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Universidade São Judas Tadeu

SÃO PAULO E O PENSAMENTO SOBRE A


CIDADE DO SÉCULO XIX

São Paulo

2017
Beatriz P. Bover 201507437

Caio Fabiano 201501651

Fernanda Monteiro dos Santos 201501243

Isabela Dualibi Borges 201503069

João Guilherme L. da Silva 201500995

Larissa Sampaio Cruz 201513289

Luan Siviero 201505382

Susanne Miyai 201502690

SÃO PAULO E O PENSAMENTO SOBRE A


CIDADE DO SÉCULO XIX

Orientação Prof.ª Drº Edite Galote Carranza

São Paulo

2017
Sumário
I. Introdução ....................................................................................... 4
II. Pesquisa em sites oficiais (Prefeitura, Estado, Universidades). . 5
III. Fotografias ................................................................................... 7
IV. Croqui, desenhos, mapas. ........................................................ 16
V. História da Edificação .................................................................. 22
VI. História do entorno .................................................................... 24
VII. Teoria: conceitos discutidos em aula....................................... 28
VIII. Teoria: conceitos dos autores/pensadores referenciais ......... 45
IX. Pesquisas Bibliográficas........................................................... 47
X. Conclusão ..................................................................................... 48
XI. Bibliografia ................................................................................. 49
I. Introdução

A Chácara Lane, edificação localizada no Bairro de Higienópolis, sua história tem


início com o desenvolvimento e crescimento da cidade de São Paulo e de sua
população. O estudo deste local nos permite entender mais a fundo a história da
região central de São Paulo, trazendo luz a questões implícitas na história estudada
de maneira não tão profunda até agora do local onde se deu o início a Urbanização
e crescimento da cidade que havia se dado nesta época, final do século XIX,
iniciando sua expansão para a zona Oeste, através da migração de famílias
importantes da época na cidade e que foram extremamente relevantes para o
desenvolvimento desta região.

Com base nesse recorte será analisado como se deu a construção da Chácara,
seus realizadores, e moradores, a influencia econômica e social, suas
características arquitetônicas e contexto urbano.
II. Pesquisa em sites oficiais (Prefeitura, Estado,
Universidades).

Uma chácara do final do século 19, intitulada hoje de Chácara Lane, a propriedade
foi construída por George Chamberlain, um missionário presbiteriano norte-
americano, em 1980 quando a Rua da Consolação ainda era uma estrada rural,
trilha natural para a região de pinheiros, com casas dispersas e população escassa.

Em 1870 foi formada uma pequena escola, origem da futura Escola Americana, por
Chamberlain e Mary Annesley, sua esposa. A escola começou na sala de sua casa,
depois foi para dois prédios improvisados, após um crescimento significativo no
número de alunos, Chamberlain almejou consolida-la no atual bairro de Higienópolis.
Por volta de 1880 ele também a adquiriu terrenos na quadra onde, atualmente, é
localizado o Instituto Presbiteriano Mackenzie.

Quatro anos depois do falecimento de Chamberlain, 1906, Mary Annesley e seus


filhos venderam sua propriedade da Rua da Consolação para o filho de Horace
Lane, então diretor da Escola Americana, o Dr. Lauriston Job Lane. Que passou a ali
habitar com sua esposa e três filhos. A família, ao longo do tempo, realizou uma
série de reformas em toda a propriedade, para usufruir melhor do terreno como um
todo e maior conforto para a família. As linhas arquitetônicas que ainda estão
preservadas foram originadas em 1915 quando ocorreu uma reforma na casa-sede,
esse projeto desenvolvido pelo engenheiro-arquiteto norte-americano Jorge Krug.

O Hospital Samaritano foi a instituição que Job Lane ajudou a fundar e também era
onde ele exercia sua profissão de médico. O doutor também atendia seus pacientes
em uma sala reservada na casa-sede, mais tarde foi necessária à construção de um
edifício de uso exclusivo para o seu consultório, também localizado na Rua da
Consolação, onde trabalhou com seu primogênito que exercia a mesma profissão
que ele.

No dia 30 de outubro de 1942 o Dr. Lane faleceu no ano seguinte a Prefeitura


declarou a propriedade de utilidade pública. Parte da chácara foi destinada à Escola
Municipal de Educação Infantil Gabriel Prestes e outra parte foi cedida ao Instituto
Mackenzie.
Desde que a antiga chácara passou para o poder público o local teve diversas
utilidades:

- Em 1947, acomodou salas de aula da Escola de Engenharia Mackenzie.

- Em1956, se transformou na sede do Arquivo Histórico de São Paulo.

- Em 1995, começou a hospedar a Biblioteca Circulante da Secretaria Municipal de


Cultura, onde ficou ate 2008, quando foi realocada para a Biblioteca Mario de
Andrade.

- Em 2009, foi vendida ao Instituto Mackenzie.

