O MAIOR PODER QUE O SER HUMANO

TEM É O DE SER ELE DE VERDADE

E-book de distribuição gratuita. Venda proibida.

VIVA SUA MELHOR VERSÃO

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INTRODUÇÃO

Talvez você muitas vezes se pergunte:

Por que sabota tanto seus projetos e sonhos?
Por que sente tanta vergonha e culpa?
Por que é tão importante agradar as outras pessoas?
Por que, às vezes, somos nossos piores inimigos?

Compreender a nossa Sombra nos ajuda a responder essas e

muitas outras perguntas. Nos permite ampliar nossa
autoconsciência, perceber o que está interferindo no nosso
desenvolvimento, bem como, o que nos fortalece.

A Sombra é tudo aquilo que nós não queremos ser, mas somos.
É tudo aquilo que tentamos esconder dos outros e de nós
próprios.

O Psiquiatra e Psicoterapeuta, Carl Jung, diz

que "nós não podemos mudar nada, sem que
primeiro a aceitemos".

Em vez de ignorar a SOMBRA, devemos chamar a nós essa

força e abraçá-la. Uma vez que ela também é responsável pela
espontaneidade, pela criatividade, pelo insight e pela
emoção profunda, características necessárias ao pleno
desenvolvimento humano.

Conhecer nossa SOMBRA é um um verdadeiro mergulho dentro

de si, em busca de nossa melhor versão, da nossa verdade mais
profunda.

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1. SEU MAIOR PODER É SER VOCÊ

Vivemos um momento na existência humana que não nos

conhecemos, não sabemos quem somos de verdade. E de tanto
fingirmos os papéis que criamos, passamos a acreditar que
somos cada uma dessas personagens, sejam elas representadas
por: um status social, um status familiar, um emprego ou
profissão.

Do latim persona (persōna), significa a máscara usada por um

ator que lhe permitia compor um personagem numa peça. Na
Psicologia analítica, o arquétipo da Persona permite à pessoa a
possibilidade de compor um personagem.

A persona é a face social, a máscara que apresentamos para

causar boa impressão aos outros e em muitas outras situações
para ocultar nossa verdadeira natureza, esconder nossa
sombra.

Ao longo da caminhada vamos criando nossas personas para

apresentar ao mundo e nos relacionarmos com outras personas
e, assim, seguimos lutando bravamente para provar para todos
que somos realmente essas personagens que criamos a duras
penas.

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Nessa jornada de construção dessas personas, vamos nos

distanciando de nossa verdade mais profunda, vamos
colocando nossos medos, frustrações, vergonhas, bem como,
nossa criatividade, espontaneidade, verdade mais profunda,
em lugares tão escondidos do nosso inconsciente, que nem
lembramos que um dia tudo isso existiu na nossa vida, e assim
vamos formando nossa sombra, essa parte de nós mesmos que
não aceitamos e reprimimos a todo custo no nosso inconsciente
e essa sombra pode ser tanto individual, quanto coletiva.

A sombra é criada a partir de todo esse

material psíquico que faz parte de nossa
natureza, mas que não aceitamos em nós.

O mundo contemporâneo nos fala, e nós acreditamos que é

preciso ser uma pessoa feliz, ter alto desempenho, viajar pelo
mundo, pular de paraquedas, mergulhar fundo nos oceanos,
entre outros pré-requisitos normóticos para o sucesso.

Esse mesmo mundo nos ensina que precisamos experimentar

tudo que for possível e ter o máximo de sucesso que possamos
ter. Esse parece ser um alto preço a ser pago por todos nós:
não viver meu EU autêntico.

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Estamos buscando as respostas para nossas inquietudes

existenciais em todos os espaços que conhecemos fora, e nos
esquecemos de buscar dentro de cada um nós. A verdadeira
mudança do ser humano começa por dentro. É no mais
profundo que se encontram as respostas que vão preencher
esse vazio que tanto nos consome. E isso não é jargão social.

É exatamente aí, na parte menos aceita, menos desejada, bem

aí é que se encontra um baú do tesouro, cheio de recursos e
potencialidades para vivermos nossa melhor versão. Aquilo que
escondemos dos outros e de nós mesmos é um tesouro
valiosíssimo que nos permite viver a nossa versão cheia de
recursos e potenciais, nossa versão completa e diferenciada.

O maior poder que um ser humano pode ter não vem do

dinheiro, da força física ou sua capacidade de influenciar
socialmente.

