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Para tanto, este trabalho VISA analisar o comportamento multifuncional dos itens
“Bem” e “Bom” com base em uma amostra sincrônica do português falado em Chapecó
- SC e uma amostra escrita extraídas do corpus do projeto “Variação e Mudança no
Português do Oeste de Santa Catarina (VMPOSC).
OBJETIVO GERAL
Descrever e analisar a multifuncionalidade dos itens Bem e Bom
na fala e escrita de informantes de Chapecó, baseando-se nos
Questão de pesquisa:
Quais são as funções que os itens Bem e Bom
desempenham na fala e escrita dos chapecoenses?
HIPÓTESE
Com base na literatura linguística percebemos que diversos autores já
investigaram o uso de Bem e Bom no português brasileiro.
Por exemplo: Risso (1999; 2006), Martins (2003) e Görski (2003; 2020).
Dedicaremos um capítulo da Dissertação para a descrição dos "Estudos Prévios
de Bem e Bom".
- Risso (1999) INVESTIGOU O Bom, Bem, Olha, Ah, no português culto falado.
- mARTINS (2003): "BEM E SUAS MULTIFUNÇÕES NA FALA DA REGIÃO SUL DO BRASIL" - Dissertação de
mestrado.
- görski (2020) revisitou a pesquisa iniciada por Martins (2003) acerca das “funções
desempenhadas por bem (advérbio) e bom (adjetivo), considerando tanto o estatuto
gramatical prototípico de advérbio e adjetivo, quanto os usos discursivos como
marcadores e outros possíveis usos”.
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO;
2. DESCRIÇÃO DOS FENÔMENOS INVESTIGADOS;
por meio do levantamento bibliográfico, objetivamos compreender a
trajetória percorrida pelos itens Bem e Bom com base nas mais diversas
gramáticas da Língua Portuguesa.
A Descrição de Bem e Bom segundo:
a) as Gramáticas normativas;
b) as Gramáticas descritivas;
d) a Gramática Histórica;
e) os dicionários.
Aurélio (2010) e Houaiss e villar
(2009).
NORMATIVAS
Bechara (1999);
Cunha e Cintra (2008) E; Lima
(2011).
GRAMÁTICAS
DICIONÁRIOS
Perini (2010),
Bagno (2012),
Neves (2011) e Castilho (2010)
HISTÓRICA
DESCRITIVAS
estruturalismo gerativismo
FACULDADE DA
LINGUAGEM
Componente universal e inato do
ser humano.
FUNCIONALISMO
NORTE-AMERICANO (1970)
A linguística centrada no uso ou cognitivo-funcional.
Segundo Neves (2010) citada pela Professora Silvana
Militão "a vertente funcionalista norte-americana vai
considerar a relação sistema linguístico e estrutura
cognitiva do usuário, sem conceber um modelo
cognitivista de gramática;
Explicar a língua como base no contexto linguístico e na
situação extralinguística.
CUNHA (2008)
“UM DOS PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA LINGUÍSTICA FUNCIONAL
É A IDEIA DE QUE A ESTRUTURA LINGUÍSTICA ESTÁ
INTIMAMENTE RELACIONADA ÀS FUNÇÕES A QUE ELA PRESTA
NA INTERAÇÃO DISCURSIVA, ALÉM DE SER SENSÍVEL A
NECESSIDADES COGNITIVAS”.