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João Pedro Bastos Bellas Vieira
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Lidiane Maria dos Santos
1 INTRODUÇÃO
Surgiu no império romano na mesma época do cimento pozolânico de
origem vulcânica, o concreto tornou-se um dos materiais mais utilizados no
mundo. Os romanos perceberam que unindo as cinzas vulcânicas nas
confinidade do Vesúvio, chamada Pozolana, com a cal hidratada numa
combinação que variava entre 25% e 45%, tinha-se uma cal que endurecia sob
água. O inventor Joseph Aspdin, em 1824, desenvolveu o cimento Portland
fazendo da mistura da queima da argila e do calcário, finamente moídos e
misturados, sob elevadas temperaturas. Porem o cimento Portland atual não é
o mesmo material. O atual é feito após a queima de uma mistura predefinida de
rocha calcaria depois moídas até a fusão incipiente, cujo resultado se chama
clínquer(PEDROSO, 2009).
REFERENCIAL TEÓRICO
Sustentabilidade Ambiental
O PET pode ser reciclado porque pode ser refundido e moldado várias
vezes, característica de um material termoplástico. Mas para sua reciclagem é
necessário remover a tampa, o lacre e o rótulo, que geralmente são feitos de
outro tipo de plástico, o polipropileno [10]. O processo de reciclagem aborda
três etapas básicas: recuperação, revalorização e transformação (FERREIRA
et al, 2016). A recuperação é iniciada no momento do descarte e termina com a
confecção do fardo, que se torna sucata comercializável (ABIPET,2010). A
revalorização se inicia com a moagem de garrafas PET, em seguida a
separação das impurezas, depois lavado e secado o material é transportado
para um moinho e finalmente é colocado nos tanques de armazenamentos
(ABIPET,2010). Os produtos originados após esses processos de reciclagem
são chamados de: pó de PET e flocos de PET (JARDIM, . Com isso toda
atitude de diminuição do acúmulo de lixo é válida, por isso a importância da
reciclagem e reuso das garrafas pet.
Concreto
Cimento Portland
Agregados reciclados
Tecnologia Limpa
Com isso busca-se preservar o meio ambiente, de tal forma que outras
gerações não sejam prejudicadas pela falta de responsabilidade, e uso
excessivo dos recursos naturais, assim sendo necessário a produção com
menos matérias-primas, energia, água, e de materiais menos tóxicos, além de
fazer o controle da geração de resíduos.
METODOLOGIA
A metodologia adotada foi a revisão de artigos já publicados,
relacionados a essa utilização do PET reciclado no concreto, e teve como
objetivo entender e comparar as práticas e resultados obtidos com essa troca
do agregado natural por agregado reciclado, analisando sua viabilidade e
dificuldade de implementação.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Levando em consideração a análise dos artigos e dos estudos presentes
nesse trabalho se percebe que a troca do agregado miúdo convencional pelo
reciclado é vantajoso, como dito por (DUARTE 2021;)(IVAN, Carlos et all;
2021)(DA SILVA RODRIGUES, 2018), A substituição do agregado miúdo
convencional pelo agregado miúdo reciclado aumenta a resistência à tração
por compressão diametral do concreto, porém quando é aumentada a relação
água-cimento essa resistência se mostra abaixo do agregado miúdo
convencional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo teve por objetivo analisar a viabilidade da troca do pet pelo
agregado miúdo no concreto, a escolha por esse tema devido a necessidade
de achar um uso para a pet e transformar o meio da construção civil mais
sustentável.
REFERÊNCIAS
[1] NASCIMENTO, Amanda; MOLITERNO, Danilo; SENOBIO, Jenifer;
OLIVEIRA, Marcos; COSTA, Marcos; PAGOTO, Anderson. Substituição de
agregado muído do concreto simples por polipropileno (PP), Revista diálogos
interdisciplinares,[S.I.], 2018, vol.7º, n.4.
[2] DUARTE, Matheus; GODINHO, Daiane. Comportamento do concreto
com substituição do agregado miúdo convencional por agregado miúdo
reciclado. Disponível em: <Matheus Lucas Duarte.pdf (unesc.net)> Acesso
em: 7 de out. 2021
[3] PIRES, Giselle. Avaliação de blocos intertravados manufaturados com
concreto dosado com resíduos de PET como alternativa sustentável na
construção civil. Disponível em:< [DIGITE O TÍTULO DA TESE] (uninove.br)>
Acesso em: 9 de out. 2021
[4] D’ABREU, J.C, CANELLAS, S.S. Reciclagem de PET, visando a
substituição de agregado miúdo em argamassa. Disponível em: <1680 -
S.S.Canellas_J.C.DAbreu - RECICLAGEM DE PET, VISANDO A
SUBSTITUIÇÃO DE AGREGADO MIÚDO EM ARGAMASSA..pdf
(entmme.org)>, Acesso em 11 de out. 2021
[5] JARDIM, Rosiéli. Estudo da viabilidade da substituição parcial do
agregado miúdo por agregado miúdo reciclado de PET em concretos
convencionais; Disponível em: <ESTUDO DA VIABILIDADE DA
SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DO AGREGADO MIÚDO POR AGREGADO
MIÚDO RECICLADO DE PET EM CONCRETOS CONVENCIONAIS.pdf
(unipampa.edu.br)> Acesso em: 13 out. 2021
[6] PEDROSO, Fábio. Concreto: as origens e a evolução do material
construtivo mais usado pelo homem, Concreto e construções, [S.I.], n.53,
p.16-17, 2009. Disponível em: <Revista_Concreto_53.pdf (ibracon.org.br)>,
Acesso em: 23 out. 2021
[7] RETONDO, Lucas, Areia para construção, Disponível em: <Areia para
construção: saiba tudo que precisa aqui! - Construindo Casas>, Acesso em: 26
out. 2021
[8] Revista plástico industrial: Poli(tereftalato de etileno) (PET), Disponível
em: <Poli(tereftalato de etileno) (PET) (arandanet.com.br)>, Acesso em: 04
nov. 2021
[10] Garrafa PET: o que é, dicas e impactos ambientais, Disponível em: <
Garrafa PET: o que é, dicas e impactos ambientais - eCycle > Acesso em 05
nov. 2021