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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Tecnologia e Geociências


Departamento de Engenharia Química
Curso de Química Industrial
Análise Instrumental
Prof: Eleonora Freire

Fotometria de Chama
Determinação de Sódio e Potássio

Aluno: Catarine Alves

Recife,
Julho 2021
INTRODUÇÃO
Soluções são sistemas homogêneos onde o soluto é completamente
solubilizado pelo solvente observando-se a existência de apenas uma fase, não sendo
possível distinguir quem é o disperso e o dispersante.
Uma das atividades mais comuns em um laboratório de pesquisa ou de
controle de qualidade, é a preparação de soluções padrão. Essas soluções possuem
alto grau de confiabilidade quanto a sua concentração, e são utilizadas para vários
tipos de análises em variadas concentrações. São preparadas com reagentes padrões
primários ou padronizadas utilizando reagentes padrões (VOGEL, 1981).
Para expressar a concentração da solução pode-se utilizar a concentração em
gramas por litro (g.L-1), quantidade de matéria (mol.L -1), composição percentual, etc.
Existem três classificações quanto ao estado físico da solução podendo ser sólida,
líquida ou gasosa. Dentre as soluções líquidas, tem-se ainda a classificação de acordo
com o coeficiente de solubilidade: solução saturada (o coeficiente de solubilidade foi
atingido), não-saturada (não atingiu o coeficiente de solubilidade) e supersaturada
(ultrapassou o coeficiente de solubilidade, porém, não ocorre precipitação).
Na determinação da acidez ou alcalinidade de uma amostra, utiliza-se uma
solução padrão de concentração conhecida e através da estequiometria da reação das
espécies químicas envolvidas, determina-se a concentração desejada. O preparo de
soluções padrão também é realizado quando precisa-se construir uma curva de
calibração ao analisar-se uma determinada espécie química contida na amostra.
A solução padrão pode ser preparada a partir da dissolução da espécie de
interesse (figura 1), ou através de uma diluição de uma solução padrão comercial
(figura 2).
METODOLOGIA

1.1. Preparo de solução padrão e amostras

Inicialmente prepara-se soluções padrões de sódio e potássio nas concentrações


de 1, 2, 20 e 50mg.L -1, podendo ser realizada através da diluição de uma solução
padrão mais concentrada como segue no esquema abaixo.

FIGURA 2. Diluição de solução padrão.


Fonte: “Laboratório de química Geral: Preparo de soluções”
Disponível: < https://www.ufjf.br/quimica/files/2020/03/QUI147-AULA02.pdf >.
Acesso em: Jun; 2021

Posteriormente realizou-se o preparo das amostras, visto que as mesmas


apresentaram uma alta condutividade sendo inviável analisá-las sem antes realizar a
diluição, pois certamente não seria possível determinar a concentração de sódio e
potássio já que está fora do limite de detecção do equipamento. Logo, as amostras
foram diluídas em 5 (cinco) vezes.

1.2. Determinação no fotômetro de chama

Inicia-se a análise ligando compressor e o gás, só após isso liga-se o


equipamento o fotômetro de chama (modelo), e após 1 minuto escolhe-se a opção de
acender a chama. Após o tempo destinado a estabilizar o equipamento, realiza-se a
calibração do equipamento com as soluções padrões de sódio e potássio iniciando pelo
branco e posteriormente as soluções padrões da menos concentrada para a mais
concentrada.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Através da determinação por fotometria de chama, encontrou-se as


concentrações de sódio e potássio na amostra de diluída, e posteriormente,
multiplicou-se por 5 (cinco) os resultados obtidos como segue na tabela 1.
Tabela 1. Concentrações obtidas na determinação de sódio e potássio.

Analito [ ] na amostra diluída [ ]real (x5)


Na+ 32,71mg.L-1 163,55mg.L-1
K+ 1,90 mg.L-1 9,5 mg.L-1

CONCLUSÃO

A utilização de soluções padrão afeta diretamente a confiabilidade e veracidade


dos resultados de uma análise. Sendo então, imprescindível que ao se planejar os
experimentos, sejam utilizadas soluções padrões. Bem como, que as etapas do preparo
das mesmas sejam executadas de forma assertiva, pois são decisivas para que a
mesma esteja na concentração calculada. Pois, caso não seja transferido todo o soluto,
ou haja alguma perda por derramamento antes da aferição do volumétrico, ou ainda
não esteja levando em consideração o grau de pureza dos reagentes, não é possível
afirmar que a mesma tem a concentração esperada. Além disso, a mesma deve ser
armazenada corretamente para que possa ser utilizada no tempo estabelecido.
REFERÊNCIAS

OHLWEILER, O.A.; Fundamentos de Análise Instrumental, 1ª ed. (1981), Livros Técnicos


e Científicos, Brasil.

HOLLER, F. J.; SKOOG, D. A.;CROUCH, S. R. Princípios de Análise Instrumental.


Bookman. Companhia Editora LTDA, 2009.

SKOOG, D. A., WEST, D. M., HOLLER, F. J., CROUCH, S.R. Fundamentos de Química
Analítica, 8ª edição, Thomson Learning, São Paulo, 2008.

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