Nome: Laura M. Vieira, Nara L. Kludasch, Sérgio G. de Almeida, Túlio M. Barros.
Número de Matrícula: 2020051693, 2021052045, 2020052193, 2020052290.
Data de Entrega: 10/11/2021
Título do Artigo: A equivalência de estímulos como modelo do significado
de Rose, J. C., & Bortoloti, R. (2007). A equivalência de estímulos como modelo de
significado. Acta Comportamentalia, 15, 83-102.
1. De acordo com os autores, qual a principal contribuição do paradigma de
equivalência de estímulos para o estudo do comportamento simbólico?
De acordo com os autores, o paradigma de equivalência de estímulos estruturado na
demonstração das propriedades de transitividade, simetria e reflexividade permitiu, por meio de operações empíricas, que fossem simuladas funções simbólicas em estímulos supostamente desprovidos dessas funções, fornecendo critérios operacionais para uma definição empírica de compreensão. Desse modo, a utilização desses estímulos permitiu um rápido avanço do conhecimento gerado acerca do comportamento simbólico, pois possibilitou simulações experimentais com indivíduos humanos que já dominam a linguagem, dispensando o recrutamento de indivíduos com pouca ou nenhuma atividade simbólica. Sendo assim, essa abordagem contribuiu para a compreensão da capacidade de formar e manipular símbolos em bases científicas mais criteriosas, empiricamente demonstráveis e replicáveis.
2. Qual a relação proposta pelos autores entre o Diferencial Semântico e o grau de
relacionamento entre os estímulos? Justifique sua resposta.
Os métodos tradicionais do paradigma da equivalência permitem apenas
constatar se uma relação simbólica entre os estímulos foi formada ou não. Tais modelos não conseguem captar as variações quantitativas dessa relação, ou, nas palavras dos autores, a “consistência simbólica” entre os estímulos, o grau de relacionamento entre eles. Isso acontece pois os modelos tradicionais estabelecem contingências de escolhas forçadas entre alternativas discretas sem atestar a qualidade da transferência do significado. Nesse sentido, o procedimento do diferencial semântico complementaria os resultados obtidos pelos métodos tradicionais ao apontar as diferenças no nível de equivalência dos significados, visto que esse processo permite, por meio de uma escala bipolar de sete pontos, registrar, quantificar e comparar o significado de um ou de vários conceitos, para um ou vários indivíduos.