A Chácara Lane foi tombado em 2004 pelo CONPRESP, Resolução n°. 25/2004,
que declara:

O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e


Ambiental da Cidade de São Paulo – CONPRESP, no uso de suas
atribuições legais e nos termos da Lei n° 10.032 , de 27 de dezembro de
1985 com as alterações introduzidas pela Lei n° 10.236 , de 16 de
dezembro de 1986, conforme decisão unânime dos Conselheiros presentes
à 333º Reunião Ordinária realizada em 21 de dezembro de 2004,
Considerando ser a CHÁCARA LANE um remanescente de antiga chácara
paulistana que ainda conserva densa massa de vegetação arbórea e solo
permeável, localizados em área urbana central carente de vegetação, e que
por isso desempenham importante papel no sistema ecológico local;
Considerando ser o imóvel um exemplar arquitetônico incomum na região,
totalmente preservado, representativo da arquitetura eclética residencial de
chácaras do final do século XIX e início do XX, que pertenceu ao reverendo
Chamberlain e depois à Família Lane, que deu origem ao nome da
Chácara; Considerando ser o imóvel uma importante referência para a
história da formação do bairro da Consolação, e na constituição da
paisagem da Rua da Consolação, que testemunha uma época da história
da urbanização e da produção arquitetônica da cidade.
(CONPRESP, 2004)

Em 2008 iniciaram-se obras de restauração que se alongaram até 2012, quando foi
reaberta ao público, só que agora abrigando o ´´Gabinete do Desenho´´, onde vai
hospedar exposições temporárias e o acervo de papel da Coleção de Arte da
Cidade. O Gabinete do Desenho provem além da ocupação da Chácara Lane e a
necessidade de um espaço para a discussão e expansão da Coleção de Arte da
Cidade.
III. Fotografias

Fachada vista logo na entrada da Chácara.

Fonte: Fotografia Dos autores.


Ambiente no andar térreo que seria a antiga sala da Chácara, hoje utilizado como local
de exposições.

Fonte Fotografia Dos autores


Janela pertencente ao projeto original.

Fonte: Fotografia Dos autores.


Pequena marca deixada na parede de um dos ambientes mostrando o processo de
restauração.

Fonte: Fotografia Dos autores.


Escada original

Fonte: Fotografia Dos autores.


Espécie que varanda da casa.

Fonte: Fotografia Dos autores.


Vista latera do lado de fora da varanda

Fonte: Fotografia Dos autores.


Janela vista externamente

Fonte: Fotografia Dos autores.


Detalhe de fachada

Fonte: Fotografia Dos autores.


IV. Croqui, desenhos, mapas.

Croqui mapa do vale do Anhangabaú

Fonte: Croqui dos autores.


Mapa do Centro Velho

Fonte: Croqui dos autores.


Mapa de Higienópolis onde está localizada a Chácara Lane

Fonte: Croqui dos autores.


Fachada da Chácara Lane

Fonte: Croqui dos autores.


Chácara Lane

Fonte: Croqui dos autores.


Croqui do interior da Chácara Lane

Fonte: Croqui dos autores.


V. História da Edificação

Vista frontal da chácara Lane em provavelmente 1906

Fonte: Cronologia construtiva da Casa-sede e da ocupação do lote Rua da Consolação


nº 1024. Versão provisória. Prefeitura de São Paulo

Construído no final do século XIX, a Chácara Lane se tornou utilidade publica em


1943 e tombado em 2004 pelo CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do
Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) por ser uma das
ultimas chácaras do século XIX. A propriedade localizada Rua da Consolação, 1024,
pertenceu inicialmente ao missionário presbiteriano americano George Chamberlain
que junto com a sua mulher, Mary Annesley, por volta 1870, fundou uma pequena
escola americana. A pequena escola se iniciou na sala de sua própria casa, e à
medida que a escola cresceu e se desenvolveu, foi necessário à utilização de dois
prédios improvisados e também, em 1880, foi adquirida uma parte da quadra que
atualmente esta ocupada pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie.

Em 1902, após o falecimento de Chamberlain, parte do terreno foi doada e a outra


parte foi vendida para seus familiares. Quatro anos depois de sua morte, os seus
familiares venderam a propriedade para o Dr. Lauriston Job Lane, que passou a
morar ali com a sua família, por isso ficou conhecida com Chácara Lane. Com o
passar do tempo uma serie de reformas foram feitas em todo o terreno para trazer
mais conforto aos seus familiares. Essas reformas foram feitas, em 1915, pelo
engenheiro-arquiteto norte-americano Jorge Krug, que fez com que a casa-sede
tivesse linhas arquitetônicas mais visíveis que as preservam ate hoje.

O novo proprietário do terreno, Job Lane, era medico do Hospital Samaritano e


também mantinha um consultório em casa. Lane residiu na chácara ate o seu
falecimento, em 1942.

