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PATRUS ANANIAS DE SOUZA
Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Onaur Ruano
Secretário de Segurança Alimentar e Nutricional
CRISPIM MOREIRA
Diretor do Departamento de Promoção de Sistemas Descentralizados
FÁTIMA CASSANTI
Coordenadora de Sistemas de Alimentação e Nutrição
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO
2. CONDIÇÕES PARA FORMALIZAÇÃO DE PARCERIA
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS
1. ORIENTAÇÕES GERAIS
2. IMPLANTAÇÃO DO RESTAURANTE POPULAR
2.1 – Requisitos Mínimos
2.2 – Projeto Básico
2.3 – Cadernos de encargos
2.4 – Memorial Descritivo
2.5 – Orçamento
2.6 – Cronograma físico-finaceiro
2.7 – ART (Anotação e Responsabilidade Técnica)
3. MÓDULOS COMPONENTES DE UM RESTAURANTE
4. INSTALAÇÕES ESPECIAIS DO RESTAURANTE
5. FLUXOGRAMA OPERACIONAL
6. QUESTÕES LEGAIS
7. PLANEJAMENTO OPERACIONAL
8. CARDÁPIOS
9. SUGESTÃO PARA CONSULTA
10. ANEXOS
I - Plano de Trabalho e Planilhas
II – Cargo e Funções
III – Indicadores de dimensionamento de Pessoal
IV - Lista Referenciais de equipamentos, móveis e utensílios.
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11. PROJETO TÉCNICO
12. PLANO DE TRABALHO
12.1. PROJETO BÁSICO
12.2. PROJETO EXECUTIVO
13. EXECUÇÃO DA OBRA
13.1. MONITORAMENTO
14. ENTREGA DA OBRA
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Parte I – APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA RESTAURANTE POPULAR
Objetivos Específicos:
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2. INTRODUÇÃO
Esses restaurantes devem ainda funcionar como espaços multiuso para diversas
atividades, contribuindo para o fortalecimento da cidadania e representando um pólo de
contato do cidadão com o poder público. Nesses espaços, devem ser realizadas atividades de
desenvolvimento comunitário, estimulo ao cooperativismo, promoção da saúde e de educação
alimentar, como, por exemplo, palestras sobre valor nutricional dos alimentos, oficinas de
aproveitamento e combate ao desperdício de alimentos, realização de campanhas educativas, e
também outras atividades com fins culturais e de socialização, tais como shows, apresentações
e reuniões da comunidade.
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alimentação segura e balanceada. A instalação de restaurantes populares visa ampliar a oferta
de refeições adequadas, comercializadas a preços baixos.
Os benefícios sócio-econômicos dos restaurantes populares não se restringem a seus
usuários diretos. Os restaurantes podem atuar como reguladores de preços dos
estabelecimentos localizados em seu entorno, contribuindo também para uma elevação da
qualidade das refeições servidas e higiene dos estabelecimentos comercializadores.
4. OBJETIVOS
Objetivo Geral
Oferecer refeições adequadas do ponto de vista sanitário e nutricional, em local
confortável e de fácil acesso, a preços acessíveis, destinadas preferencialmente, ao público em
situação de insegurança alimentar.
Objetivos Específicos:
Elevar a qualidade da alimentação fora do domicílio, garantindo a variedade dos
cardápios com equilíbrio entre os nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídios, fibras,
vitaminas, sais minerais e água) na mesma refeição, possibilitando ao máximo o
aproveitamento pelo organismo;
Promover ações de educação alimentar voltada à segurança nutricional, preservação e
resgate da cultura gastronômica, combate ao desperdício e promoção da saúde;
Gerar novas práticas e hábitos alimentares saudáveis, incentivando a utilização de
alimentos regionais;
Promover o fortalecimento da cidadania por meio da oferta de refeições em ambientes
limpos, confortáveis e em conformidade com as orientações dos órgãos de vigilância
sanitária, favorecendo a dignidade e a convivência entre os usuários;
Estimular os tratamentos biológicos dos resíduos orgânicos e a criação de hortas
comunitárias;
Disponibilizar o espaço do Restaurante Popular para realização de atividades de
interesse da sociedade (reuniões, comemorações, cursos de culinária saudável e outros
eventos).
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5. PÚBLICO ALVO
O público alvo dos Restaurantes Populares são pessoas que se encontram em
situação de risco ou vulnerabilidade alimentar, principalmente pessoas de pequeno orçamento
familiar.
6. LOCALIZAÇÃO
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7. GESTÃO DE RESTAURANTES POPULARES
8. PARCEIROS POTENCIAIS
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Como potenciais parceiros podem ser destacados:
Governo Estadual
Governo Municipal
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c. Secretaria de Agricultura e Abastecimento – disponibilizando informações sobre preços de
produtos básicos e onde adquiri-los a preços mais baixos, fornecimento de informações
sobre preços no atacado para auxiliar nas compras.
d. Órgão responsável pela limpeza urbana - recolhimento do lixo, que pode ser utilizado para
a fabricação de adubos orgânicos para projetos de agricultura urbana – hortas escolares,
comunitárias, entre outros.
Outros parceiros:
O preço a ser cobrado dos usuários dos restaurantes populares deve ser
acessível e de acordo com o perfil dos beneficiários, devendo o poder público responsável,
estadual ou municipal, subsidiar o custo adicional das refeições. O preço total da refeição
deverá ser constituído, considerando-se a sazonalidade dos insumos sem afetar a qualidade, a
variedade e o número de refeições servidas. Considerando que o custo médio unitário atual
das principais experiências de restaurantes populares está em torno de R$ 2,90 por refeição,
para a comercialização de refeições, a Prefeitura Municipal/ Governo Estadual deve
necessariamente avaliar a sua capacidade de manutenção do subsídio no médio e longo prazos.
Nessas situações, é recomendável também que o subsídio seja o menor possível, tendo sempre
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em vista a busca da auto-sustentabilidade, em especial por meio de uma gestão eficiente, sem
fins lucrativos.
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c. Combate aos preconceitos que prejudicam a adoção de hábitos alimentares mais
saudáveis, incluindo aproveitamento integral dos alimentos;
d. Resgate e estímulo aos hábitos e práticas alimentares regionais relacionadas ao
consumo de alimentos locais, de baixo custo e alto valor nutritivo;
e. Práticas de higiene alimentar e pessoal para a promoção da segurança alimentar
no domicílio, através de cuidados na escolha, manipulação, preparo, distribuição,
conservação e armazenamento dos alimentos;
f. Cuidados na alimentação fora do domicílio;
g. Informações sobre a época da safra e preços dos alimentos, bem como
orientações para o reconhecimento das características dos produtos de boa
qualidade;
h. Preparações nutritivas, baratas e saborosas;
i. Observação e análise da rotulagem dos alimentos.
