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GRADUAÇÃO
2021.1
Sumário
Economia
PLANO DE ENSINO..................................................................................................................................................4
AULA 5 - A MOEDA E NOÇÕES BÁSICAS DE POLÍTICA MONETÁRIA: O MONETARISMO E TEORIA MONETÁRIA MODERNA (TMM). O ESCAMBO;
MERCADORIAS-MOEDA; METALISMO; CUNHAGEM; PAPEL-MOEDA; MOEDA FIDUCIÁRIA (MOEDA SEM VALOR INTRÍNSECO); MOEDA
BANCÁRIA-CHEQUES; MOEDA ESCRITURAL; CARTÕES DE PLÁSTICO, AS CRIPTOMOEDAS E NOVOS MEIOS DE PAGAMENTO E TRANSFERÊNCIA
DE RECURSOS. A POLÍTICA MONETÁRIA EM TEMPOS DE PANDEMIA..................................................................................134
AULA 7- O SER ECONÔMICO E A ATIVIDADE EMPRESARIAL: O BALANÇO PATRIMONIAL E O RESULTADO DO EXERCÍCIO. VALOR DOS BENS
E SERVIÇOS. VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO E O PODER DE COMPRA: JUROS SIMPLES E JUROS COMPOSTOS. VALOR PRESENTE DO
FLUXO DE CAIXA................................................................................................................................................181
AULA 8- SOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS: VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO E O PODER DE COMPRA: JUROS SIMPLES E JUROS COMPOSTOS. VALOR
PRESENTE DO FLUXO DE CAIXA..............................................................................................................................212
AULA 9- O MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO E O INVESTIMENTO EM VALOR (VALUE INVESTING): PENSANDO NO LONGO PRAZO.....215
AULA 12- A OFERTA, A DEMANDA E POLÍTICAS DO GOVERNO: O CUSTO DA TRIBUTAÇÃO E O PESO MORTO DOS TRIBUTOS. A CURVA
DE LAFER........................................................................................................................................................230
Sumário
Economia
AULAS 21 E 22 APRESENTAÇÕES DE TRABALHOS EM SALA: TEMA DIA 1: O CONTROLE DE PREÇOS (PREÇOS MÁXIMOS E MÍNIMOS).
EXCEDENTE TOTAL E BEM ESTAR. EXCEDENTE DO CONSUMIDOR, DA EMPRESA E A EFICIÊNCIA DO MERCADO. TEMA DIA 2: O TEOREMA DO
BEM-ESTAR E A EFICIÊNCIA DE PARETO: O CRITÉRIO KALDOR-HICKS.................................................................................340
PLANO DE ENSINO
DISCIPLINA
ECONOMIA
DOCENTE
CÓDIGO
GRDDIR002
PERÍODO
1º
NATUREZA
OBRIGATÓRIA
CARGA HORÁRIA
60h
EMENTA
OBJETIVOS
METODOLOGIA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULA TEMA
Apresentação do Curso: Por que estudar economia em
um curso de Direito? Os casos (1) das drogas ilícitas;
(2) dos cigarros e bebidas alcóolicas e não alcóolicas;
1 (3) o controle dos preços de aluguéis de imóveis e
a proteção do consumidor; e (4) das alternativas
profissionais: o custo contábil vs. custo econômico
(custo de oportunidade).
Introdução à dupla face da economia: (1) estudo no
plano nacional e internacional dos mercados - de
fatores de produção, de bens e serviços e financeiro
2 (monetário e de capitais) - em sua interação com os
governos e organizações supranacionais; (2) análise do
modo como pessoas físicas e jurídicas realizam escolhas
(o processo decisório).
O fluxo circular representativo da organização
econômica clássica e da crescente economia digital
(multi-sided platforms - MSP). A macroeconomia
3
e a microeconomia: crescimento econômico
(produtividade e rendimentos marginais decrescentes)
e distribuição de riqueza.
Os dez princípios da economia e a racionalidade
4 econômica. A sustentabilidade multidimensional: a
natureza e os limites da economia.
A moeda e noções básicas de política monetária: o
monetarismo e teoria monetária moderna (TMM). O
escambo; mercadorias-moeda; metalismo; cunhagem;
papel-moeda; moeda fiduciária (moeda sem valor
5
intrínseco); moeda bancária-cheques; moeda escritural;
cartões de plástico, criptomoedas e novos meios de
pagamento. A política monetária em tempos de
pandemia.
6 As criptomoedas: o bitcoin e a Libra.
O ser econômico e a atividade empresarial: o balanço
patrimonial e o resultado do exercício. Valor dos bens
7 e serviços. Valor do dinheiro no tempo e o poder
de compra: Juros simples e juros compostos. Valor
presente do fluxo de caixa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Modelo bélico
Porém, Roberta Pedrinha conta que o golpe militar
de 1964 e a Lei de Segurança Nacional deslocaram
o foco do modelo sanitário para o modelo bélico
de política criminal, que equiparava os traficantes
aos inimigos internos do regime. Para a advogada,
não por acaso, a juventude associou o consumo
de drogas à luta pela liberdade. “Nesse contexto,
da Europa às Américas, a partir da década de 60,
a droga passou a ter uma conotação libertária,
associada às manifestações políticas democráticas, 7
Disponível em: https://www.senado.
gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/
aos movimentos contestatórios, à contracultura, dependencia-quimica/iniciativas-
especialmente as drogas psicodélicas, como do-governo-no-combate-as-drogas/
historia-do-combate-as-drogas-no-
maconha e LSD”, analisa. brasil.aspx. Acesso em 21.01.2020.
Passeata estudantil
no Rio, em 1968:
a contracultura
da época também
associou consumo
de drogas à luta
pela liberdade.
Foto: Evandro
Teixeira /CPDOC JB
17
Regra Geral: alíquota de 300% =
300/100 =3; 15% = 15/100 = 0,15;
3*0,15 = 0,45 » 45% sobre o preço
Figura 1 – Cálculo da carga tributária total sobre cigarros de venda.
REFERÊNCIAS:
1 WHO Framework Convention on Tobacco Control. GUIDELINES FOR IMPLEMENTATION OF ARTICLE 6 OF THE WHO FCTC. Price and tax measures to reduce the
demand for tobacco. http://www.who.int/fctc/treaty_instruments/Guidelines_article_6.pdf
2
World Bank, 1999. Curbing the epidemic: Governments and the economics of tobacco control. Serie: Development in Practice. Washington DC: The World Bank.
3
Jha, P, Novotony, T.E., Feachem, R., 1998. O papel dos governos no controle global do tabaco. Towards an optimal policy mix. Edited by Iraj Abedian, Rowena
van der Merwe, Nick Wilkins, Prabhat Jha. Applied Fiscal Research Center, University of Cape Town.
4
Ranson M. K., Jha P., Chaloupka F. J., Nguyen S. N. Global and Regional Estimates of the Effectiveness and Cost-Effectiveness of Price Increases and Other Tobacco
Control Policies. Nicotine and Tobacco Research. 2002;4(3):311–19.
Empresas se dividem
Em geral, a Souza Cruz diz apoiar a discussão sobre
uma possível revisão da tributação aplicada ao cigarro,
por considerar que o sistema em vigor “favorece a
comercialização de produtos ilegais no país”.
Mesma posição é compartilhada por entidades como o
ETCO, que tem a empresa como uma de suas associadas.
Para a entidade, a “revisão do modelo tributário não
necessariamente implica na redução das alíquotas de
tributação, podendo ser uma redistribuição da atual
carga tributária de forma a permitir que as marcas legais
possam competir com as marcas ilegais.”
Já a Philip Morris tem defendido que, embora seja
necessário reconhecer a necessidade de combate ao
mercado ilegal, esse mesmo combate “não deveria
passar por alternativas que possam resultar na
redução de tributos e de preços, aumentando o acesso
da população de baixa renda a um produto como o
cigarro. A JTI, por sua vez, diz que a mudança na
tributação é “uma das alternativas para combater
o mercado de cigarros ilegais no país, que está
associado ao crime organizado, à evasão de divisas e à
diminuição do número de empregos formais”.
Números da pirataria
• 54% dos cigarros consumidos no Brasil em
2018 eram piratas.
• R$ 11,5 bilhões em impostos deixaram de
ser arrecadados no Brasil em decorrência da
pirataria de cigarros.
• 82% é a tributação sobre o cigarro no Brasil: 45%
de Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI), 11% de PIS/Cofins e 26% de Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS).
• 18% é a tributação sobre o cigarro no Paraguai.
• No Paraguai, um dos cigarros mais baratos custa
o equivalente a R$ 0,50, enquanto o mesmo
produto no Brasil sai por R$ 3.
• Conforme o Instituto Brasileiro de Ética
Concorrencial (Etco), a evasão fiscal gerada
pelo comércio clandestino de cigarros chegou a
R$ 11,5 bilhões no Brasil e a arrecadação com
cigarros legais foi de R$ 11,4 bilhões.
Por sua vez, como visto, a elevada carga tributária no país sobre o
cigarro elevou substancialmente o preço do produto, o que, aliado à
baixa tributação no Paraguai, incentivou o contrabando e até mesmo a
produção ilegal de cigarros no Brasil.
Suponha que o preço tabelado seja inferior àquele que seria solicitado
pelos proprietários dos imóveis em um mercado livre. Nessa hipótese,
provavelmente haveria mais pessoas desejando alugar imóveis ao preço
máximo (teto) do que aqueles disponíveis. Quem seriam os prováveis
locatários? 32
Por fim, após o estudo desses 4 (quatro) casos, responda: por que
estudar economia em um curso de direito?
