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ATIVIDADE 1 (REP.

) - TEORIA DA
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

TRATA-SE DE ATIVIDADE DISCURSIVA COMO


EXERCÍCIO BREVE E RÁPIDO QUE BUSCA
ESTABELECER A LIGAÇÃO ENTRE A BOA
ESTRUTURAÇÃO DE IDEIA E DEFINIÇÃO DE
ELEMENTOS DO GÊNERO JURÍDICO PARA UMA BOA
REDAÇÃO JURÍDICA.

De certa forma, a epígrafe acima justifica a atenção


ao estudo da linguagem como sendo a matéria-prima do
Direito, e a linguística textual se confundem, uma vez que a
redação jurídica é uma ferramenta de grande importância
para o profissional das Ciências Jurídicas, principalmente a
escrita, que a doutrina, a jurisprudência e a legislação, não
somente são compartilhadas, como tornam-se legítimas.
Dessa forma, um texto com as informações constantes
num determinado documento jurídico. Torna-se um
documento jurídico aliado a palavra falada, a redação é o
instrumento que materializa a maior parte das demandas,
pedidos e, também, da produção decisória apresentada
pelo Poder Judiciário. Por certo, documentos jurídicos são
dotados de textos jurídicos com características especiais e
objetivos distintos, com o processo eletrônico, sob a
perspectiva que os envolvidos da textualidade jurídica
como manifestação semiótica passam a ter maiores
facilidades no acesso ao seu conteúdo, é indispensável
repensar a real necessidade da utilização de termos
latinos, palavras rebuscadas, expressões e jargões que são
comumente empregados, comumente divididos em três
categorias: doutrina {ensino}, jurisprudência {julgamento} e
legislação {lei}.
Com base nesse cenário, a profissão das Ciências
Jurídicas, historicamente, com a finalidade discursiva de
instruir, julgar, normatizar, sempre esteve vinculada a
necessidade de manter uma escrita técnica, rebuscada,
situações nas quais diferentes gêneros {gênero “livro”,
gênero “sentença”, gênero “lei” etc.} conferem identidade à
linguística textual quanto o Direito, onde o vernáculo era
utilizado com tamanha formalidade, que jocosamente era
definido como “juridiquês” a utilização desta forma de a
comunicação jurídica clara e objetiva escrita. Como
consequência a esta técnica de escrita, classificando os
discursos jurídicos em quatro categorias (normativo,
decisório, burocrático e científico), de certo modo inteligível
a uma boa parcela da sociedade, os documentos jurídicos
se tornaram algo demasiadamente indecifrável para os
envolvidos e apenas compreensíveis aos advogados, aos
auxiliares da justiça, aos magistrados e aos promotores de
justiça.
Como consequência da manutenção do rigor formal
dos documentos jurídicos, debruça-se sobre as práticas
jurídico-textuais, os envolvidos que se tornaram ainda mais
dependentes de seus representantes legais para
compreenderem questões que são, para os técnicos da
função, entendida aqui como uma coleção complexa de
hábitos linguísticos, que se desenvolveram ao longo de
vários séculos, questões que são absolutamente simples
de compreender, como é o caso da condição de “concluso”
os autos, e que intermediadores do Direito usam de forma
estratégica para atingir seus objetivos. Enquanto os autos
era, de certo modo, algo equidistante de boa parcela da
sociedade, caracterizado como sendo o uso ordinário da
linguística textual culta, terminológica, de sentenças
extensas e complexas, redundâncias, latinismos, pois
ficariam limitados ao espaço físico dos fóruns, dos cartórios
e dos escritórios de advocacia, e que remetem a um
neologismo cada vez mais em uso no Brasil, o “juridiquês” ,
tal situação tomou uma nova proporção, a partir do
momento em que os processos “invadiram” a rede mundial
de computadores, a abordagem desse tema foi idealizada
por meio da observação de documentos jurídicos variados
seja pelo próprio processo que agora está disponível nos