O maior poder que podemos ter nesta vida é

viver nossa versão mais profunda, é viver
nossa versão inteira, sermos o EU mais
autêntico que possamos ser.

Viver a nossa versão mais completa e integral, nossa Luz e

Sombra. Isso sim é poder!

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2. NOSSOS MAIORES DESAFIOS

Por medo, vergonha ou culpa vamos sabotando nossos

sonhos, vamos engavetando projetos importantes na nossa
vida. Muitas vezes a vida nos presenteia com alegrias e
conquistas, mas por não nos acharmos merecedores, vamos
destruindo boa parte dessas oportunidades e nem percebemos.

Sistemicamente, podemos perceber que para honrar de forma

inconsciente nossos antepassados que fracassaram, precisamos
fracassar também, para pertencer a todos os antepassados
que vieram antes e padeceram por doenças, não cuidamos da
nossa saúde. Tudo isso num processo profundamente
inconsciente de autossabotagem.

Nessa jornada de vida inconsciente, na maioria das vezes

somos os nossos piores algozes, isso, fruto desse conflito interno
intenso e dessa dualidade mal resolvida dentro de cada um de
nós. O Ego ferido tenta mostrar para o mundo uma pessoa que
não existe de fato, que não é exatamente como se apresenta
para o mundo. Somos duais, bons e ruins, tristes e alegres,
fortes e fracos, medrosos e corajosos, somos extremamente
humanos, somos Luz e Sombra.

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Jung fala que à medida que a criança cresce e começa a

conviver em sociedade, vai formando sua persona, ou seja, sua
máscara social. A persona é muito útil para a convivência
social, pois nos permite a adaptação aos mais diversos
contextos e nos garante o mínimo de harmonia social.

Só que ao formarmos nossa persona e a assumirmos como

identidade nossa, uma parte de nós vai sendo negada e
esquecida nos porões do inconsciente: sentimentos, emoções,
habilidades e talentos, tudo que de alguma forma nos causou
conflito ou rejeição.

Aquilo que fizemos e que de alguma forma foi reprovado por

alguma autoridade no papel de pai, mãe, avô, avó, irmão,
professor ou qualquer outra pessoa nesse papel que gerou em
nós um sentimento de vergonha, culpa ou medo, esse conteúdo
vai sendo apagado da nossa consciência e joga nos porões do
inconsciente.

Dentro do Xamanismo mexicano, eles separam a figura do

Curandeiro da figura do Xamã, pois para eles todo Xamã é um
curandeiro, mas nem todo curandeiro é um Xamã. A principal
diferença é que para ser um Xamã, o curandeiro deve passar
pela iniciação de enfrentar suas Sombras, seu lado mais
aterrorizante de confrontar. Só depois desse processo ele
estará pronto para lhe dar com as sombras dos outros.

Muitos mestres, sacerdotes, curandeiros, líderes se perderam

na jornada por não ter enfrentado essas qualidades
indesejáveis, essas partes negadas de si mesmo e exatamente
em momentos críticos da caminhada essa parte oculta e
malquista aparece da pior forma possível, sabotando grandes
projetos.

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Essa parte em mim, que nego e rejeito, ganha uma força

fenomenal ao longo da caminhada, e quanto mais rejeito essas
partes de mim mesmo, mais poder e força eu vou dando a elas
ao longo da jornada.

Se não trabalho essa parte psíquica negada e rejeitada, um dia

ela vem me cobrar sua existência, principalmente, na segunda
metade da nossa vida, a sombra vem com toda a sua força
buscar seu lugar de existência na nossa jornada.

A luz jamais seria luz se não houvesse a sombra, a alegria

jamais seria percebida como alegria se não tivéssemos
experimentado um dia a tristeza, jamais saberíamos o que é o
amor, se não tivéssemos sentido dentro de nós o desamor.

No mundo da dualidade, encontraremos nosso equilíbrio

exatamente no caminho do meio, pois como bem cantou
Osvaldo Montenegro “metade de mim é o que grito e a outra
metade silêncio.”

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Quanto mais negamos a nós mesmos e nos

escondemos através de máscaras, mais
distantes ficamos da nossa parte mais
verdadeira, da nossa essência humana.