33
O conceito econômico de custo e de
lucro é distinto do conceito contábil. O
lucro contábil é a receita total menos
custos explícitos. O lucro econômico é
a receita total diminuída de todos os
custos de oportunidade da produção
dos bens e serviços vendidos. Sob o
ponto de vista econômico, a receita
total deve cobrir todos os custos de
oportunidade, explícitos e implícitos,
os quais incluem o lucro normal da
economia. Os lucros econômicos
extraordinários superam o lucro
normal obtido em um ambiente de
concorrência, no qual nenhum agente
exerce poder de mercado, matéria a ser
examinada ao longo do curso.
No entanto, não há consenso quanto à necessidade e adequação de Globally, we find that satiation occurs
at $95,000 for life evaluation and
interveniência estatal nesse sentido. Tampouco há unanimidade $60,000 to $75,000 for emotional well-
em relação aos mecanismos e instrumentos adequados para reduzir as being. However, there is substantial
variation across world regions, with
diferenças existentes, e bem assim qual seria o grau de interferência satiation occurring later in wealthier
regions. We also find that in certain
pertinente para tornar o sistema econômico mais inclusivo. Sobre o tema, parts of the world, incomes beyond
satiation are associated with lower
aponta Thomas Philippon46: life evaluations. These findings on
income and happiness have practical
and theoretical significance at the
The big debates in economics are about growth and individual, institutional and national
levels. They point to a degree of
inequality. As economists, we seek to understand happiness adaptation 4,5 and that
money influences happiness through
how and why countries grow and how they divide the fulfilment of both needs and
increasing material desires”. JEBB
income among their citzens. In other words, we are Andrew T., TAY, Louis, DIENER, Ed &
OISHI, Shigehiro. Happiness, income
concerned with two fundamental issues. The first satiation and turning points
issue is how to make the pie as large as possible. around the world. Published: 08
January 2018. Disponível em: https://
The second issue is how to divide the pie. www.nature.com/articles/s41562-
017-0277-0. Acesso em 25.01.2020.
Economists study those choices because they 44
WILKINSON, Richard; PICKETT, Kate.
want to understand the factors that foster growth The Spirit Level: why equality is
better for everyone. Penguin Books,
and the factors that influence the distribution of 2010. O estudo limita-se aos países mais
ricos, nos quais a discrepância entre o
income among individuals. At least since Adam Produto Nacional Bruto (PNB) per capta
é baixa. Entretanto, apesar da menor
Smith, we have understood that one of those disponibilidade de dados, segundo
factors is competition. os autores “está claro que grandes
desigualdades de renda apresentam
resultados muito semelhantes entre
os países mais ricos e os mais pobres.
Adam Smith (1723 – 1790) é considerado o pai da economia clássica. A diferença é que, nos países menos
desenvolvidos, é necessário levar
Após publicar a obra “A Riqueza das Nações”,47 um dos textos fundantes em conta as diferenças no PNB per
capta antes de analisar os efeitos da
do liberalismo econômico48, tornou-se precursor da economia moderna49. desigualdade, Embora a disponibilidade
Considerando a “natural” atuação das leis da oferta e da demanda, Smith de dados que podem ser comparados
em nível internacional seja menor para a
defende que o Estado deve realizar apenas funções que visem à proteção da maioria dos países em desenvolvimento,
os dados disponíveis em relação à saúde
propriedade privada, do livre comércio e da segurança, realizando ações e às taxas de homicídio indicam que a
desigualdade produz efeitos parecidos
positivas apenas em três áreas: a defesa da sociedade contra os inimigos em qualquer lugar. Em todos os lugares
em que existem dados disponíveis para
externos, a proteção dos indivíduos contra as ofensas mútuas e a realização outros resultados, e em que esses dados
de obras públicas que não possam ser realizadas pela iniciativa privada50. foram incluídos por pesquisadores
em seus estudos, a conclusão tende a
Smith aponta no sentido da autocorreção em mercados competitivos, ser a mesma”. Vide prefácio à edição
brasileira do mesmo livro: WILKINSON,
em razão das variações dos preços livres, os quais equilibram a oferta Richard; PICKETT, Kate. O Nível. Por
que uma sociedade mais igualitária
e a demanda (“a mão invisível do mercado”)51. Indica, ainda, que a é melhor para todos. Tradução
Marilene Tombini. Rio de Janeiro:
riqueza das nações decorre do aumento da produtividade da mão de Civilização Brasileira, 2015, p.15/17.
obra, ou seja, da capacidade do trabalhador aumentar a produção de 45
Há limites ao crescimento econômico
decorrentes de diversas causas, como,
bens ao longo de determinado período de tempo. A partir da divisão do o estágio tecnológico, a capacidade
trabalho e expansão dos mercados (para ganhar maior escala) as nações de empreender e organizar o sistema
produtivo bem como aproveitar as
poderiam enriquecer. Assim, quanto maior o tamanho do mercado e mais potencialidades locais (as vantagens
comparativas - de extrair o máximo
sofisticada a especialização na execução das tarefas (maior eficiência), das características do local onde
atua, como os recursos naturais, do
maior seria a produtividade e riqueza das nações52. clima, de aspectos culturais), etc.
Ainda no contexto da economia clássica, também se destaca a obra de O meio ambiente natural (a natureza)
David Ricardo (1772- 1823)53, o qual impulsionou o estudo da teoria do também impõe limites ao crescimento
econômico, matéria a ser explorada na
valor trabalho incorporado54, a teoria da renda fundiária e a teoria das Aula 4, como já destacado (nota 36).
Ainda que a maior parte dos países ocidentais nunca tenham aderido à Mais ainda, sua jornada de trabalho
pode ser prolongada, ao mesmo tem-
tese da propriedade pública dos meios de produção, e também não tenha po, de modo que ele passe a produzir
1.400 artigos em 14 horas etc. Por essa
ainda ocorrido o mencionado “apocalipse”69 do capitalismo, alguns fatos razão, em economistas do calibre de
ocorridos no final do Século XIX e início do Século XX colocaram em MacCulloch, Ure, Senior e tutti quanti,
podemos ler, numa página, que o tra-
xeque a tese do não intervencionismo estatal na ordem econômica e social balhador tem uma dívida de gratidão
ao capital pelo desenvolvimento das
como propugnado pelo liberalismo econômico. Sobre o tema, assevera forças produtivas, pois este reduz o
tempo de trabalho necessário, e, na
Luiz Emygdio70 que o Estado passou a intervir no funcionamento dos página seguinte, que ele tem de dar
mercados – e na iniciativa privada - especialmente pelas seguintes razões: provas dessa gratidão trabalhando,
doravante, 15 horas em vez de 10. O
desenvolvimento da força produtiva
do trabalho no interior da produção
a) grandes oscilações porque passavam as economias capitalista visa encurtar a parte da
jornada de trabalho que o trabalha-
(...); b) crises provocadas pelo desemprego que dor tem de trabalhar para si mesmo
ocorria em larga escala nas etapas de depressão, precisamente para prolongar a parte
da jornada de trabalho durante a qual
gerando grandes tensões sociais; c) efeitos cada vez ele pode trabalhar gratuitamente para
o capitalista”. (grifo não existente no
mais intensos das descobertas científicas e de suas original) Disponível em: http://www.
gepec.ufscar.br/publicacoes/livros-e-
aplicações; e d) dos efeitos originados da Revolução -colecoes/marx-e-engels/o-capital-
Industrial com o surgimento de empresas fabris de -livro-1.pdf/at_download/file. Acesso
em 29.01.2020. p.492.
grande porte, com o consequente agravamento 68
Disponível em: Disponível em:
das condições materiais dos trabalhadores. https://medium.com/paiol/o-pensa-
mento-sociol%C3%B3gico-de-karl-
-marx-parte-ii-df89b0ba3fca. Acesso
em 27.01.2020. Acesso em 27.01.2020.
Ainda, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) exigiu grande esforço 69
Em sentido diverso à tese marxista,
dos governos, inclusive na atividade produtiva, o que foi ainda mais Joseph A. Schumpeter (1883-1950),
em seu livro Capitalismo, Socialismo
agudo durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). e Democracia (1942) sustenta que “O
processo de destruição criadora”, é o
fato essencial do capitalismo, tendo
Antes mesmo da Segunda Guerra, a crise de 1929, conhecida como como seu protagonista central o em-
presário inovador. “Este processo de
a grande depressão71, já havia marcado substancial enfraquecimento da destruição criadora é básico para se
entender o capitalismo. É dele que se
tese do liberalismo econômico naquele momento, tendo como principais constitui o capitalismo e a ele deve
se adaptar toda a empresa capitalista
causas a especulação financeira e a superprodução, o que culminou com para sobreviver.” (Capítulo 7). Dispo-
a quebra da bolsa nos Estados Unidos72. nível em: http://uenf.br/cch/lesce/
files/2013/08/Texto-3.pdf. Acesso em
29.01.2020.
De acordo com Keynes, em diversas circunstâncias, os mercados não são Disponível em: https://www.britan-
72
nica.com/event/stock-market-crash-
capazes de se autocorrigirem, razão pela qual sustenta ser imprescindível uma -of-1929. Acesso em 27.01.2020.
