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ORGANIZAÇÃO DO DIREITO E DO PODER JUDICIÁRIO

→ Surge, para construir o problema da concentração do poder absoluto por apenas um setor da
sociedade, o conceito de três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

→ O responsável pela estrutura jurídica que vivemos hoje é Hans Kelsen. A teoria Kelseniana do
Ordenamento Jurídico afirma a existência de uma hierarquia onde a norma superior manda na norma
inferior e assim sucessivamente.

→ No topo dessa pirâmide, e superior à todas as normas, fica a Constituição Federal.

→ Abaixo da Constituição ficam as Leis Complementares Federais. São leis mais específicas e, por
isso, existem em amior quantidade à contrário da Constituição que são as leis-base. São normas que
complementam a Constituição pois, apesar da Constituição ser a base, ela não especifica cada detalhe.

→ A Estrutura do Poder Judiciário Brasileiro:

Supremo tribunal federal; Analisa a constituição e reinforça que a contituição


seja cumprida.
STF

3º Grau Superior Tribunal de Justiça; Cinco pessoas (ministros) fazem a análise


do caso e chegam à um acórdão.

Tribunal de Justiça; Três pessoas (desembargadores)


2º grau/instância fazem a análise do caso e chegam à um acórdão.

1º Grau/Instância Julgado por uma única pessoa, confere uma


Um único juíz sentença.
sentença

→ O poder legislativo: o poder que cria as leis e normas (lei é um dos tipos de normas).

→ O poder executivo: o poder que administra o Estado seguindo as normas criadas pelo poder
legislativo.

→ O poder judiciário: O poder que aplica, interpreta, faz valer essas normas criadas pelo poder
legislativo.
TEORIA DA NORMA JURÍDICA (BOBBIO)

→ Toda norma jurídica pode ser submetida è três critérios de valorização/valores distintos, que são
eles: Validade, Eficácia e Justiça.

→ Validade: O critério de validade se refere a existência da norma (regra jurídica que pertence ao
ordenamento jurídico). Para determinar a validade temos que levar em conta se a norma foi feita por
uma autoridade que tinha legitimidade (poder) para criar essa norma, também é necessário verificar se
ela ainda é valida desde o momento que foi criada (se ainda é vigente) e, por fim, é necessário verificar
se ela não diverge (nega) outras normas daquele sistema (ou seja, se ela não contraria/vai contra
nenhuma outra norma).

→ Eficácia: Dita se a norma é eficaz (efetiva) ou não: analisa se essa norma é, ou não, seguida pelas
pessoas à quem ela é dirigida.
→ Justiça: Já para a questão da Justiça, é necessário verificar se a norma corresponde aos valores de
um determinado ordenamento jurídico. Uma norma não pode ser justa e injusta ao mesmo tempo à
depender do ponto de vista de uma pessoa, pois a questão de justiça de uma norma dependede de
valores finais baseados na constituição. Se estiver na constituição, não é injusto.
A única norma que pode ser justa e injusta ao mesmo tempo é a constituição. Mas como afirmar se a
constituição pode ser injusta se os valores finais são baseados na própria constituição? Baseando-se no
parâmetro de direito internacional como, por exemplo, baseando-se nos Diretos Humanos (Ex: o que
ocorreu durante o Holocausto).

→ Esses três critérios são idependentes entre sí, um pode existir dentro de uma lei sem o outro:

→ Uma norma pode ser:

• justa e sem ser válida (ex: uma norma que exista porém não faça parte de um ordenamento
juridico/não são positivadas. Neste caso elas podem ser justas, porém não são válidas dentro
daquele ordenamento).
• Válida sem ser justa (ex: segrecação racial nos EUA, pois era positivado dentro do ordenamento
porém era uma norma injusta).
• Válida sem ser eficaz (ex: Lei Seca/proibição de bebida alcoolica também nos EUA, era válida
porém não era eficaz devido não ser seguida pelas pessoas e continuavam bebendo).
• Eficaz sem ser válida (regras de conduta social como pedir “por favor” e dizer “obrigada, elas
eficazes pois são seguidas pelas pessoas porém elas não possuem validade perante a lei).
• Justa sem ser eficaz (ex: Leis justas existentes que não são postas em prática pela população
mesmo sendo justas do ponto de vista ético).
• Eficaz sem ser justa (ex: Escravidão. Era eficaz pois era seguida pelos povos “civilizados” da
época porém não era eticamente justo).
PRINCIPIOS E REGRAS

→ A normas tem diferentes formas (leis, convenções, etc) mas também tem diversos tipos. Dois destes
tipos são: Princípios e Regras.

