de software.
Observe a Figura 2 para compreender melhor essa ideia. Os periféricos,
memórias e interfaces são encapsulados em um único chip, ou seja, o mi-
crocontrolador é fabricado para exigir o mínimo possível de componentes
externos. Isso proporciona economia de tempo de projeto, espaço e custo.
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Figura 2. Microcontrolador.
Fonte: Adaptada de Sena (2017).

Elementos da arquitetura interna


de um microcontrolador
Um microcontrolador é composto de circuitos lógicos, registradores de função
especial (Special Function Register — SFR), portas de entrada/saída (I/O),
unidades de memória, unidade central de processamento (Central Processing
Unit — CPU), barramentos, oscilador, temporizadores e contadores. A seguir,
você vai conhecer cada um deles.

Circuitos lógicos
O funcionamento dos microcontroladores é baseado em circuitos lógicos ou
portas lógicas. As portas lógicas são conjuntos de transistores, diodos, resistores
e capacitores, interligados, que realizam operações matemáticas binárias e
lógicas com os números 0 e 1. As portas lógicas básicas são as portas E ou
AND, OU ou OR, NÃO ou NOT e OU-exclusivas ou XOR. A partir delas, você
pode definir outras portas e efetuar arranjos para obter resultados específicos.
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O conceito dessas portas pode ser estendido para a programação. Por exemplo, quando
a operação OR faz parte de um programa, a operação lógica é efetuada pelas instruções.

As portas lógicas AND possuem duas ou mais entradas e uma saída. A


saída terá um nível lógico 1 sempre que todas as entradas tiverem um nível
lógico 1. Qualquer outra combinação produz uma saída no nível lógico 0.
As portas lógicas OR possuem duas ou mais entradas e uma saída. Sempre
que qualquer uma das entradas possuir o nível lógico 1, a saída será no nível
lógico 1. Caso contrário, será no nível lógico 0.
As portas lógicas NOT possuem somente uma entrada e uma saída. Essas
portas apresentam, na saída, um nível lógico que é o inverso da entrada. Se a
entrada possuir nível lógico 1, a saída será nível lógico 0 e vice-versa.
As portas XOR podem ser consideradas uma combinação das anteriores.
Elas apresentam nível lógico 1 na saída apenas quando as suas entradas apre-
sentam níveis lógicos diferentes.

A saída da porta XOR, dependendo do número de entradas, pode gerar certa confusão.
Se a porta possuir só duas entradas, então a saída será o nível lógico 1 apenas quando
suas entradas apresentarem níveis lógicos diferentes. Se ela possuir mais do que
duas entradas, a saída só será nível lógico 1 quando o número de níveis lógicos 1 nas
entradas for ímpar. Por exemplo, para uma porta XOR de três entradas, se a entrada
for 100 (número ímpar de nível 1), a saída será 1. Se a entrada for 110 (número par de
nível 1), a saída será 0.

Registradores
O registrador é um dispositivo eletrônico que armazena os níveis lógicos dos
bits. É semelhante às memórias, só que, enquanto as memórias só armazenam
os bits, os registradores controlam algumas ações.
Em um microcontrolador, existe um número muito grande de registradores
e algumas partes são controladas por dezenas de registradores. Devido à grande
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diversidade de registradores dentro do microcontrolador, eles são designados


por nomes. Por exemplo, o microcontrolador ATmega128 possui o registrador
UCSRnA (USART Control and Status Register A). Esse registrador pode ser
utilizado para ler os estados e configurar um módulo do microcontrolador
ATmega128 chamado de USART.

Registrador de função especial

Além dos registradores citados anteriormente, existem os registradores de


função especial, que possuem funções predeterminadas pelos fabricantes.
Eles são interligados aos outros circuitos internos (osciladores, portas seriais,
conversores A/D, temporizadores e outros) fisicamente e determinam o com-
portamento do microcontrolador. Normalmente, possuem 8 bits, ou seja, um
byte, e funcionam como oito interruptores para os outros circuitos dentro do
microcontrolador.

Portas de entrada e saída


Os microcontroladores, para executarem suas funções, necessitam se ligar
ao mundo externo de alguma forma. Isso é feito por meio dos registradores
conectados aos pinos do chip, chamados de portas de entrada e saída. Como
os níveis dos registradores podem ser modificados por software, o projetista
pode adequar as saídas e as entradas, inclusive modificando valores durante
seu funcionamento.