Vivemos uma grande ilusão sobre quem somos e muitas vezes

terminamos nossa existência sem essa consciência. Estamos
sempre aguardando o momento certo, o dia certo, a hora certa
para começarmos a sermos nós mesmos, para nos conhecermos
de verdade, só que esse dia nunca chega.

Num mundo de mascarados é muito desafiante SERMOS nossa

versão mais autêntica. É uma sensação de estarmos
completamente nus numa grande festa de gala, ou melhor, num
baile de máscaras.

Muitas vezes, quando nos permitimos ser reais e autênticos,

percebemos o olhar de reprovação e incômodo das pessoas, é
como se fosse proibido sermos nós mesmos. Muitas vezes temos
a sensação de que a nossa verdade mais autêntica fere as
pessoas, as agridem, pois mostra para elas todo o reino de
mentira e ilusão que estão vivendo e isso é muito doloroso de
perceber.

Somos criados, educados e doutrinados numa cultura de

inautenticidade, fazemos todo o esforço para sermos dócil,
amável e dizer palavras que os outros gostariam de ouvir de
nós, em nenhum momento nos ensinaram a sentir a emoção real
do momento, a falar aquilo que sentimos e pensamos de
verdade, pois isso poderia incomodar e magoar o outro, e isso
inconscientemente pode significar para nós sermos rejeitados
ou mesmo expulsos dos grupos que pertencemos, o que nos

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colocaria numa posição de muita vulnerabilidade social.

Como todos os mamíferos, nascemos indefesos e precisamos do

cuidado dos outros (figura materna e paterna) para assim
sobreviver, depois vamos crescendo, mas continuamos
precisando da proteção do grupo para garantir nossa vida.

E algumas vezes para continuar pertencendo a um grupo,

pagamos um preço muito alto, o preço de desistir dos nossos
sonhos, de abdicarmos de sermos nós mesmos de verdade.

Para fazer parte de um grupo, muitas vezes deixo de existir

como indivíduo. É como se viver em parte fosse mais que
suficiente e viver plenamente fosse demais, além da conta, por
vezes até insuportável.

Mas, o deus Cronos é implacável e não volta atrás! Quando

damos conta já não há mais tempo, nada mais pode ser feito, o
tempo passou. E vamos para o túmulo sem sonhos, sem vida
vivida, sem verdade, sem nada.

Tudo foi o nada e nada foi o tudo. Uma existência vazia, lotada
de nada, uma nada existencial que tentou a todo o custo ser
tudo e que em tudo nada foi.

Cadê a verdade? Cadê a minha luz? Onde estar minha sombra?

Vemos então, uma tela vazia que um dia sonhou em ser pintada
e transformada numa esplendorosa obra de arte, mas que na
realidade nunca chegou a existir.

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3. SOMBRA E MITOLOGIA

Na mitologia, Hades é o deus do mundo inferior, deus cruel,

terrível, violento e também interpretado como invisível,
assustador. Quando olhamos para esse jeito de ser tendemos a
querer nos afastar desse jeito tenebroso e sombrio.

Esse deus tem algo importante a nos inspirar, nos ensinar. Ele
nos lembra que precisamos parar e prestar atenção ao nosso
lado mais frio, mais feio, mais terrível de ser. É exatamente aí
que vamos ter oportunidade de nos libertar de lados sombrios,
aspectos inconscientes que se apoderam da nossa consciência,
trazendo uma série de restrições para o empobrecimento da
nossa vida, para nosso distanciamento da nossa individuação.

Hades vai nos inspirar para parar e olhar para esse lado mais
sombrio, mais terrível de ser que todos nós temos. Hades é a
personificação da nossa relação do consciente com nosso
inconsciente.

O inconsciente pode ter esse aspecto tenebroso de Hades, algo

assustador que queremos nos afastar. Todos, normalmente,
temos essa dificuldade de encarar esse lado socialmente
indesejado.

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Quanto mais nos permitimos olhar para o nosso lado mais

sombroso, mais oportunidade de colher as riquezas da
profundidade do inconsciente.

Na terapia Junguiana é muito comum olhar para as feridas,

lados mais doloridos, sofridos, nosso lado inconsciente que
normalmente não queremos olhar. Temos vergonha, machuca,
nos faz sentir inadequado. Mas, quando a gente para e presta
atenção temos a oportunidade de enriquecer a consciência e
ampliá-la.

Hades vai inspirar um dos 12 trabalhos de Héricles (Hércules).

