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MEDICINA VETERINÁRIA
PROCESSAMENTO E INSPENÇÃO DE PRODUÇÃO DE ORIGEM ANIMAL
PORTO VELHO – RO
MARÇO DE 2021
TÉCNICAS DE AMACIAMENTO
RESULTADOS:
Carnes PSE: Estas carnes são caracterizadas por serem pálidas, flácidas e
exsudativas (pale, soft, exsudatives). Este defeito é relacionado com o genótipo
de determinadas raças suínas, principalmente naquelas que sofreram intensa
seleção para melhor conversão alimentar e produção de carcaças magras.
Estes animais são muito suscetíveis ao estresse e à hipertermia causada por
ele. Nestes animais ocorre uma rápida degradação do glicogênio,
principalmente após o abate, o que faz com que o pH atinja valores inferiores a
5,8 uma hora após o abate.
Carnes DFD: São carnes de aspecto escuro, firme e seco (dark, firm, dry),
também denominadas carnes de corte escuro (dark cutting beef) em bovinos.
Em carne bovina, apresenta superfície de corte pegajosa. Em suínos, a carne
pode parecer muito escura dando um aspecto vitrificado. Assim como nas
carnes PSE, parece haver uma ligação hereditária. Aparece em animais
sensíveis ao estresse, associado a alta temperatura ambiental, esforços e forte
excitação. Entre outros motivos, cita-se como principal causa, o estresse
prolongado antes do abate com esgotamento total das reservas de glicogênio,
não permitindo a acidificação do músculo após o abate. Nestas carnes, usa-se
a medida do pH final (após o resfriamento das carcaças) para a identificação
do problema. Nelas, o valor de pH permanece acima de 6,0. Nestas condições,
a carne tem uma vida-de-prateleira muito reduzida pois, devido ao elevado pH,
as proteínas miofibrilares apresentam máxima capacidade de retenção de
água, o que favorece a proliferação bacteriana.
REFERÊNCIAS