Na especificação de um microcontrolador, um dos pontos mais importantes é a corrente


máxima que os pinos podem suportar. Cada pino normalmente suporta correntes na
faixa de 5 a 25 mA. Ao verificar a corrente máxima que um microcontrolador pode
suportar, em suas especificações técnicas, você precisa ter em mente que essa corrente
é compartilhada por todos os pinos. Assim, quanto mais pinos o controlador possui,
menor é a corrente máxima que cada pino suporta.

Os pinos das portas I/O são controlados por SFR. Seus níveis lógicos
normalmente possuem em torno de 0 V ou 5 V. Por exemplo, se um regis-
trador escrever o bit 1 no pino de uma porta de I/O, a tensão nesse pino irá
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para 5 V e esse pino será configurado como uma entrada. Por outro lado, se
o registrador apresentar o bit 0 nesse pino da porta, a tensão irá para 0 V e
ele será configurado como uma saída.

Unidade de memória
O microcontrolador precisa de vários tipos de memória para armazenar dados.
Cada posição dessas memórias é acessada por um endereço de memória e seu
conteúdo pode ser lido ou escrito. Os diversos tipos de memórias são utilizados
pelos fabricantes de acordo com seu projeto. A seguir, você pode ver os tipos
de memórias mais comuns.

 ROM (Read Only Memory): é utilizada para gravar programas que são
permanentes. Só permite a leitura.
 OTP ROM (One Time Programmable ROM): é utilizada para gravar
um programa apenas uma vez. É a memória em que o projetista carrega
seu programa de controle para efetuar a tarefa que ele projetou. Só pode
ser gravada uma vez. Se o projetista precisar efetuar alterações, terá
de gravar outro chip.
 UV EPROM (Ultra Violet Erasable Programmable ROM): é mais
flexível do que a anterior, já que os dados podem ser apagados com
luz ultravioleta e o chip pode ser reaproveitado.
 FLASH: é muito flexível. Seu conteúdo pode ser escrito e apagado
eletricamente muitas vezes.
 RAM (Random Access Memory): é utilizada em quase todos os pro-
cessos do microcontrolador como memória temporária. É uma memória
volátil, ou seja, quando a alimentação é desligada, seus dados são
apagados.
 EEPROM (Electrically Erasable Programmable ROM): é mais uti-
lizada no armazenamento de valores criados durante a operação do
microcontrolador, já que os dados armazenados não são perdidos quando
se desliga a alimentação. Seu conteúdo pode ser apagado eletricamente.

Unidade central de processamento


É o cérebro do microcontrolador. É ela que controla e monitora todos os
processos internos. É composta, principalmente, de um decodificador de ins-
truções, de uma unidade lógica aritmética e de um acumulador. Dependendo
do fabricante, existem outras unidades específicas.
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O decodificador de instruções é a parte da CPU que lê as instruções do


programa, as interpreta e faz com que as outras partes do circuito executem
as ações. A unidade lógica e aritmética, por sua vez, é a parte da CPU que
executa todas as operações lógicas e matemáticas do microcontrolador.

O número de instruções de cada família de microcontrolador normalmente é diferente.


É esse número que define a potencialidade do microcontrolador.

O acumulador é um registrador de função especial utilizado em conjunto


com a ULA. É onde a ULA coloca os dados que serão manipulados nas diversas
operações e armazena seus resultados para utilização nos processamentos
seguintes.

O acumulador possui um SFR que é chamado de status. Esse SFR armazena todas as
informações sobre os dados armazenados no acumulador.

Barramento
Para que o microcontrolador acesse a memória e os dados trafeguem entre
as diversas unidades, existem os barramentos. Eles são trilhas ou linhas cujo
número depende do tamanho da palavra dos dados ou do número máximo
de endereços que se precisa acessar. São de dois tipos: o de endereçamento
e o de dados.
O barramento de endereçamento é por onde a CPU envia o endereço da
memória que deve ser lida ou escrita. O barramento de dados liga todos os
circuitos internos do microcontrolador e depende de quantos bits devem ser
acessados ou transmitidos de uma vez.
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Interfaces seriais
O microcontrolador permite comunicações paralelas entre suas portas I/O e
periféricos. Entretanto, para grandes distâncias, a transmissão paralela é cara
e depende de vários parâmetros, principalmente de sincronismo. Atualmente,
a maior parte dos microcontroladores já traz embutidos, de fábrica, diversos
sistemas de comunicações seriais. A seguir, você pode ver os mais utilizados.

