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CENTRO ENDUCACIONAL ETIP

OFIDISMO

2021
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CENTRO ENDUCACIONAL ETIP

OFIDISMO

Maria Clara Guerreiro Barbosa


Curso Técnico de Veterinária
Profª ...................

2021
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Sumário
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1

Objetivo
2

Introdução
Ofidismoé a nomenclatura utilizada para se referir tanto ao envenenamento
decorrente das mordidas de cobra, quanto ao estudodessas toxinas e o
conjunto de seus respectivos efeitos, com o fim de não somente compreender
e sintetizar antídotos para as mesmascomotambém para prevenir ocorrências
relacionadas e saber como prosseguir com elas.
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História
Em 1894, os estudos dos franceses CesairePhisalix e Gabriel Bertrand com a
serpente ViperaAspis (típica do sudoeste europeu), atestaram a possibilidade
de neutralizar toxinas por meio de antitoxinas, obtidas a partir do sangue de
animais imunizados contra o veneno desta espécie.
Simultâneo a esta descoberta, o também francês Albert Calmette concluiu o
mesmo enquanto trabalhava com a Naja Tripudians (oriunda da Ásia),
resultado que o levou a produzir em 1896 um soro contra o veneno da mesma,
mas que acreditava-se (inclusive pelo próprio) ser funcional contra qualquer
veneno de quaisquer que fossem as serpentes.
Em 1897, os estudos do brasileiro Vital Brazil desmentiram essa tese ao
evidenciar que o soro sintetizado pelo francês, não possuía eficácia contra os
efeitos das peçonhas de cobras brasileiras. Ambos iniciaram então por meio de
cartas, um debate científico que durou anos, o que resultou em amplo
reconhecimento internacional da tese da especifidade dos venenos.
No ano de 1914 fruto de anos de debate e intensa pesquisa, foi lançado o livro
“A defesa contra o ofidismo", no qual se reúnem os estudos feitos por Vital
Brazil acerca do ofidismo, publicação imprescindível para o entendimento atual
que se tem sobre o assunto.
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Serpentes

As serpentes fazem parte do Reino Animalia, Filo Chordata, Classe Reptilia,


Ordem Squamata e Subordem Ophidia. Provavelmente se originaram no final
do período Jurássico e início do Cretáceo, há aproximadamente 140 e 167
milhões de anos.  Apesar de discussões sobre seu passado, se aceita que
possam ter sua origem a partir de lagartos de vida subterrânea que, por
adaptação, sofreram o alongamento do corpo, redução das patas e os olhos
semi-atrofiados (LEE, 1997; FRANCO, 2003). Cerca de 3.000 espécies são
conhecidas, as quais variam desde espécies fossorias pequenas até grandes
constritoras. Atualmente o Brasil conta com 713 espécies de répteis, sendo 36
espécies de Testudines, 6 espéciesCrocodylia, e 731 espécies de Squamata,
são aproximadamente 392 espécies de serpentes, sendo, 317 espécies não
peçonhentas (80,86%) e 75 espécies peçonhentas (19,14%). Esses dados
colocam o país atrás apenas da Austrália (1022 espécies) e do México (913
espécies).

Além da forma alongada do corpo, serem ápodes e ectotérmicas, as serpentes


se caracterizam por possuir o corpo composto por derme e epiderme (camada
córnea, granuloso e basal). As escamas tem origem na epiderme do extrato
basal e são formadas por queratina α mais rígidas e queratina β elásticas.
(Fig.1) As serpentes realizam ecdise, apresentando variações entre os tempos
de muda (Fig.2).

São pobres em glândulas possuindo basicamente três tipos; glândula de


almíscar que produz feromônios e também serve como defesa, glândula de
Duvernoy produz saliva para auxiliar na digestão, com algumas propriedades
específicas de acordo com a espécie, podendo ser tóxico e glândula de veneno
que fabrica a peçonha especifica de acordo com a espécie. Apresentam
ausência de pálpebras móveis, ouvido externo e médio, cintura escapular, osso
eterno, cordas vocais, diafragma e sínfise mandibular.

