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Caso fortuito: A ideia central é de que um pode ser proveniente de causas tanto
conhecidas como desconhecidas, ressaltando a possibilidade de até mesmo ter a
interferência de um terceiro surgir impossibilitando o cumprimento da execução da
obrigação.
Requisitos:
ATENÇÃO:
Não se sujeitam à condição: emancipação, casamento, reconhecimento de
filiação, adoção, aceitação de herança e renúncia de herança.
Invalidarão o negócio jurídico: As condições física ou juridicamente
impossíveis, ilícitas ou de fazer coisa ilícita e incompreensíveis ou
contraditórias. (Art. 123, CC)
As condições com efeito sobre o ato ou o negócio podem ser suspensivas ou
resolutivas.
A condição suspensiva irá suspender a eficácia do ato ou do negócio, até que
o acontecimento expresso na cláusula ocorra. Já a condição resolutiva (ou
final) irá extinguir os efeitos do ato ou negócio realizado em virtude de
ocorrência do evento futuro e incerto.
1. Negócios jurídicos gratuitos: São aqueles em que só uma das partes aufere
vantagens ou benefícios, como sucede na doação pura e no comodato, por exemplo.
2. Negócios Jurídicos onerosos: Corresponde um sacrifício ou contraprestação.
É o que se passa com a compra e venda, a locação, a empreitada etc. Classificação:
Comutativos - São os de prestações certas e determinadas. As partes podem
antever as vantagens e os sacrifícios decorrentes de sua celebração, porque não
envolvem nenhum risco.
Contratos aleatórios - Caracterizam-se pela incerteza sobre as vantagens e
sacrifícios que deles podem advir, pois a perda ou o lucro dependem de um fato
futuro e imprevisível.
3. Negócios Jurídicos neutros: Se caracterizam pela destinação do bem. Como
exemplos, temos o negócio que torna o bem indisponível pela cláusula de
inalienabilidade e o que impede sua comunicação ao outro cônjuge, mediante
cláusula de incomunicabilidade. A instituição do bem de família, a renúncia
abdicativa e a doação remuneratória também podem ser lembradas como negócios
neutros.
4. Negócios Jurídicos Bifrontes: São os contratos que podem ser onerosos ou
gratuitos, segundo a vontade das partes, como o mútuo, o mandato, o depósito.
a) Termo inicial (dies a quo) – quando se tem o início dos efeitos negociais,
suspende o exercício, mas não a aquisição do direito;
RESPOSTA:
2. Objeto lícito e possível: É necessário que o objeto envolvido no ato jurídico seja
física e juridicamente possível e mais, que não ofenda a lei.
2.1 Objeto lícito: A prestação deve ser lícita, ou seja, deve estar em conformidade
com a moral, os bons costumes e à ordem pública. Ilícitas são as convenções que
objetivem usura, contrabando, câmbio negro, e etc.
Ilícito ou impossível o objeto, nula será a obrigação (CC., art. 166, II), não
produzindo qualquer efeito o ato.
2.2. Objeto possível: Neste caso, o objeto da obrigação tem que ser possível, pois
do contrário não é suscetível de cumprimento. Distingue-se a possibilidade material da
possibilidade jurídica.
Possibilidade material diz respeito a realização do objeto em si mesmo.
Possibilidade jurídica pretende que a obrigação realize-se em
conformidade com a ordem jurídica.
3. Consentimento: Sendo o consentimento ato voluntário, poderá dar-se de forma
expressa ou tácita. Será expresso quando explícito e tácito quando implícito, isto é,
quando se praticar algum ato que demonstre aceitação, como por exemplo, o ato de
um indivíduo que ao receber uma proposta de prestação de serviços de consultoria
jurídica, passa a utilizar os serviços oferecidos sem manifestar o seu “de acordo”
Particulares: São formas e solenidades previstas em lei como diz o CC., art.
104, III, já mencionado, que diz forma prevista ou não defesa em lei. Neste
sentido podemos afirmar que existem:
o Formas livres ou gerais: São aquelas que podem se dar com a
manifestação da vontade de forma escrita ou oral, expressa ou tácita desde
que não contrarie os preceitos acima; e as.
o Formas especiais ou solenes: É um conjunto de solenidades que a
própria lei estipula para a concretização de um ato e dentre elas citamos:
Forma única: É aquela que não pode ser preterida por outra como a
exigência de escritura pública para certos atos (CC., arts. 108, 215,
1653, 1227 e 1245), as exigências para os casamentos (CC., arts.
1534 a 1542).
Forma plural: Ocorre quando a lei faculta a prática de um ato por
diversos modos, excludentes, porém não livres (CC., arts. 1609; 62;
1806 e 1417 por exemplo).
o Forma genérica: Ocorre quando temos uma imposição de uma
solenidade geral dentro de uma faculdade contratual possível de ser exercida
ou não, por exemplo, sempre que a lei disser que algo deve ser ou não feito
“salvo disposição em contrário” estará genericamente indicando o modo de
praticar o ato, mas facultando às partes como querem agir.
o Forma contratual: É o modo eleito pelas partes para fazer valer as
obrigações que pactuam, ou seja, convencionam, antes do ato principal a
forma como será feito o contrato entre elas. (CC., art. 104).
II. Elementos naturais: São aqueles que decorrem da própria natureza do ato
praticado, isto é, o ato jurídico de compra e venda, tem como consequência natural, a
transmissão do domínio do bem, por exemplo.
III. Elementos acidentais: São aqueles representados pelas cláusulas acessórias e que
deverão, necessariamente, ser expressas para modificar, no ato, alguns de seus
elementos naturais. São exemplos, a condição, o termo, e o encargo:
Condição: É o conjunto futuro e incerto ao qual se subordinam os efeitos do
negócio jurídico (CC. arts. 121, 122 e 123).
Termo: É a indicação do momento em que começam ou terminam os efeitos do
negócio jurídico (CC., arts 131 a 135).
Encargo: É a atribuição ou ônus que o disponente impõe à pessoa favorecida
(CC., arts. 136 e 137).
2. Nulidade Relativa (anulabilidade): Quer dizer que o negócio jurídico poderá ser
anulado, mas que para tanto é necessário que o mesmo seja declarado como tal
através de uma decisão judicial. Assim a nulidade relativa é ope iudicis. Dessa forma,
caso não haja decisão judicial declarando nulo o negócio jurídico, o mesmo se
aperfeiçoará pelo tempo convalidando-se.
II – por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra
credores.
3. Forma Prescrita Ou Não Defesa Em Lei: Deve ser prescrita ou não defesa em
lei. Em regra, a forma é livre (art. 107 - CC). As partes podem celebrar o contrato por
escrito público ou particular, ou verbalmente, a não ser nos casos em que a lei, para
dar maior segurança e seriedade ao negócio, exija a forma escrita, pública ou
particular.
É nulo o negócio jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei ou for
preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade (art.
166, IV e V - CC).
RESPOSTA:
RESPOSTA:
RESPOSTA:
20) Os prazos prescricionais podem ser alterados pela vontade das partes?
RESPOSTA: não podem ser alterados por acordos das partes. A renúncia à
prescrição encontra limites: não pode prejudicar terceiros; e não pode haver renúncia
antecipada. Toda cláusula contratual que prevê renúncia antecipada da prescrição é
nula de pleno direito. Apesar do interesse privado e da disponibilidade, os prazos
prescricionais não podem ser alterados pelas partes.