Mercado de
Remuneração Fatores de Preço pago
Produção
Paga o preço
Mercado de
Bens e Receita ou faturamento
Serviços
serviços finais, medidos a preços de mercado, produzidos no país em VASCONCELLOS, Marco Antonio; GARCIA,
102
com/Digital-Asset-Management/oecd/
A virtualização e a deslocalização geográfica da atividade econômica, taxation/addressing-the-tax-challenges-
associada com a captura e venda de dados pessoais, permitem não apenas of-the-digital-economy-action-1-2015-
final-report_9789264241046-en#page1.
a sua monetização, mas também a utilização das informações obtidas para Acesso em 04/10/2018. No Anexo I (ao final do
material) há pequeno resumo sobre o BEPS.
previsão do comportamento individual e a sua indução, conforme revela
Disponível em: < https://www.uvm.
110
(5)
(3)
O ANO
(1) (2) 2000 É O (4) (6)
ANTERIOR É
ANO BASE
O ANO BASE
PREÇO COMO COMO
QUAL % DE QUAL % DE
ANO CORRENTE CALCULOU A CALCULOU A
VARIAÇÃO? VARIAÇÃO?
DO BIG MAC COLUNA (3)? COLUNA (5)?
2000 R$ 2,95 ----- ------
2001 R$ 3,60
2002 R$ 3,60
2003 R$ 4,55
2004 R$ 5,39
2005 R$ 5,91
2006 R$ 6,40
2007 R$ 6,40
2008 R$ 7,50
2009 R$ 8,03
2010 R$ 8,71
2011 R$ 9,50
2012 R$ 10,25
2013 R$ 12,00
2014 R$ 13,00
2015 R$ 13,50
2016 R$ 13,50
2017 R$ 16,50
2018 R$ 16,50
2019 R$ 16,90
2020 R$ 19,90
gov.br/indicadores#ipca. Acesso em
do produto interno bruto (PIB), o volume de investimentos e a poupança 05.02.2020.
http://www.portaldefinancas.com/
ipca_ibge.htm. Acesso em 05.02.2020.
bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/
macroeconomia, preocupando-se com a melhoria do padrão de vida da exibirFormCorrecaoValores.do?method=e
xibirFormCorrecaoValores&aba=1. Acesso
sociedade ao longo do tempo. em 05.02.2020.
a) crescimento econômico;
Cálculo do PIB
Para o cálculo do PIB, são utilizados diversos
dados; alguns produzidos pelo IBGE, outros
provenientes de fontes externas. Essas são algumas
das peças que compõem o quebra-cabeça do PIB:
Balanço de Pagamentos (Banco Central)
Declaração de Informações Econômico-Fiscais
da Pessoa Jurídica - DIPJ (Secretaria da Receita
Federal)
Índice de Preços ao Produtor Amplo - IPA (FGV)
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
- IPCA (IBGE)
Produção Agrícola Municipal - PAM - (IBGE)
Pesquisa Anual de Comércio - PAC (IBGE)
Pesquisa Anual de Serviços - PAS (IBGE)
Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF (IBGE)
Pesquisa Industrial Anual - Empresa - PIA-
Empresa (IBGE)
Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física -
PIM-PF (IBGE)
Pesquisa Mensal de Comércio - PMC (IBGE)
Pesquisa Mensal de Serviços - PMS (IBGE)
Tabela 1
Os 25 países com os maiores IDHs (em 2015)
Deve-se destacar, ainda, que a segmentação The naïve view of reality therefore is not
compatible with modern physics. To deal
proposta, entre a ação antrópica e as variáveis with such paradoxes we shall adopt an
approach that we call model-dependent
sobre as quais o homem não influencia, apenas realism. It is based on the idea that our
brains interpret the input from our sensory
facilita a compreensão inicial da complexidade do organs by making a model of the world”.
HAWKING, Stephen W. and MLODINOW,
problema, tendo em vista que no atual momento Leonard. Op cit. p.7.
da história e o correspondente estágio de 134
Segundo o Dicionário Hoausis antrópico
é “adjetivo: 1. relativo ou pertencente ao
desenvolvimento científico - e de (in)compreensão homem ou ao seu período de existência
das questões metafísicas – nem sempre é possível na Terra 2. relativo à ação do homem 2.1
relativo às modificações provocadas pelo
simular com 100% (cem por cento) de certeza, homem no meio ambiente.”
quanto aos resultados obtidos, a exclusão da O uso da razão por si só, conforme
135
O texto a seguir de José Eli Da Veiga e Andrei Domingues Cechin Disponível em: http://www.scielo.br/
142
pdf/rep/v30n3/a05v30n3.pdf. Acesso
sintetiza o pensamento e relevância do trabalho de Georgescu-roegen142. em 02.02.2020.
INTRODUÇÃO
O PARADIGMA
Fechado e circular
Mecânica e equilíbrio
ECOLÓGICA
Processo produtivo
Sustentabilidade
ANÁTEMA
EVOLUÇÃO E COMPLEXIDADE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
oferecidos para comercialização, o que acarretava problemas e entraves André Lara Rezende, conforme será
150
de prata, na Lídia (antiga região da Asia Menor) elas eram produzidas 152
BRASIL. Banco Central do Brasil.
Museu de Valores do Banco
de uma matéria-prima que juntava ouro e prata, denominada de eletro, Central. Disponível em <http://www.
bcb.gov.br>. Pesquisa realizada em
conforme informações do Museu de Valores do Banco Central152. 27.11.2012.
consumo diário de peixe, de sorte que a quantidade EIZIRIK, Nelson et all. Mercado de
155
• P = ƒ ( M ).
• MV = PT, onde:
99 V é a velocidade de circulação;
em: http://economidiando.
defendendo que a oferta de moeda é o principal blogspot.com/2011/04/tqm-teoria-
quantitativa-da-moeda-teoria.html.
determinante das variações do produto nominal. Acesso em: 09.02.2020.
O economista incendiário
Por Alex Ribeiro, Do Rio — Valor
17/02/2017 05h00 Atualizado 2017-02-24
T13:28:46.000Z
John Cochrane, de 59 anos: economista põe em
xeque as teorias de que subir juros leva a uma
inflação menor — Foto: Divulgação
Autor do trabalho acadêmico que deu origem a
uma polêmica entre economistas brasileiros sobre
a receita pouco ortodoxa de o Banco Central
cortar os juros para baixar a inflação, o professor
John H. Cochrane, da Universidade de Stanford, é
taxativo: “Desaconselharia veementemente”.
O trabalho para discussão de Cochrane, com 153
páginas recheadas de equações matemáticas, virou
a leitura do verão dos interessados nos intrigantes
juros altos do Brasil. A polêmica começou com
um artigo publicado no Valor pelo economista
André Lara Resende, em 13 de janeiro, com o
título “Juros e conservadorismo intelectual”, que
cita as pesquisas do professor de Stanford. Esse
artigo deu origem a outros quatro neste jornal, 159
Disponível em: https://valor.globo.
sem falar no debate que se espalhou para outros com/eu-e/coluna/o-economista-
incendiario.ghtml. Acesso em
veículos de comunicação. 09.02.2020.
Com visão distinta, José Julio Sena contrapõe a tese de André Lara
Resende, em artigo publicado no mesmo Jornal Valor Econômico161:
content/e5dd66b8-2ca0-11ea-84be-
they are improbable in the near term. a548267b914b. Acesso em 09.02.2020.
Tempo 100 100 100 100 100 100 100 100 Total = 800
Balanço Patrimonial 2
Receitas 800
Despesas <400>
Resultado +400 Ativo Passivo = 50
= 550 Patrimônio
Balanço Patrimonial 1 Líquido = 500
Ativo Passivo = 50
=
150 Patrimônio
Líquido = 100
(...)
A função básica do contador é produzir
informações úteis aos usuários da Contabilidade
para a tomada de decisões. Ressalte-se, entretanto,
que, em nosso país, em alguns segmentos da nossa
economia, principalmente na pequena empresa, a
função do contador foi distorcida (infelizmente),
estando voltada exclusivamente para satisfazer às
exigências do fisco.
ou
ou 177
Dependendo da proporção entre
bens, direitos e obrigações, a situação
patrimonial da sociedade pode ser de
Bens (B) + Direitos (D) - Patrimônio Líquido (PL)= Obrigações (O) estabilidade absoluta, de estabilidade
relativa, de insolvência absoluta ou de
insolvência relativa. Ainda sobre o tema
vide PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de
ou Contabilidade básica: contabilidade
introdutória e intermediária. 10ª ed.
São Paulo: Atlas, 2017. pp.12-15 –
Patrimônio Líquido (PL) = Bens (B) + Direitos (D) – Obrigações (O) Apêndice 1.
corresponde apenas ao conjunto das obrigações da sociedade com terceiros. Disponível em: < https://www.
184
google.com.br/search?q=patrimonio+l
%C3%ADquido+negativo&source=lnm
s&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj67
No entanto, importante ressaltar que há controvérsia na seara contábil t3m48vYAhVLHpAKHcUBDocQ_AUICyg
C&biw=1600&bih=766#imgrc=JI8epjy
quanto ao conteúdo ou extensão do termo Passivo, conforme ressalta GFYsSJM> Acesso em 09.01.2018.
Clóvis Luís Padoveze:185 185
PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de
Contabilidade básica: contabilidade
introdutória e intermediária. 10ª ed.
É importante salientar a nomenclatura do Passivo. São Paulo: Atlas, 2017. pp.3-4.
ATIVO PASSIVO
A taxa de juros pode ser expressa de duas formas: taxa percentual (%)
ou pela taxa unitária.