Héricles leva o cão Cérebre para a superfície e pede a
permissão a Hades de forma respeitosa. Então, vemos uma
grande lição: Como é importante descermos nas profundidades
do nosso inconsciente e olharmos para nossos lados mais
terríveis e compreendermos que ali vamos encontrar as
riquezas da psique, entrar em contato com a matéria-prima
daquilo que seremos no futuro.

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4. MUITOS EUS, UM SÓ MESTRE

(LENDA DOS ÍNDIOS CHEROKEES - TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO
"O EFEITO SOMBRA")

“Existe uma antiga história dos índios Cherokee sobre o cacique

de uma grande aldeia. Um dia, o cacique decidiu que era hora
de orientar o seu neto favorito sobre a vida.

Ele o levou para o meio da floresta, fez com que se sentasse

sob uma velha árvore e explicou: "Filho, existe uma batalha
sendo travada dentro da mente e do coração de todo ser
humano que vive hoje. Embora eu seja um velho e sábio
cacique, o líder da nossa tribo, essa mesma batalha é travada
dentro de mim. Se você não souber dessa batalha, ela o fará
perder o juízo. Você nunca saberá que direção tomar. Às vezes
vencerá na vida e, depois, sem entender o porquê, perceberá
que está perdido, confuso, com medo, arriscado a perder tudo
o que trabalhou tanto para ganhar. Você muitas vezes achará
que está fazendo a coisa certa e depois descobrirá que fez as
escolhas erradas. Se você não entender as forças do bem e do
mal, a vida individual e a vida coletiva, o verdadeiro eu e o
falso eu, você viverá a vida todo num grande tumulto”.

"É como se existissem dois grandes lobos vivendo dentro de

mim; um é branco e o outro é preto. O lobo branco é bom, gentil
e não faz mal a ninguém. Ele vive em harmonia com tudo à sua

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volta e não se ofende se a intenção não era ofender. O lobo

bom, sensato e certo de quem ele é e do que é capaz, briga
apenas quando essa é a coisa certa a fazer e quando precisa
se proteger ou à sua família, e mesmo então ele faz isso da
maneira certa. Ele toma conta de todos os outros lobos da
matilha e nunca se desvia da sua natureza” .

"Mas existe o lobo preto também, que vive dentro de mim, e

esse lobo é bem diferente. Ele é ruidoso, zangado, descontente,
ciumento e medroso. Basta uma coisinha para que ele se encha
de fúria. Ele briga com todo mundo, o tempo todo, sem
nenhuma razão. Ele não consegue pensar com clareza, porque
a sua ganância para ter sempre mais e a sua raiva e a sua ira
são grandes demais. Mas trata-se de uma raiva infrutífera,
filho, porque ela não muda nada. Esse lobo só procura confusão
aonde quer que vá, e por isso sempre acaba achando. Ele não
confia em ninguém, por isso não tem amigos de verdade”.

O velho cacique ficou sentado em silêncio durante alguns

minutos, deixando que a história dos dois lobos penetrasse na
mente do jovem neto. Então, ele lentamente se curvou, olhou
fixamente nos olhos do menino e confessou, "Às vezes, é difícil
viver com esses dois lobos dentro de mim, pois eles brigam
muito para dominar o meu espírito".

Cativado pela história do ancião sobre essa grande batalha

interior, o menino puxou a tanga do avô e perguntou, ansioso,
"Qual dos dois lobos vence, vovô?" E com um sorriso cheio de
sabedoria e uma voz firme e forte, o cacique diz, "Os dois, filho.
Veja, se eu escolho alimentar só o lobo branco, o preto ficará à
espreita, esperando o momento em que eu sair do equilíbrio ou
ficar ocupado demais para prestar atenção às minhas
responsabilidades, e então atacará o lobo branco e causará
muitos problemas para mim e nossa tribo. Ele viverá sempre com

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raiva e brigará para atrair a atenção pela qual tanto anseia.

Mas, se eu prestar um pouquinho de atenção no lobo preto,
compreendendo a sua natureza, se reconhecê-lo como a força
poderosa que ele é e deixá-lo saber que eu o respeito pelo seu
caráter e o usarei para me ajudar se um dia eu ou a tribo
estivermos em apuros, ele ficará feliz, e o lobo branco ficará
feliz também, e ambos vencerão. Todos venceremos".

Sem entender direito, o menino perguntou, "Não entendi, vovô.