Em 1943 a prefeitura declarou a propriedade de utilidade publica, parte da chácara


foi destinada para a Escola Municipal de Educação Infantil, enquanto a outra parte
foi destinada ao instituto Mackenzie. Desde que se tornou utilidade publica, a
chácara teve diversos usos, como, escola de engenharia, Ambulatório, sede do
Arquivo histórico de São Paulo, Biblioteca Municipal de cultura que permaneceu ate
2008.

Após o tombamento da Chácara, a propriedade passou por obras de restauração, de


2008 a 2012, e foi reaberta ao publico como “gabinete do Desenho”.

Não foi encontradas informações sobre o arquiteto que construiu a Casa-sede e nem
sobre o arquiteto Jorge Krug que fez as reformas com linhas arquitetônicas.
VI. História do entorno

A Rua da Consolação é uma das ruas mais antigas da cidade de São Paulo, sendo
provavelmente anterior à sua fundação. Historiadores dizem ter sido parte da Trilha
Tupiniquim, que ligava São Vicente a Assunção, no. Se é que pode ser chamada de
rua esta trilha estreita no meio da selva fechada utilizada apenas por índios.

Um pequeno povoado começou a se instalar na região da Consolação


quando, por volta de 1779, religiosos de Nossa Senhora da Consolação levantaram
uma pequena capela. Na época afastada da cidade, a região possuía apenas
chácaras com plantações de hortaliças, frutas e chá.

Logo depois da construção da igreja, surge a Irmandade de Nossa Senhora da


Consolação e São João Batista, esta instituição auxiliava doentes que passavam ali
passavam.
Em 1855, uma epidemia de cólera-morbo atinge a província e com o avanço da
mesma, tinha necessidade de enterrar as vítimas que eram enterradas nos
cemitérios das igrejas. Assim o Cemitério Público da Consolação começou a ser
construído em 1854 e foi aberto no dia 3 de julho de 1858, por ocasião de uma
epidemia de varíola que afligia a capital. Alguns anos depois, o cemitério se
tornou símbolo de ostentação, prova disso é a riqueza dos túmulos, tendo esculturas
até de Victor Brecheret.
Com a proclamação da República, em 1889, quase todos os donos de chácaras
antigas do bairro do bairro mandam abrir ruas, avenidas, alamedas e largos em suas
terras. Assim com o surgimento da Avenida Paulista, em 1891, o distrito ganha
importância e valorização, surgindo bairros nobres como Higienópolis e Pacaembu.

Foi na Consolação também que apareceu o primeiro velódromo da cidade, em 1894,


com bicicletas importadas, mulheres e homens aderiram ao esporte. Antônio Prado
resolveu nivelar suas terras no local para dar origem ao Velódromo Paulista, além
disso, o velódromo possuía também quadras de tênis, campo de futebol e tanques
para banho.

Pintura realista de José Ferraz de Almeida Junior, Região da Consolação.

Fonte: www.enciclopedia.itaucultural.org.br/
Região da Consolação

Fonte: www.estacoesferroviarias.com.br
Rua da Consolação

Fonte: www.trilhosdaviagem.blogspot.com
VII. Teoria: conceitos discutidos em aula

O Brasil colonial.

Casarões do Século XIX. Avenida Paulista.

Fonte: Museu da Energia

A formação do Brasil colonial se deu através da visão dos colonizadores


portugueses de exploração das terras de maneira a extrair todas as formas
possíveis do que pudesse ser convertido em capital. Isso aconteceu com o Brasil
que desenvolveu grande produção inicialmente de cana de açúcar depois passando
a outros meios de sustentar a economia brasileira, portuguesa e a burguesia como o
ouro, o açúcar, o café, entre outros.

No período colonial quem ditava a Economia da cidade se São Paulo eram os


grandes barões de café. A partir da análise do texto e dos conceitos de Marx
percebe-se como esses conceitos tem aplicação direta na modificação territorial e
urbana também em São Paulo.

Fazenda de café em São Paulo século XIX.

Fonte: http://4.bp.blogspot.com

“A história de qualquer sociedade até nossos dias é a história da luta de classes”.


(MARX, Karl. Manifesto do partido comunista.) Embora esta frase tenha se fortificado
com a experiência da cidade de Londres durante a revolução industrial, pode ser
aplicada perfeitamente na cidade de São Paulo colonial,

Até o ano de 1889, século XIX o Brasil pertencia ao reino de Portugal e ainda
utilizava em grande parte da mão de obra escrava como força de trabalho para a
maioria dos serviços braçais como as lavouras e plantação e até serviço doméstico,
porém já alguns anos antes sabendo que o fim da escravidão estava próximo (viria a
acontecer em 1988) iniciou-se o processo de imigração de trabalhadores europeus
vindos para trabalhar aqui, imigrantes em sua maioria italianos em busca de
oportunidades. Olhando a partir desse recorte temos a pequena cidade de São
Paulo em meio a essas transformações. O centro da cidade até então habitado
apenas pela alta classe começava a sofrer um processo de “degradação” com o
grande número de escravos libertos que ali se abrigaram e também o grande
número de trabalhadores imigrantes que começaram a fazer dali e de seus
arredores seu novo local de moradia. Inconformados com esses novos moradores,
com a super popularização do local, também com o risco de epidemias os
burgueses começaram a procurar alternativas para o auto isolamento do convívio
com essas pessoas. Foi aí que o prefeito da cidade da época promoveu a
construção do Viaduto do Chá que facilitava a travessia do Vale do Anhangabaú um
local de difícil acesso tanto por motivos naturais como chuvas e alagamentos como
por quem ali frequentava geralmente escravos refugiados que encontraram no local,
condições para construírem suas casas.