Sob a forma de fração decimal (taxa unitária) nos seguintes termos: 8 = 0,08
100
A seu turno, a taxa de juros de 6% (seis por cento) ao mês é representada sob
a forma de porcentagem (taxa percentual), da seguinte maneira: i = 6% a.m.
Sob a forma de fração decimal (taxa unitária) nos seguintes termos: 6 = 0,06
100
Por fim, a taxa de juros de 1% (um por cento) ao dia é representada sob
a forma de porcentagem (taxa percentual), da seguinte forma: i = 1% a.d.
Sob a forma de fração decimal (taxa unitária) nos seguintes termos: 1 = 0,01
100
t = V1 – V0 = V1 - V0 = V1 – 1
V0 V0 V0 V0
t % = t * 100 = V1 – 1 * 100
V0
Lembra como foi calculada a variação de preço do Big Mac entre 2019
e 2000 (Aula 2; pg. 48/49)? R$19,90/R$2,95 -1 = 5.7457 decimais. Em
termos percentuais, [R$19,90/R$2,95 -1] * 100 = 574,57%.
Qual foi a taxa de mudança do capital, isto é, qual foi a taxa de juros?
a. Juros Simples
Código Civil
Art. 406. Quando os juros moratórios não forem
convencionados, ou o forem sem taxa estipulada,
ou quando provierem de determinação da lei,
serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor
para a mora do pagamento de impostos devidos à
Fazenda Nacional.
Nesses termos, a taxa de juros (“i”) é a razão entre os juros (“J”) que
serão pagos ao titular do investimento - ou cobrados no fim do período,
caso se trate de um empréstimo-, e o valor principal (capital inicial – VP)
inicialmente aplicado, ou o montante de crédito obtido, conforme o caso.
Como regra, utiliza-se a letra “i” para simbolizar a taxa de juros, pois
é a letra que inicia a palavra inglesa interest.
VP ou P R$ 1.000
(A) No final de um ano, qual o valor dos juros ganho (J) com a
aplicação do capital de R$ 200.000,00 (VP ou P) à taxa de juros
de 10% a.a (i)?
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
(C) Por exemplo, qual é o montante final obtido após 6 meses se for
aplicado R$ 100,00 à taxa anual de juros simples de 24% a.a?
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
Se a taxa for mensal, o tempo deve ser expresso em meses; se a taxa for
bimestral, o tempo deve ser expresso em bimestres e assim sucessivamente.
Taxa Anual
Taxa mensal =
12
Taxa Anual
Taxa semestral =
2
Taxa Anual
Taxa trimestral =
4
Taxa Anual
Taxa quadrimestral =
3
Taxa Trimestral
Taxa mensal =
3
ix = imensal * X;
Exemplo:
i = 3% a.m.
n = 150 dias.
Portanto, no caso teríamos uma taxa de juros i=3% a.m. aplicada por
5 meses = n
Para o ano comercial com 360 dias, a taxa diária comercial equivalente
corresponde à taxa anual dividida por 360.
Por sua vez, para o ano exato de 365 dias, a taxa diária é a taxa anual
dividida por 365.
b. Juros Compostos
(A) (B) (C) = (A) + (B) (A) (B) (C) = (A) + (B)
(F) Imagine que Boris Compra Tudo Jr. utilizou cheque especial de
seu Banco, Juros Altos S.A, o qual cobra a taxa de 6% ao mês. Boris
pediu a sua namorada, Angel Riquíssima, herdeira da importante
família Riquíssima Mão aberta, que depositasse em sua conta o
valor necessário para o pagamento do montante total devido. O
principal do empréstimo contraído é no valor de R$ 30.000,00,
sobre o qual incide os juros ao final de cada mês.
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
Por quê?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________ _
1º ano: VF ano 1 =
VP * (1 + i)
VF = VP * (1 + i)n
Sendo,
S = P * (1 + i)n
Sendo,
Qual seria o valor final a ser resgatado e o valor dos juros auferidos?
Assim, teríamos
1 + itotal = (1 + isubperíodo)subperíodo
VP ou P= R$ 6.000,00
n = 1 ano = 12 meses
VF ou S = ?
Resposta:
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
(I) Suponha que um título possui valor de face (ou valor final de
resgate) no montante de R$ 15.000,00 ao final de quatro anos,
sendo aplicável a taxa de juros anual compostos de 6% a.a. Qual o
valor atual desse título? Para tanto, utilize a fórmula acima indicada:
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
VA = R1 + R2 + R3 + R4 + R5 + ...... Rn
(1+i) (1+i)2 (1+i)3 (1+i)4 (1+i)5 (1+i) n
A. JUROS SIMPLES
1) No final de um ano, qual o valor dos juros ganho (J) com a aplicação
do capital de R$ 500.000,00 (VP) à taxa de juros de 18% a.a (i)?
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
B. JUROS COMPOSTOS
Leitura 1:
https://www.rissardiconsultoria.com.br/conteudo/visualizar/como-
funciona-a-an-lise-fundamentalista-de-a-es
Leitura 2:
https://www.treasy.com.br/blog/taxa-minima-de-atratividade-tma/
Leitura 3:
https://www.treasy.com.br/blog/valor-presente-liquido-vpl/
Leitura 4:
https://www.voitto.com.br/blog/artigo/taxa-interna-de-retorno
Leitura 5:
https://www.treasy.com.br/blog/taxa-interna-de-retorno-tir/
A “demanda” pode ser expressa por meio de uma tabela, que correlaciona
preços e quantidades procuradas, ou pela chamada “curva de demanda”,
um gráfico representativo das quantidades em relação aos preços. 197
As duas aulas (11 e 12) são reproduções
de parte do texto publicado em COSTA,
Leonardo de Andrade. Uma introdução à
Nos dois casos (da tabela ou da curva) é indicado o conjunto análise econômica do direito tributário.
In. Direito e Economia - Diálogos.
de alternativas de um consumidor, ou que diversos consumidores Coordenação. PINHEIRO Armando Castelar,
PORTO Antônio J. Maristrello, SAMPAIO,
podem aspirar, considerando a(s) sua(s) renda(s) constante(s), sua(s) Patrícia Regina Pinheiro. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2019, p. 378-407.
necessidade(s) e gosto(s) imutável(is), e sem alteração nas características
198
Lembre-se que uma das características
do próprio bem e dos bens substitutos198. do modelo econômico é a simplificação
de determinadas variáveis, para permitir
o exame do que for essencial. O passo
Dessa forma, “a demanda” exterioriza uma combinação de valores inicial, portanto, é assumir que as rendas
são as mesmas, os gostos das pessoas não
possíveis entre preços e quantidades, considerando constantes os demais se alteram e que as características dos
bens e dos seus substitutos também não se
elementos que influenciam a procura. modificam.
Tabela 1
A demanda do consumidor “X” pelo vinho “A”
R$ 50,00 10
R$ 40,00 20
R$ 30,00 35
R$ 20,00 55
R$ 10,00 80
Fonte: Adaptação do exemplo 2.1 indicado em Trivedi (1991:17).
80
70
60
50
40
30
20
10 D1
0
1 2 3 4 5 6
Quantidade de garrafas de
10 20 35 55 80
vinho Demandadas
Preços por garrafa de
$50,00 $40,00 $30,00 $20,00 $10,00
vinho (R$)
Fonte: Elaboração
Fonte: própria.
Elaboração própria.
Demanda 2
Demanda 1
Quantidade de Vinho
Fonte: Elaboração própria.
Fonte: Elaboração própria.
80
70
60 D2
D1
50
40
30
20
10
0
1 2 322 4 5 6 91
Quantidade de garrafas
10 20 35 55 80
de vinho Demandadas
Preços por garrafa de
$50,00 $40,00 $30,00 $20,00 $10,00
vinho (R$)
Fonte:
Fonte: Elaboração
Elaboração própria.
própria.
demanda” agregada.
ECONOMIA
Tabela 3
A oferta do vinho “A” ao mês pelo produtor “Y”
Gráfico
Gráfico 4 4
A curvaAde oferta
curva de vinho
de oferta “A”“A”
de vinho pelo produtor
pelo produtor “Y”
60
50
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5
Quantidade de garrafas de
5 20 35 50 60
vinho Ofertadas por mês
Um ponto na curva de oferta revela a quantidade ofertada a determinado preço, de forma semelhante
FGV DIREITO RIO 224
ao que ocorre do lado da demanda.
Por sua vez, alguns eventos podem determinar o deslocamento da própria curva de oferta, ocasionando
ECONOMIA
GráficoGráfico
5 5
O deslocamento
O deslocamento da curvadade
curva de oferta,
oferta, refletindoaasua
refletindo sua retração
retração
Preço de “A”
Oferta 2 Oferta1
Quantidade de “A”
Fonte: Elaboração própria.
Fonte: Elaboração própria.
O gráfico
O gráfico 6 ilustra
6 ilustra a hipótese
a hipótese do aumento
do aumento da oferta,dacom
oferta, com o deslocamento
o deslocamento para a direita.
para a direita.
Gráfico 6
O deslocamento da curva de oferta, refletindo a sua expansão
Preço de “A”
Oferta 1 Oferta 2
ECONOMIA
O gráfico 6 ilustra a hipótese do aumento da oferta, com o deslocamento para a direita.
Gráfico
Gráfico 6 6
O deslocamento
O deslocamento da curva
da curva de oferta,
de oferta, refletindoa asua
refletindo suaexpansão
expansão
Preço de “A”
Oferta 1 Oferta 2
Quantidade de “A”
Fonte: Elaboração
Fonte: própria.