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Parte II – ELABORAÇÃO DO PROJETO
1. APRESENTAÇÃO
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O Programa Restaurantes Populares será executado sob a forma de transferência
voluntária de recursos financeiros destinados a despesas de custeio e investimento detalhados
nas propostas aprovadas, por meio da celebração de parceria entre o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome e as Prefeituras Municipais/ Governos Estaduais
interessados, por intermédio de órgãos da administração direta ou indireta, desde que
cumpridas todas as exigências estabelecidas neste Manual, e respeitado o disposto na legislação
em vigor, estando ainda condicionados à existência de dotações orçamentárias e recursos
financeiros para garantir a contrapartida.
3.CONSIDERAÇÕES GERAIS
b) Elaboração de projetos*;
d) Indenizações;
*
Os projetos poderão ser custeados pela contrapartida do proponente, quando elaborados após a aprovação da
proposta e contratação suspensiva com o agente operador.
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g) Aquisição de quaisquer bens móveis usados, tais como, equipamentos, móveis e
utensílios;
j) Despesas eventuais;
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Parte III – Instruções Técnicas para a implantação
1. ORIENTAÇÕES GERAIS
Projeto técnico
Plano de trabalho
Projeto básico
Projeto Executivo
Execução da obra
Monitoramento
Entrega da obra
Prestação de contas
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Conceitos básicos
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Projeto – Definição qualitativa e quantitativa doa atributos técnicos, econômicos e
financeiros de um serviço ou obra de engenharia e arquitetura, com base em dados, elementos,
informações, estudos, discriminações técnicas, cálculos, desenhos, normas, projeções e
disposições especiais.
Projeto Básico – É o conjunto de elementos necessários e suficientes, para
caracterizar com nível de precisão adequado a obra ou serviço, objeto do convênio, elaborado
com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares. Deve assegurar a viabilidade
técnica e possibilitar a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e prazo de
execução.(Art. 6º,item IX da lei 8666 de 21 de junho de 1993 e Resolução CONFEA nº 361/91).
Projeto Executivo – É o conjunto de elementos necessários e suficientes à execução
completa da obra e respectivas instalações, de acordo com as normas pertinentes da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Reforma - É obra de melhoramento nas construções, sem aumentar sua área ou
modificar a proposta de uso original. Caracteriza-se pela colocação de seu objeto nas condições
normais de utilização ou funcionamento, sem ampliação das medidas originais de seus
elementos. É quando a obra se limita a execução de serviços dentro do perímetro do prédio
construído, tais como pintura, revisão de instalações elétrica, hidráulica, reposição de piso e
revestimentos verticais, telhados, esquadrias, bem como modificações internas de alvenaria.
Serviço – É toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a
administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação,
reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação bens, publicidade, seguro, e trabalho
técnico profissional.
Legislação
A Lei 8.666 que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública diz que :
Artigo 7º - As licitações para a execução de obras e para prestação de serviços obedecerão ao
disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:
I– projeto básico
II – projeto executivo
III – execução das obras e serviços.
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executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e
serviços, desde que também autorizado pela Administração.
§ 2º - As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando houver projeto básico
aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar
do processo licitatório.
Localização
Em região de grande movimentação de pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade
alimentar;
Em zonas isentas de odores indesejáveis, fumaça, pó e outros contaminantes e não
devem estar expostos a inundações;
De fácil acesso;
Com dimensões suficientes;
Com Infra estrutura básica, água tratada, energia elétrica e esgotamento sanitário para
a rede pública;
Solo geológica e topograficamente adequado;
Existência de documentos de propriedade do terreno (art. 2º item VIII da Instrução
Normativa STN nº 01, de 15 de janeiro de 1997) e o correspondente
levantamento plano – altimétrico especificando área, perímetro e confrontantes.
O Projeto Básico é o elemento mais importante para a execução de uma obra pública. Reúne os
elementos e as discriminações técnicas necessárias e suficientes para a contratação da
execução da obra.
Será integrado pelos seguintes elementos:
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Planta de situação do terreno, contendo as distancias em relação as esquinas(amarrações)
Implantação das edificações no terreno demonstrando os afastamentos laterais e
frontais ;
Fachadas ;
Planta de cobertura ;
Cortes transversais e longitudinais ;
Detalhes construtivos relevantes.
Projeto hidro-sanitário
Projeto elétrico
Projeto estrutural
O projeto de arquitetura de um Restaurante Popular deve atender aos requisitos sanitários relativos
à edificação, instalações, lay-out, fluxo de produção, ventilação, temperatura, umidade, sonorização
e controle integrado de pragas.
Sem prejuízo de outras normas específicas aplicáveis, o projeto, construção, instalação e o
funcionamento dos Restaurantes Populares devem atender as Resolução RDC nº 275 de
21/10/2002 e RDC nº 216, de 15/09/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
Anvisa, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de procedimentos operacionais padronizados
aplicados aos estabelecimentos produtores / Industrializadores de alimentos e a correspondente
lista de verificação das boas práticas de fabricação , assim como também deve atender a
Portaria SVS/MS nº 326 de 30/07/1997 que aprova o regulamento técnico sobre as
condições higiênico-sanitárias das boas práticas de fabricação para estabelecimentos
produtores/industrializadores de alimentos.
Lay-out - Os edifícios e instalações devem ser projetados de maneira que seu fluxo de operações
(pessoas e de alimentos) possa ser realizado nas condições higiênicas, desde a chegada da
matéria prima, durante o processo de produção, até a obtenção do produto final de forma a evitar
operações suscetíveis de causar contaminação cruzada;
Deve conter a localização de todos os equipamentos necessários ao perfeito funcionamento do
Restaurante, assim como a indicação dos fluxos existentes( usuários,funcionários, alimentos e
lixo), evitando os seguintes fluxos cruzados :
Lixo x alimentos
Hortaliças x carnes
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Entrada de usuários x saída de usuários
Alimentos prontos x alimentos a serem preparados
Bandeja limpa x bandeja suja
Material de limpeza x alimentos
2.4 – Memorial Descritivo - Detalha o objeto do convênio, bem como estabelecer condições e
diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução. Em linhas gerais, o memorial descritivo
contem o detalhamento do método executivo de cada serviço.
