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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Para que uma organização alcance níveis elevados de competitividade, faz-se necessário a
adoção de técnicas eficazes de gestão da rotina e do conhecimento, de acordo com o objetivo
do negócio. Ainda assim, a simples adoção unilateral destas técnicas não garante o sucesso
do empreendimento.
Desta maneira, o desempenho da função manutenção dentro das organizações sofre, muitas
vezes, a influência de fatores característicos da gestão de talentos tais como qualificação
profissional, formação técnica, turnover da empresa e plano de carreira, cargos e benefícios.
Os gráficos abaixo apontam algumas das dificuldades que afetam o desempenho da função
manutenção:
2. METODOLOGIA:
Foi verificado o maior número de fontes de informação possível, tais como histórico e roteiro
das Ordens de Manutenção, catálogo e manuais dos equipamentos, planos de manutenção
existentes, registro fotográfico, informações e dados empíricos do manutentor, etc.
Durante a etapa do mapeamento das informações, foi realizado uma avaliação e análise da
atual situação da manutenção, tal como verificar a curva de aprendizagem atual, tempos de
execução, critérios para os procedimentos, qualidade e assertividade das intervenções em
máquinas e equipamentos. Estas informações foram necessárias para poder destacar os
avanços e conquistas do projeto bem como endossar a importância e perspectiva do projeto.
Nesta etapa, foi realizado um levantamento dos equipamentos os quais a Manserv atua
dentro dos sistemas de HVAC (climatização) e PRS (recuperação de solventes),
considerando itens como matriz de criticidade, complexidade e estado de conservação do
equipamento e desempenho. Deste resultado, elaborou-se um cronograma dividido em
equipamentos de CLIMATIZAÇÃO (45 TAG's) e PRS (60 TAG's). Este último com um nível de
dificuldade bastante elevado, decorrente da nacionalidade da unidade e obsolescência de boa
parte dos componentes assim como um déficit no conhecimento e entendimento do
funcionamento de grande parte destes equipamentos. Ainda assim, para fins de visualização
do cronograma, fora estimado um prazo que, de fato, mudou conforme as dificuldades ao
longo da segunda fase do projeto.
08:30 09:30
D.D.S
24 ptos
09:30 10:30 Proced. de Manutenção PRS Proced. de Manutenção PRS Reunião de Resultados Proced. de Manutenção PRS Proced. de Manutenção PRS
02 Lição em um ponto, procedimento e ferramentas para rearme do sistema de CO2
GRAVE MÉDIO PRAZO PERMANECE 27 ptos
10:30 11:30 Análise do DownTime Análise do DownTime Reunião de Resultados Análise do DownTime Análise do DownTime
03 Implementar o controle de BRF4 SEM GRAVIDADE LONGO PRAZO PERMANECE 6 ptos
11:30 12:30 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço
04 Iniciar as inspeções/manutenções preventivas mecânica/elétrica na PRS conforme
GRAVE cronograma
CURTOdePRAZO
periodicidadesAUMENTA
da DEC. Garantir o 48
preenchimento
ptos da planilha de gestão à vista.
13:00 14:00 rotinas de PPCM rotinas de PPCM rotinas de PPCM rotinas de PPCM rotinas de PPCM
05 Desenvolver sistema/placa/padrão de TAGEAMENTO para ativos da manutenção UTILIDADES
SEM GRAVIDADE LONGO PRAZO REDUZ 4 ptos
06 Acompanhar o processo de abastecimento do caminhão (blend ou acetato) para o operação
GRAVE pilotoPRAZO
MÉDIO de SOLVENTES
DESAPARECE 9 ptos
14:00 15:00 rotinas de PPCM rotinas de PPCM rotinas de PPCM rotinas de PPCM rotinas de PPCM
S
16:00 16:30 rotinas de PPCM rotinas de PPCM rotinas de PPCM rotinas de PPCM rotinas de PPCM
E PROBLEMA PONTUAÇÃO AÇÃO RECOMENDADA NÍVEL
Q
16:30 17:00 rotinas de PPCM rotinas de PPCM rotinas de PPCM rotinas de PPCM rotinas de PPCM
01ª Iniciar as inspeções/manutenções preventivas mecânica/elétrica na PRS 48
conforme MAIS
ptos cronograma RÁPIDO POSSÍVEL
de periodicidades da DEC. Garantir o preenchimento
3 da planilha de gestão à vista.