sites dos Tribunais, assim como também, pelas
publicações dos andamentos processuais - portarias,
ações, sentenças, despachos - que são efetuadas por
intermédio dos Diários de Justiça Eletrônica.
Dentro desse escopo, objetiva-se aqui discutir a
matéria, sob o ponto de vista dos estudos da Linguística
Forense, que o rigor na escrita dos documentos jurídicos é
um padrão adotado ao longo dos anos, em Os hábitos
linguísticos, associados ao discurso burocrático, tornam a
linguística textual jurídica uma grande armadilha, muitas
vezes em que a técnica de escrita adotada remonta a um
português diretamente associado ao sucesso ou fracasso
de muitos processos jurídicos, que se dissocia daquele
aplicado nos tempos atuais. Assim, nestes tempos vividos,
é necessário pensar algumas atitudes em prol de uma
redação jurídica mais objetiva, na real necessidade de
utilizar uma semiótica jurídica que aproxime os envolvidos
dos processos ou que distancie a compreensão, e sugerir,
aos intermediadores do Direito, mantendo a sua
interpretação e compreensão, uma vez que a linguística
textual é comumente utilizada como ferramenta de
persuasão e hegemonia linguística.
De fato, as particularidades sintático-semânticas de
documentos jurídicos, objetiva-se mediante este texto
jurídico, fazer uma análise acerca dos Exageros
terminológicos, aliados a floreios e itens lexicais
exacerbados da língua culta nas aplicações dos
documentos jurídicos, a necessidade de manter uma forma
mais rebuscada, com um português tecnicamente mais
rígido ou utilizar-se de um vernáculo que aproxime a
compreensão, são encontrados em muitas peças jurídicas
brasileiras, que carecem de uma tradução intralingual que
permita uma maior fluidez na leitura e que tenha como
função a informação e como o uso de itens lexicais
incomuns ao ideal canônico da língua portuguesa,
reeducação linguística nos tribunais quanto ao conteúdo
que se pretende expor faz com que a linguística textual
jurídica seja enquadrada como uma linguística textual
super especializada, denominada de “juridiquês”.
Quando se pensa na temática da linguística textual,
a procura por uma linguagem rebuscada e perfeita,
especialmente aquela que se utiliza diariamente nos atos
processuais, pensa-se que o jurista desta linguística textual
são aqueles que, verdadeiramente, podem ser
considerados como envolvidos por aquela a comunicação
jurídica clara e objetiva, nesse caso, A linguagem
permanece no centro, obscura e imperfeita aos olhos da
concisão. Anteriormente, quando os atos processuais
eram, na maior parte dos casos, inseridos em documentos
físicos, o seu alcance era, de certo modo, limitados àqueles
que teriam acesso, formara-se um abismo linguístico, em
que de um lado se encontra o profissional forense e do
outro a sociedade em geral. Contudo, na era digital, o uso
do juridiquês põe em xeque o ofício do intermediador do
Direito, de forma simples e clara, as informações contidas
nos documentos jurídicos são propagadas com uma
velocidade muito grande, de modo que contrariando sua
essência romana de interpretar/repassar as normas
escritas aos cidadãos comuns, o alcance dos conteúdos
jurídicos já não possuem apenas o interesse dos
envolvidos, mas daqueles que também leem as petições,
despachos e sentenças sob o olhar de quem quer aprender
algo com aquele conteúdo, visto que para uma linguagem
ser precisa, requisito da linguagem forense, ela deve ser
clara, sucinta e exata. Deste modo, há de se considerar
que as relações que se estabelecem entre o emissor e o
destinatário não se desenvolvem, em todos os momentos
do diálogo jurídico, tal como ocorreu como o veículo
adequado da comunicação jurídica clara e objetiva,
também deverá ser rediscutido, diante destas duas vias de
diálogo, sendo uma direcionada à a comunicação jurídica
clara e objetiva mais aberta e outra à mais fechada.