Como os dois lobos podem ganhar?" O cacique continuou a
explicação: "Veja, filho, o lobo preto tem muitas qualidades
importantes de que eu posso precisar, dependendo das
circunstâncias. Ele é feroz, determinado, e não se deixará
subjugar nem por um segundo. Ele é inteligente, astuto e capaz
dos pensamentos e estratégias mais tortuosos, o que é
importante em tempos de guerra. Ele tem os sentidos aguçados
e superiores que só aqueles que olham através da escuridão
podem apreciar. Em meio a um ataque, ele poderia ser o nosso
maior aliado".

Então, o cacique, tirou da sua bolsa alguns pedaços de carne

defumada e colocou-os no chão, um à direita e o outro à
esquerda. Ele apontou para a carne e disse, "À minha esquerda
está a comida para o lobo branco e à minha direita está a

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comida para o lobo preto. Se eu optar por alimentar os dois,

eles não brigarão mais pela minha atenção, e eu poderei utilizar
cada um deles como precisar. E como não haverá guerra entre
eles, poderei ouvir a voz da minha sabedoria profunda e
escolher qual dos dois pode me ajudar melhor em cada
circunstância. Se a sua avó quer uma carne para fazer uma
refeição especial e eu não cuidei disso como deveria, posso
pedir para o lobo branco me emprestar a sua magia e consolar
o lobo preto da sua avó, que estará zangada e faminta. O lobo
branco sempre sabe o que dizer e me ajudará a ser mais
sensível às necessidades dela”.

“Veja, filho, se você compreender que existem duas grandes

forças dentro de você e respeitar a ambas igualmente, as duas
sairão ganhando e haverá paz. A paz, meu filho, é a missão dos
Cherokee — o propósito supremo da vida. Um homem que tem
paz dentro de si tem tudo. Um homem dividido pela guerra em
seu íntimo não tem nada. Você é um jovem que precisa escolher
como vai lidar com as forças opostas que vivem no seu interior.
A sua decisão determinará a qualidade do resto da sua vida. E
quando um dos lobos precisar de atenção especial, o que
acontecerá às vezes, você não terá do que se envergonhar;
poderá simplesmente admitir isso para os anciãos e conseguirá
a ajuda de que precisa. Quando isso for de conhecimento
público, aqueles que já travaram essa mesma batalha podem
oferecer-lhe a sua sabedoria".

Essa história simples e pungente explica como é a experiência

humana. Cada um de nós está em meio a uma batalha contínua,
em que as forças da luz e da sombra competem pela nossa
atenção e pela nossa submissão. Tanto a luz quanto a sombra
habitam dentro de nós ao mesmo tempo.

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Verdade seja dita: existe uma matilha inteira de lobos dentro

de nós - o lobo amoroso, o lobo bondoso, o lobo esperto, o lobo
sensível, o lobo forte, o lobo altruísta, o lobo generoso e o lobo
criativo.

Junto com esses aspectos positivos existem o lobo insatisfeito, o

lobo ingrato, o lobo autoritário, o lobo desagradável, o lobo
egoísta, o lobo indecente, o lobo mentiroso e o lobo destrutivo.

Todo dia temos a oportunidade de reconhecer todos esses

lobos, todas essas partes de nós mesmos, e escolher como
iremos nos relacionar com cada um deles. Será que
continuaremos condenando alguns e fingindo que eles não
existem ou vamos tomar posse de toda a matilha?

Por que sentimos a necessidade de negar a matilha de lobos

que vive em nós? A resposta é fácil. Achamos que ela não
existe ou que não deveria existir. Tememos que, se admitirmos
todos os diferentes “eus” que ocupam espaço na nossa psique,
de algum modo seremos rotulados de esquisitos, diferentes,
prejudiciais ou psicologicamente fragmentados.

Achamos que devemos ser pessoas boas e "normais", dentro

das quais só mora um único eu.

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Mas existem muitos eus e a recusa em entrar em acordo com

eles é um grave erro - que nos levará a cometer atos estúpidos
e temerários de autossabotagem. Eis o grande segredo: existem
muitos eus contidos dentro do nosso "eu", pois dentro de cada
um de nós existem todas as qualidades possíveis.

Não há nada que possamos ver e nada que possamos julgar

que não exista dentro de nós. Todos somos luz e escuridão,
santos e pecadores, pessoas adoráveis e abomináveis. Somos
todos gentis e calorosos, mas também frios e cruéis.