17:00 17:35 APOIO OPERACIONAL APOIO OPERACIONAL APOIO OPERACIONAL APOIO OPERACIONAL APOIO OPERACIONAL 02ª Lição em um ponto, procedimento e ferramentas para rearme do sistema27
de ptos
CO2 MAIS RÁPIDO POSSÍVEL 3
carga SEGUNDA [ 90,0% ] carga TERÇA [ 90,0% ] carga QUARTA [ 90,0% ] carga QUINTA [ 90,0% ] carga SEXTA [ 90,0% ] 03ª Validar indicador de ÍNDICE DE AVARIAS da LOGÍSTICA 24 ptos MAIS RÁPIDO POSSÍVEL 3
ATIVIDADES QUINZENAIS ATIVIDADES MENSAIS ATIVIDADES NÃO CÍCLICAS
04ª Acompanhar o processo de abastecimento do caminhão (blend ou acetato) POUCO
para o operação piloto
9 ptos URGENTE
de SOLVENTES 2
44:00 previstas / semana 100% 05ª Implementar o controle de BRF4 6 ptos POUCO URGENTE 2
37:35 alocadas / semana 85,42% M1: Elaboração de BMS Duração: 01:00 NC1: elaboração de Relatório de HE
M2: Reunião de Segurança Duração: 0:30 NC2: programar serviço externo
06ª Desenvolver sistema/placa/padrão de TAGEAMENTO para ativos da manutenção
4 ptos UTILIDADES PODE ESPERAR 1
Nesta última fase do projeto, dado o planejamento e os controles realizados bem como o
acompanhamento e a linha de comunicação praticados para e com o cliente, a validação
mostrou-se relativamente simples e natural. Assim que validados os procedimentos junto ao
cliente, o mesmo solicitou o carregamento e inserção nos respectivos equipamentos no
ambiente ERP, de forma a tornar o documento disponível dentro da plataforma oficial da
organização.
Figura 12 – Sistema ERP BaaN com os equipamentos de HVAC e seus respectivos procedimentos.
3. RESULTADOS OBTIDOS
Figura 13 – Δt de aptidão para manutenção preventiva elétrica Figura 14 – Δt de aptidão para manutenção preventiva mecânica
Neste aspecto, foi observado uma redução média de 66,2% no tempo médio necessário para
tornar apto um profissional a executar as rotinas de manutenção preventivas nos ativos de
HVAC, conforme mostra a figura 15.
Não obstante aos resultados obtidos diretamente, também foi possível verificar uma melhora
significativa na assertividade destas rotinas, na análise dos riscos da atividade, na progressão
pessoal da equipe bem como o nivelamento técnico da mesma. Importante mencionar o valor
agregado ao contexto do contrato, uma vez que a “entrega” não se restringe apenas ao
pacote da execução da manutenção, como também a Gestão do Conhecimento acerca desta
rotina.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. BIBLIOGRAFIA
REY, Beatriz. Como fazer um brainstorming eficiente. Revista Você S/A, Edição 181, 2013.
Disponível em: < http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/181/noticias/como-fazer-
um-brainstorming-eficiente?page=3 >. Acesso em 20/08/2014.
TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e Controle da Produção: teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2007.
PALMER, Richard. Maintenance Planning and Scheduling Handbook – New York: McGraw-
Hill Handbooks, 2006.
Manutenção & Gestão de Ativos. Rio de Janeiro: Revista ABRAMAN - EDIÇÃO 163 ano 28,
2017