Elaboração própria.
Esse aumento
Esse aumento da oferta
da oferta pode pode ser
ser ocasionado porocasionado pordestacando-se
diversos fatores, diversos fatores,
entre eles: (i) aumento
destacando-se entre eles: (i) aumento do preço de um produto
do preço de um produto complementar a “A” para o produtor “Y”; (ii) diminuição do preço de um produto
complementar a “A” para o produtor “Y”; (ii) diminuição do preço de
substituto de
um “A” para o produtor
produto “Y”; de
substituto (iii)“A”
evento natural
para (meteorológico,
o produtor por exemplo)
“Y”; (iii) que facilite a produção
evento natural
(meteorológico,
de “A”; (iv) por (migração
evento demográfico exemplo) para que ofacilite
país dea especialistas
produção dena“A”; (iv) evento
produção de “A”) (v) progresso
demográfico (migração para o país de especialistas na produção de “A”)
tecnológico(v)
na progresso
produção detecnológico
“A”; (vi) redução do preço de
na produção deum insumo
“A”; (vi) usado
reduçãona produção
do preçodede“A”.
um insumo usado na produção de “A”.
11.2 A determinação do preço pela interação entre demanda e oferta no mercado de bens
Tabela 4
Os preços, a demanda, a oferta, excedente ou falta
TOTAL DE TOTAL DE
PREÇOS
GARRAFAS DE GARRAFAS DE EXCEDENTE
POR GARRAFA
VINHO OFERTADAS VINHO DEMANDADA OU FALTA
DE VINHO (R$)
NO MÊS NO MÊS
Gráfico 7
Gráfico 7
A curva de oferta de vinho
A curva de oferta de vinho “A” “A”pelo
pelo produtor
produtor “Y”
“Y”
Oferta
Excesso de Oferta
de 6.000 garrafas
R$ 50,00 (Falta demanda)
Preço por garrafa de vinho
R$ 40,00
R$ 30,00
R$ 20,00
Demanda
Excesso de Demanda
R$ 10,00
de 7.000 garrafas
(Falta Oferta)
50
-1.950
1 Garrafas
2 de Vinho3 (mil por mês)
4 5
Total de garrafas de vinho
1.000 4.000 7.000 10.000 12.000
ofertadas no mês
Total de garrafas de vinho
2.000 4.000 7.000 11.000 16.000
demandada no mês
Oferta 1
Tributo de
R$ 10,00
R$ 50,00
Preço pago
Preço por garrafa de vinho
pelo
comprador E2
R$ 40,00
R$ 35,00
R$ 30,00
Equilíbrio 1: E1
Tributo
R$ 25,00
Preço líquido
recebido pelo
vendedor
R$ 20,00
Demanda
R$ 10,00
50
-1.950 Garrafas
1 de2 Vinho (mil
3 por mês)4 5
Total de garrafas de vinho
1.000 4.000 7.000 10.000 12.000
ofertadas no mês
Total de garrafas de vinho
2.000 4.000 7.000 11.000 16.000
demandada no mês
Tabela 5
A distribuição do ônus do tributo entre vendedor e consumidor
a aptidão ou “força” para estabelecer seu próprio preço e definir sua 206
VASCONCELLOS, M. A.; GARCIA, M. E.
Fundamentos de economia. 2. ed.
margem de lucro, razão pela qual aplica o preço fixado pelo mercado. São Paulo: Saraiva, 2006. p.39
Gráfico88
Gráfico
O deslocamento
O deslocamento da curva
da curva de oferta
de oferta ememface
facedo
dotributo
tributo —
—demanda
demandaelástica
elástica
Oferta 2
Oferta 1
Tributo de
R$ 50,00 R$ 10,00
Preço por garrafa de vinho
Preço pago
R$ 40,00 pelo
comprador
Equilíbrio 2
Demanda
R$ 30,00
Preço líquido
recebido pelo
vendedor
R$ 20,00
R$ 10,00
50
-1.950
1 Garrafas 2de Vinho (mil
3 por mês)
4 5
Total de garrafas de vinho
1.000 4.000 7.000 10.000 12.000
ofertadas no mês
Total de garrafas de vinho
2.000 4.000 7.000 11.000 16.000
demandada no mês
Tabela 6
A distribuição do ônus do tributo entre vendedor e consumidor
Gráfico 9
O deslocamento da curva de oferta elástica em face do tributo ECONOMIA
Equilíbrio 2
R$ 50,00
Preço por garrafa de vinho
Oferta 2
R$ 40,00
Tributo de
R$ 10,00
R$ 30,00
Equilíbrio 1: E1
R$ 20,00
R$ 10,00
Demanda
50
-1.950
1Garrafas de
2 Vinho (mil
3 por mês)
4 5
Total de garrafas de vinho
1.000 4.000 7.000 10.000 12.000
ofertadas no mês
Total de garrafas de vinho
2.000 4.000 7.000 11.000 16.000
demandada no mês
Pelo exposto, constata-se que a imposição do tributo, independentemente de quem o recolhe, acarreta
ECONOMIA
Tabela 7
A distribuição do ônus do tributo entre vendedor e consumidor
Assim, além das duas situações extremas, nas quais todo o ônus do tributo
é suportado pelo vendedor ou pelo consumidor, o encargo pode também
ser dividido entre vendedores (ofertantes) e os compradores (demandantes),
independentemente de quem recolhe o tributo para o fisco.
Parte do tributo
Preço líquido suportado pelo
recebido pelo vendedor
vendedor
Demanda inelástica
Quantidade
Fonte:
Fonte: Elaboração
Elaboração própria.
própria.
Esseééoocaso,
Esse caso,por
por exemplo,
exemplo, do domercado
mercadode de
cigarros. Embora
cigarros. as empresas
Embora recolham o tributo incidente
as empresas
sobrerecolham
vendas, oso fumantes
tributo incidente
arcarão comsobre vendas,
a maior parte doosônus
fumantes arcarão
econômico, pois acom a
demanda é pouco sensível a
maior parte do ônus econômico, pois a demanda é pouco sensível a preço.
preço.
IstoIsto
é, é, a demandaéé inelástica,
a demanda inelástica, jájáque
quegrande
grandeparte dosdos
parte consumidores não consegue
consumidores não abandonar o vício,
ainda que paguem
consegue muito mais
abandonar pelo bem.
o vício, aindaPor que
sua vez, as empresas
paguem muitoprodutoras
mais pelosãobem.
mais sensíveis às variações
Por sua vez, as empresas produtoras são mais sensíveis às variações de
preço, pois têm mais facilidade de encontrar outras formas para aplicar
207
VASCONCELLOS, M. A.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p.49
seus recursos. Portanto, no mercado de cigarros há uma demanda preço- FGV DIREITO RIO 140
inelástica e uma oferta preço-elástica.
Preço
Oferta inelástica
Preço pago
pelo Parte do tributo
comprador suportado pelo
comprador
Tributo
Demanda elástica
Parte do tributo
suportado pelo
Preço recebido vendedor
pelo vendedor
Quantidade
Fonte: Elaboração própria.
Fonte: Elaboração própria.
Nessecontexto,
Nesse contexto, constata-se
constata-se quemais
que o lado o lado maissuportará
inelástico inelástico suportará
a maior parte do encargo econômico
a maior parte do encargo econômico do tributo, em razão das poucas
do tributo, em razão das poucas alternativas disponíveis.
alternativas disponíveis.
De acordo com Robert S Pindyck e Daniel L. Rubinfeld (2010), os resultados e conclusões observadas
em relação
Deaoacordo
impostocomespecífico,
Robertobjeto da análise
S Pindyck e anterior,
Daniel L. sãoRubinfeld
aproximadamente iguais
(2010), os à análise da questão
resultados
para os mencionadose conclusões
impostos comobservadas
alíquota ad em relação
valorem, comoaoé oimposto específico,
caso do imposto de importação, do ICMS
objeto da análise anterior, são aproximadamente iguais à análise da
ou doquestão
IPI, entrepara
outros.
os mencionados impostos com alíquota ad valorem, como
é oSegundo
caso doFernando
impostoResende (2001), asdo
de importação, conclusões
ICMS ouverificadas acercaoutros.
do IPI, entre do impacto da incidência dos
tributos nos mercados de concorrência perfeita, de forma geral, são as mesmas nos casos de tributação de bens
Segundo Fernando Resende (2001), as conclusões verificadas acerca
e serviços negociados em mercados imperfeitos.
do impacto da incidência dos tributos nos mercados de concorrência
A possibilidade
perfeita, de formadegeral,
transferência ou repasse
são as mesmas nosdocasos
ônus do
de tributo é maior
tributação de quanto
bens e menor for o grau de
serviços
competição negociados
no mercado. Valeem mercados
acrescentar que,imperfeitos.
no mercado de concorrência monopolística, as empresas vendem
produtos diferenciados e cobram preço acima do custo marginal, pois podem fixar seu preço. Cada empresa
A possibilidade de transferência ou repasse do ônus do tributo é maior
anuncia e faz muita
quanto menorpublicidade do seu
for o grau deproduto, de modo
competição noa atrair o maior
mercado. número
Vale de compradores. As empresas
acrescentar
que, nobens
que vendem mercado de concorrência
de consumo monopolística,
diferenciados (refrigerantes, as empresas
remédios, vendem
perfumes, entre outros) gastam parte
produtos diferenciados e cobram preço acima do custo marginal, pois
substancial das suas receitas com publicidade como forma de diferenciar seu produto (a fim de reduzir
podem fixar seu preço. Cada empresa anuncia e faz muita publicidade
assimetrias
do seudeproduto,
informação), o que apode
de modo afetar
atrair o repasse
o maior do ônus
número de econômico do tributo,
compradores. As dependendo das
circunstâncias.
empresas que vendem bens de consumo diferenciados (refrigerantes,
remédios, perfumes, entre outros) gastam parte substancial das suas
receitas com publicidade como forma de diferenciar seu produto (a fim
FGV DIREITO RIO 141
de reduzir assimetrias de informação), o que pode afetar o repasse do
ônus econômico do tributo, dependendo das circunstâncias.