Primeiro Viaduto do chá construído.

Fonte: www. http://martiusstaden.org.br


Neste período com essa nova construção que facilitava o acesso a outras regiões
começou expansão da cidade para a região oeste citaremos então a região de
Higienópolis onde está localizado o objeto de estudo que guiou e deu início a esta
pesquisa a Chácara Lane, terras pertencentes anteriormente a Dona Veridiana uma
das grandes mulheres do período, que cedeu as a Lane em troca de incentivos
fiscais. Lane professor dono da Escola americana, escola essa que serviu como
chamariz de outras famílias importantes para habitar a região. O bairro teve grande
evolução em um curto período de tempo com a vinda também dos equipamentos
urbanos, como a luz elétrica, o bonde. Esse crescimento da cidade foi acontecendo
para outros bairros como o Pacaembu e outros que se seguiam a sentido da Zona
Oeste e Zona Sul, enquanto o local de moradia de quem servia a essas pessoas
seguiam um fluxo contrário se expandiu para a Zona Leste, e Zona Norte.

Avenida Higienópolis

Fonte: www.sampahistorica.files.wordpress.com
Com este pequeno resumo sobre o início da expansão da cidade em meio a
mudanças da forma de moradia e de produção podemos ver que um grande
influenciador de como o sujeito habitava era suas condições materiais, mais forte
ainda como marcador das mudanças foram as novas características das relações de
trabalho. A burguesia então que possuía o poder de escolha e decisão ditou não só
como eles mesmos iriam morar, mas de maneira direta provocou o isolamento das
pessoas que as serviam que passaram a habitar de maneira precária locais sem
infraestrutura urbana e cada vez mais longe do centro e dos donos do poder.

A moderna cidade burguesa do Século XIX. O urbanismo como


disciplina.

A industrialização, aumento da população e migração campo-cidade são fatores que


geraram problemas urbanos e é onde o urbanismo começa a surgir e ganhar forma
nas cidades do século XIX.

Os principais problemas eram: lixo falta de água, esgoto, ruas sem pavimentação,
doenças, transporte e inexistência de infraestrutura urbana. Com essas condições
precárias na cidade, começaram a ocorrer intervenções focadas em um só lugar
para um problema específico, aglomeração de população nos grandes centros.
Depois veio a necessidade da cidade´moderna´´, traz uma valorização do campo e,
simultaneamente, do modo de vida na cidade.

A valorização do campo veio bem depois, quando a cidade cresceu muito, e a


burguesia não queria viver em meio do caos.

No surgimento do urbanismo seus princípios foram: pensar no futuro com ênfase no


progresso; solução para problemas urbanos; valorização de áreas verdes;
fragmentação das funções humanas; beleza estética na forma da cidade; uma
responsabilidade maior na questão habitacional; o urbanismo entra como técnica no
planejamento urbano e como ciência para o estudo do urbano e sugestão de
solução; o urbanismo veio para transformar um ambiente rural em uma forma urbana
e os planos diretores que buscam a elaboração de medidas para o processo de
urbanização. A alma do urbanismo: (Planejamento urbano é focado em soluções de
mobilidade, logística, infraestrutura para todas as necessidades de cada região).

“O urbanismo é o estudo das relações entre determinada


sociedade e o espaço que a abriga, bem como das formas de
sua organização e intervenção sobre elas com determinado
objetivo” (GONÇALVES JR. et. al., 2006, p. 15-16).

ILDEFONSO CERDÁ – PLANO DE EXPANSÃO DE BARCELONA


Tinha como objetivo aumentar a área da cidade, além dos limites da antiga muralha
(derrubadas em 1854) e organizar a cidade, ruas e quadras. Ele propõe um traçado
que abrange o antigo núcleo de Barcelona.

As principais características de Barcelona:

.Para melhor visibilidade, aberturas de espaços livres para comícios e lazer são
feitos na cidade com esquemas chanfrados nos cruzamentos;
A distribuição de diferentes usos (comércio, indústria, residência e parques) foram
distribuídos de uma forma equilibrada;
.Movimento e repouso, conceito que diz a importância do sistema viário e da quadra
para a estruturação da cidade;

.A infraestrutura localizada nas ruas tem como objetivo entregar uma melhor
ventilação e iluminação das residências e possibilitar o transporte;

.O meio de locomoção da população é indispensável para o andamento da cidade,


foi elaborado um sistema de transportes para esta finalidade;

.Avenidas estão em locais estratégicos que possibilitam a expansão das quadras. O


plano da cidade deve viabilizar uma expansão infinita, sem divergência entre a
antiga cidade e a área a ser expandida.

