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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO

PROF. JOSÉ DE SOUZA HERDY


ESCOLA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ARQUITETURA E URBANISMO

FERNANDO DA CUNHA CALDAS


MATRÍCULA: 6301712

MÉTODOS E TECNICAS DE ESTUDOS

Trabalho para a disciplina de


Métodos e técnicas de Estudos
referente a aplicação da AP3
como forma de avaliação para o
curso de Arquitetura e
Urbanismo.

RIO DE JANEIRO
2021
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Sumário

Sumário 02
Introdução 03
Objetivo 03
Relatório 03
Considerações finais 05
Referências 07

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Introdução

Compreende-se por divulgação científica “[…] utilização de recursos, técnicas,


processos e produtos (veículos ou canais) para a veiculação de informações
científicas, tecnológicas ou associadas a inovações ao público leigo” (BUENO, 2009,
p.162). Demonstrando assim, ser essencial para o desenvolvimento e inclusão.

Neste contexto, de acordo com Nogueira (2011), a publicação de um artigo


científico ou técnico é uma forma de transmitir à comunidade técnico-científica o
conhecimento de novas descobertas, e o desenvolvimento de novos materiais,
técnicas e métodos de análise nas diversas áreas da ciência (apud SOUZA,2019),
ratificando, desta maneira, a importância, principalmente para os graduandos em
geral.

Objetivo

O seguinte estudo tem como objetivo a elaboração de um relatório que visa


destacar as principais semelhanças e diferenças metológicas entre o texto “Como
elaborar um artigo científico” de ALVES e ARRUDA, o artigo “Intolerância religiosa
em escolas públicas do estado do Rio de Janeiro” de ROCHA; ROCHA e LIMA e as
normas de formatação da Revista Educação (UFSM).

Relatório

Para Marconi e Lakatos (2009), “os artigos científicos são pequenos estudos,
porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que
não se constituem em matéria de um livro”, e sua estrutura e organização permitem
a compreensão do tema abordado.

Após realizada leitura do artigo com o título de “Intolerância religiosa em


escolas públicas do estado do Rio de Janeiro” de ROCHA; ROCHA e LIMA (2016) foi
possível uma análise fundamentada no texto de ALVES e ARRUDA, que exemplifica
a elaboração de artigo científico de acordo com as normas técnicas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Neste sentido, também foram analisadas as normas para publicação de
acordo com a Revista Educação da UFMS, pois “ao submeter um artigo científico à
aprovação de uma revista, o autor deve seguir as normas editoriais adotadas pela
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revista” (FRANÇA et al., 2003, p. 59). A revista estabelece critérios também
fundamentados nas regras citadas, conferindo, desta maneira, semelhanças com o
texto “Como elaborar um artigo científico”.

Primeiramente foi possível observar uma não conformidade com as regras de


publicação da revista, pois os nomes de entrevistados são citados no artigo, e de
acordo com a normatização da revista número 5:
Os artigos que são resultados de pesquisas que envolvem seres
humanos (entrevistas, experimentações, etc.) devem indicar o
respeito aos procedimentos éticos estabelecidos para a
pesquisa científica. Quando houver a permissão para a
identificação do sujeito e ou uso de imagens, é preciso informar
em nota. É preciso garantir o anonimato aos participantes da
pesquisa e, se necessário, às instituições que assim o
solicitarem.

Em seguida, de acordo com a normatização número 7 da revista que


diz: “Os textos dos artigos deverão ter uma extensão entre 4500 a 7000
palavras, não contados os resumos e as referências.” (Normas da Revista
Educação UFMS), foi possível observar novamente um desvio, pois o artigo
possui um total de 3900 palavras sem contar os elementos pré-textuais e
referências.
Na regra da revista de número 12, é abordado sobre o resumo: “O
texto deverá apresentar, inicialmente, os resumos entre 150 a 250 palavras
(...) Deverão ser indicadas três palavras-chave” (Normas da Revista
Educação UFMS). Já no artigo, o resumo é composto por cento e dezenove
palavras e quatro palavras-chave.
É possível observar também que, assim como citado no texto de
ALVES e ARRUDA, há uma especificação sobre a formatação da
referência com títulos de forma centralizada e com espaçamento simples e
duplo entre si, apresentação das referências em ordem alfabética. Por sua
vez, o artigo apresenta título de referências à esquerda, o que confere
neste aspecto com as regras para publicação da revista, espaçamentos
não duplos entre si, assim como não apresentação das referências em
ordem alfabética. Segundo a revista, também no aspecto de formatação,
os subtítulos devem estar justificados, o que no texto do artigo são vistos
alinhados à direita.

