Atuando com distribuição de medicamentos em todo o território da
Região Nordeste, a Distribuidora de Medicamentos apresentou crescimento acentuado em seus cinco primeiros anos de existência. Como cliente principal, passou a realizar todo o suprimento de medicamentos das farmácias do Bompreço Supermercados – o que, em si, representava uma grande oportunidade e ao mesmo tempo um grande risco de concentração e dependência comercial. O grande desafio da direção da empresa era repensar suas finanças e seus controles internos, de maneira a aperfeiçoar sua gestão e, consequentemente, conseguir um melhor resultado econômico-financeiro. Era necessário criar linha de gestão e estrutura de controles sólidos para darem sustentação ao crescimento da empresa. Em maio de 2019 a LF DiCavalcanti Finanças Empresariais foi contratada pela Distribuidora de Medicamentos, inicialmente para realizar um mapeamento dos riscos operacionais, visando subsidiar a direção da empresa com informações sobre os processos correntemente adotados em sua operacionalização financeira, além de fornecer sugestões e orientações baseadas nas melhores práticas de controles internos do mercado. Após a realização deste trabalho inicial, a empresa decidiu pôr em prática as orientações prestadas pela LF DiCavalcanti e identificou a necessidade de pensar suas finanças e seus controles internos de maneira mais estratégica. Então, resolveu contratar os serviços de assessoria à gestão financeira da LF DiCavalcanti.
O escopo da assessoria prestada pela LF DiCavalcanti à Distribuidora de
Medicamentos foi: Avaliação e reestruturação da gestão operacional e estrutura de departamento financeiro; Apoio para definição de rotinas e ambiente de controle;
Análise da situação Econômica x Financeira;
Análise do nível das informações; e Análise do perfil de endividamento para possíveis reestruturações.
Após orientações e reuniões mensais prestadas durante o primeiro ano de
trabalho, esses foram alguns dos benefícios resultantes da assessoria:
Redução de 66% da inadimplência;
Redução do ciclo financeiro da empresa, decorrente do alongamento dos prazos de contas a pagar e redução dos prazos de contas a receber; Eliminação de débitos com fornecedores; Abertura de novos limites de crédito com bancos; Abertura de limite de crédito para operação de capital de giro no longo prazo, junto ao Banco do Nordeste, com carência e taxas reduzidas.
1 - De acordo com o que já foi debatido em sala, qual a importância para a
Distribuidora de Medicamentos a redução do ciclo financeiro da empresa, decorrente do alongamento dos prazos de contas a pagar e redução dos prazos de contas a receber?
R: Fazer o monitoramento do ciclo financeiro é fundamental para o
desenvolvimento do negócio, e em especial à Distribuidora de Medicamentos. É muito complicado fazer pagamentos antes de receber a receita das vendas. Por essa razão, o alongamento dos prazos de contas a pagar e a redução dos prazos de conta a receber são necessários para que a empresa não se enrole na busca por novos investimentos para pagar os anteriores. Isso pode criar uma bola de neve, capaz de trazer muitos prejuízos para a organização.
2 - Como a redução da inadimplência (Clientes x Fornecedores) podem
contribuir para o ciclo financeiro da Distribuidora de Medicamentos?
R: A redução da inadimplência contribui para a criação de uma
organização sólida financeiramente.
Além de prejudicar o fluxo de caixa de uma companhia, a inadimplência
compromete todo o controle financeiro de uma organização. Isso porque, sem recursos, o gestor enfrenta desafios importantes, como a dificuldade de honrar com seus pagamentos com fornecedores ou ter que recorrer a empréstimos.
Além de gerar insegurança e preocupação, um índice de inadimplência
elevado pode, de maneira simplificada, aumentar os custos e reduzir ganhos. Isso poderia ocasionar o fracasso da Distribuidora de Medicamentos
3 - Qual a importância da empresa manter um capital de giro de forma
autossustentável? De que maneira isso pode ser benéfico?
R: Administrar o capital de giro de maneira acertada também envolve
utilizar recursos próprios e evitar empréstimos. Quando o ciclo operacional da empresa funciona por injeções de capitais de instituições financeiras ou bancos, a consequência é o pagamento de juros. A aplicação de capital de terceiros requer um planejamento e controle ainda mais eficaz, para que não resulte em problemas. O autofinanciamento é a melhor maneira de manter o negócio livre de juros. Essa é a modalidade de gestão que utiliza estratégias para manter a empresa autossustentável, sem apoio externo para se manter em atividade.
4 - Na opinião do grupo, a abertura de novos limites de créditos com
bancos podem ser benéficos para a organização? Justifiquem sua resposta.
R: Sim, podem ser benéficas à Distribuidora de Medicamentos. A política
de crédito bem estruturada é uma das garantias de redução dos índices de inadimplência, permitindo um volume de concessão mais alto e equilibrado, fato que diretamente pode proporcionar mais ‘vendas’ para a organização. Além disso, há uma diminuição de custos operacionais e maior segurança em suas análises, uma vez que elas deixam de ser imparciais e subjetivas e passam e ser mais padronizadas e embasadas em informações fundamentadas.
5 – Quais os indicadores financeiro vocês indicariam à distribuidora de
medicamentos para auxiliar na tomada de decisão? De que forma eles poderiam auxiliar?
R: Acredito que diversos indicadores financeiros são necessários e
importantes para auxiliar na tomada de decisão, sejam eles Rentabilidade, Estrutura de capital, Liquidez, ROI e etc; Através dos dados fornecidos pelos indicadores, é possível construir um planejamento estratégico para a organização. Com eles, os gestores podem estudar bem os resultados e avaliar se esses foram coerentes com o esperado. Dessa forma, podem projetar o que fazer a partir do obtido. São um instrumento essencial para que os investidores e parceiros consigam analisar a saúde financeira de um negócio. BIBLIOGRAFIA:
DA SILVA PEREIRA, Andressa Thais. A importância do Capital de Giro