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Universidade Federal de São Carlos

Campus Sorocaba
Departamento de Física, Química e Matemática
Introdução às Práticas Laboratoriais (522155) – 2019/1
Turma QL

Precisão/Exatidão de vidrarias
Lavínia Pedroso Ferraz
Vinicius Holanda

(Todos os títulos dos itens: Times New Roman, negrito, tamanho 12, maiúsculas)

1. OBJETIVO: Ter contato com diferentes tipos de vidrarias, aprender como utilizar
corretamente os equipamentos de medida de volume em um laboratório de química. Correlacionar
os diferentes tipos de frascos volumétricos comparando suas exatidões e suas precisões.
Estabelecer os procedimentos para registro de dados experimentais de volume, além de aprender a
manusear a pera de sucção e evitar o erro de paralaxe

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

2.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Para a realização dos experimentos foram utilizados os seguintes materiais:

 01 Pipeta graduada 10ml;

 01 Pipeta volumétrica 25ml;

 01 Pera ou pipepador;

 01 Proveta de 25ml;

 04 Erlenmeyers de 150m ou 250 mL;

 01 Balão volumétrico de 25 mL;

 01 Balança analítica;

 01 Pisseta com água destilada

2.2 COMPARAÇÃO DA PRECISÃO DE FRASCOS VOLUMÉTRICOS

Identificou-se com caneta 3 Erlenmeyers como 1,2 e 3 respectivamente. Em sequencia, usou-se um

pedaço de papel para que não contaminasse as vidrarias e acarretasse erros nas massa enfim pesou-

se em uma balança analítica ( 4 casas decimais) os Erlenmeyers e um balão de 25 mL e anotou-se as

massas. Completou-se o balão volumetrico de 25 mL, com água destilada, aferiu-se seu menisco, e

pesou-se novamente o balão. Utilizou-se uma pipeta volumétrica juntamente com o pipetador, para
tranferir-se 25 mL de água destilada ao Erlenmeyer 1 e mediu-se sua massa. Posteriormente, a

vidraria 2, tranferiu-se 25 Ml de água destilada com uma pipeta graduada, pipetando duas vezes 10

Ml e uma vez 5 Ml, para completar o volume final, e mediu-se sua massa. Logo depois, completou-se

uma proveta até a marca de 25 Ml com água destilada e tranferiu-se o volume para o frasco 3,seco e

limpo, tampou-se tal com uma rolha e pesou-se sua massa.

Por fim, utilizou-se um termometro de mercúrio e mediu-se a temperatura ambiente, para obtiver o

volume real da água a partir da densidade.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 MEDIDA DE MASSA DAS VIDRARIAS


Os valores de massa que foram obtidos na pesagem das vidrarias são expressos na tabela 1

Vidraria Valor de massa, em gramas (g)

Erlenmeyer 1 55,6770g
Erlenmeyer 2 50,6557g
Erlenmeyer 3 53,8890g
Balão volumétrico 20,1923g
Tabela 1: valores de massa obtdos das vidrarias.
Fonte:Autoria própria.

3.2 MEDIDA DE MASSA DAS VIDRARIAS CONTENDO ÁGUA DESTILADA

Após a adição de 25 mL de água destilada em cada uma das quatro vidrarias, novos valores

de massa foram adquiridos. Esses valores correspondiam a soma da massa da vidraria usada com a

massa da água contida nela. A partir destes dados foi possível obter o valor de massa da água em

cada caso, pela subtração entre o valor total obtido na segunda pesagem e o valor de massa

inicialmente pesado de cada vidraria, com resultados obtidos expressos na tabela 2.

Massa final(g)- Massa inicial(g)= massa da água(g)

Vidraria Massa da vidraria com Massa da água, em (g)


água, em gramas (g)
Erlenmeyer 1 80,5950g 24,9180g
Erlenmeyer 2 75,4632g 24,8075g
Erlenmeyer 3 91,4642g 24,5820g
Balão volumétrico 45,0906g 24,0906g
Tabela 2: Massa com água, e massa da água.

Fonte: Autoria própria.


3.3 CÁLCULO DOS VOLUMES REAIS DE ÁGUA

Para calcular os Volumes Reais de água, a partir dos materiais volumétricos,

conhecendo somente seus valores de massa, foi usada a relação de densidade e o valor da

densidade da água. Observando a tabela de relação entre temperatura ambiente com a

densidade da água (tabela 3). Com isso, foi possível obter os volumes experimentais da água

atraves da seguinte formula da densidade, expressa em:

Volume Real (cm³) = Massa (g)


densidade (g/cm³)

T(oC)  (g/cm3)
20 0,99820
21 0,9980
22 0,9978
23 0,9975
24 0,9973
25 0,9970
26 0,9968
27 0,9965
28 0,9962

Tabela 3 - Densidade da água a várias temperaturas.