Príncipios > Regras


ABRANGÊNCIA
NORMA
Regras < Principio
ESPECIFICIDADE

Os princípios são mais abrangentes (amplos) do que as regras, logo, por sua vez, as regras são mais
específicas do que os principios. Ambos, por sua vez, são um tipo de norma.

→ Essa idéia vale tanto para o direito interno/nacional (que pode ser chamado também de ordenamento
jurídico interno) quanto internacional (também chamado de ordenamento jurídico internacional).

→ Costumes: É a prática reiterada como noção de juridicidade. Ou seja, algo que é feito repetidamente
com a certeza, idéia e convencimento de que aquilo é juridicamente obrigatório.

Nem todo direito é criado pelo estado. Há direito que é produzido pela própria
sociedade de forma espontânea (ou seja, as pessoas fazem algo de uma determinada forma
pois essa forma é a correta/juridicamente esperada de se fazer e, por isso, as pessoas obedecem
como Direito e o Estado não precisa dizer que aquilo é direito). Isso se chama costume.
→ Ex: O namoro. O Estado não acha que, do ponto de vista jurídico, o namoro não é importante
portanto ele não regulamenta o mesmo. O costume é quando as pessoas, livres para agirem do jeito que
acharem melhor, agem de uma determinada forma repetidamente e de tal maneira que, para quem está
naquele meio, aquilo parece que é obrigatório.
PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO VS. REGRA JURÍDICA

→ As regras jurídicas possuem um dever-ser (“deve ser desse jeito”) absoluto e binário. Elas possuem
dentro de sí um comando (uma obrigação pra se fazer, ou não, algo); Exemplo: “é obrigatório registrar
uma criança quando ela nasce” ou “É proíbido violar a dignidade sexual alheia/Não pode estuprar”.

→ Já os principios gerais do direito constituem mandamentos de otimização inesgotável. Eles não são
um comando, ao contrário das regras jurídicas; São um mandamentos/aconselhamentos (porém ainda
sendo obrigatório) abrangentes que não ditam especificamente o que se deve fazer e que servem para
otimizar o Direito, de modo mais perfeita e sem tanta dúvida.
São proíbições mais “genéricas” mas que servem de fundamento para as regras existir. (Ex: Para a
regra jurídica “Não se pode estuprar” existir é necessário, antes, um pincípio que diga que “As pessoas
tem dignidade” e, de dentro desse principio de dignidade, puxa-se a noção que já que a pessoa tem
dignidade então a violência de cunho sexual deve ser proíbida).
Princípios podem ser definidos também como: Projetos intermináveis de dever-ser / Pressupostos
axiológicos que estruturam as bases de articulação normativa, norteando a construção, interpretação e
complementação de normas jurídicas positivas / Os principios de direito são as normas essenciais sobre
as quais se fundam as normas secundárias de aplicação e de técnica.
AULA 19//10

→ Personalidade jurídica: Aptidão genérica para ter direitos e contrair deveres (ter as condições mais
básicas para TER direito. É caracteristica nossa, chama-se personalidade jurídica: a idéia que nós
eexistimos no mundo do direito pois nós possuímos características para ter direito, ao contrário de um
cachorro, por exemplo).

→ Pessoa jurídicas: Empresas, fundações, instituições, clubes, por exemplo.

→ Pesso natural (física): pessoas/seres humanos.

→ Capacidade: As regras que organizam a aptidão da personalidade jurídica. Pode ser de fato ou de
direito (jurídica). A de fato é a aptidão que a pessoa tem pra fazer as coisas no mundo dos fatos. Já a
capacidade de direito é a possibilidade (limites) dessas aptidões no mundo do direito. É a possibilidade
de fazer, ou não,algo.

