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I - DOS FATOS
A Autora exerce atividade rural desde sua juventude, haja vista que não tem
qualificação para outro tipo de emprego, vale ressaltar que a mesma sempre
trabalhou em regime de economia familiar, inicialmente com seus pais e em seguida
agora com sua própria família.
Aos 14 anos de idade formou sua união estável com seu companheiro
ANTONIO DHIONES DE SOUZA BENTO, que também é agricultor e era vizinho da
ora autora.
Está provado, a nosso ver, que a Requerente, desde sua infância labuta na
agricultura. Deste modo, a nosso ver, equivocou-se o INSS ao proferir a decisão de
indeferimento, razão pela qual propõe a presente demanda, com o objetivo de ver seu
lídimo direito reconhecido em sede judicial.
II - DO DIREITO
Entretanto a recorrente não teve esta condição, recebendo migalhas pelo seu
desforço físico, apelando neste momento para uma concessão de uma ajuda
governamental, pelo tanto que trabalha na agricultura.
Para fazer jus ao seu pedido de benefício de salário maternidade rural, acerca
do tempo labutado na zona rural através do regime de economia familiar, mister
apresentar um INÍCIO de prova material, para que possa ser confirmado pelas
testemunhas, caso esta Nobre Junta julgue necessário já que a prova material é
vasta e robusta.
III - DO PEDIDO
Termos em que, estando ciente de que os valores postulados perante este MM.
Juízo Especial Federal Previdenciário não poderão exceder a sessenta (60) salários
mínimos e, dando-se à causa o valor de R$ 4.400,00 (Quatro mil e quatrocentos
reais).
Termos em que,
Pede deferimento.