Fonte: Handbook of Chemistry and Physics, CRC press, Ed 64).

4.4 CÁLCULO DE ERRO PERCENTUAL

O cálculo de erro percentual permite calcular a exatidão dos materiais volumétricos, a partir

do valor teórico de volume inicialmente manipulado e do valor final de volume obtido

experimentalmente na pesagem utilizando a seguinte expressão:

Erro percentual= volume lido – volume real x100%


volume real

Com esta impressão foi possivel obter os seguintes resultados expressos na ultima coluna da tabela
4.

Desse modo, erros experimentais devem sempre ser calculados a fim de proporcionar a
aceitação ou não dos resultados. O erro absoluto é definido como a diferença entre o valor medido e
o valor verdadeiro de uma dada grandeza.

E= X-XV
onde:
E: Erro absoluto
X: Valor medido
Xv: Valor verdadeiro

Porém, o erro de uma análise é geralmente expresso em termos relativos (adimensional e


expresso em partes por cem). Logo, o erro relativo é definido como a divisão entre o erro absoluto e
o valor verdadeiro
Er = E
XV
Er= Erro relativo
E= Erro absoluto
Xv: Valor verdadeiro

Obtivendo, os resultados expressos na tabela a seguir:


Recipiente Medição do volume Massa de Volume (mL) Erro percentual
água (g) (%)

Erlenmeyer 1 Pipeta volumétrica (25 mL) 24,9180g 24,9804 mL 0,078%


Erlenmeyer 2 Pipeta graduada (25 mL) 24,8075g 24,8697 mL 0,52
Erlenmeyer 3 Proveta (25 mL) 24,5820g 24,6436 mL 1,44%
Balão volumétrico Balão volumétrico (25 mL) 24,8983g 24,9607 mL 0,15%
(25mL)
Tabela 4: Resultados obtidos

Os termos precisão e exatidão são normalmente usados no exame de incertezas de valores de medidas. Precisão
é uma medida do grau de aproximação entre os valores das medidas individuais. Ou seja, um método é dito
preciso quando, ao analisar a mesma amostra várias vezes, os resultados obtidos são bastante
próximos entre si. Exatidão ou acurácia indica o grau de aproximação entre as medidas individuais e o valor
correto ou 'verdadeiro'
Conforme os resultados observados na prática, os materiais volumétricos de maior precisão
e exatidão são os que foram utilizados nos

Conformes os resultados observados na tabela, os matérias volumétricos de maior precisão


e exatidão fora os utilizados nos Erlenmeyers 1, 2 que são respectivamente a pipeta
volumétrica a graduada e o balão volumétrico. O erro percentual nos os casos obtiveram
resultados satisfatórios ( 0,52%, 0,41%, 0,8%), ou seja, os valores dos volumes
experimentais foram muito próximos do valor teórico (25Ml). Havendo uma alta exatidão,
pois os volumes de água iniciais e finais eram muito próximos.
A proveta, usada no erlenmeyer 3, apresentou um erro percentual de 1,44%, apresentando
um valor teórico não muito exato, sendo superior a 1%.
Os resultados experimentais bateram juntamente com a literatura, pois, segundo tal, os
matérias volumétricos de maiores precisões são as pipetas volumétricas e o balão
volumétrica, o que foi obtido na aula prática. Já a proveta e a pipeta graduada aparecem
como um material utilizado em aproximações, por conta disto, seu erro percentual foi mais
elevado.
A porcentagem de erro obtidos, foram acarretados por erros do operante, como o erro de
paralaxe, ou erro ao manusear a água destilada, ou, ainda, o erro utilizar a balança
analítica.
4. CONCLUSÕES

Aqui devem ser descritos os resultados obtidos, de uma forma geral e sem muitos detalhes e
estabelecer uma relação destes com os objetivos. Deve-se manifestar o ponto de vista sobre os
resultados obtidos com base nos conceitos discutidos. (Times New Roman, tamanho 12) (espaço
duplo entre linhas)

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5. REFERÊNCIAS

BACCAN, Nivaldo; ANDRADE, João Carlos de. Química Analítica Quantitativa


Elementar. 3 ed. Edgard blucher, 2001

RUSSEL, John B. . Capitulo 1: Noções Preliminares. In: RUSSEL, John B. QuímicaGeral. 2.


ed. Canadá: Pearson, 1994. cap. 1, p.41.

SILVA, Roberto Ribeiro da; BOCCHI, Nerilso; ROCHA FILHO, Romeu Cardozo.
Introdução à química experimental. São Paulo: McGraw – Hill, 1990

CONSTANTINO, Maurício Gomes; SILVA, Gil Valdo; DONATE, Paulo Marcos. Fundamentos
de química experimental. São Paulo: EDUSP, 2004

 Brown, L. T., Lemay Jr, H.E., Bursten, B.E., Burdge, J.R., Química a Ciência Central, Pearso,
2005.

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