2.5 - Orçamento - O Orçamento das várias etapas da obra do Restaurante Popular deve
descrever clara e sucinta cada item, especificando unidades de medida, quantidades, preços
unitários e preços totais, como também o índice de custos adotado para elaboração do orçamento,
assim como a composição unitária de custos e memória de cálculo dos itens de serviços definidos
O Art. 93 da Lei Federal nº 10524 de 25/07/2002, que estabelece os custos unitários de
materiais e serviços de obras constantes no SINAPI como parâmetros de avaliação dos
orçamentos de obras publicas executadas com recursos federais diz que:
Não estão incluídas no custo unitário SINAPI as despesas relativas aos seguintes itens:
Compra de terreno; execução dos projetos em geral; licenças, habite-se, certidões, seguros;
administração da obra; financiamentos; lucro da construtora e incorporadora; instalações
provisórias; ligações domiciliares de água, energia elétrica e esgoto; depreciações dos
equipamentos; equipamentos mecânicos (elevadores, compactadores, exaustores...);
equipamentos de segurança, máquinas, ferramentas e fundações especiais.
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2.6 - Cronograma físico-financeiro - É a tradução gráfica da vinculação das prestações às
etapas de execução da obra, estabelecidas no cronograma físico, tendo em vista o orçamento da
obra e as disponibilidades financeiras.
Cronograma físico – Representação gráfica da programação da execução e do desenvolvimento
parcial ou total de um serviço ou obra.
Cronograma financeiro – Representação gráfica dos valores dos serviços e obras a serem
executadas, de conformidade com o cronograma físico
Projeto Executivo
É o conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa da obra e respectivas
instalações, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas
– ABNT
No projeto básico e projeto executivo da obra e serviços serão considerados principalmente os
seguintes requisitos:
Segurança;
Funcionalidade e adequação ao interesse público;
Economia na execução, conservação e operação;
Possibilidade de emprego de mão de obra, materiais, tecnologia e matérias primas
existentes no local para execução, conservação e operação;
Facilidade de execução, conservação e operação sem prejuízo da durabilidade ou do
serviço.
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Pontos a serem observados:
A área de carga e descarga, deve ser coberta e com altura suficiente para entrada de
caminhão baú;
Deve dispor de iluminação que permita verificação da limpeza e higiene dos veículos
transportadores dos genêros;
Local de verificação do peso e/ou da quantidade;
Verificação da qualidade do produto, quanto à cor, tamanho, consistência, etc;
Substituição da embalagem do fornecedor pela embalagem do estabelecimento;
Pré-lavagem e lavagem ou limpeza com água ou ar comprimido dos gêneros;
Dispor de equipamentos para o transporte de gêneros até as despensas.
Equipamentos básicos:
Tanque de higienização de gêneros e utensílios.
Balança plataforma;
Mesa inox com cuba e furo para detritos
Esguicho de pré-lavagem;
Mesa de apoio/bancadas;
Carro para vegetais;
Carro tipo plataforma em aço inox;
Compressor.
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Iluminação indireta ou artificial com o mínimo de 200 lux
Temperatura ambiente de 16º a 18º C
Ventilação – O sistema de ventilação deve promover a renovação do ar pelo menos 2 (duas)
vezes por hora.
Revestimento vertical – Liso, porem não precisa ser impermeável. Deve-se manter uma
distancia de 0,50 m entre as prateleiras e as paredes.
Pisos – Superfície lisa, monolítica e lavável. Deve-se usar de preferência o concreto
desempenado e lixado.
O ambiente deve ser arejado com boa ventilação, evitando a incidência de luz direta
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Peixes -1º a + 2º C
Lixo + 2º a + 4 º C
2– Para produtos super gelados (-40º C)
3- Para produtos congelados (-18º C)
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3- Cozinha industrial
3.1 Pré-preparo/ Preparação - esta etapa envolve a modificação dos gêneros alimentícios
através de higienização, corte, tempero, porcionamento, seleção, escolha, moagem e/ou adição
de outros ingredientes;
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a) Pré-preparo de vegetais (hortaliças, tubérculos, frutas e verduras);
Área necessária – sugere-se disponibilizar no projeto uma área mínima de 14 m2 para
1000 refeições servidas.
Equipamentos básicos:
Descascador de tubérculos com a respectiva caixa pra decantação;
Bancadas com cubas, esguicho, sobre fundo perfurado e furo para detritos;
Processador de alimentos;
Carro para detritos;
Carro chassi para contentores (silos);
Passador de purê, passador de legumes, escorredor;
Placas de polietileno;
Refrigeração para guardar o produto preparado até a hora de servir ( pass trought );
Centrífuga para vegetais;
Picador de alimentos (cabrita);
Liquidificador industrial;
Lixeiras com pedal.
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Picador de carnes;
Máquina para moer carne;
Amaciador de bifes;
Mesa para descongelo;
Mesa para salgar;
Mesa inoxidável com cubas e pontos de água;
Serra fita;
Gancheira;
Lixeira com pedal;
Lavatório com torneira de pedal.
3.2 Cocção – etapa posterior ao pré-preparo, destinada ao processamento térmico ou não dos
alimentos com a finalidade de obtenção da preparação final;
a - Área de Cocção - Cozidos, assados , grelhados, frituras, etc;
Esta área é destinada à preparação do produto final que será o alimento pronto para ser
consumido. É dividida em quatro grupos:
Cocção básica que é feita em caldeirões (feijão, arroz, carnes de panela, sopas, cremes,
etc);
Cocção ordinária que é feita em fogões (bifes, molhos, condimentos,etc);
Frituras/frigimentos que são feitos em frigideiras e fritadeiras ;
Cocção especial, que é feita em fornos e cozedores de legumes ;
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Localização - A localização dessa área deverá estar o mais próximo possível da central
de GLP e da distribuição de alimentos para o refeitório.
Equipamentos básicos:
Fogão industrial;
Fornos combinados;
Caldeirões;
Fritadeira;
Frigideira;
Sistema de exaustão;
Mesa de cozinheiro com cuba, gancheira e gaveta;
Mesa inox de apoio;
Carro porta recepiente inox;
Banho-maria;
Chapa bifeteira;
Carros para abastecer balcão ou pass trougth;
Misturador ou triturados elétrico – mixer;
Ambiente – Não é recomendável o confinamento da área de cocção em razão do calor
dispensado por seus equipamentos e também pela grande quantidade de partículas de
gordura dispersa em suspensão disseminando sujeira nas áreas próximas, sendo
aconselhada certa distancia em relação às demais áreas da cozinha. Portanto será
necessário manter estes locais com pressão negativa através de um sistema de exaustão
forçada com coifas e exaustores que terá formato tronco-piramidal. Sua localização deve
levar em conta o menor percurso dos dutos do sistema de exaustão evitando o retorno das
partículas em suspensão expelidas.
