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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (UNEAD)


LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – ESPAÇOS NÃO -


ESCOLAR

CELMA REGINA MACHADO BARREIRA

DAIANE DOS SANTOS LOPES

LUZINETE OLIVEIRA ROQUE

MARGARET DOS SANTOS PEREIRA

RELATO DE OBSERVAÇÃO E DIAGNÓSTICO EM ESPAÇO NÃO- ESCOLA

IBOTIRAMA-BA
2021
CELMA REGINA MACHADO BARREIRA

DAIANE DOS SANTOS LOPES

LUZINETE OLIVEIRA ROQUE

MARGARET DOS SANTOS PEREIRA

RELATO DE OBSERVAÇÃO E DIAGNÓSTICO EM ESPAÇO NÃO- ESCOLA

Curso: Pedagogia
Disciplina: Estagio supervisionadoII
Orientadora: Professora Drª Maria Da Conceição
Ferreira
Instituição ou espaço não-escolar: Clínica Salus
Direção: Ana Ires Azevedo

IBOTIRAMA – BA
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................... 4

2 RELATO DA OBSERVAÇÃO DO CONTEXTO DO ESPAÇO NÃO -


ESCOLAR.......................................................................................................…6

CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................9
INTRODUÇÃO

O presente relato visa discutir a nossa trajetória durante a observação


realizada em uma Instituição ou espaço Não - Escolar como solicitado pelo
componente curricular Estágio Supervisionado II, do curso de Licenciatura em
Pedagogia da Universidade Estado da Bahia - UNEB, com carga horária de
100hs, Com o objetivo relatar e refletir acerca das experiências desenvolvidas
no decorrer do mesmo, acreditar num processo educativo, que parta de uma
concepção de criança como cidadã, capaz de investir na construção de valores
e atitudes como a solidariedade, cooperação, autonomia e respeito ao bem
comum, contribuir para consolidação de uma pedagogia da educação atual,
preocupada com as circunstâncias e situações do cotidiano e das relações em
que estão envolvidos, educadores crianças e família, onde o desenvolvimento
integral depende tanto de cuidados relacionais, que envolvem a dimensão
efetiva e dos cuidados com os aspectos biológicos do corpo como a qualidade
da alimentação e dos cuidados com a saúde, quanto da forma como esses
cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a conhecimentos
variados, tendo a satisfação das necessidades afetiva das crianças como base
para o desenvolvimento infantil.

O estágio supervisionado ocorreu na Clínica Salus, onde durante o


período da observação e participação percebeu-se que as atividades que foram
desenvolvidas com crianças estavam relacionadas com a ludicidade, sendo que
as mesmas eram realizadas na maioria das vezes, individualmente, utilizando
atividades pedagógicas, o que ocasionou maior empenho das crianças na
realização das mesma ,onde as etapas de observação e participação, o
acadêmico, ao atuar, tem autonomia no trabalho, e o mesmo precisa ter
conhecimentos para construir habilidades e facilitar o desenvolvimento e
aprendizagem das crianças. Desse modo se referem Godoy e Soares (2014,
p.85): Os momentos de participação e atuação no estágio supervisionado geram
grande expectativa de aprendizagem e de ensino no estagiário, é uma etapa
singular, ao mesmo tempo em que ensina os alunos, aprende e se desenvolve
como discente docente. O estágio supervisionado também possibilita ao
acadêmico, reflexões sobre a possibilidade de ser educador. Caso contrário, o
mesmo poderá perceber a tempo que não é essa a profissão que almeja e assim
seguir outros caminhos. Pois é necessário gostar de ensinar e aprender
juntamente com os alunos. Para Borssoi (2008), a ação-reflexão no processo da
formação do professor contribui na compreensão da teoria e a prática, sendo
que ao refletir as práticas, se buscará a teoria para estas reflexões. Sabendo que
a criança aprende por meio da brincadeira, cabe ao professor proporcionar
atividades que promovam experiências diversas para seus alunos, tais como:
“sentir, manipular, observar, criar, descobrir, relacionar, articular, elaborar
hipóteses e verificá-las compreender informações cada vez mais complexas”
(RIBEIRO, 2001, p.112)

Antes da etapa da atuação, houve um diálogo com a psicopedagoga a


respeito dos recursos que seriam utilizados em sala, tais como: fantoches,
cartolinas, figuras, papel crepom, jogos, quebra-cabeças, materiais adaptados a
cada dificuldade encontrada entre outros, proporcionando a interação entre os
alunos seria o motivo central para que ocorressem reflexões no momento de
planejar as atividades, e assim obter o desenvolvimento cognitivo, afetivo e
social dos alunos para possibilitar a interação através da ludicidade, sendo que
a mesma acontece quando o mediador desenvolve atividades diferentes para
estimular o desenvolvimento da criança.

