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25/11/2021 10:05 Ativos brasileiros ‘parecem baratos’, diz Bram | Finanças | Valor Econômico
Philipe Biolchini, CIO da Bram: é hora de alocar, mas com cautela — Foto: Divulgação
Ainda é cedo para dizer que o pior já passou, mas os ativos brasileiros parecem
baratos e incorporam muita notícia negativa nos seus preços relativos, segundo
Philipe Biolchini, executivo-chefe de investimentos da Bradesco Asset Management
(Bram).
A renda fixa, apesar de toda a volatilidade que se viu, com perdas para títulos do
Tesouro prefixados e indexados à inflação, é o tipo de alocação que tem que estar
no radar. Ele lembrou que a amplitude do aumento de taxas futuras foi a maior nos
últimos dez anos e que, “após períodos de grande aversão a risco, os ativos tendem
a apresentar rentabilidade interessante”.
Como exemplo, citou que as Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-B), que
começaram 2021 pagando entre 2% e 4% acima do IPCA, hoje, ao longo da curva de
juros, asseguram taxas acima de 5% ao ano. Em estratégias de juros nominais, os
papéis prefixados encostam em 12% ao ano. São posições que podem dar bons
frutos aos investidores ao longo do tempo. “Como ainda há preocupação com
aumento de juros e da inflação e tem incertezas fiscais e eleições, o mercado segue
volátil no curto prazo. Mas o carrego é muito bom, a rentabilidade nominal, mesmo
no período curto, tende a ser muito positiva”, disse Biolchini.
Com o ciclo de alta da Selic, muitos clientes têm saído do risco e a renda fixa ganha
novo impulso, destacou Ricardo Eleutério, diretor da Bram.
preços e que embutem prêmios que o investidor pode se apropriar à frente. “De
maneira geral, os spreads estão abrindo em detrimento do movimento local. São
empresas de primeira linha em mercados líquidos onde se consegue diversificar em
vários setores, há oportunidade de gestão ativa.”
“O Brasil foi o líder na puxada dos juros pelo Banco Central, foi a maior amplitude de
taxas, e vai ter um processo mais longo. O real é uma das moedas que mais
sofreram e, no universo de ações, é o mercado que está mais sofrendo também”,
disse Biolchini. “Não dá para dizer que acabou, que já passou o pior, mas, se levar
em conta os preços relativos, parece barato.”
Ao ser questionado sobre o impacto do PIB mais fraco e da alta da Selic para as
empresas, Biolchini comentou que tem visto nos resultados das companhias uma
situação financeira positiva. “Quando há queda da atividade econômica e aumento
de juros, não dá para desconsiderar o movimento de volatilidade, mas algumas
estão bem equacionadas, o fechamento dos spreads [de crédito] propiciou oferta de
recursos e elas chegam a esse cenário bastante capitalizadas.”
“Na medida em que as taxas de juros vão subindo - a gente acredita que cheguem a
12% -, o fluxo vai ser de saída da bolsa. E, com juros mais altos, a atratividade de
mandar dinheiro para fora se reduz”, comentou. Ele citou que, para esse tipo de
alocação valer a pena para o investidor, a taxa de câmbio à frente teria de ser entre
R$ 6,25 e R$ 6,30. Se ficar entre R$ 5 e R$ 6, o custo de carregamento é mais
incômodo. Como gestor, porém, Guerra mostra preferência por ações em países
desenvolvidos, em setores como saúde, biotecnologia e cuidados animais.
Para Guerra, ainda há uma janela para as empresas em geral terem acesso a um
custo de captação baixo e proporcionar retorno sobre o capital elevado antes que as
altas de juros se espalhem. Quando o ciclo monetário e fiscal virar nos países
desenvolvidos, ele disse esperar um período ruim para os emergentes. “Há
mudanças no fluxo de capital. Os emergentes estão aumentando os juros, tentando
se antecipar ao processo para quando os EUA subirem suas taxas.”
Em ativos no Brasil, com ano eleitoral, inflação alta e economia rateando, a Legacy
tem preferido manter uma exposição “neutra”, disse Guerra.
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