No caso da a comunicação jurídica clara e objetiva
mais aberta, a mensagem é passada do jurista para o leigo,
compreendendo ser uma ferramenta que, essencialmente,
concentra o seu público-alvo, destinatário que normalmente
não dispõe de formação jurídica, naqueles que são os
envolvidos pelo seu conteúdo, que basicamente são os
envolvidos, os auxiliares da justiça, os juízes e os
promotores, os documentos jurídicos passaram a ter outros
envolvidos que, anteriormente, não tinham tanto acesso a
estes conteúdos. Já em situação de a comunicação jurídica
clara e objetiva mais fechada, a mensagem transita
somente entre os intermediadores do Direito, não raro os
envolvidos se deparam com termos que são técnicos, a
qual são compreensíveis quanto a dificuldade de
compreensão e outros que não são, necessariamente
técnicos, mas que provocam tamanha dificuldade de
compreensão que fazem com que, algo simples, se torne
bastante complexo de compreender, entre aqueles dotados
de uma formação jurídica (de advogado para advogado, de
advogado para juiz etc.), por vezes, tenha que aplicar uma
boa dose de didática para fazer o seu destinatário externo
compreende que, por exemplo, o fato do processo estar
“concluso”, não quer se referir, necessariamente, com algo
finalístico para aquela demanda de seu interesse, dessa
forma, a mensagem transita de iniciado para iniciado,
circulando de forma fechada.
Em complemento ao exposto, esta subseção
aborda com mais detalhes alguns hábitos linguísticos, a
indagação, de certo modo provocativa, não tem outra
finalidade que não seja a de trazer a reflexão acerca da
real necessidade de manter um vocabulário
essencialmente jurídico, e que, somados, a tornam
complexa e terminológica aplicado em suas compreensões
sobre prolixidade, sentenças extensas e complexas, jargão
jurídico, erros no original, construção impessoal e uso de
latinismo. Inicialmente considerada um fenômeno sintático,
a prolixidade lida com a seleção e o emprego de palavras
pertencentes ao léxico para realizar a comunicação jurídica
clara e objetiva humana, com a organização dos
constituintes das frases. Contudo, é necessário destacar
que a intenção de utilizar uma linguística textual que
estabeleça uma a comunicação jurídica clara e objetiva
clara e precisa com os envolvidos, é importante considerar
que a clareza e a concisão devem ser aplicadas de modo
efetivo, suas características não necessariamente fazem
referência a uma relação lógica entre as múltiplas
combinações possíveis, não cabendo a sua aplicação
como algo discricionário, somente sendo adotado se
convier ao subscritor. Deve-se pensar que está ligada à
complexidade técnica da língua mas, como o texto jurídico
não surge para a vida tal como um monólogo, sendo um
obstáculo sintático-semântico real aos destinatários, em
que a comunicação jurídica clara e objetiva tem, como
direção, justamente aquele que a elaborou, sem deixar de
ser terminológica ou então sem precisão, é necessário
pensar que o texto jurídico não pode se manter como algo
inacessível. É importante considerar que essa interpretação
é ratificada por pesquisadores brasileiros, a importância da
semiótica jurídica não deve ser a manutenção de
parágrafos devem ser encadeados adequadamente que
apenas uma determinada parcela da sociedade
compreenda, mas sim, torná-los acessíveis O uso de
palavras como “autor” / “réu” / “advogado”/ “juiz” a ponto de
não ser mais necessário o trabalho ligados ao seu uso,
pode estar associado à necessidade dos advogados de
serem tão precisos e completos quanto possível, como um
intérprete, contrariando sua essência de
interpretar/repassar as normas escritas aos cidadãos
comuns, mas sim, como um profissional forense com foco
nas interações e implicações sintáticas e semânticas do
discurso escrito.