1. INTRODUÇÃO
2. RACIONALIDADE ECONÔMICA.
Por causa disso, ao furtar alguém, o morador de rua é preso pela polícia:
além de não conseguir a comida que tanto desejava, ele ainda acaba sendo
punido pelo crime. Qual foi o problema na sua tomada de decisão? Foi a
informação imperfeita -- sua fonte de informações era deficiente -- e não
a falta de racionalidade na sua decisão que levou a um resultado ruim
para ele. Se fosse verdade que o policiamento na região era fraco, furtar
poderia ser efetivamente a melhor decisão disponível para este indivíduo,
aquela menos “custosa” para se conseguir a comida que ele precisava.
3. TEORIA DO CONSUMIDOR.
b. Restrições Orçamentárias
Para o exemplo aqui discutido, vamos assumir que o total de recursos de 217
A alternativa à análise gráfica, inclusive
a que é efetivamente usada pelos
que dispõe o consumidor é de R$1.000; que cada unidade de alimentação economistas acadêmicos, é a análise
matemática, baseada integralmente
custa R$25, e que cada unidade de vestuário custa R$100. É possível agora em equações. No entanto, sua utilização
entender como a restrição orçamentária (reta inclinada azul) da Figura 3 exige domínio dos métodos de cálculo
matemático e de análise real (uma
foi traçada. Caso o consumidor gastasse toda sua receita com alimentação, linguagem matemática altamente teórica
e abstrata). Para o aprendizado iniciante
ele poderia comprar 40 unidades (R$1.000 de sua receita totalmente da teoria microeconômica, o método
gasta em alimentos, ao preço de R$25 cada unidade). Do contrário, caso objetivo e intuitivo é o gráfico (apesar de
muitos juristas não acreditarem quando
gastasse toda sua receita com vestuário, ele poderia comprar 10 unidades. economistas dizem isso...).
Esses são os dois pontos “de canto” (extremos) que sua restrição
orçamentária possibilita (ou um ou outro, não os dois ao mesmo tempo).
São possibilidades, não necessariamente o que ele vai de fato escolher.
Outras possibilidades que sua restrição orçamentária dá são pontos
intermediários, com combinações positivas dos dois bens. Um exemplo
seria o ponto A, onde o consumidor pode comprar 24 unidades de
alimentação e 4 unidades de vestuário. Outra escolha possível com sua
restrição orçamentária seria o ponto B, com 16 unidades de alimentação
e 6 unidades de vestuário. Ainda há várias outras combinações entre
alimentação e vestuário possíveis com a mesma restrição orçamentária
(ou seja, com um orçamento de R$1.000 e preços de R$25 e R$100,
respectivamente).
BIBLIOGRAFIA:
FRIEDMAN, David. Law’s Order: what economics has to do with law and
why it matters. Princeton: Princeton University Press, 2000.
POSNER, Richard A. Economic Analysis of Law. 6th ed. New York: Aspen
Publishers, 2003 (1973).
Uma razoável defesa pode ser invocada para a visão de que o mundo
é infinito; ou que não sabemos que não é. Mas, em termos de problemas
práticos que temos que enfrentar nas próximas gerações poucos com a
tecnologia previsível, é claro que vamos aumentar significativamente a
miséria humana, se não o fizermos, no futuro imediato, assumir que o
mundo disponível para a população humana terrestre é finito. “O Espaço”
não é fugaz (No original: “no escape”) (2). Um mundo finito só pode
suportar uma população finita, portanto, o crescimento da população
deve, eventualmente, igualar-se a zero. (O caso do Perpétuo grandes
flutuações acima e abaixo de zero é uma variante trivial que não precisam
ser discutidos.) Quando esta condição é satisfeita, qual será a situação
da humanidade? Especificamente, pode a meta de Bentham de “o maior
bem para o maior número” ser realizada?
Para chegar a essa conclusão que eu fiz a suposição usual que é a aquisição
de energia que é o problema. O surgimento da energia atômica levou alguns
a questionar este pressuposto. No entanto, dada uma fonte infinita de
energia, o crescimento populacional ainda produz um problema inevitável.
Queremos o máximo por pessoa boa, mas o que é bom? Para uma
pessoa que está deserta, a outra é apresentar para milhares de esqui.
Para ele é um dos estuários para alimentar os patos para os caçadores de
disparar, para outro é terra de fábrica. Comparando um bem com o outro
é, nós costumamos dizer, impossível, porque os bens são incomensuráveis.
Incomensuráveis não podem ser comparados.
Esta associação (que não precisa ser invariável) põe em dúvida a suposição
otimista de que a taxa de crescimento positiva de uma população é prova
de que ele ainda tem de alcançar o seu ideal.
Poluição
Como uma cesta de alimentos, a tragédia dos comuns pode ser evitada
pela propriedade privada, ou algo formalmente como ela. Mas o ar e
as águas que nos cerca não podem ser facilmente cercados, e por isso a
tragédia dos comuns como uma fossa deve ser evitada por outros meios,
por leis coercitivas ou dispositivos fiscais que tornam mais barato para
o poluidor tratar seus poluentes do que descarregá-las não tratados. Nós
não progredimos tanto com a solução deste problema que temos com
o primeiro. Na verdade, o nosso conceito particular da propriedade
privada, o que impede-nos de esgotar os recursos positivos da terra,
favorece a poluição. O proprietário de uma fábrica na margem de um
córrego - cuja propriedade se estende até o meio do rio, muitas vezes
tem dificuldade de ver porque não é seu direito natural para turvar
as águas que fluem após sua porta. A lei, sempre atrás dos tempos,
exige de costura elaborada e apropriada para adaptá-la a este aspecto
recentemente percebido do que e comum.
Consciência é auto-eliminação
Uma coisa não tem que ser um psiquiatra para ver as conseqüências
da ansiedade. Nós, no mundo ocidental estamos apenas emergindo de
uns terríveis dois séculos ao longo da Idade das Trevas de Eros que foi
sustentada em parte por leis de proibição, mas talvez mais eficaz através
dos mecanismos geradores da ansiedade da educação. Alex Comfort
contou a história também dos fabricantes de Ansiedade (19), não é uma
história bonita.
Uma vez que a prova é difícil, podemos até admitir que os resultados
de ansiedade pode, por vezes, de certos pontos de vista, seria desejável.
A maior pergunta que devemos fazer é se, como uma questão de política,
devemos sempre incentivar o uso de uma técnica, a tendência (se não
a intenção) de que são psicologicamente patogênicas. Ouvimos muito
falar nestes dias de paternidade responsável, as palavras acopladas são
incorporadas os títulos de algumas organizações dedicadas ao controle
de natalidade. Algumas pessoas propuseram campanhas de propaganda
maciça para incutir a responsabilidade para a nação (ou do mundo)
criadores. Mas qual é o significado da palavra responsabilidade neste
contexto? Não é meramente um sinônimo para a palavra consciência?
Quando usamos a palavra responsabilidade na ausência de sanções
substanciais não estamos a tentar intimidar um homem livre em um espaço
comum para agir contra seus próprios interesses? Responsabilidade é
uma falsificação verbal de um quid pro quo substancial. É uma tentativa
de conseguir algo para nada.
A coerção é uma palavra suja para a maioria dos liberais agora, mas
não precisa ser assim para sempre. Tal como acontece com as palavras
de quatro letras, sua sujeira pode ser limpado pela exposição à luz, ao
dizer que mais e mais, sem desculpa ou constrangimento. Para muitos,
a palavra coerção implica decisões arbitrárias de burocratas distantes e
irresponsáveis, mas isso não é uma parte necessária do seu significado. O
único tipo de coerção que eu recomendo é a coerção mútua, mutuamente
acordada pela maioria das pessoas afetadas.
Para dizer que concordamos com a coerção não é dizer que somos
obrigados a apreciá-la, ou mesmo fingir apreciá-la. Quem gosta de impostos?
Nós todos reclamamos deles. Mas nós aceitamos imposições obrigatórias,
porque reconhecemos que os taxas voluntárias favoreceriam a falta de
escrúpulos. Nós instituímos e (resmungando) apoiamos aos impostos e
outros dispositivos coercitivos para escapar do horror do que é comum.
Uma alternativa para o que é comum não precisa ser perfeito apenas
para ser preferível. Com imóveis e outros bens materiais, a alternativa
que escolhemos é a instituição da propriedade privada conjugada
com a herança jurídica. Este sistema é perfeitamente justo? Como
biólogo formado geneticamente nego que ele é. Parece-me que, se
houver a diferenças individuais na herança, a posse legal deve estar
perfeitamente correlacionada com a herança biológica - que aqueles que
são biologicamente mais aptos para serem os guardiões da propriedade
e do poder deve legalmente herdar mais. Mas a recombinação genética
continuamente faz uma paródia da doutrina da “tal pai, tal filho”
implícita nas leis de herança jurídica. Um idiota pode herdar milhões,
e um fundo pode manter seu patrimônio intacto. Temos de admitir que
nosso sistema jurídico da propriedade privada mais herança é injusto
- mas nós aturar isso porque não estamos convencidos, no momento,
que alguém tenha inventado um sistema melhor. A alternativa dos
baldios é demasiado terrível para contemplar. A injustiça é preferível
à ruína total.
