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Ritmos biológicos

Aula

Data @November 8, 2021

Estudo

Formato Assíncrona

Prof Romero Brandão

Revisão

Julia Santos - 115

Ritmos biológicos
São todos os eventos biológicos que apresentam uma repetição periódica
Marcados por osciladores endógenos, marca-passos ou relógios biológicos
São classificados, de acordo com o período de ocorrência do evento analisado, em:

Ritmos circadianos

Ritmos ultradianos

Ritmos infradianos

Ritmos circadianos
Os eventos tem uma frequência aproximada de 24h
#OBS.: pode haver alteração em uma margem de 4h para mais ou menos
Podem ser sincronizados por fatores cíclicos ambientais → fenômeno chamado de
sincronização ou arrastamento → os agentes são chamados de agentes
sincronizadores, arrastadores ou zeigebers

Ritmos biológicos 1
A alternância entre o claro e o escuro e o dia e a noite é o sincronizador ambiental mais
poderoso
Livre curso → mesmo na ausência de um "gatilho externo" (os sincronizadores) para
comandar os ritmos, eles continuam se expressando → mas torna-se ligeiramente
diferente da frequência "padrão" que é 24h
Ordem temporal interna → estabilidade entre a relação temporal de todos os ritmos
endógenos do organismo, estejam eles em arrastamento, estejam em livre curso
No ser humano, a ordenação temporal interna dos fenômenos fisiológicos é pré-
condição para a manutenção da saúde de qualquer indivíduo

Em que influencia
Ritmos das secreções hormonais

Ritmos da função renal

Termorregulação (nas mulheres a ritmicidade é infradiana)

Ritmos dos elementos figurados do sangue

Ritmos no sistema cardiovascular

Ritmos no sistema respiratório

Administração de drogas

Parâmetros
Período → intervalo de tempo entre os repetições
Amplitude → diferença entre o valor médio da variável e seus valores máximos e
mínimos

Ciclo → todos os valores de uma variável assumidos ao longo de um período


Fase ou ângulo de fase → qualquer momento ao longo de um ciclo

Organização celular
Seres multicelulares → o nível de organização é hierárquico, as células isoladas
podem apresentar expressões rítmicas circadianas, mas não são autônomas, pois
dependem de agentes moleculares extracelulares que trazem as informações dos
moduladores centrais

Ritmos biológicos 2
Células autônomas em seres pluricelulares → células dos marca-passos centrais

Homeostase
Predativa → capacidade regulatória na ritmicidade circadiana

Reativa → capacidade que os sistemas fisiológicos têm de ajustar uma determinada


variável em torno de um certo calor médio
#OBS.: o valor médio varia de forma rítmica ao longo das 24 do dia

Núcleos supraquiasmáticos (NSQ)


Localizados bilateralmente acima do quiasma óptico

Relaciona-se ao hipotálamo, à glândula pineal (produz melatonina) e à retina


Eles recebem informações sobre o ciclo claro/escuro por meio do trato retino-
hipotalâmico

Ele atua como marca passo central, pois apresenta atividade elétrica multiunitária
rítmica mesmo quando isolados do restante do SNC

Genes do relógio

Glock, bmal1, período (per1, per2, per3), criptocroma (cry1, cry2), timo
Como produto da transcrição de cada um dos genes e da tradução de seus RNA
mensageiros, geram-se as proteínas → CLOK, BMAL1, PER1, PER2, CRY1, CRY2
e TIM

Ciclo sono/vigília

Sinais neurais e humorais


Transições entre sono e vigília evidenciam um ritmo circadiano

Uma média de 6 à 8h de sono e 16 à 18h de vigília


Liberação de hormônios pelos NSQ e relação com a luminosidade

Produção de melatonina (pela glândula pineal) maior à noite → quando há


POUCA luminosidade → promove o estímulo do sono

Projeções do NSQ

Ritmos biológicos 3
Ritmos ultradianos
São aqueles cujo período é menor que 20h

Podem se repetir várias vezes ao dia

Exemplo → secreções hormonais

Ritmos infradianos
São aqueles cujo período de repetição é maior que 28h

Exemplo → ciclo menstrual e outros processos reprodutivos

Ritmos biológicos 4

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