 I2C (Inter-Integrated Circuit): utilizado para distâncias curtas onde,


normalmente, o microcontrolador e os periféricos estão na mesma
placa. A comunicação utiliza um par de condutores: um é utilizado
para transferir dados e o outro é utilizado para o sinal de relógio, ou
seja, a comunicação é síncrona.
 SPI (Serial Peripheral Interface Bus): utiliza até quatro condutores para
uma ligação full-duplex, pois usa um condutor para enviar dados e um
para receber dados simultaneamente, um para o sinal de relógio e outro
para determinar com qual dispositivo a comunicação vai ser efetuada.
Por isso, possui velocidade de comunicação maior do que a do I2C.
 UART (Universal Asychronous Receiver/Transmitter): existe apenas
um condutor e a comunicação é assíncrona.

Quando há comunicação full-duplex entre dois dispositivos, os dois podem transmitir


e receber dados simultaneamente.

Oscilador
O oscilador, que normalmente utiliza um cristal de quartzo, produz um sinal
de relógio estabilizado para que todos os circuitos do microcontrolador tra-
balhem de forma síncrona. Quando a aplicação não exige grande estabilidade
na geração do sinal do oscilador, pode-se utilizar um microcontrolador com
circuito RC (resistência e capacitor), que é mais barato.
Existem microcontroladores em que todas as instruções são executadas
no mesmo número de ciclos e existem outros em que o número de ciclos por
instrução pode ser variável.
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Conversor análogico/digital
Os sinais externos com que o microcontrolador trabalha normalmente são
analógicos. Como ele só “compreende” sinais digitais, há necessidade de um
conversor do sinal analógico para o sinal digital. O conversor A/D recebe um
sinal de tensão em um dos pinos, o converte em um sinal digital e encaminha
os bits à CPU para processamento.

Arquitetura interna
Atualmente, existem dois tipos de arquitetura interna mais utilizados pelos
microcontroladores: a arquitetura Harvard e a arquitetura von Neumann. Na
Figura 3, você pode ver, de forma esquemática, as duas arquiteturas.

Figura 3. Arquiteturas von Neumann e Harvard, respectivamente.

Na arquitetura von Neumann, as instruções dos programas são armazenadas


no mesmo espaço em que os dados são armazenados. Só existe um barramento
para que a CPU possa ler uma instrução, ou ler ou escrever dados da memória.
Como esses processamentos não podem ser executados ao mesmo tempo, o
barramento fica sobrecarregado e a comunicação se torna lenta.
Na arquitetura Harvard, existem dois barramentos com funções específicas
e duas memórias, uma para instruções dos programas e outra para dados.
Um barramento permite a leitura das instruções de uma das memórias para
a CPU, e o outro barramento permite a leitura ou escrita de dados em outra
memória. Assim, a leitura de uma instrução pode ser feita ao mesmo tempo
em que a CPU acessa a memória dos dados. Os dois barramentos podem ter,
inclusive, números de linhas diferentes.
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Aplicações básicas dos microcontroladores


Hoje, é difícil encontrar produtos industriais com certa complexidade em que
a eletrônica não esteja envolvida. A eletrônica integra tanto veículos aéreos,
terrestres e marítimos quanto eletrodomésticos, por exemplo.
No início deste capítulo, você viu que os microcontroladores são soluções
ideais quando é necessária uma solução computacional completa que tenha
dimensões reduzidas, seja barata e possua a flexibilidade de ser programável.
Contudo, antes de optar pelos microcontroladores, você deve considerar alguns
fatores, tais como: o número de saídas e entradas necessárias, a necessidade
de comunicação serial, a necessidade de conversores A/D, a estabilidade e a
velocidade, entre outros.
À medida que os requisitos técnicos do projeto são definidos, a escolha do
microcontrolador certo, dentro da grande gama de ofertas, também é definida.
Naturalmente, você deve levar em consideração, na escolha, o preço de cada
microcontrolador e o número de unidades necessárias.
De acordo com uma pesquisa efetuada pela EDN Networks (EVANCZUK,
2013), as seguintes famílias de microcontroladores são as mais populares: Atmel
8-bit AVR, Cypress Semiconductor PSoC 1 Programmable System-on-Chip,
Freescale Semiconductor Motorola MC6800, Infineon Technologies TriCore
(TCxxxx) MCU, Microchip Technology PIC16 MCU, Silicon Laboratories
C8051F33x, STMicroelectronics STM32 e Texas Instruments MSP430.
Na Figura 4, a seguir, você pode ver um microcontrolador PIC da Motorola
em dois tipos de encapsulamento.