O sistema circulatório é diferente dos demais répteis por possuir um maior


número de vasos sanguíneos, a irrigação do sangue é mais eficiente por
circulação dupla. Os órgãos como pulmões, rins, testículos e ovários, além de
muito alongados, assumem uma disposição assimétrica, estando os do lado
direito na frente do esquerdo ,dispostos em fila. Os pulmões são faveolares,
com alvéolos ausentes, podendo realizar respiração cutânea, principalmente
em animais marinhos e aquáticos.
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O tubo digestório distende-se no esôfago e o estômago não possuí a região


cardia, devido à necessidade de regurgitar o alimento, além de intestino curto.
O fígado é bem desenvolvido e alongado, com a vesícula biliar separada,
localizada posteriormente junto ao baço e pâncreas, formando uma tríade (Fig.
3). As cobras não apresentam bexiga e excretam amônia em forma de ácido
úrico junto com as fezes, os órgãos genitais e as excretas desembocam numa
cavidade comum: a cloaca semelhante às aves (Fig. 4).

O órgão copulador diferente de outros animais é chamado de hemipênis,


estando dispostos em par inseridos na cauda, apresentando diferenças entre
gêneros e espécies, servindo inclusive como identificação (Fig. 5). Podem
apresentar dois tipos de reprodução; vivípara ou ovípara com ovos amnióticos
dispostos em ninhos individuais ou comunais e diferentes tipos de
comportamentos copulatórios, como, poliginia, poliandria, poligamia ou
monogamia.
A percepção olfativa é utilizada para localização de presas e acasalamento,
realizada em sua maior parte pelo órgão Vomeronasal (Jacobson) localizado
no palato, a língua bífida auxilia na captação de partículas distribuídas no
ambiente levando a informação ao cérebro. A termorrecepção é realizada por
órgãos como fossetas labiais em alguns Boideos (Fig.6) e fossetas loreais em
Viperideos (Fig.7) que auxiliam na localização de possíveis focos de calor.
Sua parte óssea é distribuída em crânio, mandíbula, coluna vertebral e
costelas, com a cauda apresentando apenas vértebras. As serpentes são
heterodontes (exemplo, dentes rostrais maiores e diferentes que os caudais) e
polifiodontes (trocam sua dentição ao longo da vida) podendo ser classificadas
de acordo com sua dentição, apresentando quatro tipos diferentes:
 Áglifas: Dentes maciços e sem especialização para inoculação (Fig. 8).
Os representantes mais relevantes são os pertencentes às
famílias Boidae e Colubridae.
 Opistóglifas: Dente inoculador de veneno menos sulcado na parte
posterior da boca (Fig. 9), o veneno apenas escorre pelo sulco. Os
representantes mais relevantes são os pertencentes à
família Colubridae.
 Proteróglifas: Dente inoculador mais sulcado na parte anterior da boca e
fixo (Fig.10), o veneno apenas escorre pelo sulco. Os representantes
mais relevantes são os pertencentes à família Elapidae.
 Solenóglifas: Dente inoculador estilo canivete,oco (Fig.11)com
musculatura especializada para inoculação com pressão pelas presas.
Os representantes mais relevantes são os pertencentes à
família Viperidae.
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SERPENTES COM INTERESSE EM SAÚDE

Segundo o Ministério da Saúde (2007), no Brasil, as serpentes peçonhentas de


interesse em saúde pública são representadas por duas Famílias, abrangendo
75 espécies e seis gêneros. São consideradas de interesse em saúde, pois,
são responsáveis por 100% dos envenenamentos graves em território nacional
e a partir de suas peçonhas serão fabricados os soros antiofídicos.A
família Viperidae é formada por aproximadamente 36 espécies e quatro
gêneros diferentes.Gêneros Bothrops e Bothrocophias compreendem 30
espécies, popularmente conhecidas por jararacas. Destas espécies, cinco
delas terão seus venenos utilizados na fabricação do soro, formando um pool
de venenos (Gráfico I), sendo eles; 50% do veneno de B.jararaca (Fig. 12) e
12,5% dos dedemais; B.alternatus,B.neuwiedi,B.moojeni e B.jararacussu.
(Fig.13).