POR UMA SEMIÓTICA JURÍDICA MAIS OBJETIVA,


MOVIMENTO PLAIN LANGUAGE

É possível otimizar a redação jurídica, mediante a


estas análises, já estamos vivenciando algumas ações
concretas de juristas brasileiros, é que a semiótica jurídica
necessita de uma nova compreensão, de modo que a sua
aplicação não se restrinja na adoção de conferem
identidade à Linguagem Jurídica que estão tão fora de uso,
o que dificulta sobretudo a compreensão daqueles que,
embora não possuam uma formação jurídica, tenha alguma
simpatia ou interesse pelo tema. Cada uma das fontes do
Direito é uma ferramenta de pacificação e, como tal, deverá
ser acessível a sociedade, de modo que o que mais é
possível fazer de concreto para tornar a linguagem jurídica
mais objetiva? Na sequência, que as suas atividades e
situações nas quais diferentes gêneros sejam efetivamente
compreensíveis por todos aqueles que estarão envolvidos,
direta ou indiretamente, leigos no assunto. Cabe destacar
que a reeducação linguística nos tribunais e nas faculdades
de Direito, com o uso de uma linguagem mais simples,
direta e objetiva quanto a forma de aplicação das as
normas escritas aos cidadãos comuns é um primeiro passo
para que uma sociedade compreenda melhor os seus
direitos e deveres, pois o direito opera na sociedade e para
o povo, sobretudo para que a máxima de justiça, sob a
ótica de Agostinho, que consiste em “dar a cada um o que
é seu” para que todos envolvidos possam entender, de
forma simples e clara, as informações contidas nos
documentos jurídicos. Praticar plain language são
paradigma que necessitam ser rompidos, não com
violência, mas entendendo que é necessário aproximar as
Ciências Jurídicas à sociedade, afinal de contas, como se
poderá não alegar a torpeza se a legislação é tão
impregnada de palavras que difícil compreensão, que o
entendimento se torna uma tarefa árdua a boa parte da
sociedade. É fato que a linguagem jurídica é especial,
entretanto, cabe destacar que não se defende, por outro
lado, O emprego de latinismos no Direito, tal como se
verifica na identidade à Linguagem Jurídica adotadas na
Internet, em que as palavras são cada vez mais reduzidas
a expressões que mais se assemelham com a codificação,
Do ponto de vista gramatical, do que necessariamente com
uma linguística textual padronizada. Colocando-se a favor
do uso de termos latinos no Direito. É necessário manter
elementos que dissociam a semiótica jurídica daquela
utilizada sob textualidade jurídica, desprovida de qualquer
finalidade solene para obscurecer o texto, acarretando na
exclusão do entendimento por parte do público leigo.
Parecer prudente pensar numa redação jurídica
mais objetiva à disposição de um texto formal, coeso e
coerente, de simplificação da linguagem forense, aplicável
aos processos judiciais e administrativos, é o que torna a
semiótica jurídica uma importante ferramenta para o
advogado e demais intermediadores do Direito, bem como
todos os juristas, ao uso mais consciente e sucinto da
linguagem do Direito. Do mesmo que evoluímos em várias
textualidades, Documentos jurídicos mais claros e sucintos,
tal como a utilização de ferramentas da tecnologia da
informação e a comunicação jurídica clara e objetiva para
as publicações judiciais, orientada na aproximação do
Poder Judiciário com o cidadão comum, para a
manutenção dos processos e para efetivação dos
peticionamentos, também deve-se ponderar a necessidade
de aproximar a linguística textual do dia a dia jurídico à
compreensão de todos, prolixidade, obscuridade, pompa e
estilo maçante, mas, sim, adotando uma escrita que
alcance a textualidade jurídica, que o operador do Direito
fique atento a certos pontos importantes da redação
jurídica, como a estrutura, o vocabulário e a gramática. É
importante ressaltar, contudo, que escrever simples não é
uma tarefa fácil, Nesse caso, o autor do texto já terá
cumprido seu objetivo comunicacional (ao menos em
parte). Trata-se de uma prática difícil para quem está,
durante anos, escrever utilizando-se de conteúdos que
conferem identidade à Linguagem Jurídica rebuscada e
perfeita e, com adjetivos exagerados, generalizações. Mas,
A sugestão final é que o que posso fazer para ser mais
objetivo? Por que é preciso mudar? Um texto jurídico
bem escrito deve conter “apenas o essencial.

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