FENÔMENOS JURÍDICOS – relações, fatos, atos e negócios

→ Relações: exercicios da capacidade.

→ Fato: Realidade, algo concreto. Existe na relação humana. O direito se baseia no fato. Ex de fato
jurídico: acontece algo (ex. Morrer) e isso é considerado importante para gerar consequência no mundo
do direito e regras serem construídas à partir desse fato. Ou seja, fatos jurídicos são os acontecimentos
em virtude os quais começam ou terminam os direitos subjetivos (dos sujeitos).

→ Ato jurídico: As ações humanas que levam à resultados/geram efeitos jurídicos (comprar, roubar,
etc).

Manifestação de vontade humana obediente à lei, mas o efeito que gera existe por força da própria lei.
Obtenho o efeito que a lei dita – lato sensu

→ Negocio jurídico: Declaração de vontade no sentido de obtenção de um resultado, na qual se


persegue o efeito jurídico. Faço um ato que gera o sentido/objetivo desejado (Casar, por exemplo).

→ a manifestação da vontade da pessoa, mas os efeitos gerados não são aqueles que a pessoa tinha
internção de causar (ex. Comprar uma pia e, ao sair do elevador, quebra-se com a pia ao sair do
mesmo) – strictu senso

ou seja, lato sensu então é um ato que gera um resultado e stricto sensu é um ato que gera um efeito
idependente de ser esse o que a pessoa queria. ex: a pessoa se muda de cidade para estudar em
outra cidade, isso gera efeitos jurídicos (impostos, situação eleitoral, etc). Esses efeitos não era o que
a pessoa queria, pois o objetivo dela era mudar de cidade para estudar, mas ela tem essas
consequências jurídicas idependente dela ser o que eu buscava.

Bibliografia da aula de hoje: CAIO MARIO DA SILVA PEREIRA: Introdução ao direito civil: teoria
geral do direito civil. 32. ed. Páginas: 170-199 / 221-230 / 251-273 / 385-413 / 401-432.
PROVA: CRONOGRAMA, estudar da aula 1 até a aula 4 (matéria até o dia 05.)
AULA 16/11 – DIREITO

→ Fundamentos constituição: Soberania, Cidadania, dignidade humana, valores do trabalho e da


livre iniciativa e pluralismo político.

→ Plebicito: Decisão tomada pelo povo via votação direta. (mais recente: contra o armamento). Não
é usado com frequência.

→ Objetivos fundamentais: constituir sociedade livre, justa e solidaria; garantir desenvolvimento


nacional; acabar com a pobreza e marginalização e reduzir desigualdade social e regional; promover
o bem de todos, sem preconceito com origem, raça, sexo, cor, idade, etc.

→ Principio R.Is: Idependecia nacional, prevalência dos direitos humanos, autodeterminação dos
povos, não-intervenção, igualdade entre os Estados, defesa da paz, solução pacifica dos conflitos,
repudio ao terrorismo e ao racismo, cooperação entre os povos para o progresso da humanidade,
concessão de asilo político.

→ Paragrafo único: buscar integração aconômica, política, social e cultural dos povos da América
Latina, visando a formação de uma comunidade latino-americana de nações. (ou seja: buscar
alinhamento entre nações próximas/irmãs que tem uma história e cultura em comum. É uma
obrigação constitucional).

→ Asilo político: asilo à algupem que foge do país por motivos políticos. Não é regufio. É proteção à
pessoas que, politicamente, estão correndo risco.

→ Exercicio da soberania popular: plebiscito, referendo e iniciativa popular.

→ Art.60 → A constituição pode ser emendada mediante proposta. Paragrafo 4º: Emenda não será
analisado caso vise abolir: Forma federativa do Estado; voto direto, secreto, universal e periódico; A
separação dos poderes; os direitos e garantias individuais. (Não podem ocorrer pois vão contra Art. 5
que fala dos direitos e garantias individuais. São clausulas pétreas).