São animais que apresentam a dentição do tipo solenóglifa e fosseta loreal.


Existem espécies desta família presentes em todo o país. Apresentam tamanho
de pequeno a grande (até 2m).As jararacas possuem a cabeça triangular, são
recobertas por escamas quilhadas, olhos com pupilas elípticas e triângulos
característicos pelo corpo que podem variar.

Ocorrem em florestas primárias e também em áreas alteradas (lavouras e


pastagens), incluindo registros de algumas espécies em áreas urbanas. A
maioria das espécies apresentam hábitos terrícolas semi-arborícolas e período
de atividade noturno e/ou crepuscular.Alimentam-se principalmente de
vertebrados, como, roedores, aves, lagartos e anfíbios. Vivíparas, com o
registro de filhotes que varia entre as espécies e o tamanho da serpente. O
combate entre machos pode ocorrer. Quando perturbadas, geralmente se
enrodilham formando um “S” característico. São responsáveis por cerca de
75% dos acidentes no Brasil, segundo o livro ANIMAIS PEÇONHENTOS NO
BRASIL.Gênero Crotalus compreende seis espécies, popularmente conhecidas
como cascavéis. Destas espécies duas delas terão sua peçonha utilizada na
fabricação do soro; 50% Crotalusdurissusterrificus (Fig.14) e
50% Crotalusdurissuscollilineatus. (Fig.15).

São animais que apresentam a dentição do tipo solenóglifa e fosseta loreal.


Espécies desta família estão presentes em caatingas, cerrados, campos,
campos rupestres, restingas, pastagens e matas secundárias. Apresentam
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tamanho médio a grande (até 2m).As cascavéis possuem a cabeça triangular,


pupilas elípticas e tem uma característica incomum; o chocalho na ponta da
cauda, constituído por modificações de escamas, que também envolve a fusão
das últimas vértebras caudais, em outras palavras é apenas resto de ecdise
compactado (fig. 16).

Na coloração predominam de fundo o marrom escuro, claro ou cinza e no


dorso, possuí losangos longitudinais de cores escuras, envolvidos de cor creme
ou branco; os primeiros são estriados, formando faixas longitudinais no
pescoço; as partes dorsal e ventral passam a marrom escuro à medida que se
chega à ponta da cauda. A espécie apresenta hábitos terrícolas e período de
atividade noturno e/ou crepuscular. Alimentam-se principalmente de
vertebrados, como, roedores, lagartos e aves. Vivíparas, com número de
filhotes de 6 a 22 e ocorrendo combate entre machos.Quando perturbadas,
geralmente se enrodilham formando um “S” característico, chacoalhando
freneticamente a ponta da cauda gerando um som de seu chocalho. São
responsáveis por cerca de 7% dos acidentes no Brasil, segundo o livro
segundo o livro Animais Peçonhentos no Brasil (2009).

O gênero Lachesis compreende apenas uma espécie em território


nacional, Lachesismuta , popularmente conhecida como surucucu (Fig. 17).O
veneno dessa espécie será 100% utilizado na fabricação do soro. São animais
que apresentam a dentição do tipo solenóglifa e fosseta loreal. A espécie desta
família esta presente em resquícios de mata Atlântica e floresta Amazônica.
Tamanho médio a grande (até 4m), possuindo o título de maior serpente
peçonhenta das Américas.As surucucus possuem a cabeça triangular, pupilas
elípticas e tem uma característica incomum; as escamas da ponta da cauda
eriçadas (Fig.18). Na coloração existem, basicamente, duas cores, o amarelo,
que pode ter tons rosados ou alaranjados como cor de fundo, e o preto,
formando losangos que descem da região vertebral e vão se afinando até à
região para ventral, com as escamas dorsais pontudas lembrando “picos de
jaca”.Ocorrem em florestas primárias. A espécie apresenta hábitos terrícolas e
período de atividade noturno e/ou crepuscular segundo o livro Animais
Peçonhentos no Brasil (2009). Alimentam-se principalmente de vertebrados,
como, roedores. São os únicos víperideos no Brasil ovíparos, com o registro de
até 16 ovos. Quando perturbadas geralmente tentam fugir. São responsáveis
por cerca de 3% dos acidentes no Brasil. São muito raras e ameaçadas de
extinção, com sua reprodução em cativeiro muito difícil.
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A família Elapidae é formada por aproximadamente 39 espécies e dois