Dentro de você e dentro de mim existem todas as qualidades e

defeitos conhecidos pela espécie humana. Embora possamos
não estar conscientes de todas as qualidades que possuímos,
elas estão adormecidas dentro de nós e podem despertar a
qualquer momento, em qualquer lugar.

A compreensão disso nos permite entender por que todos nós,

que somos "bons", somos também capazes de fazer coisas ruins
e, mais importante, por que às vezes nos tornamos os nossos
piores inimigos.

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O ASSUNTO?

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processo vivencial que já impactou a vida de milhares de
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O treinamento Luz e Sombra é prático e vivencial e

acontece na versão presencial e online. Foi desenvolvido
baseado no trabalho do médico e espiritualista Deepak
Chopra, da Psicologia Analítica de Carl Jung, da Terapia
Familiar de Virgínia Satir, da Programação
Neurolinguística-PNL, da Psicologia da autorrealização do
Dr. Michael Hall e da Constelação Sistêmica Familiar de
Bert Helling.

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PARA QUEM É ESTE TREINAMENTO?

Para quem está disposto a mudar a sua vida e

encontrar sua melhor versão;
Para quem quer aprender a fazer essa mudança a
partir de seus próprios recursos internos;
Para quem quer agir agora e transformar desafios em
realidade;
Para quem quer encontrar seu potencial escondido na
sua verdade;
Para quem tem coragem de se autoconhecer.

É um convite para um verdadeiro mergulho

dentro de si, em busca de sua melhor
versão, da sua verdade mais profunda.

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INSTRUTORES DO TREINAMENTO
LUZ E SOMBRA

Tadeu Belfort Jr
É facilitador de grupos e treinador
comportamental há mais de 20
anos. Criador do Treinamento
Vivencial Luz e Sombra.

QUALIFICAÇÃO
Professor de Pós-graduação, Psicanalista Clínico, Terapeuta
Sistêmico, Terapeuta Integrativo, Terapeuta Transgeracional,
Trainer em PNL e Neurossemântica certificado pela
International Socyety of Neuro-Semantics - ISNS e Master
Trainer em Psicologia Positiva certificado pela European
Positive Psychology Academy - EUPPA. Administrador de
Empresas, Teólogo e Filósofo com especialização em Psicologia
da Religião, Psicologia Junguiana, Psicologia Positiva e Gestão
de Pessoas. Mestre e Doutor em Hipnose Clínica.

MEMBRO DOS SEGUINTES INSTITUTOS

International Society of Neuro-semantics - ISNS
International Association for Generative Change - IACG
The International Business Coaching Institute - IBCI
European Positive Psychology Academy - EUPPA
Associação da Psicologia Positiva da América Latina -
APPAL

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LIVROS PUBLICADOS DE SUA AUTORIA

Luz e Sombra - Honra e o Poder de Ser Você
Por que Sou Coaching?
Sem Limites
Treinamentos de Alto Impacto
O Fim da Era Chefe

"Sou apaixonado pelo SER HUMANO e

acredito verdadeiramente no poder que cada
um traz dentro de si de encontrar sua melhor
versão. Somos construtores de nosso destino e
a cada manhã somos convidados a viver o
nosso melhor."

- Tadeu Belfort Jr

Ester Chechetto
Psicanalista, Hipnoterapeuta e
criadora do Workshop Encerrando
Ciclos.

QUALIFICAÇÃO
Professora de Pós-graduação, Coordenadora do Curso de
Formação e Pós-Graduação em Psicanálise, Psicanalista
Clínico, Hipnoterapeuta, Palestrante e Criadora do projeto
"Encerrando Ciclos".

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"O Grande poder do ser humano está em

decidir ser responsável pela autoria de sua
própria história. Encerre e inicie ciclos todas a
vezes que preciso for, até que você se
conecte com o seu Eu verdadeiro."

- Ester Checchetto

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Jung Vida e Obra - Nise de Silveira
Jung O Homem Criativo - Luiz Paulo Griberg
Natureza da Psique - Carl Jung
O eu e o Inconsciente - Carl Gustav Jung
Mapa da alma - Murray Stein
O lado da sombra na vida cotidiana - CONNIE ZWEIG e
JEREMIAH ABRAMS
O Efeito Sombra - Deepak Chopra,Marianne Williamson e
Debby Ford
Como entender o Efeito Sombra - Debbie Ford

INSCREVA-SE
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