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NOTA DE LEITURA Norbert Elias– A sociedade dos indivíduos

Lucas Moreira RA: 11202130933

Nos primeiros capítulos da obra "A sociedade dos indivíduos”, Norbert Elias
discute três estruturas fundamentais para a compreensão da sociedade moderna:
estrutura histórica, social e psíquica. Norbert dá ênfase às relações a como se dão
as relações desses indivíduos dentro de uma sociedade. A relação entre os
indivíduos constitui uma sociedade e isso ocorre justamente porque as pessoas
fazem certas coisas, sozinhas, na qual essas mesmas pessoas, independente de
seus motivos pessoais, fazendo assim que permaneça ocorrendo grandes
transformações históricas independente de como ela se transforma e de sua
estrutura. Pelos questionamentos previamente citados, temos dois caminhos: um
grupo concebe as formações sócio-históricas como estruturas pré-concebidas,
criadas e planejadas muito parecido com os projetos realizados para construção de
grandes prédios ou pólos industriais. Fazendo assim, a evolução dos estilos
artísticos serem questões sem respostas; Também temos o campo oposto, que
afirma que nenhum papel é realizado pelo indivíduo na sociedade. Ela é uma peça
da engrenagem, acima do individual. As formas culturais e as instituições
econômicas possuem um papel fundamental.

Essa dualidade também aparece nas explicações das funções psicológicas


sociais, por um lado afirmam que não existe lugar apropriado às funções
psicológicas do indivíduo e por outro lado que afirma que pode sim isolar o indivíduo
de suas relações com as demais pessoas "é essa rede de funções que as pessoas
desempenham umas em relação a outras, a ela e nada mais, que chamamos
'sociedade" (pp. 23). Temos inúmeros questionamentos com essas mesmas
dúvidas, sabemos que somos indivíduos que constitui uma sociedade, porém, ao
tentarmos em nosso pensamento, recriar aquilo que vivenciamos na realidade,
percebemos que nossa corrente de pensamento é dividida. Pode-se acarretar esse
pensamento pelo fato de não possuirmos uma visão global por meio que possamos
entender como é possível que os indivíduos de uma sociedade possam transformar
uma sociedade sem nem ter planejado. “Muitas vezes, é como se as psicologias do
indivíduo e da sociedade parecessem duas disciplinas completamente distinguíveis.
E as questões levantadas por cada uma delas costumam ser formuladas de maneira
a deixar implícito, logo de saída, que existe um abismo intransponível entre o
indivíduo e a sociedade.”(p.15).

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