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INTRODUÇÃO
Você já ouviu falar sobre a moda no meio ambiente? Pois então a indústria da moda e a 5 º
indústria mais poluente do mundo, igual a pecuária.Vamos entender melhor sobre isso e descobrir a
solução deste grande problema no nosso ecossistema.
PROCESSO PRODUTIVO
Aqui a matéria prima ganha a forma do produto final. São utilizados recursos hídricos e energéticos - e
também desperdiçados. No processo produtivo do algodão, por exemplo, é levado em conta o
combustível das máquinas agrícolas que realizam a colheita, a energia das máquinas de fiação e dos
processos de tingimento, lavagem, secagem e ferro de passar;
TRANSPORTE
Envolve o seu deslocamento e está relacionado
principalmente com a poluição do ar a depender
do modal de transporte utilizado;
Comercialização
Abarca as ações realizadas pelas lojas para que
o produto possa ser comercializado em bom
estado e neste momento, muitas das peças são
descartadas antes de chegar no mostruário;
DESCARTE
Quando o produto não é mais utilizado e se dispõe em lixão ou aterro sanitário mesmo que a sua vida útil
não tenha se esgotado. No contexto brasileiro, a geração dos resíduos têxteis representa 175.000
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toneladas/ano, onde somente 36.000 toneladas são reaproveitadas, devido ao curto comprimento das
mesmas, para fazer barbantes, novas peças de roupas e fios, e também para a fabricação de estopas,
colchões e mobiliários.A aderência do Fast Fashion no atual conceito de moda também implica em
consequências diretas relacionadas às pessoas que estão inseridas nesse ciclo produtivo, uma vez que a
ideia de sustentabilidade se apresenta como um equilíbrio entre três esferas do desenvolvimento: social,
econômico e ambiental. Como as ações individuais podem atuar minimizando essa problemática? A
conscientização deve vir em primeiro lugar, seguida de uma relação participativa com a empresa, sempre
buscando analisar a procedência daquilo que for consumido. As escolhas devem acontecer de modo a
prezar pela qualidade, durabilidade, utilidade e economia. O mercado varejista conta com a Certificação
da ABVTEX, Associação Brasileira do Varejo Têxtil, que busca alcançar a responsabilidade social e o
crescimento sustentável no ramo têxtil. Essas ações de melhoria também podem ser desenvolvidas
através da reutilização de matéria prima, logística reversa e uso da tecnologia, visando a otimização do
processo produtivo e redução de desperdícios, custos financeiros e ambientais.
IMPACTO NO ECOSSISTEMA
Segundo a ONU, tanto os desmatamentos quanto o manejo da terra são responsáveis por 17% das
emissões de dióxido de carbono geradas pelo ser humano.
A indústria da moda é uma das que mais contribui para a emissão de gases no mundo, segundo o
Measuring Fashion: Environmental Impact of the Global Apparel and Footwear Industries Study que foi
elaborado pela consultoria Quantis, em 2018, a indústria da moda foi responsável por emitir cerca de 8%
de todos os gases estufa.
Um ano antes, em 2017, o relatório Pulse of the Fashion Industry, lançado pelo Global Fashion Agenda,
já havia colocado a moda como responsável pela emissão de 5% de CO2 em 2015 – porcentagem que
foi 21 vezes maiores que os setores de aviação e navegação combinados, o que totalizou 1.2 bilhões de
toneladas de CO2.
Ainda segundo as estimativas do Global Fashion Agenda , com o aumento da produção estimada para
2030, a contribuição da moda para o colapso climático deve aumentar 63%, já segundo a Quantis, este
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valor pode chegar a 49%.Esta fase consiste na produção da fibra, preparação dos fios e do tecido, além
de tingimento e acabamento.
Infelizmente muitas empresas de moda ainda apenas falam sobre o assunto sem tomar ações efetivas.
Conhecer esse lado sombrio da indústria da moda pode ser desanimador. Mas nós não podemos,
nem precisamos, ficar impotentes diante dessa realidade. Há muito a ser feito, e podemos começar
mudando a maneira como tomamos nossas decisões de consumo.São perguntas duras, difíceis, mas
cruciais para entendermos que temos sim uma enorme responsabilidade sobre os impactos negativos da
moda no meio ambiente, e que podemos, apesar disso, promover uma transformação por meio de
nossas ações. É importante lembrar que comprar peças baratas e de qualidade duvidosa não prejudica
apenas o meio ambiente. Olhando apenas o valor na etiqueta, determinadas peças podem parecer muito
caras em comparação com o que é produzido no fast fashion.
CONSUMO CONSCIENTE
Antes de cair em tentação e comprar aquela blusa baratinha em uma rede de fast fashion, se pergunte
qual caminho aquela peça trilhou até chegar às araras das lojas. São perguntas duras, difíceis, mas
cruciais para entendermos que temos sim uma enorme responsabilidade sobre os impactos negativos da
moda no meio ambiente, e que podemos, apesar disso, promover uma transformação por meio de
nossas ações. É importante lembrar que comprar peças baratas e de qualidade duvidosa não prejudica
apenas o meio ambiente. Nossos bolsos também sentem o impacto dessas decisões.
Olhando apenas o valor na etiqueta, determinadas peças podem parecer muito caras em comparação
com o que é produzido no fast fashion. Então, em vez de gastar R$ 100 com 10 blusas que têm “prazo
de validade”, por que não investir esse mesmo valor em uma única peça de alta qualidade e durabilidade,
estilo atemporal e produzida de maneira ética e menos poluente? ou reinventar
uma peça que você já tenha ou talvez comprar peças upcycling, roupas em
brechós também.