Todos os equipamentos de preparo que exerçam ação térmica sobre os alimentos, deverão
obrigatoriamente dispor de captadores tipo coifa, com comprimento e larguras superiores
em 0.15 m nos lados livres destes equipamentos e deverá manter uma altura de 1.80m do
piso.
b - Área de preparação de pães e massas
São áreas especificas para cada tipo de serviço, não segue nenhuma regra básica, pode
ser independente da área de cocção, conforme seu tamanho, são sugeridas para
restaurantes que pretendem oferecer o desjejum.
A farinha e outros gêneros utilizados em grande quantidade é melhor conservada se
colocada em recipientes moveis que se possam transportar e guardar embaixo da
bancada de manipulação.
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Equipamentos necessários:
Mesas de inox;
Balanças;
Batedeira planetária;
Amassadeiras;
Cilindros;
Laminador;
Divisoras;
Carros para transporte;
Refrigeradores;
Forno;
Fogão;
c - despensa diária
Será localizada ao lado do almoxarifado, onde serão guardados os gêneros pré-
preparados ou não ,que posteriormente serão processados na área de cocção em
horário não comercial.
Deverá dispor de iluminação e aeração natural e proteção contra insetos
Equipamentos e utensílios:
Estantes metálicas;
Mesas com estrutura metálica e tampos de aço inox;
Freezer e refrigeradores
d -Sala da nutricionista
Será localizada de modo a permitir no seu interior, ampla visão de toda a cozinha onde
poderá observar todos os movimentos do pessoal através de painéis de vidro.
Poderá dispor de uma sala anexa para implantação de uma pequena cozinha
experimental.
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f-Área de armazenamento de produto acabado
Área onde devera ser colocado o pass-trought que são os equipamentos para
conservação da temperatura do alimento durante o período de espera para troca na
reposição. São montados e instalados entre a distribuição e a produção. Podem ser
aquecidos, refrigerados ou neutros;
4 –Refeitórios - É o local do restaurante onde todo o serviço está ligado diretamente com o
atendimento aos usuários. É destinada ao seu conforto. Deve-se observar a limpeza, higiene,
arrumação, decoração, nível geral de ruído dentro e fora do ambiente, assim como o aroma,
temperatura e outros estímulos sensoriais.
O refeitório deverá dispor de duas portas, sendo uma para acesso e outra para a saída
dos usuários.
Áreas básicas que constituem o refeitório:
a- Área de distribuição de refeições – Consiste em uma linha de balcões de distribuição
térmicos expositores, com várias sessões para serviços de pratos frios, pratos quentes,
sobremesas, bebidas, etc, onde o usuário passa obrigatoriamente por todas as seções. Sua
localização será próximo à sala de cocção.
Podem ser
Paralelos;
linear de fluxo continuo;
com fluxo convergente;
com fluxo divergente;
em L.
Equipamentos básicos:
Balcões de apoio. Funciona como suporte para colocar utensílios, equipamentos
menores, talheres, guardanapos, distribuição de pães e bandejas;
Balcões aquecidos pra conservar a temperatura dos alimentos;
Balcões refrigerados para conservação de alimentos resfriados;
Balcões neutros para distribuir alimentos que não necessitam de temperaturas especiais
e que são servidos à temperatura ambiente;
Carro isotérmico basculante
Porta talheres;
Carro para transporte de recipientes;
Mesa inox para apoio;
Distribuidor para líquidos e gelados;
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Carros diversos para transporte de recipientes vazios, bandejas, pratos, talheres, etc...
b- Área de dispersão - É a região onde o usuário termina de montar o prato e dirige-se para
a mesa. É o momento que sua atenção esta dividida entre equilibrar a bandeja e procurar o
local para sentar, estando sujeito a colisões ou outros acidentes, portanto não deve existir
fluxos cruzados, desníveis ou quaisquer obstáculos até a mesa.
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Pré-lavagem;
Lavagem e enxágüe;
Secagem.
Equipamentos básicos:
Máquina de lavar louças;
Secador de louças;
Dosadores e produtos químicos;
Mesas para máquinas de lavar louças ou bandejas;
Calha para detritos;
Carro de detritos;
Aquecedor de água;
Esguicho de pré-lavagem;
Esteira simples sem mecanização;
Esteira mecânica;
Carro para remolho de talheres;
Shoot para talheres;
Shoot para descartáveis;
Carro para bandejas ou pratos.
6- Áreas complementares:
Escritório para administração - Dependerá do porte do Restaurante Popular
Vestiário e banheiro para funcionários – Existem normas que orientam seu
dimensionamento, devem estar completamente separados dos locais de manipulação de
alimentos e não devem ter acesso direto e nem comunicação com estes locais
Depósito de lixo - deve ser refrigerado
Área de acondicionamento de utensílios, panelas e cubas de distribuição
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Estacionamento para veículos (fornecedores, funcionários, visitantes)
Sub-estação de força
Cisternas e caixa dágua - A quantidade de água requerida para prever o consumo é de
28 litros por refeição, sendo 20 litros de água fria e 8 litros de água quente.
j) Oficina de manutenção
Áreas de apoio aos usuários (Banco Popular, Sala para exames médicos básicos, etc.)
Área da bilheteria - Devem dispor de no máximo 1 ou 2 bilheterias, de acordo com o
número de usuários. O valor de R$ 1,00, facilita o troco.
1 - Sistema de exaustão
Fornecimento e instalação
O fornecimento e instalação do Sistema de exaustão serão executados de acordo
com a previsão das fontes emissoras indicados no projeto arquitetônico, e
especificações técnicas do projeto elaborado pelo projetista/empresa contratada. Devem
ser dimensionados tecnicamente de forma a fazer renovação do ar da cozinha em vinte
vezes por hora.
Para fins de garantia do sistema de exaustão a ser instalado, deverá ser
apresentado projeto com especificações dos itens componentes e que os equipamentos
constituintes sejam certificados pelo INMETRO, assim como a apresentação da Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART) do engenheiro responsável.
Deverá a empresa executora fornecer garantia, treinamento e manutenção
preventiva e corretiva do sistema.
As instalações, equipamentos e itens acessórios, devem ser no mínimo constituídos por:
Captadores (coifas) de dimensões variáveis executadas em chapa galvanizada;
Filtros para eliminação de gordura;
Sistema de limpeza automático;
Dutos com porta de visita para limpeza e inspeção;
Damper corta fogo;
Exaustor;
Estação de tratamento de ar;
Quadro de acionamento.
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2- Central de Gás - GLP
Fornecimentos e instalações Sua localização será externa à cozinha, em área confinada,
protegida por um alambrado metálico que impeça a aproximação de veículos e pessoas não
autorizadas. Normas específicas disciplinam a construção de centrais de GLP.
