O Egito se encontra em uma situação caótica desde 25
de Janeiro de 2011, devido às manifestações contra o Regime Ditatorial do Presidente Hosni Mubarak, e à alta taxa de desemprego, fome, repressão a Imprensa, altas cargas tributárias motivos estes que nos fazem recordar sobre a Revolução de Jasmin, ocorrida na Tunísia, ao final de 2010 aproximadamente, mas que foi causada principalmente pela altíssima carga tributária aplicada a produtos alimentícios.
O país já estava tendo estes problemas e estas
manifestações a anos, mas com dimensões menores e sendo divididas, aí então as mesmas eclodiram criando o chamado “dia da Ira” sendo este o dia 25 de Janeiro de 2011.
Mas por que se chama assim?
Bem o dia da Ira foi denominado pela oposição ao
Mubarak, que em luta contra os simpatizantes do presidente começou o conflito que já se tornou um conflito armado, sendo que a cidade de Cairo (capital do Egito já está sendo chamada de “zona de guerra”. O conflito fora liderado pelo líder de oposição Mohamed ElBaradei, com todos os principais grupos de oposição apoiando o seu papel de negociador de alguma forma de governo transitório.
Em resposta à crescente pressão da oposição e da
população do Egito, Mubarak anunciou que não vai tentar a reeleição em setembro.
O objetivo principal dos protestos, enfim, foi atingido no
dia 11 de fevereiro de 2011, quando o vice-presidente egípcio Omar Suleiman anunciou, pela emissora estatal de televisão, a renúncia do presidente Hosni Mubarak, o que causou a comemoração da população na Praça
Por Jonatas Sampaio
Carvalho De Carlos Tahrir, no centro do Cairo, e em várias outras cidades do Egito.
Cronologia dos conflitos
25 de janeiro de 2011 -- Os protestos tiveram início em várias
cidades do Egito, incluindo Cairo, Alexandria, Suez e Ismaília. Milhares protestaram em Cairo, com mais de 15 mil pessoas ocupando a Praça Tahrir.
26 e 27 de Janeiro -- As revoltas continuaram e o aumento de
violência, tanto pelos manifestantes quanto pelos policiais, começam a provocar as primeiras mortes. Prédios são incendiados e o exército egípcio é chamado para auxiliar a polícia.
28 de janeiro, "Sexta-feira da Ira" -- Milhares tomam as ruas
por todo o Egito. Pouco antes da 1:00 da manhã (horário local), o governo egípcio derrubou a internet no país, juntamente com alguns serviços de telefone celular e SMS — a legislação egípcia permite ao governo bloquear tais serviços, e as operadoras são obrigadas a cumprir.
Os protestos continuaram país afora. Em Suez, os
manifestantes tomaram uma estação policial e libertaram todos os presos, a maioria capturada nos dias anteriores. No final da tarde, foi incendiado o prédio do Partido Nacional Democrático, em Cairo.
29 de janeiro -- Os protestos continuam, e os manifestantes
pedem a saída do presidente Mubarak. É imposto um toque de recolher às 6:00 da tarde a toda a população, que desobedece. Começa a acontecer alguns saques, e a população se organiza em unidades familiares e de vizinhos para tentar se proteger.
O acesso às pirâmides é fechado citando-se "condições
atmosféricas". Relatos dizem que a população tenta proteger
Por Jonatas Sampaio
Carvalho De Carlos os "artefatos preciosos", mas alguns itens foram danificados e duas múmias foram destruídas.
A China passa a censurar notícias relacionadas às
manifestações dos egípcios.
30 de janeiro -- O Banco Central Egípcio diz que todos os
bancos e a bolsa de valores permanecerão fechados. Países como os Estados Unidos e a Inglaterra pedem aos seus turistas no Egito que deixem a região.[18]
O governo egípcio fecha a rede de TV Al Jazeera, que vinha
relatando os eventos para o mundo todo 24 horas por dia, e tenta cativar os militares colocando altos oficiais em ministérios e altos cargos do governo, enquanto o exército dá uma demonstração de força, com colunas de tanques ocupando a Praça Tahrir e aviões fazendo voos rasantes.
No final do dia, desafiando o toque de recolher, o diplomata e
ganhador do Nobel da Paz Mohamed ElBaradei juntou-se à multidão, dando força aos protestos e discursando contra o presidente Mubarak.
Conclusão
Veja, é interessante percebemos que apesar de os
conflitos só terem cessado em 11 de fevereiro de 2011, já se se vê um grande prejuízo econômico para o Egito devido ao encerramento das atividades bancárias, ordenada pelo presidente Mubarak em 30 de Janeiro, além de que a atividade que trazia maior renda no Egito era o turismo, mas como fazer turismo em um país que está vivendo uma “guerra civil”?
Houveram reações internacionais principalmente dos
países membros da ONU:
Reações internacionais
Irã: apoio aos protestos;
Por Jonatas Sampaio
Carvalho De Carlos Estados Unidos e União Europeia: apoiam, mas não necessariamente à renúncia de Mubarak;
China: acompanha de perto, mas censurou informações
sobre o evento em seu país; Brasil: apoia a vitória da democracia;[59]
Itália: o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi
elogiou publicamente o presidente egípcio, Hosni Mubarak;
Alemanha: deputados governistas propõem receber
Hosni Mubarak no país; França: O presidente Nicolas Sarkozy afirmou, durante um discurso, que espera que o Egito se mova para a democracia, e não para outra ditadura.
Obs:. Os conflitos da Revolução de Lótus se estenderam
ate o dia 11 de Fevereiro quando o Presidente Mubarak renunciou, após 30 anos de governo, entretanto Estes dias não foram mostrados na cronologia, devido a esta se apenas um exemplo de como ocorreram os conflitos.