GEORGE HAUSSMANN – PLANO DE REFORMA DE PARIS.

Seus principais objetivos eram: valorizar os monumentos, os unindo através de eixos viários;
melhorar a mobilidade dentro da cidade, entre bairros; a luz e a arborização tem o papel de,
através da ventilação, evitar a degradação dos bairros e dizimar a insalubridade.
Algumas medidas adotadas para a reforma de Paris:

. Uma cidade retalhada, por vias que tem pontos específicos, funcionando como
rotatórias para dar destaque a monumentos ou edificações importantes; O
quarteirão, base para a ocupação do território, resultante do traçado viário; Evitar
que os lotes possuíssem aberturas para duas vias ou lotes muito extensos foi uma
preocupação do projeto; O edifício não é livre, ele deve respeitar tipos arquitetônicos
impostos para que a paisagem urbana possa ser construída, juntamente com os
imóveis; As partes internas dos lotes funcionam como um acréscimo de atividades
para as edificações dos lotes; Foram acrescentados: parques, vias e casas.

Com todas essas medidas que foram adotadas houve: construção de uma
infraestrutura, reestruturação fundiária e um novo traçado urbano.
SORIA Y MATA – CIDADE LINEAR

Este urbanista defende esses principais pontos urbanísticos: onde não vive uma
árvore não vive um ser humano, a forma da cidade é o resultado da sociedade que
as ocupa e o problema de locomoção é gerado por todos os demais da urbanização.
Em 1882, próximo ao centro de Madrid foi feita a construção da Cidade Linear. Esta
cidade esta ligada ao transporte e a crescente necessidade da implementação do
sistema viário no plano de uma cidade.
Principais caracteristicas da cidade linear:

. Uma cidade que foi devenvolvida linearmente, possuindo uma via central que
funciona como estrutura principal, é dela que as vias secundárias saem e começam
a se desenvolver;

. Nessa via principal é onde tem toda a infraestrutura que a cidade precisa;
. Há uma preocupação para que todas as habitações tenham as mesmas condições;
. A cidade pode expandir o quanto for necessário;
. Não há concentrações de edificações de alto gabarito;
. Possui fácil acesso ao campo;
. É uma critica a cidade circular.

TONY GARNIER – CIDADE INDUSTRIAL

Garnier propôs a Cidade industrial em um trabalho de Conclusão de Curso, essa


proposta consistia em dividir claramente os usos da cidade em trabalho, moradia,
recreação e tráfego, de modo que cada um desses usos tivesse um espaço próprio
para não causar alterações em expansões futuras.

1- Cidade Antiga
2- Estação Central
3- Bairros
residenciais 4-
Centro
5- Escolas primárias
6- Escolas profissionais 7- Hospital 8- Estação 9- Zona industrial 10- Estação industrial 11- Cemitério
12- Matadouro

Principais características da Cidade Industrial:

. A grande parte das cidades era estruturada em torno da indústria;


. Preocupação com a salubridade;
. Não ter trafega de pedestre nas ruas, devido às áreas verdes entre as casa;
. Traçado linear;
. Fábricas concentradas e próximas de vias arborizadas;
. Isolamento do hospital com áreas verdes;
. Estabelecimentos públicos localizados ao centro;
.Escolas distribuídas pela cidade;

EBENEZER HOWARD – CIDADE – JARDIM

Howard considerou três pontos importantes para atração da população, a cidade inchada, o
campo vazio e a cidade-campo. Em 1899 funda a associação das Garden-Cities e quatro
anos depois adquire Letchworth, cidade jardim.
Principais características da Cidade-Jardim:

. A cidade era dividida em seis partes de bulevares, com 36 metros de largura;


. A grande maioria das casas tem vistas para os bulevares ou para as avenidas;
.. O centro é um espaço de dois hectares de jardim, rodeado de edifícios públicos e
usos culturais;
. Parques públicos com 58 hectares, palácio de cristal, jardim de inverno, exposição
permanente e venda de produtos;
. As manufaturas, lojas e mercados se encontram no anel exterior;
. Novas cidades devem ser formadas em torno da cidade central, de acordo com a
necessidade de sua capacidade;

Século XX: Urbanismo modernista

No Século XX, a cidade é pensada segundo a utilização da Carta de Atena, a partir


de suas funções, como: Habitar, trabalhar, recrear e circular. O zoneamento
separando as cidades segundo o uso, onde: a Habitação é a localização privilegiada
de vistas, áreas verdes, topografia e eventos, o Lazer é espalhado por bairro com
áreas verdes, parques e a relação entre a área verde e as funções publicam, o
Trabalho é próximo de suas casas com um bom sistema de transporte e isolamento
da área industrial, e a Circulação tem a vital função de separar os pedestres dos
automóveis e as vias de grande tráfego são separadas por áreas verdes.