O fornecimento e instalação da CENTRAL DE GÁS, bem como das tubulações de
abastecimento até os pontos solicitados, serão executadas de acordo com a previsão de
pontos indicados no projeto arquitetônico e de acordo com as demandas,
dimensionamento e especificações técnicas do projeto elaborado pelo engenheiro
projetista contratado. Para fins de garantia do sistema de aquecimento a ser instalado,
deverá ser apresentado projeto com especificações dos itens componentes e que os
equipamentos constituintes sejam certificados pelo INMETRO assim como a
apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica( ART ) do engenheiro
responsável.
Deverá a empresa executora fornecer garantia treinamento e manutenção preventiva e
corretiva do sistema.
As instalações, equipamentos e itens acessórios devem ser no mínimo constituídos por:
Abrigo em concreto para cilindros (completo, com sinalização e extintores).
Válvulas
Manômetros
Flanges
Tubulação
Conexões soldadas/rosqueadas
Acessórios de ligação
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3 - Central de aquecimento de água com reservação
Fornecimentos e instalação
O fornecimento e instalação da Central de aquecimento de água, bem como das
tubulações de abastecimento até os pontos solicitados, serão executadas de acordo com
a previsão de pontos indicados no projeto arquitetônico e de acordo com as demandas,
dimensionamento e especificações técnicas do projeto elaborado pelo projetista de
hidráulica.
O boiler é necessário para abastecer a cozinha com água quente, utilizada na
higienização do estabelecimento e seus utensílios. Poderá também abastecer os
caldeirões gás-vapor reduzindo o tempo de produção de vapor. Também será utilizado
na lavagem de panelas, dos carros e lixeiras.
Para fins de garantia da Central instalada, deverá ser apresentado projeto com
especificações dos itens componentes e que os equipamentos constituintes sejam
certificados pelo INMETRO assim como a apresentação da Anotação de
Responsabilidade Técnica( ART )do engenheiro responsável.
Deverá a empresa executora fornecer garantia e treinamento e manutenção preventiva
e corretiva do sistema.
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4– Câmaras frias
Fornecimento e instalação de câmaras frigoríficas:
O fornecimento e instalação das câmaras frigoríficas, serão executadas de acordo com
as instruções básicas e especificações técnicas do projeto elaborado pelo
projetista/empresa contratada para o fornecimento.
Para fins de garantia das câmaras frigoríficas a serem instaladas, deverá ser
apresentado projeto com especificações dos itens componentes e dos equipamentos
constituintes com certificação pelo INMETRO assim como a apresentação da Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART) do Engenheiro Responsável.
Deverá a empresa executora fornecer: garantia, treinamento e manutenção preventiva e
corretiva do sistema.
Câmara frigorífica 01:
Destina-se ao resfriamento de alimentos laticínios, hortaliças e frutas, com a
temperatura controlada, mantida entre 2 e 6 graus Celsius.
Câmara frigorífica O2:
Destina-se esta câmara frigorífica a refrigeração / conservação de carnes, com a
temperatura controlada /mantida entre 0 e 2º C.
Obs. As dimensões das áreas destinadas ao armazenamento estão diretamente
relacionadas à política de compras de gêneros (estratégia de abastecimento) e deve ser a
menor possível. Dependerá da forma e qualidade do gênero (in-natura, pré-preparado ou
pronto).
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Instalações sanitárias
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5. FLUXOGRAMA OPERACIONAL
FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES DE PRODUÇÃO
RECEPÇÃO/CONTROLE
DE MATÉRIA PRIMA
ARMAZENAGEM ARMAZENAGEM
SECA FRIA
PRÉ-PREPARO
CARNE VEGETAIS GUARNIÇÃO LEGUMINOSAS SOBREMESAS
Restos
Saladas
Utensílios
e frutas LIXO
HIGIENIZAÇÃO COCÇÃO
Restos
Restos
Física
HIGIENIZAÇÃO SALÃO DE REFEIÇÕES
Escala de revezamento;
40
Controle da lavagem da caixa d´água;
Para que o restaurante popular seja colocado em funcionamento, devem ser adotados
os procedimentos necessários a fim de atender as exigências legais dos órgãos fiscalizadores
responsáveis, municipais e estaduais.
1
Ver Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações e Decreto nº. 2.743, de 21 de agosto de 1998.
41
para subsidiar correções, por parte dos administradores dos contratos, no caso de queda nos
preços dos produtos. Essa pesquisa deve ser realizada por instituição de reconhecida
idoneidade pública devendo ser utilizada também como referência de preços durante o
processo licitatório.
Este sistema de compra apresenta maior agilidade devido à facilidade de sua
operacionalização, além de representar uma economia de tempo (em um único procedimento
adquire-se grande variedade de produtos com rapidez e eficiência e significativa redução de
pessoal). Outra vantagem do Registro de Preços é a não obrigatoriedade da aquisição do item
licitado e cotado. Segundo TAETS (2001)2 as principais características do Sistema de Registro
de Preços são:
2
TAETS, S. P. “É hora da merenda/ Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação”. Brasília:FNDE;MEC.
2001.
42
participantes, pode haver uma flexibilização, exigindo-se, por exemplo, apenas a comprovação
de ser produtor rural, o recolhimento previdenciário e a comprovação de que não tenha dívidas
relacionadas com a sua propriedade.
Outro aspecto importante na aquisição de gêneros alimentícios é a instituição de instrumentos
que garantam que a empresa responsável pela produção/ industrialização do produto atenda
aos requisitos sanitários aplicáveis a seu ramo de atividade, como Boas Práticas Agrícolas – BPA
ou Boas Práticas de Fabricação - BPF. Os fornecedores devem apresentar comprovação dos
cumprimentos destes requisitos por meio da apresentação do Alvará /Licença Sanitária do
estabelecimento.
Ainda sobre esta questão, deve-se estabelecer, entre os requisitos mínimos de qualificação a
serem contemplados no edital, as comprovações da qualidade sanitária do gênero fornecido,
comprovado através do laudo analítico expedido por laboratório independente ou laboratório
oficial de saúde pública.
Tributos
7. PLANEJAMENTO OPERACIONAL
Previsão de Cargos e Funções
43
Organograma de Pessoal
ADMINISTRADOR
CAIXA AUXILIAR DE
COZINHA
Contratação de mão-de-obra
Para os restaurantes populares administrados pelo poder público, uma das dificuldades é
a não existência de cargos públicos indispensáveis ao funcionamento do restaurante popular,
como cozinheiros, auxiliares de cozinha, gerente, assistente social, nutricionista, etc. Neste caso
deve ser verificada a possibilidade de terceirização da mão-de-obra operacional, que deverá ser
contratada via processo licitatório, de acordo com as determinações da Lei 8.666/93.