A instituição que foi realizada a ação atende crianças e adolescentes na


faixa etária de 03 a 17 anos e oferece os seguintes serviços: psicologia,
psicopedagogia, psiquiatria, neurologia pediatra, ortopedia, clinico geral,
fonoaudiólogo todos com qualificação profissional. Sendo esta marcada por um
foco de atuação na área da saúde com um trabalho pedagógico desenvolvido na
instituição que tem por base os seguintes valores: a Pedagogia do Amor, a Ética,
a Autonomia, o Comprometimento.

Desse modo, o espaço não escolar, como campo e local de estágio para
o pedagogo, busca solidificar um espaço de atuação para esse profissional, e
não simplesmente para ocupar uma função, mas para desempenhar, com
respaldo teórico e metodológico, ações educativas em contextos não escolares.
Significa conceber, planejar, desenvolver, avaliar e reorganizar ações do
trabalho pedagógico nos contextos não escolares, as quais, muitas vezes,
demandam o trabalho coletivo, o pensar e o agir de forma interdisciplinar. Diante
disso, Frison (2006, p. 24) pontua; O Trabalho do pedagogo nos espaços não-
escolares, no mundo contemporâneo, parte de pressupostos mais exigentes e
complexos do que os das décadas passadas demandam outras ações,
embasadas em outro paradigma, porque estes ambientes educativos
encontram-se sob forte pressão, exigem respostas alternativas e rápidas e
privilegiam a lógica da aprendizagem auto-regulada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio foi um momento ímpar de aproximação para com um espaço de


educação não-formal para a compreensão de como ocorre à dinâmica nesse, a
sua organização, o papel que a instituição desenvolve diante da comunidade, a
sua representatividade, a sua função educativa enquanto outro ambiente de
educação. Um momento de descobertas, pesquisas e problematizações e de
reelaboração de conceitos. As dificuldades apresentadas estão relacionadas
com a falta de um conhecimento prévio sobre o que envolve a educação não-
formal, pois a graduação contempla em grande parte do seu currículo a
discussão da educação formal, destinado uma parcela mínima na formação para
atender o espaço não-formal.

O estágio contribui para a reflexão sobre a ação docente, o que significa


ser professor, essa função que se torna em educador, o papel que este exerce
dentro de um espaço não-formal. Entender o planejamento sendo como um
organismo vivo e não passos que são seguidos de forma canônica, ficar preso
na responsabilidade de executar o plano como foi planejado, ou seja, fazer uma
réplica daquilo que está no papel.

Para a nossa formação enquanto pedagogas o estágio proporcionou-nos


a ampliação do conhecimento e da possibilidade de atuação em outros espaços,
além do convencional, a escola. Foi possível perceber a função que a pedagoga
exerce dentro da instituição, na formação de novos educadores que são
contratados, nas intervenções que esta realiza diante das dificuldades
apresentadas no dia a dia, na parte burocrática e na frequência das crianças e
adolescentes, atendimento aos pais desses, entre outras funções apresentadas
na especificidade de sua função.
REFERÊNCIAS

FRISON, Lourdes Maria Bragagnolo. Auto-regulação da aprendizagem: atuação


do pedagogo em espaços não-escolares. 2006. 342f. Tese (Doutorado em
Educação) – Faculdade de Educação,

PUCRS, Porto Alegre. FRISON, Lourdes Maria Bragagnolo. O pedagogo em


espaços não escolares: novos desafios. Ciência & Letras. Porto Alegre: n.36,
p.87-103, jul. /dez.2004.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia científica. 7. ed. –


SãoPaulo: Atlas, 2010
GODOY, Miriam Adalgisa Bedim; SOARES, Solange Toldo. Estágio e sua
relação com a pesquisa. In:_____. Estágio Supervisionado no curso de
Pedagogia: Unicentro Paraná. 2014. Disponível em: . Acesso em:11mar. 2017.

RIBEIRO, Maria Isabel Souza. A interação no cotidiano da sala de aula como


mediação do envolvimento/ implicação dos alunos nas atividades curriculares:
um estudo em educação infantil. 2001. 165 f. Trabalho Dissertação (Mestrado)-
Universidade Federal da Bahia, 2001. Disponível em: . Acesso em:31mar.2017.