Mas nós nunca podemos fazer nada. Aquilo que temos feito por
milhares de anos também é ação. Ele também produz males. Uma vez
que estamos conscientes de que o status quo é ação, nós podemos então
comparar suas vantagens e desvantagens detectável com as vantagens
e desvantagens previsto na proposta de reforma, descontando o
melhor que pudermos para a nossa falta de experiência. Na base de tal
comparação, podemos tomar uma decisão racional, que não implica a
assunção inviável que apenas sistemas perfeitos são toleráveis.
Reconhecimento da Necessidade
(*) Publicado na revista Science, vol. 162, No. 3859 (13 de dezembro
de 1968), pp. 1243-1248. A versão aqui utilizada acha-se disponível no
site: <http://www.garretthardinsociety.org/articles/art_tragedy_of_the_
commons.html>.
REFERÊNCIAS
16. S. Tax, Ed., Evolution after Darwin (Univ. of Chicago Press, Chicago,
1960), vol. 2, p. 469.
18. P. Goodman, New York Rev. Books 10(8), 22 (23 May 1968).
20. C. Frankel, The Case for Modern Man (Harper, New York,
1955), p. 203.
1. DEFESA NACIONAL
2. INSTITUTOS DE PESQUISA
4. QUESTÕES PROPOSTAS
4.3. As pessoas de renda mais alta estão dispostas a pagar mais do que as
de renda mais baixa para evitar o risco de morte. Exemplificando,
estão mais dispostas a pagar por acessórias de segurança em seus
carros. Em sua opinião, os analistas de custo-benefício devem levar
isso em conta em suas avaliações de projetos públicos? Considere,
por exemplo, uma cidade rica e outra pobre, as duas considerando
a instalação de uma semáforo. A cidade mais rica deve atribuir
à vida humana um valor monetário mais elevado ao tomar sua
decisão? Por que?
em meu artigo anterior229 o caso de um confeiteiro, de cujo maquinário ‘Coase, “The Federal Communications
229
A razão para isso é que, para qualquer área de terra, se o valor da messe
danificada for tão grande que os ganhos advenientes da venda da colheita
nãodanificada forem menores do que o custo total do cultivo daquela
área de terra, será mais rentável, ao produtor e ao pecuarista, fazer uma
barganha, a qual tenha por resultado o nãocultivo da referida área de
terra. Isso pode se tornar mais claro por meio de um exemplo aritmético.
Suponha, inicialmente, que o valor da colheita obtido do cultivo de uma
dada área de terra seja $12 e que o custo para cultivar essa mesma área
seja de $10, o valor total adquirido com o cultivo será de $2. Eu assumo,
por questão de simplificação, que o agricultor seja o proprietário da terra
em que planta. Agora, assuma que o pecuarista comece sua atividade em
uma propriedade vizinha e que o valor da messe destruída seja de $1.
Nesse caso, $11 são obtidos pelo agricultor com a venda no mercado e
$1 é proveniente do criador de gado, em razão do dano que causou, e o
valor total produzido continua sendo $2. Agora, suponha que o criador
de gado ache rentável aumentar o tamanho do rebanho, ainda que o
montante de dano aumente para $3; o que significa que a receita marginal
da carne produzida é maior do que o seu custo marginal, incluindo-
se o pagamento adicional de $2 pelos danos causados. Mas, o total do
pagamento a ser feito agora elevou-se a $3. O valor total da produção
permanece $2. O criador de gado estaria em uma posição melhor caso
o agricultor concordasse em não cultivar sua terra por qualquer quantia
menor do que $3. O agricultor concordaria em deixar a terra não-
cultivada por qualquer pagamento maior do que $2. Há, claramente, 231
O argumento, no texto, deriva da
suposição de que a alternativa ao
espaço para uma barganha mutuamente satisfatória, o que levaria ao cultivo da terra seria o abandono total
abandono do cultivo da terra231. Contudo, o mesmo argumento serve dessa atividade. Mas, não precisa ser
assim. Pode haver grãos que sejam
não apenas ao total de terra cultivada pelo agricultor, mas, também, a menos suscetíveis à ação do gado,
mas menos lucrativos do que os
qualquer subdivisão da mesma. Suponha, por exemplo, que o gado tenha grãos cultivados sem que ocorresse
uma rota bem definida, vale dizer, em direção a um riacho ou a uma área qualquer dano. Assim, se o cultivo
de um novo tipo de grão desse um
de sombrosa. Nessas circunstâncias, o dano causado à messe, ao longo retorno, ao agricultor, de $1 em vez
de $2, e o tamanho do rebanho que
da definida rota, pode ser grande e, em assim sendo, o agricultor e o causaria danos de $3 aos antigos
pecuarista poderiam achar rentável entabular uma barganha, a qual tenha grãos, aos novos causaria apenas
$1, seria lucrativo para o criador de
por resultado a concordância do agricultor em não cultivar a referida gado qualquer quantia inferior a
$2, a fim de induzir o fazendeiro a
faixa de terra. Mas, disso exsurge outra possibilidade. Suponha que exista modificar seus grãos (uma vez que
uma rota bem definida. Suponha, ainda, que o valor da colheita que seria isso reduziria a responsabilidade pelos
danos de $3 para $1), e seria lucrativa
obtido pelo cultivo da área de terra correspondente à definida rota seja para o agricultor assim proceder se
a quantia por ele recebida superasse
$10, mas o custo para cultivá-la é de $11. Se não houvesse o pecuarista, $1 (a redução em seu retorno por
causa da mudança de grãos). De fato,
tal faixa de terra seria desperdiçadamente cultivada. Entretanto, dado haveria espaço para uma barganha
a presença do criador de gado, ter-se-ia que, fosse cultivada tal faixa, a mutuamente satisfatória, em todos os
casos nos quais a mudança de grãos
totalidade da messe resultaria destruída pelo gado. Nesse caso, o pecuarista reduziria mais o montante de danos
do que o reduziria o valor dos grãos
seria forçado a pagar $10 ao agricultor. É verdade que este ainda perderia (excluindo-se os danos) – em todos
$1. Mas, o criador de gado perderia $10. Claro está que tal situação duraria os casos, isto é, em que a mudança nos
grãos cultivados levaria ao aumento no
indefinidamente, porquanto nenhuma das partes gostaria que isso ocorresse. valor da produção.
Se o criador de gado pagasse o fazendeiro para este deixar a sua terra não-
cultivada ou ele mesmo arrendasse a terra pagando ao dono da mesma um valor
ligeiramente superior ao que o fazendeiro pagaria (se o fazendeiro arrendasse
a terra), o resultado final seria o mesmo e maximizaria o valor da produção.
Ainda quando o fazendeiro é induzido a cultivar plantações que não fossem
rentáveis para a venda no mercado, isto será simplesmente um fenômeno de
curta duração e poder-se-ia esperar um arranjo no qual a plantação cessaria. O
criador de gado permanecerá nessa localidade e o custo marginal da produção
de carne permanecerá o mesmo que na situação anterior, não tendo, portanto,
nenhum efeito de longo prazo na alocação de recursos.
pacientes com doenças no peito por auscultação235. Ele também se viu 233
Ver Fontainebleu Hotel Corp. v.
Forty-Five Twenty-Five, Inc., 114 So. 2d
impossibilitado de envolver-se com efeito em qualquer atividade que 357 (1959).
requeresse atenção e raciocínio”. O médico, portanto, impetrou uma 11 Ch. D. 852 (1879).
234
ação para forçar o confeiteiro a parar de usar seu maquinário. As cortes Auscultação é o ato de ouvir por
235
E L. J. Cotton disse:
o que foi decidido neste estágio da argumentação foi que poderia haver Poder-se-ia questionar porque a
240
Mas seria inauspicioso se tal perscrutação fosse levada a cabo com a ajuda
de uma análise econômica defeituosa. O alvo deste artigo é indicar qual
deveria ser a abordagem econômica para este problema.
Aquele que não suporta o barulho do trânsito não deve erguer os seus 248
Ver Gale on Easements 238, n. 6
(13th ed. M. Bowles 1959).
adobes no coração de uma grande cidade. Aquele ama o silêncio e a paz, 3 11 Ch.D. 865 (1879).
249
não deve viver em uma região destinada a fabricação de caldeiras ou de Salmond, em Law of Torts, 182 (12th
250
O juiz asseverou:
Selfridges, que demoliu os prédios que ali estavam para construir outro. [1938] 1 Cap. 1.
254
Houve apelação.
Muitos dos economistas parecem não estar atentos a isso. Quando são
impedidos de dormir à noite pelo ronco dos aviões a jato passando sobre
as suas cabeças (com autorização do estado e, talvez, pelo estado operado);
incapacitados de pensar (ou descansar), durante o dia, em razão do barulho
e da vibração provocados pelos trens (com autorização do estado e, talvez,
pelo estado operado); sentem dificuldade para respirar, em razão do odor
advindo do esgoto de uma fazenda local (com autorização do estado e,
talvez, pelo estado operado); e não conseguem trafegar pelas ruas porque
as mesmas encontram-se bloqueadas (sem dúvida, por ação do estado),
os seus nervos enrijecem e a mente sofre um distúrbio, eles esbravejam
denunciando as desvantagens das empresas privadas e propugnam pela
necessidade de regulação governamental.