A qualificação da mão-de-obra do restaurante popular é um elemento decisivo para
imprimir eficiência em todo o funcionamento do restaurante popular. Contar com o apoio de
profissionais qualificados é fundamental para o ajuste do funcionamento do estabelecimento às
normas sanitárias, para elaboração meticulosa dos cardápios, levando-se em consideração, não
apenas os custos dos alimentos, mas também a necessidade de reposição energética dos
usuários. O número de profissionais necessários depende do número de atendimentos
previstos, conforme metodologia proposta no Anexo II.
O processo de qualificação deve prever a reciclagem do conhecimento, mantendo a
mão-de-obra atualizada sobre as práticas higiênicas de manipulação dos alimentos. Esse
processo deve ser documentado a fim de permitir adequado controle e acompanhamento pela
gerência.
8. CARDÁPIOS
44
O Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, do Ministério do Trabalho, recomenda
que as refeições principais (almoço, janta e ceia) devem ter no mínimo, cada uma delas, 1.400
calorias, ou seja, tais refeições devem contribuir com 30% do valor calórico total (VCT) exigido
pelo PAT (4800 kcal/dia)3.
Qualidade dos Alimentos: a qualidade deve ser observada na hora da compra. Produtos de maior
qualidade rendem mais e diminuem o custo total da refeição.
Aproveitamento: devem ser evitados os alimentos que não são totalmente aproveitado durante o
processo de preparo, bem como os alimentos que exigem maior dispêndio de tempo na sua
manipulação. Sempre que possível, os alimentos devem ser aproveitados integralmente.
As outras questões que devem ser observadas para a elaboração dos cardápios são:
3
O PAT admite uma redução para 1.200 calorias no caso de atividade leve ou acréscimo para 1.600 calorias no caso
de atividade intensa, mediante justificativa técnica. (www.mtb.gov.br/Temas/PAT).
45
Observação: Um cardápio completo deve conter: Prato principal - preparação
protéica(carne, peixe, aves e ovos), acompanhamento(arroz e feijão), guarnição(massas,
farofas, suflês, verduras, legumes refogados, etc.), salada e sobremesa.
46
elaboradores/industrializadores de alimentos.
47
www.hospitalidade.org.br/ie/index.htm Profissional do Instituto de Hospitalidade fornece
as normas desenvolvidas pelo Programa e
podem servir como fonte de pesquisa sobre
padrões de procedimentos para manipuladores
de alimentos de estabelecimentos de serviços de
alimentação como os restaurantes.
48
www.fao.org
49
ANEXOS
Endereço:
Endereço Residencial:
2 – OUTROS PARTÍCIPES
Órgão/Entidade: CNPJ: E.A.
Endereço:
Endereço Residencial:
3 - DESCRIÇÃO DO PROJETO
Período de Execução
Título do Projeto
Início Término
Identificação do objeto
Justificativa da Proposição
Implantação de
1 Restaurantes
Populares
Aquisição de
1.2 Equipamentos e Material
Permanente
Aquisição de Material de
1.3
Consumo
Contratação de Serviços
1.4
de Terceiros - PF
Contratação de Serviços
1.5
de Terceiros - PJ
5 - ESTIMATIVA DE CUSTOS (R$ 1,00)
Indicador Físico Custos
Etapa
Meta Especificação
Fase Valor
Unidade Quantidade Valor Total
Unitário
Implantação do
1
Restaurante Popular
Aquisição de
1.1 Equipamentos e Material
Permanente
Aquisição de Material de
1.2
Consumo
Contratação de Serviços
1.3
de Terceiros - PF
Contratação de Serviços
1.4
de Terceiros - PJ
Natureza da Despesa
Equipamento e Material
Permanente
Material de Consumo
Total Geral
PLANO DE TRABALHO 3/3
7 - CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$ 1,00)
Concedente
Total
Total
Proponente (contrapartida)
Total
Total
8 - DECLARAÇÃO
Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto ao
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, para os efeitos e sob as penas da Lei,
que inexiste qualquer débito em mora ou situação de inadimplência com o Tesouro Nacional ou
qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Federal, que impeça a transferência de
recursos oriundos de dotações consignadas nos orçamentos da União, na forma deste plano de
trabalho e sob as penas do art. 299 do Código Penal.
Pede deferimento,
_____________________________ _____________________________
Local e Data Proponente
_____________________________ _____________________________
Local e Data Concedente
Planilha de Custos – separar equipamentos e utensílios e preencher de acordo com os
preços orçados em três empresas fornecedoras.
Total Geral
Total Geral
ANEXO II – CARGO E FUNÇÕES
a) Administrador:
Tarefas e responsabilidades:
Coordenar e supervisionar todas as ações relativas à área financeira e
administrativa do restaurante popular estabelecendo o elo entre o mesmo e a
unidade administrativa ao qual se vincula, se for o caso, com os demais órgãos
da administração pública e entidades parceiras do restaurante;
Coordenar o fluxo de moeda resultante da operação de comercialização de
refeições;
Controlar custos;
Emitir balancetes e orçamentos periódicos;
Elaborar relatórios quantitativos e financeiros mensais, com os resultados da
operação do restaurante;
Atender ao público do restaurante;
Estabelecer contatos com fornecedores de mercadorias e serviços;
Realizar outras tarefas pertinentes ao cargo.
b) Assistente administrativo:
Tarefas e responsabilidades:
Redigir correspondências;
Coordenar o funcionamento diário dos caixas;
Coordenar o fechamento e a elaboração do relatório diário de caixa;
Solicitar orçamentos de materiais e serviços;
Encaminhar solicitação de compras ao setor responsável;
Atender ao público quando necessário;
Substituir eventualmente o Administrador;
Realizar outras tarefas pertinentes ao cargo.