gêneros, Micrurus e Leptomicrurus popularmente conhecidas como corais
verdadeiras. Destas espécies duas delas terão suas peçonhas utilizadas na
fabricação do soro; 50% Micrurusccorallinu (Fig.19)e
50% Micrurusfrontalis(Fig.20).

São consideradas as serpentes mais venenosas do Brasil. São animais que


apresentam a dentição do tipo proteróglifa semelhante as das Najas
estrangeiras e não apresentam a fosseta loreal. Estão presentes em todo o
país, apresentando tamanho pequeno a médio (até 1,5 m). As corais possuem
a cabeça ovalada, recoberta por escamas grandes, olhos pequenos e pretos,
corpo cilíndrico com escamas dorsais lisas, cauda curta e roliça segundo o livro
Serpentes Peçonhentas Do Brasil (2009). Ocorrem em florestas primárias e
também em áreas alteradas, incluindo registros de algumas espécies em áreas
urbanas. A maioria das espécies apresentam hábitos fossoriais e criptozóicos,
eventualmente algumas são terrícolas e duas espécies apresentam hábitos
semi-aquáticos: Micruruslemniscatuslemniscatus e Micrurussurinamensis.

Seus períodos de atividade podem ser noturnos e/ou diurnos. Alimentam-se


principalmente de vertebrados alongados (serpentes, anfisbenas, lagartos e
gimnofionos), mas também de peixes e invertebrados onicóforos. Ovíparas,
com o registro de dois até 15 ovos, que variam entre as espécies e o tamanho
da serpente. O combate entre machos pode ocorrer, principalmente nos
animais que apresentam tríade pelo corpo. As corais verdadeiras apresentam
coloração aposemática (de advertência), alertando os predadores de seu
perigo, mas  nem todas as corais apresentam o padrão coralino. Quando
perturbadas (o comportamento pode variar dependendo da espécie),
geralmente achatam o corpo dorsoventralmente e enrodilham a cauda, dando
botes (falsos e verdadeiros) e também podem picar. São responsáveis por
cerca de 1% dos acidentes no Brasil, de acordo com o livro Serpentes
Peçonhentas Do Brasil (2009).
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Soros

 Acidentes botrópicos, ou seja, aqueles causados por jararacas, têm ação


hemorrágica, coagulante e proteolítica. O paciente sente dor no local, este que
pode apresentar edemas; tem sangramentos e pode apresentar náuseas,
vômitos, sudorese e hipotensão arterial. Neste caso, é utilizado o soro
antibotrópico.

Acidentes crotálicos (cascavéis) têm como características ações do tipo


neurotóxicas, miotóxicas e coagulantes. A pessoa acometida poderá ter visão
duplicada, náuseas, dores musculares e urina de cor escura. A dor é pequena
ou pouco intensa, e nem sempre há formação de edemas. Deve ser utilizado o
soro anticrotálico.

Acidentes laquéticos, provocados pelas surucucus, têm manifestações


proteolíticas, coagulantes, hemorrágicas e neurotóxicas. O paciente tem
sintomas semelhantes ao acidente botrópico, e também tem visão dupla,
dilatação da pupila e diarreias. É necessário o uso do soro antilaquético, ou
anti-botrópico-laquético

Acidentes elapídicos (corais) têm ação neurotóxica. O paciente tem dor local
discreta e pode ter episódios de vômito e fraqueza muscular progressiva.
Nestes casos, utiliza-se o soro antielapídico.