RELAÇÃO: AULA 06 X CIDADE DE SÃO PAULO

Lendo e discutindo sobre as teorias e explicações de Marx sobre como uma cidade
burguesa se desenvolve, podemos achar muitos aspectos em comum com a cidade
de São Paulo. A história de toda sociedade capitalista se resume em luta de classes,
e de acordo com Marx isso gera a segregação social e consequentemente a
segregação da infraestrutura, em São Paulo isso fica bem claro nos bairros mais
periféricos ou mais pobres. Quando Marx em suas citações fala sobre a falta de
infraestrutura, residências hostis, e a extrema falta de elementos básicos da
necessidade humana no urbanismo ele fala da cidade industrial Inglesa, que não é
exatamente o caso de São Paulo. Por mais que São Paulo tenha regiões que se
encontram (ou já estiveram) em grande estado de insalubridade, os motivos foram
outros; A grande vantagem que tivemos aqui foi que o modelo de cidade industrial já
veio com a consciência de dar uma qualidade de vida melhor aos operários, as vilas
industriais tinham boa infraestrutura, como por exemplo, Belém, Mooca, Luz, e o que
mais gerou os bairros decadentes foi a descontrolada migração de população rural e
de outros estados, que passaram a ocupar locais inapropriados para moradia.

Porém, focando mais na região onde se encontra a Chácara Lane, temos outro
ponto de vista da cidade, o ponto de vista do crescimento e desenvolvimento do
centro econômico e comercial, que também é citado por Marx. O centro da cidade foi
o ponto de mais investimento da classe burguesa, o que levou a uma região de
arquitetura, urbanismo e infraestrutura esplêndida, porém esse crescimento fez com
que o centro crescesse por todos os lados, os altos edifícios passaram a enclausurar
a região, fazendo com que os burgueses procurassem outro lugar para morar, um
lugar mais calmo e arejado (que é o caso da Chácara Lane, uma residência de
veraneio, em um lugar afastado do centro naquela época). Porém o deslocamento
da burguesia trazia com si a infraestrutura, que trazia um novo crescimento
comercial (que é o caso da Av. Paulista e região), e assim a cidade se desenvolve
até os dias de hoje. O autor diz sobre a perda de funcionalidade dos grandes
casarões ou edifícios de luxo deixados pela burguesia nos centros antigos, e isso
são muito notados no centro velho de São Paulo, muitos casarões foram demolidos,
outros se tornaram museus, empresas, ou só estão vazios se deteriorando,
protegidos por patrimônio histórico, alguns edifícios até foram invadidos por grupos
de sem teto, fazendo com que o centro velho fique cada vez mais pobre e
deteriorado, o abandono da burguesia é facilmente notado, e a teoria de Marx que
diz que a cidade se desenvolve de acordo com as classes econômicas fica
evidenciado, segundo o autor o capitalismo gera com o tempo uma autodestruição, e
as cidades capitalistas mostram indícios disso.

Os problemas em relação ao urbanismo eram fortemente explícitos, onde envolviam


não só de uma maneira de infraestrutura urbana, mais também de fato a saúde
publica da população.

“... os paradigmas do modernismo enquanto propostas de


arquitetura e de urbanismo estavam sendo fortemente
questionados num âmbito mais geral, dado o fracasso que
tinham representado enquanto soluções de reconstrução do
pós-guerra e de alternativas para o problema habitacional. A
destruição, pela população do conjunto residencial de Pruitt-
Igoe, no início dos anos 70 nos Estados Unidos vem simbolizar
a derrota definitiva dessas premissas do CIAM enquanto
fundamentos de políticas urbanas." (A urbanística germânica
(1870-1914)).

Dentre os urbanistas atuantes em São Paulo, ressalta-se Victor da Silva Freire,


Francisco Saturnino Rodrigues de Brito e Francisco Prestes Maia, nos quais a
presença do ideário germânico é claramente expressa em planos e análises
elaboradas, em especial aqueles intitulados respectivamente “Os melhoramentos de
São Paulo”, de 1911 (11), “A planta de Santos”, de 1916 (12) e “Estudo de um Plano
de Avenidas para a Cidade de São Paulo”, de 1930 (13).
"No Brasil o modelo haussmaniano era o mais ultilizado a tendo
como uma base a capital que na época era o Rio de Janeiro,
não registo de referência germânica para os urbanistas da
época. A partir de 1911 Victor freire começa a aplicar sua
enfatização do urnanismo germânico."