Figura 4. Microcontrolador PIC em dois tipos de encapsulamento.


Fonte: Adaptada de Microchip (2018).
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Os microcontroladores são utilizados em milhares de produtos. Eles estão


presentes, por exemplo:

 na eletrônica dos aviões;


 na eletrônica embarcada dos veículos (freios, direção, carburação, con-
trole de estabilidade, amortecedores, multimídia e controle de diversos
dispositivos);
 no controle de processos na indústria (medidores de fluxo, medidores
elétricos, sensores, motores, robôs, termostatos, painéis de acesso);
 na avicultura e na suinocultura;
 nos diversos dispositivos de entretenimento (brinquedos, videogames,
consoles e música);
 nas telecomunicações (roteadores, switches, celulares, tablets, relógios,
GPS, bluetooth, wi-fi e outros);
 na saúde e na estética (medidores de pressão, marcapassos e diversos
equipamentos médicos);
 na domótica (automação residencial); e
 nos eletrodomésticos.

Existem diversas aplicações práticas dos controladores. Você pode explorá-las por
meio das leituras recomendadas deste capítulo.

1. O elemento central em um saída de dados e funções especiais


microcontrolador é a(o): tais como PWM e conversão A/D
a) unidade lógica aritmética. em um único chip é chamado de:
b) decodificador de instruções. a) CI programável.
c) unidade central de b) arduino.
processamento. c) FPGA.
d) acumulador. d) microprocessador.
e) microprocessador. e) microcontrolador.
2. O circuito integrado que contém as 3. Um sistema computacional é
funções de CPU, memória, entrada e composto por três componentes
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genéricos. Nos microcontroladores, a) registrador.


o componente que leva e b) memória.
traz informação para o meio c) decodificador.
externo chama-se: d) barramento.
a) CPU. e) ULA.
b) portas de entrada e saída. 5. As interfaces seriais mais utilizadas
c) acumulador. nos microcontroladores são:
d) barramento. a) I2C, SCSI e UART.
e) registrador de funções especiais. b) USB, SPI e SCSI.
4. No microcontrolador, o dispositivo c) USB, SCSI e UART.
eletrônico que armazena os d) I2C, SPI e UART.
níveis lógicos dos bits e controla e) I2C, SPI e USB.
algumas ações é chamado de:

EVANCZUK, S. MCU popularity perceptions. 2013. Disponível em: <https://www.edn.com/


electronics-blogs/systems-interface/4420230/MCU-popularity-perceptions?hootPost
ID=3af904f0996ae1d145ca299c522293d7>. Acesso em: 6 ago. 2018.
MICROCHIP: dsPIC33CH128MP202. 2018. Disponível em: <https://www.microchip.com/
wwwproducts/en/dsPIC33CH128MP202>. Acesso em: 6 ago. 2018.
SENA, A. S. Microcontroladores PIC. Rio de Janeiro: [s.n.], 2017. Disponível em: <http://
livrosebookfree.blogspot.com/2017/09/pic-apostila.html>. Acesso em: 6 ago. 2018.

Leituras recomendadas
GIMENEZ, S. P. Microcontroladores 8051. São Paulo: Pearson, 2005.
GIMENEZ, S. P.; DANTAS, L. P. Microcontroladores PIC18: conceitos, operação, fluxograma
e programação. São Paulo: Érica, 2015.
HAUPT, A. W. Eletrônica digital. São Paulo: Blucher, 2016.
TANENBAUM, A. S.; AUSTIN, T. Organização estruturada de computadores. 6. ed. Porto
Alegre: Prentice Hall, 2013.
TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 11. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
TOKHEIM, R. Fundamentos de eletrônica digital: sistemas sequenciais. Porto Alegre:
AMGH, 2013. v. 2.
VAHID, F. Sistemas digitais. Porto Alegre: Bookman, 2008.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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