c) Auxiliar de escritório
Tarefas e responsabilidades:
Digitar relatórios e demais documentos;
Controlar o movimento do caixa (fechamento do caixa);
Elaborar relatórios;
Preencher planilhas de consumo e custos;
Organização de arquivos;
Controlar o ponto dos funcionários,
Distribuir vales-transporte;
Controlar uniformes e equipamentos de proteção individual;
Fazer orçamentos de materiais;
Atender ao público quando necessário;
Executar outras tarefas pertinentes ao cargo
d) Almoxarife
Tarefas e responsabilidades
Responsabilizar-se pelas atividades de compra, recebimento, controle,
assegurando o fornecimento de mercadorias mediante nota fiscal
Receber gêneros alimentícios, responsabilizando-se pela inspeção e controle
dos mesmos, verificando o peso e a quantidade dos produtos;
Providenciar a devolução de mercadorias que não estiverem em condições
de consumo, bem como, a reposição de perdas;
Atender a requisição da cozinha, fazendo-se o devido controle;
Codificar as mercadorias em estoque;
Preencher formulários próprios de controle do almoxarifado;
Efetuar mensalmente o balancete para conferência do estoque de todo
material presente no almoxarifado;
Guardar e acondicionar os gêneros estocáveis conforme orientação do
nutricionista;
Manter o ambiente de trabalho limpo e sempre organizado;
Monitorar o controle de gás;
Inspecionar a limpeza e organização diária das câmaras frigoríficas;
Auxiliar no inventário físico mensal ou anual;
Fazer cumprir o horário de entrega dos produtos bem como sua qualidade;
Controlar os estoques;
Controlar os contratos de fornecimento de mercadorias, verificando a
quantidade, qualidade e preço;
Elaborar planilhas de consumo e custos;
Outras tarefas pertinentes ao cargo
e) Auxiliar de almoxarifado
Tarefas e responsabilidades
Atender requisições da cozinha;
Distribuir diariamente as mercadorias para os setores de produção de
alimentos;
Responsabilizar-se pela recepção e guarda de mercadorias;
Auxiliar na realização de inventário físico;
Preencher planilhas de custos;
Organizar arquivos;
Controlar requisições;
Controlar a organização e estocagem das mercadorias;
Executar outras tarefas pertinentes ao cargo
f) Nutricionista
Tarefas e responsabilidades
Coordenar e controlar todas as atividades desenvolvidas no restaurante,
assegurando, o bom funcionamento e a normalidade de serviços;
Elaborar os cardápios;
Fazer previsões de consumo dos gêneros alimentícios e materiais para
abastecimento do restaurante;
Requisitar os gêneros do almoxarifado;
Coordenar as atividades de produção (pré-preparo, preparo e distribuição),
bem como o atendimento aos usuários e a padronização das preparações;
Desenvolver programas de treinamento para o pessoal do restaurante;
Acompanhar o recebimento e estocagem dos gêneros alimentícios;
Coordenar o acondicionamento e guarda dos alimentos, visando ao
atendimento das normas técnicas;
Controlar per capitas e resto ingesta;
Coordenar a limpeza e higienização em todos os setores do restaurante;
Participar do processo de seleção, admissão e treinamento de pessoal;
Elaborar requisições de utensílios e equipamentos de acordo com a
necessidade do serviço;
Elaborar rotinas de trabalho e escala de serviços dos funcionários;
Atender ao usuário sempre que solicitado;
Orientar e controlar o desempenho dos funcionários e mantê-los em bom
nível de produtividade;
Coordenar e zelar pela higiene e segurança dos funcionários, solicitando,
sempre que necessário, reparos nos equipamentos, ou tomar providências
necessárias;
Comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade, cuja solução não
esteja ao seu alcance;
Manter contato com os fornecedores;
Elaborar relatórios técnicos sempre que necessário;
Promover treinamento dos funcionários do almoxarifado de acordo com as
normas técnicas, quanto ao recebimento e armazenamento de mercadorias,
bem como ao controle de qualidade dos produtos;
Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
g) Técnica em nutrição
Tarefas e responsabilidades
Auxiliar a nutricionista na previsão de consumo de gêneros alimentícios e
materiais para abastecimento do restaurante;
Acompanhar o atendimento das solicitações ao almoxarifado, informando à
nutricionista em tempo hábil de eventuais impossibilidades do atendimento,
para que se façam as modificações necessárias;
Orientar na higienização de todos os setores do restaurante bem como de
utensílios e equipamentos;
Orientar no acondicionamento e guarda de alimentos, visando ao
atendimento das normas técnicas;
Orientar funcionários no preparo e distribuição das refeições;
Supervisionar a higiene dos funcionários, bem como dos uniformes;
Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
h) Cozinheiro
Tarefas e responsabilidades
Observar o cardápio diário e responsabilizar-se pela elaboração do mesmo;
Observar paladar e apresentação dos pratos que forem de sua
responsabilidade;
Fazer requisição de gêneros alimentícios ao almoxarifado;
Coordenar seus auxiliares, procurando sempre trabalhar em equipe;
Zelar pela limpeza da sua área de trabalho;
Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
i) Auxiliar de cozinha
Tarefas e responsabilidades:
Observar os cardápio, separar os alimentos e os instrumentos necessários
ao preparo;
Cuidar do pré-preparo dos cardápios;
Processar os alimentos conforme o cardápio e as orientações do supervisor
de nutrição e/ou cozinheiro;
Zelar pelo material utilizado na cozinha e conferi-lo periodicamente;
Verificar a necessidade de reabastecimento de cubas na rampa,
providenciando-o sempre que necessário;
Servir aos usuários na rampa de atendimento;
Garantir a ordem e limpeza da área de trabalho onde esteja
desempenhando suas tarefas;
Auxiliar na distribuição de refeições;
Fazer a higienização da cozinha após o atendimento;
Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
j) Supervisor de atendimento
Tarefas e responsabilidades:
Orientar e atender aos usuários no salão de refeições;
Recolher e organizar sugestões dos usuários;
Programar realização de atividades no restaurante popular;
Coordenar a equipe de faxineiros;
Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
k) Faxineiro
Proceder a limpeza dos escritórios e vestiários do restaurante;
Proceder à limpeza geral do refeitório e da área externa do restaurante;
Zelar pela organização e limpeza dos sanitários no horário de atendimento;
Auxiliar o supervisor de atendimento com os usuários quando necessário;
Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
l) Caixa
Tarefas e responsabilidades
Operar máquina registradora;
Fazer relatório de caixa;
Preencher recibo de depósito bancário;
Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
m) Encarregado de Manutenção
Tarefas e responsabilidades
Realizar manutenção geral dos equipamentos e do restaurante;
Acompanhar a execução de serviços de manutenção pelas empresas
prestadoras de serviços;
Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
ANEXO III – INDICADORES DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL
Exemplo: Um restaurante que serve 1000 refeições por dia, onde os funcionários têm uma jornada
diária de trabalho de 8 horas, o I.P.F. será:
1000 10
I.P.F. 20,8 empregados /dia
8 60
Exemplo: Considere que o restaurante funciona de segunda a sábado, então, o período de férias dos
funcionários por ano são 30 dias.
365 - 30
I.P.D. 11.1 períodos de descanso por substituto
30
Caso o restaurante funcione ininterruptamente de segunda a domingo, além dos dias referentes ao
período de férias, deve-se considerar a folga semanal (48) e feriados (11)
I.P.F.