→ Ordem econômica: soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade, livre
concorrência, defesa do consumidor, defesa do meio-ambiente, redução das desigualdades regionais
e sociais, busca do pleno emprego, tratamento preferencial para empresas de pequeno porte com
sede e adm no País. (derivado do que está no art. 5).
AULA 20/11 – DIREITO

(Caput: Sobre o que se trata os Art.; Incisos: numerais romanos; Alíneas: a), b), c); Parágrafos §:
complementos

→ Art 5: base para os direitos e garantias fundamentais; direitos humanos. Cap I: direitos e
deveres individuais e coletivos. Cap II: direitos sociais.

→ no parágrafo 4º: Brasil se submete à jurisdição do Tribunal Penal Internacional.

→ Art 12: Nacionalidade. Brasileiros:


• Natos:
1. Nascidos no Brasil, ainda que de país estrangeiro, desde que estes não estejam à serviço do
seu País (diplomatas, por exemplo);
2. Nascidos no estrangeiro de pai ou mãe brasileiros e desde que qualquer deles esteja à serviço
do Brasil (diplomata);
3. nascidos no estrangeiro de pai ou mãe brasileiros desde que estejam registrados em
repartição brasileira competente (ou seja, consulado) ou venham à residir no Brasil e optem,
em qualquer tempo, depois de atingir a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
• Naturalizados:
1. Os que, na forma da lei (ou seja, através das leis complementares federais, que são leis que
complementam a constituição. “na forma da lei” significa que há leis complementares que
complementa esse ponto da consitutição), adquiriram a nacionalidade brasileira, aos
originários de países de língua portuguêsa basta residir por um ano ininterrupto no Brasil e
idonedade moral (não ter ficha suja, crime, etc);
2. Estrangeiros, de qualquer nacionalidade, desde que morem no Brasil mais de 15 anos
ininterruptos e sem condenação penal.

→ § 2 diz que não pode haver distinção entre brasileiros natos e naturalizados; a lei não pode
tratar de forma desigual, á não ser se for previsto na constituição.

→ § 3 diz que são exclusivos para brasileiros natos os cargos:


1. Presidente e vice-presidente da Republica
2. Presidente da câmara dos deputados
3. Presidente do senado federal
4. Ministro do supremo tribunal federal
5. Carreira diplomática
6. Oficial das forças armadas
7. Ministro do Estado da Defesa
• De um à 4 são a hirarquia de quem sucede o cargo de presidente caso o mesmo esteja
indisponível. Se não há o 1 o cargo passa para o 2 e assim sucessivamente até o 4.
→ § 4 diz que a perda da nacionalidade do brasileiro poder perdida quando:
1. Quando a naturalização de um brasileiro naturalizado (que não era brasileiro antes de ser) for
cancelada devido de alguma ação/atividade nociva para o interesse da nação. Neste caso, uma
sentença judicial pode cancelar a naturalização.
2. Quando o brasileiro adquire outra nacionalidade (tanto brasileiro nato ou naturalizado),
menos nos casos de:
(a) Haja a imposição de naturalização pela norma estrangeira ao brasileiro que more em
um país (Estado) estrangeiro e eles imponham essa condição para a permanência no
país ou para o exercício dos direitos civis naquele país.
(b) Se houver o reconhecimento de nacionalidade originaria pela lei estrangeira (ou seja,
descendentes de italianos, portuguêses, etc que obteem cidadania do país. Aí pode-se
ter dupla cidadania/nacionalidade).

→ Em caso de casamento, por exemplo, a pessoa perde a nacionalidade caso opte pela
nacionalidade do marido devido ao fato que a nacionalidade do marido é algo oferecido porém não
exigido para casar, portanto não se aplica na exclusão do inciso II do §4 do artigo 12.
AULA 23/11 – DIREITO

Direito Internacional Privado

→ A pirâmide kelsiana é baseada em um Estados e na estrutura do mesmo. Cada Estado possui sua
própria.

→ Direito internacional público: Há áreas do direito que não focam no que está nestas pirâmides, e
sim no espaço existente entre uma e outra e essas normas organizam esse espaço para viabilizar a
convivência pacifica de todas estas estruturas que são particulares de cada Estado. (ex:
disputas de fronteiras; é um assunto que é levado à Corte Internacional de Justiça. Esse é uma
questão do direito internacional público.)