A esta regra geral, sobrevém uma exceção legal que conta do Railway
(Fires) Act, 1905, conforme emenda de 1923. Tal é referente às terras
agricultáveis ou à messe.
Uma vez que seria melhor se o segundo trem não fosse colocado em
funcionamento e que não o seria caso a companhia fosse responsável
pelos danos causados à messe, a conclusão de que a companhia devesse
resultar responsabilizada pelos danos seria irresistível. Sem dúvida alguma,
esse é o tipo de racionalidade utilizada para definir a posição Pigouviana.
É correta a conclusão de que seria melhor se o Segundo trem não fosse
posto em funcionamento. Contudo, é errônea a conclusão de que a
companhia deveria ser responsabilizada pelos danos que causasse. Vamos
mudar a suposição concernente Pa regra da responsabilidade. Suponha
que a companhia seja responsável pelos danos causados pela faísca
adveniente dos motores a vapor. Um agricultor, proprietário de terras
adjacentes à via férrea, encontra-se na situação em que, se a messe for
destruída pelo fogo causado pela companhia, receberá desta o preço de
mercado; mas, caso a sua plantação não resulte destruída, receberá o
preço de mercado por meio das vendas. Disso resulta, destarte, que é
indiferente para ele se a sua plantação é ou não destruída pelo incêndio.
Contudo, essa posição é deveras diferente quando a companhia não é
responsável pelos danos que causa. Qualquer destruição da messe,
originada das faíscas dos motores dos trens da companhia ferroviária,
reduziria, assim, as receitas do agricultor. Em assim sendo, ele deixaria de
cultivar toda terra para a qual os danos sofridos fossem superiores ao
retorno total dela adveniente (as razões para isso foram explicadas em
profundidade na Seção III). A mudança do regime em que a companhia
ferroviária não é responsabilizada, para um no qual a companhia deve
indenizar os danos, é capaz de levar ao aumento na quantidade de terra
cultivada nas proximidades da ferrovia. Da mesma forma, tal mudança
levará ao aumento na destruição da messe, devido aos incêndios causados
pelos trens. Retornemos ao nosso exemplo aritmético. Assuma que, em
razão da mudança da regra de responsabilidade, há destruição da messe,
devido aos incêndios causados pelos trens da companhia ferroviária, é
duas vezes maior. O funcionamento diário de um trem causaria a
destruição anual da safra equivalente à $120 e, com dois trens por dia, a
destruição da safra equivaleria à $240. Vimos anteriormente que, caso a
companhia tivesse de pagar $60 por ano a título de indenização, não seria
rentável o funcionamento do segundo trem. Com os danos correspondentes
a quantia anual de $120, a perda adveniente do funcionamento do
segundo trem seria $60 maior. Contudo, passemos à análise do primeiro
trem. O valor do serviço de transporte proporcionado pelo primeiro trem
é de $150. O custo de funcionamento desse trem é de $50. A quantia que
a companhia teria de pagar pelos danos causados seria de $120. O
corolário disso é que não seria rentável colocar trem algum para funcionar.
aula”273 referente ao segundo caso – é utilizado por Pigou como exemplo 273
E. J. Mishan, The Meaning of
Efficiency in Economics, 189 The
do primeiro caso (serviços prestados sem o recebimento de remuneração), Bankers’ Magazine 482 (junho 1960).
jamais sendo mencionado, em absoluto, a conexão com o segundo caso274. Pigou, op. cit. supra n. 35 em 184
274
realizada em outros exemplos, mas, sim, devido às peculiaridades do Id. em 186 n. 1. Para declarações
276
posicionamento legal e à luz que joga sobre a parte que a economia igualmente desqualificadas ver a
palestra de Pigou “Some Aspects of the
pode atuar, que se trata, aparentemente, de uma questão puramente Housing Problem” em B. S. Rowntree e
A. C. Pigou, Lectures on Housing, in 18
legal de delimitação de direitos. Manchester Univ. Lectures (1914).
por coelhos) deveria ser conduzida para dentro do direito de vizinhança. 58 Sol.J. 612 (1913-1914).
284
A razão não pelo fato de ser o homem que abriga os coelhos exclusivamente
culpado; o homem cuja messe resultou comida é igualmente responsável.
E, dado que os custos das transações no mercado tornam o rearranjo de
direitos impossível, a menos que conhecidas as circunstâncias particulares,
não se pode afirmar se é desejável ou não tornar o homem que abriga
os coelhos responsável pelo dano causado pelos animais às propriedades
vizinhas. A restrição à regra expressa no caso Boulston é que, sob sua
vigência, aquele que abriga os coelhos jamais pode ser responsável. Há a
fixação da regra da responsabilidade em um pólo e isso tão indesejável, do
ponto de vista econômico, quanto fixar a regra no pólo oposto, tornando
o mantenedor dos coelhos sempre responsável. Mas, conforme visto na
Seção VI, o direito de vizinhança, conforme interpretado pelos tribunais,
é flexível e permite a comparação da utilidade da atividade com o prejuízo
por ela produzido. Como afirma o Professor Williams, “O direito de
vizinhança, em seu todo, é uma tentativa de reconciliação e concessão
entre os interesses conflitantes...”285, para conduzir o problema dos coelhos
para dentro do direito de vizinhança não, inevitavelmente, se tornaria o
criador de coelhos responsável pelo dano causado pelos animais. Isso não
significa dizer que a única tarefa dos tribunais, em casos que tais, é fazer a
comparação entre o dano e a utilidade da atividade. Da mesma forma, não
se espera que os tribunais decidirão sempre corretamente após a realização
de tal comparação. Mas, a não ser que os tribunais ajam tolamente, o direito
de vizinhança parece providenciar, economicamente, mais resultados
satisfatórios do que a adoção da regra rígida. O caso de Pigou, acerca da
fuga dos coelhos, promove um excelente exemplo de como os problemas
de direito e economia são inter-relacionados, ainda que a política correta a
seguir seria outra que não a vislumbrada por Pigou.
Mas, a razão pela qual algumas atividades não são objetos de contratos
é, exatamente, a mesma pela qual alguns contratos são, comumente,
insatisfatórios – custaria muito para definir, perfeitamente, a questão. De
fato, os dois casos identificam-se, vez que os contratos são insatisfatórios
porque não prevêem certas atividades. O fundamento exato da discussão
acerca da primeira classe de divergência, no principal argumento de Pigou,
é de difícil identificação. Ele demonstra que, em algumas circunstâncias,
as relações contratuais entre locado e locatário pode resultar em uma
divergência entre ganhos privados e sociais288. Mas, ele investe, ainda, na
demonstração de que o método de indenização-forçada pelo governo e os
controles dos alugueres produzirão, de igual forma, divergências289. Além
disso, evidencia que, quando o governo está em posição similar ao do
locador privado, e.g., ao conceder a franquia de uma utilidade pública,
exsurgem, exatamente, as mesmas dificuldades de quando os indivíduos
provados estão envolvidos290. A discussão é interessante, mas eu ainda não
consegui descobrir quais as conclusões gerais, sobre a política econômica,
que, caso existam, Pigou espera que retiremos disso.
o seu erro jamais foi, claramente, apontado. Curiosamente, a obscuridade Id. 177-83.
289
na fonte não evitou a emergência de uma bem-definida tradição oral. Id. 175-77.
290
Nós podemos nos referir a uma pessoa que possui terra e vale-se da
mesma como um fator de produção, mas, o que, realmente, o proprietário
possui é o direito de realizar uma definida lista de ações. Os direitos do
proprietário não são ilimitados. Nem é possível para ele remover a terra
para outro lugar, por exemplo, pela sua extração. E, ainda que possível,
para o proprietário, excluir algumas pessoas do uso de “sua” terra, não
poderá fazê-lo com outras. Por exemplo, algumas pessoas podem ter o
direito de servidão. Além disso, há ou não a possibilidade de construir
certos tipos de prédios ou cultivar alguns grãos, ou, ainda, utilizar
sistemas de drenagem particulares na terra. Isso não ocorre simplesmente
em razão da regulação governamental. Ocorreria, também, no sistema da
common law. Na verdade, isso seria assim em qualquer sistema jurídico.
Um sistema em que os direitos dos indivíduos fossem ilimitados, seria
um sistema em que não haveria direitos a serem adquiridos.
17.1 MONOPÓLIO
17.2 OLIGOPÓLIO
ANEXO I DA AULA 3
O PROJETO BEPS
ANEXO II DA AULA 3
https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/corrigirPorIndice.
do?method=corrigirPorIndice
Por fim, pela ótica da renda são somadas todas as rendas pagas durante
o período. Portanto, consideram-se os valores relacionados à renda do
trabalho (salários), do capital (juros), da terra e das instalações físicas
(aluguéis), do processo de produção e empreendedorismo (lucro), além da
renda dos governos (os tributos) Ressalte-se, no entanto, que o resultado
não é obtido puramente pela soma desses componentes. São necessários
ajustes. Os ajustes compreendem os impostos indiretos e os subsídios,
além da depreciação (que é a perda de valor dos ativos fixos). Assim,
temos a seguinte fórmula representativa do PIB pela ótica da renda:
Renda (Y) = C + P + T, onde C = Consumo das famílias; P = Poupança;
T = Tributos (impostos).
ANEXO I DA AULA 7
FICHA TÉCNICA