I.S.D.
I.P.D.
Onde:
I.P.F.= indicador de pessoal fixo
I.P.D.= indicador para se obter períodos de descanso
Exemplo:
20,8
I.S.D. 1,8 empregados
11,1
Exemplo: Um restaurante com 20 empregados e que serve 1000 refeições por dia apresentará o
seguinte I.P.I.
1000
I.P.I. 50 refeições por empregado
20
Qt
Equipamentos de
Computador 1
Impressora 1
Balança tipo plataforma 1
Balança de mesa 1
Balcão de Distribuição (quente e/ou refrigerado) 2
Batedeira planetária 1
Bebedouro de pressão 2
Caldeirão industrial a gás/vapor; 500 litros 3
Câmara de Congelamento 1
Câmara de Refrigeração 1
Carro auxiliar de planos;capacidade 120 Kg. 1
Carro caçamba 200 litros. 2
Carro caçamba 300 litros. 1
Carro cantoneira capacidade 80 Kg; 1
Carro para detritos; capacidade de 50 litros. 1
Carro para detritos; capacidade de 80 litros. 1
Carro para lavagem de cereais, capacidade 80 litros. 1
Carro tipo plataforma; capacidade 250 Kg 1
Chapa bifeteira 1
Conjunto de esguicho de pré-lavagem 1
Descascador; com caixa de decantação 1
Enceradeira industrial 1
Estantes de aço inox -
Estrados de polietileno -
Extrator de sucos - Potencia de 0,25CV 1
Fogão a gás-comum; uso doméstico; 4 bocas 1
Fogão industrial a gás; de 4 trempes medindo 40x40cm 1
Forno combinado de convecção; elétrico;Vertical 50 refeições por recipiente 1
Freezer horizontal 1
Frigideira elétrica; em aço inoxidável 1
Fritadeira a gás 1
Fritadeira elétrica 1
Geladeira: aproximadamente 480 litros 2
Grelhado a gás 1
Lavadora de alta pressão 1
Liquidificador industrial, capacidade 15 litros 2
Liquidificador industrial, capacidade 25 litros 1
Mesa de inox lisa -
Mesa de inox c/ cubas -
Picador de carne 1
Processador de alimentos 1
Rádios comunicadores para comunicação interna e externa 2
Resfriador e dosador de água: características 1
Sistema de exaustão/ coifas 1
Assadeira 3
Bandeja em perfurada e ondulada 3
Bandeja lisa 3
Bandeja com repartição 400
Caixa para carne branca (padiola) 5
Caixa plástica, branca, fechada 8
Caixa plástica, branca, vazada, tipo Ceasa 8
Caldeirão com tampa - com capacidade 32,5 litros 2
Caldeirão com tampa - 19 litros 1
Caldeirão com tampa - 45 litros 1
Caldeirão com tampa - 95 litros 1
Canecão de alumínio - 6,5 litros 2
Canecão de alumínio - 7,5 litros 2
Chaleira de alumínio - 9 litros 1
Colher de Arroz - 4
Colher para refeição - aço inoxidável 400
Concha para cereais - capacidade 1 kg 3
Concha para cereais - capacidade 2 kg 3
Concha para sopa ou feijão 5
Cuba de aço inox 10
Escorredor de macarrão com 50 cm de diâmetro 2
Escumadeira em tela de arame 4
Escumadeira p/ arroz 10
Espátula em aço inoxidável 4
Equipamento de proteção individual ( toucas, aventais, japona para câmara
fria, botas anti-derrapantes, luvas) -
Faca para carne-inox 4
Faca para legumes ou salada 6
Faca para refeição 400
Garfo bidente 6
Garfo para refeição 400
Garfo tridente de aço inox 2
Garrafa térmica para café 3
Lixeira plástica 4
Máquina seladora para marmita descartável 1
Mesas: 12 lugares 10
Pá de aço inox 1
Pá em altileno 2
Pá para arroz em altileno 2
Panela comum, em alumínio, capacidade 41 litros 2
Panela comum, em alumínio, capacidade 52,1 litros 1
Panela Grande com tampa, capacidade 73 litros 2
Panela Grande com tampa, capacidade 126 litros 1
Pegadores grandes - 28 cm de comprimento 6
Picadores de legumes 3
Tábua de altileno - 50 cm comprimento,30 cm largura 4
Tabuleiro grande - 70x40x4 cm 6
Tabuleiro grande - 70x40x8 cm 1
Terrinas para sopa- louça branca - capacidade 400 ml. 200
Equipamentos Qtde
Amaciador de bifes 1
Computador 2
Impressora 1
Projeto e instalação de sistema de gás 1
Projeto e instalação de sistema de aquecimento de água 1
Cofre em aço 1
Balança de mesa 1
Balança tipo plataforma 1
Balcão de distribuição (quente e/ou refrigerado) 2
Balcão Frigorífico horizontal com 2 portas 1
Batedeira planetária 1
Bebedouro de pressão 4
Caldeirão industrial a gás/vapor; 500 litros 4
Câmara de Congelamento 1
Câmara de Refrigeração 2
Carro auxiliar de planos;capacidade 120 Kg. 1
Carro caçamba 200 litros. 2
Carro caçamba 300 litros. 1
Carro cantoneira capacidade 80 Kg; 1
Carro para detritos; capacidade de 50 litros. 2
Carro para detritos; capacidade de 80 litros. 4
Carro para lavagem de cereais, capacidade 80 litros. 2
Carro tipo plataforma; capacidade 250 Kg 2
Conjunto de esguicho de pré-lavagem 2
Cortador de frios elétrico 1
Descascador; com caixa de decantação 1
Enceradeira industrial 1
Estantes de inox -
Estrados/Polietileno -
Extrator de sucos - Potencia de 0,25CV 2
Fogão industrial a gás; de 4 trempes medindo 40x40cm 2
Forno combinado de convecção; elétrico; Vertical50 refei. Por recipiente 2
Freezer horizontal 2
Frigideira elétrica; em aço inoxidável 1
Fritadeira a gás 1
Fritadeira elétrica 1
Geladeira, 480 litros 2
Grelhado a Gás 2
Lavadora de alta pressão 1
Liquidificador industrial, capacidade 15 litros 2
Liquidificador industrial, capacidade 25 litros 1
Mesa de inox lisa -
Mesa de inox c/ cubas -
Picador de carne 1
Processador de alimentos 2
Rádios comunicadores para comunicação interna e externa 2
Resfriador e dosador de água: características 1
Sistema de exaustão/ coifas 1
Equipamentos Qtde