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Além das observações feitas, o texto, apesar de abordar um tema
relevante e trazer relatos importantes, como artigo científico não apresenta
a sua estrutura explícita com os elementos pré-textuais e textuais, como
por exemplo a introdução, objetivo, metodologia empregada e conclusão
ou considerações finais, citados no texto de ALVES e ARRUDA. Segundo
a revista, “O resumo não deverá ser redigido na primeira pessoa e deverá
conter o foco temático, objetivo, método, resultados e conclusões do
trabalho”, não explícitos, portanto, no resumo também.
Como critérios observados pela revista em questão para eleição do
estudo, estão a “conclusão e contribuição para área da Educação”, o que
talvez possa ter faltado no artigo.
Por outro lado, o artigo atende os critérios quando traz uma
linguagem formal, suas citações e identificação, além de trazer um tema
relevante, abrangente e aprofundamento do tema.

Considerações Finais

Diante dos argumentos aqui expostos, sobre as semelhanças e


diferenças entre os textos citados, remete-se a importância da estrutura dos
artigos científicos, pois esta traz clareza e melhor compreensão do estudo,
apesar de exigir do escritor empenho e dedicação às regras tanto das
associações quanto normatizações das revistas uma vez escolhidas para
publicação, mas traz, por outro lado a possibilidade de desenvolver
habilidades e aperfeiçoamento.
Este hábito estimula o raciocínio científico e proporciona ao leitor
além de conhecimento de qualidade, incitação para a escrita.
Em uma era onde rápidas transformações acontecem
principalmente devido às facilidades permitidas pela tecnologia que avança
a cada dia, o conhecimento de qualidade se faz cada vez mais necessários,
demonstrando a importância de se permitir o acesso e inclusão.
Portanto, é evidente que a produção cientifica colabora
significativamente com os graduandos, e sua evolução deve acompanhar
a velocidade das transformações, pois “O contexto acadêmico vem
tomando novas características de logística e ações centradas em

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processos mais interativos e dinâmicos, com mais autonomia do aluno
sobre o seu aprender” (RDMANN, 2016, p.2).

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Referências

ALVES, Maria Bernadete Martins; ARRUDA, Susana Margaret. Como


elaborar um artigo científico. Disponível em:
http://semanaacademica.org.br/sites/default/files/artigocientificoatualizado
201 0.pdf.

BUENO, W. da C. B. Jornalismo cientifico: revisitando o conceito. In:


VICTOR, C.; CALDAS, G.; BORTOLIERO, S. (Org.). Jornalismo científico
e desenvolvimento sustentável. São Paulo: All Print, 2009. p.157-78.

ERDMANN, Alacoque L. A importância da divulgação científica no


contexto acadêmico. Santa Catarina. Rev Enferm UFSM 2016
Abr./Jun.;6(2). disponível em: < A importância da publicação científica no contexto
acadêmico | Erdmann | Revista de Enfermagem da UFSM> Acesso em novembro
de 2021.

FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações


tecnico-cientificas. 6. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2003. 230 p

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do


Trabalho Científico. 7. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2013. p. 84.

REVISTA EDUCAÇÃO UFMS. Normas da revista. Disponível


em:<Normas da Revista (ufsm.br)> Acesso em novembro de 2021.

ROCHA, M., Rocha, J., & Lima, J. (2016). Intolerância religiosa em escolas
públicas no Rio de Janeiro. Educação (UFSM), 41(3), 709-718. DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644422100.

SOUZA, Filipe B. M. Qual a importância de uma publicação científica.


UNITIPAC, 2019. Disponível em: <
https://www.unitpac.com.br/noticias/2019/12/17/qual-a-importancia-de-
uma-publicacao-cientifica> Acesso em novembro de 2021.

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