Existe, ainda, o soro antibotropicocrotalico (polivalente, ou anticrotálico/


botrópico), utilizado contra a peçonha de cascavéis ou jararacas; e o
antibotropicolaquetico (antibotrópico/laquético), geralmente quando não se
sabe se a serpente responsável pelo acidente é uma jararaca ou surucucu.
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Pessoas intoxicadas no mundo

Existem no mundo aproximadamente 3000 espécies de serpentes, das quais


de 10 a 14% são consideradas peçonhentas 1. A OMS (Organização Mundial de
Saúde) calcula que ocorram no mundo 1.250.000 a 1.665.000 acidentes por
serpentes peçonhentas por ano, com 30.000 a 40.000 mortes 2. A mortalidade
dos acidentados varia nas diferentes regiões do mundo 3. Na Ásia,
principalmente na Índia, Paquistão e Birmânia, os acidentes ofídicos provocam
de 25 mil a 35 mil óbitos por ano, sendo uma das serpentes mais importantes
a Vipera russeli4. Na Nigéria, ocorrem 500 casos por 100 mil habitantes, com
taxa de mortalidade de 10%5. Nos Estados Unidos, 12 a 15 dos 8 mil casos
anuais são fatais, levando a uma mortalidade de 0,2% 6. Na África, ocorrem de
400 a 1.000 mortes por ano, causadas principalmente pelas serpentes
conhecidas como Naja4 .

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, ocorrem entre 19 mil a 22


mil acidentes ofídicos por ano3. Existem aproximadamente 250 espécies de
serpentes, sendo que destas, 70 são peçonhentas. A maioria destes acidentes
deve-se a serpentes do gênero Bothrops (jararaca, jararacuçu, urutu e outros)
e Crotalus (cascavel), sendo raros os produzidos por Lachesis (surucucu,
surucutinga) e Micrurus (coral)7.

Segundo a Coordenação Nacional de Controle de Zoonoses e Animais


Peçonhentosdo Ministério da Saúde, no período de 1990 a 1993 ocorreram
81.611 acidentes, com uma média de 20 mil casos/ano para o país. A média de
incidência foi de 13,5 acidentes /100 mil habitantes, com a região Centro-Oeste
contribuindo com o maior índice do país (33 acidentes/100 mil habitantes).
Seguido pela região Norte (24 acidentes/100 mil habitantes), Sul (16
acidentes/100 mil habitantes), Sudeste (13 acidentes/100 mil habitantes),
deixando para o Nordeste o título de menor índice (7 acidentes/100 mil
habitantes), provavelmente devido à subnotificação, tendo em vista as
dificuldades de acesso aos serviços de saúde dessa região 8. Dentre os casos
em que o gênero da serpente foi informado, Bothrops foi responsável por
90,5% dos casos, Crotalus por 7,7%, Lachesis por 1,4% e Micrurus por 0,4%.
A letalidade geral foi de 0,45%, sendo maior nos acidentes crotálicos (1,87%) 8.
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A ocorrência do acidente ofídico está, em geral, relacionada a fatores


climáticos e aumento da atividade humana nos trabalhos no campo. A faixa
etária acometida varia de 15 a 49 anos, sendo o sexo masculino o mais
prevalente. Quanto ao local da picada, o pé e a perna são os mais atingidos.
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Conclusão
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Referências

 https://revistapesquisa.fapesp.br/veneno-contra-veneno/

 https://www.nucleodoconhecimento.com.br/biologia/interesse-em-saude

 https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ofidismo-soro-antiofidico.htm

 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
42302001000100026#:~:text=Nos%20Estados%20Unidos%2C
%2012%20a,acidentes%20of%C3%ADdicos%20por
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Lista de figuras

(fig.1)
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(fig.3). (fig.2)

(fig.4)

(fig.5) (fig.6)

(fig.7) (fig.8)

(fig.9)
16

(fig.10). (fig.11)

(Gráfico 1)
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(fig.12)

(fig.13)
18

(fig.14)

(fig.15)
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(fig.16
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(fig.17)

(fig.18)
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(fig.19)

(fig.20)
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