BORSSOI, Lurdes Berenice. O estágio na formação docente: da teoria à prática,


ação reflexão. In: 1º SIMPÓSIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEMANA DA
PEDAGOGIA, 20, 2008, UNIOESTE- Cascavel/PR. Anais... Cascavel: Atlas,
2008. p. 01-11. Disponível em: . Acesso em:03 mar. 2017.
ANEXOS:

ROTEIRO PARA OBSERVAÇÃO EM ESPAÇO NÃO - ESCOLAR


E PARA CONSTRUÇÃO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA

Dentre os objetivos do Estágio Supervisionado do curso de Pedagogia,


está o de promover a aprendizagem em espaço Não - Escolar. Nesta
perspectiva, é necessário realizar observações conhecendo o espaço não -
escolar, seu cotidiano, sua forma de funcionamento, seu ensino, seus atores,
seu projeto político pedagógico, sua administração, dentre outras. Tais
atividades objetivam a busca de elementos que possibilitem a análise e
compreensão acerca de questões próprias da Educação nestes espaços que
são desenvolvidas práticas educativas para além dos limites da escola.

A Etapa de Observação alcança duas fases:

A primeira é aquela em que o estagiário se encontra em efetivo campo de


estágio e desenvolvem atividades voltadas a investigação e coleta de dados
acerca dos Espaços - Não - escolares e seus condicionantes (conforme
orientações descritas em roteiro para essa finalidade);

A segunda consiste em organizar os dados em um relato escrito, o qual


se constituirá elemento importante tanto para elaboração do seu projeto de
intervenção (a ser desenvolvido), quanto para socialização e debates com as
professoras e colegas.

ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DO ESPAÇO NÃO - ESCOLAR

1. CONTEXTO
Aspectos Históricos
1.1 Qual é a localização?
Rua Teixeira Lote s\n
1.2 Qual é a origem do espaço Não - escolar?
A clínica foi pensada para atender toda atividade de Medicina, e
por extensão, de outros profissionais da área da saúde,
1.3 Quais os aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais?
utilizada como ferramenta de trabalho das equipes da atenção básica
com vistas à produção de saúde junto ao território de abrangência,
por meio do estudo de conceitos, metodologia de trabalho, caminhos
para a efetividade e práticas exitosas de seu uso.
1.4 Quais as dificuldades e problemas enfrentados e superados?
As dificuldades encontradas é o oferecimento de todas as
especificidades nas áreas de medicina.
Problema enfrentado foi à criação de uma equipe multidisciplinar que
foi superado com sucesso
1.5 A estrutura física oferece um espaço didático pedagógico
adequado?
Sim.

2. CONTEXTO
Aspectos Didáticos e Pedagógicos

2.1 Quem coordena/acompanha?


Ana Ires Azevedo

2.2 Quais são as ações didáticas e pedagógicas desenvolvidas?


A didática é planejada e sistemática de acordo com o contexto das crianças e
adolescentes assim é possível uma aprendizagem satisfatória e motivadora.
Neste sentido, o estudo contribui para discussões acerca do aprendizado das
crianças.
3. GESTÃO

3.1 Quais são os participantes da gestão?


Ana Ires Azevedo-Psicóloga

3.2 Como são distribuídas as responsabilidades da gestão?


De maneira prática e responsável

3.3 Como se dá a escolha dos gestores?


Não existe escolhas para gestores,a dona da clinica é quem faz a
gestão.

3.4 Como se dá a participação dos envolvidos com as práticas no


sentido de Decisões administrativas, gestoras, organizacionais e
pedagógicas?
Planejamentos flexíveis a cada situação com visão de sociedade, ser
humano, educação, escola, currículo, ensino e aprendizagem. Diante da
realidade situada, retratada, constatada e documentada.

4. RECURSOS

4.1 Qual é a origem dos recursos? E quais são?


São recursos adaptados e confeccionados de acordo a necessidade de cada
criança.

Jogos,quebra-cabeça,livros,cola,papel,lápis de cor...

4.2 Como são administrados?


De maneira prática e dinâmica
5. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

5.1 Possui projeto político pedagógico?


( ) Sim ( x ) Não
5.2 Como foi o processo de construção do projeto político –
pedagógico ou proposta?
5.3 Quando foi construído o PPP?

6. O TRABALHO (COORDENADOR (A)) DO ESPAÇO

6.1 Quais profissionais trabalham nessa proposta?


Equipe multifuncional, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, psiquiatra,
neurologista, pediatra, clinico geral.

6.2 Quais vínculos contratuais?


Contratos semestral.

6.3 Principais dificuldades e necessidades formativas para a


comunidade que frequenta o espaço?
Dificuldades financeiras.

6.4 Principais necessidades formativas para os formadores?


Formação continuada nas áreas especifica.

7. OUTROS (Biblioteca etc)

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