→ Organização internacional e ser humano: uma pessoa pode ser julgada e condenada por crimes
contra a sociedade. Genocidio, estupro coletivo, etc. Direito internacional foi criado para levar justiça
à essas pessoas. Ou seja, os seres humanos também tem uma grande relevância no ambito das
relações internacional, inclusive no Direito Internacional Público (afinal, são relações em que as
pessoas estão prejudicandol algo público) e há um órgão institucional (instituição) que leva essas
pessoas à justiça. Organização internacional para proteção do ártico, para defesa e segurança (OTAN),
etc. Essas organizações também tem poder de impactar o Direito Internacional Público. Elas realizam
relações internacional então logo elas fazem parte do Direito Internacional Público.

→ Direito Internacional Privado: Feito principalmente por pessoas e, de vez quando, Estados. (Ao
contrário do Direito internacional Público que de vez em quando há a participação como sujeito de
indivíduos). Quando uma pessoa viaja para outro país, está ocorrendo o Direito Internacional Privado.
Outros Ex: Nacionalidade, família, casamento, divórcio são uma questão de direito internacional
privado.

→ O DI Público cuida das relações internacionais entre Estados (com a exceção de seres humanos e
organizações internacionais que também aparecem). Já o DI Privado cuida das relações
internacionais entre as pessoas.
AULA 30/11 – DIREITO (PLANTÃO DE DÚVIDAS/REVISÃO)

→ Costume: pratica reiterada com noção de juridicidade.

→ Ato juridico: Quando a pessoa quer fazer algo e esse ato é regulamentado, ele é um ato jurídico.
Latu senso é o ato que gere a ação humana.
• strictu senso é o quando voce não espera o efeito do ato; negócio jurídico é quando você
deseja aquele efeito obtido pelo ato.

→ Fato jurídico:
• Voluntários: existe pois há uma vontade humana por trás deles. Quando eles tem algumas
características especificas, o direito vai chama-los de atos jurídicos. Nem todo fato voluntário é
fato juridico, só aqueles que o direito considera relevante o suficiente são trazidos para o mundo
do direito e considerado atos jurídicos.
• Involuntário: independe da vontade humana (queda de uma árvore).

→ Direito sociais: direito que busca obter avanço para a sociedade (Art. 6 constituição). Direitos
trabalhistas, por exemplo. Direito que temos pois pertencemos à classe trabalhadora.

→ jusnaturalismo: surge primeiro no direito, surge como uma visão de direito e como ele pode existir
para a sociedade. Ele se inicia como direito relacionado à moral (religião, etc).

→ jusnaturalismo: base está em perceber como algo natural à existência humana ter o direito. Não
precisaria de uma base anterior, e sim da existência do ser humano já garante eu ter determinados
direitos. Ele avança na história mas, por ter essas características, fica variável à interpretação,
autoritária ou não, de quem está aplicando o direito. Teve momentos na história que certos seres
humanos não tinham direitos, podiam sofrer ataques, etc. Então surge, dentro da ciência, o rompimento.
JUSTIÇA/Bobbio.

→ juspositivismo: aproxima o direito no que temos nas leis da natureza. Existe idependente da
vontade de um e de outro. Acredita que só pode existir o direito e conseqüentemente a justiça através
de normas positivadas, ou seja, normas emanadas pelo Estado com poder coercivo. Privilegia a
validade. VALIDADE/Bobbio.

JUSNATURALISMO
• Leis superiores
• Direito como produto de ideias (Metafísico)
• Pressuposto: Valores
• Existência de leis naturais

JUSPOSITIVISMO
• Leis impostas
• Leis como produto da ação humana (empírico-cultural)
• Pressuposto: o próprio ordenamento positivo
• Existência de leis formais

→ Gabarito N1: 1: II; 2: II; 3: III; 4: II; 5: II e III; 6: II; 7: nenhuma; 8: I e II; 9: Nenhuma; 10: I
→ Norma juridica: Bobbio.

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