A partir do período pós-guerra (1870) com a unificação da Alemanha, a Alemanha


recebe uma grande quantidade de recursos pagos pela França, onde por
consequência aumenta o processo de crescimento urbano e expansão de cidades.
Esssa nova mudança "começa a ter o seu poder político compartilhado entre a
tradicional nobreza governante e uma nova classe social enriquecida, a burguesia
industrial." onde que de modo a nobreza possa governar mais que o estado cresça
junto com a classe emergente, que por assim a partir desse novo quadro político as
adiministrações tenham mais autonomia liberal sobre o estado.

As novas classes emergentes com sua política liberal querem transpassar sua
ideologia para a urbanização, baseados na funcionalidade, decoro e segregação
espacial, como uma nova utopia para a cidade.

"A difusão desse conhecimento especializado no cenário


europeu mais amplo, começou a progredir verdadeiramente a
partir do advento dos encontros e congressos internacionais,
na década de 1890. Alguns anos mais tarde, ganharia projeção
global com a divulgação proporcionada pelas revistas
especializadas."

Congressos com muitos urbanistas foram realizados para que houvesse essa
discução sobre a nova urnabnizaçõa no período pós-guerra como “Primeira
Exposição Alemã de Cidades”, onde pós a apresentação do novo plano (214), outros
luagares do mundo visitaram o evento.

Victor Freire esteve nos congressos de 1910 e 1913 muitos dos paradigmais de
freire foram retirados de suas longas viagens a Europa, quando se licenciou da
escola Politécnica e do cargo de Secretário da Prefeitura de São Paulo.

Os princípios da Arquitetura germânica:


O saneamento básico como um princípio, pois na época o risco de doenças era
muito alto, como a cólera e a tuberculose. Os desejetos da população eram jogados
nas vias públias.

O instrumento de zoamento era uma doença onde os urbanistas trabalahvam para


uma alteração. Como as praças públicas, praças de rotatória, elementos de basicos
para o planejamento, a questã viária.

O alinahmento das fachadas em relação à rua, para que houvesse uma lineariedade
entre o público e o privado, e proporcionanod ampla perspectiva.

"As primeiras normas construtivas adotadas na Alemanha eram


de caráter higiênico e visavam à prevenção aos incêndios.
Referiam-se às edificações de uso residencial e davam
especial atenção à ventilação, à insolação e ao isolamento da
construção em relação às vizinhas. Dessa forma, foram
introduzidos nessas normas alguns parâmetros, como altura da
edificação, distância da mesma em relação às divisas do lote e
da rua, profundidade do lote, recuos, cubagem de ambientes
internos, procurando relacionar a área coberta com a área do
lote, os recuos com a altura da edificação e diversos outros
índices que são utilizados até hoje (32)."

Entre todos os princípios todos foram incorporados por Freire para a cidade de São
Paulo, para uma regularização da cidade de forma que houvesse um planejamento
urbano dos novos centros da cidade.
VIII. Teoria: conceitos dos autores/pensadores referenciais

Friedrich Engels

Abordagem das cidades de forma sociológica, e como resolver a situação miserável


do proletariado inglês na capital (Londres).

Não acredita nos métodos gerais, não quer separar os alojamentos, considera uma
solução provisória e pragmática, de seu contexto econômico e político.

Recusa os modelos socialistas utópicos, comparando ao dos capitalistas


exploradores de proletariado.

Karl Marx

Fundador da doutrina comunista

Critica ao socialismo utópico

Buscava extinguir a desigualdade social

Em 1890 o Brasil vivia de uma economia tipicamente colonial, baseada na


exportação de matéria prime e produtos agrícolas e na importação de quase todos
os produtos industrializados.

No Brasil os trabalhadores passaram diretamente do campo a cidade, trazendo para


a indústria toda a mentalidade característica da vida agraria. Naquela época, o
proletariado brasileiro vivia em cortiços e vilas próximas ao centro onde se localiza o
centro, propriedade dos burgueses.

A alta classe migra para o centro e recebe infraestrutura urbana, e devido à criação
do cemitério recebem melhoria na higienização do bairro.

Joao Teodoro Xavier de Matos presidente na província de São Paulo naquela época
foi um dos primeiros urbanistas do país. Dedicou-se muito ao planejamento urbano,
fazendo com que os grandes cafeicultores que possuíam residências nas áreas
urbanas construíssem chácaras perto do centro da cidade para lazer. Logo apos
receber

Devido à expansão territorial a classe alta começa a migrar para a consolação, e


com isso a criação do cemitério levam-se melhorias na questão de higienização.

A chácara doada pela senhora Mary Amnesty Chamberlain serviu como sede da
Escola Americana. Neste período a vinda de imigrantes para o Brasil gerou um
crescimento populacional e com isso a criançao desta escola para a classe alta e
com está vinda de imigrantes exerceu impacto sobre a construção das cidades e da
sociedade brasileira.
IX. Pesquisas Bibliográficas

Referências:

Higienópolis: Grandeza e decadência de um bairro paulistano– HOMEM, Maria


Cecília Naclério.

Alvenaria Burguesa – LEMOS, Carlos A.C.

De acordo com as referências bibliográficas acima, o bairro Higienópolis, onde a


Chácara Lane se localiza, surgiu logo após a explosão imobiliária no centro da
cidade; o bairro era conhecido por suas terras bem arejadas, e longe das várzeas
dos rios, o que derivou o nome, que significa “lugar de higiene”. De acordo com os
livros que descrevem o crescimento da cidade, ali era um local de loteamentos
grandes, chácaras e sítios, que por ora se auto sustentavam com diversos tipos de
plantio, e até produziam para comercio, a região era constituída por comerciantes
estrangeiros, profissionais liberais, fazendeiros, comissários do café, e os primeiros
grandes nomes da indústria; como cita Maria Cecília em seu livro “Ao redor do
núcleo central ou dos demais, estavam dispostos uma série de chácaras, sítios ou
fazendas que se acomodavam à topografia irregular (...) as chácaras eram
autossuficientes, possuindo pomar, criação e cultivo de gêneros para a subsistência
dos moradores.”.

Porém a nossa pesquisa em campo contestou algumas teses citados em livros,


muitos dizem que o bairro Higienópolis era um local de muitas casas de veraneio, a
maioria dos proprietários de chácaras de lá moravam e trabalhavam no centro da
cidade, e por conta do difícil acesso (que a topografia e a periferia de escravos
refugiados no Pacaembu geravam) as casas localizadas na região eram
principalmente para o descanso daqueles que viviam a vida agitada do centro da
cidade, que era o caso da Chácara Lane.
X. Conclusão

Com esta pesquisa podemos entender um pouco mais o surgimento da cidade de


São Paulo, e seu desenvolvimento, com base no recorte da Chácara Lane,
edificação do século XIX, localizada na região de Higienópolis, bairro muito
importante na história da cidade e percursor do surgimento de obras importantes
atuais. Entendemos também como a sociedade não só brasileira, mas outros países
do mundo influenciaram o desdobramento de vários acontecimentos na cidade, e
não só essa influencia direta, mas situações inerentes a países, cidades, bairros,
mas questões que podem surgir em todos os tipos de sociedade sem ligação direta.
A pesquisa possibilitou também a compreensão do funcionamento da cidade hoje
questões urbanísticas e culturais tão presentes e que devemos dar atenção para
que possamos entender e pesquisar e buscar soluções para a continuidade de seu
desenvolvimento.
XI. Bibliografia

SÃO PAULO. Fatima Antunes. Prefeitura de São Paulo-cultura. A Chácara


Lane. 2012. Disponível em:
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/noticias/?p=11858>.
Acesso em: 26 set. 2017.

ARRUDA, Beatriz Cavalcante de. O Museu da Cidade de São Paulo e seu Acervo
Arquitetônico. 2014. 117 f. Tese (Doutorado) - Curso de A, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2014. Disponível em:
<file:///C:/Users/isabe/Downloads/BeatrizArudaORIGINAL.pdf>. Acesso em: 28 set.
2017.

CONPRESP - Resolução n°. 25/2004

SÃO PAULO. PREFEITURA DE SÃO PAULO. . CHÁCARA LANE: GABINETE DO


DESENHO. 2017. Disponível em:
<http://www.capital.sp.gov.br/cidadao/cultura/museu-da-cidade-de-sao-
paulo/chacara-lane-gabinete-do-desenho>. Acesso em: 26 set. 2017.

SÃO PAULO. MUSEU DA CIDADE DE SÃO PUALO. . CHÁCARA LANE. 2017.


Disponível em: <http://www.museudacidade.sp.gov.br/chacaralane.php>. Acesso
em: 26 set. 2017.

SÃO PAULO. Agnaldo Farias. Prefeitura de São Paulo-cultura. Secretaria de


Cultura reabre Chácara Lane como Gabinete do Desenho: No próximo dia 1º de
dezembro entram em cartaz coletivas organizadas por Agnaldo Farias que ocupam
as salas da casa centenária, discutindo a história do acervo e o alargamento do
conceito do desenho. 2012. Disponível em:
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/noticias/?p=11742>.
Acesso em:26.set.2017.

SÃO PAULO. PREFEITURA DE SÃO PAULO-CULTURA. . Biblioteca Circulante


inicia transferência para prédio principal da Biblioteca Mário de
Andrade: Títulos emprestados poderão ser devolvidos na própria Circulante até 5
de dezembro. Após este período, funcionários recebem o material na Biblioteca
Mário de Andrade. 2008. Disponível em:
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/noticias/?p=5624>.
Acesso em: 26 set. 2017.

CHOAY, Françoise. O urbanismo. 5ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.


INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE . Aula 05 a 08 Propostas
urbanísticas do Século XIX. Disponível em
<HTTPS://docente.ifrn.edu.br/andreacosta/lazer-e-urbanismo/aula-05-a-08-
propostas-urbanisticas-do-sec.-xix >.Acesso em 5 out. 2017.

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