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ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO - SP


ANO 45 - Nº 10.370 Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018 www.ribeiraopreto.sp.gov.br

cional nº 33.182-9, Agente de Administração, regido pelo re-


PODER EXECUTIVO
EXECUTIVO gime jurídico estatutário, cumulativamente com o cargo de pro-
vimento em comissão de Chefe da Divisão de Gerenciamento
Administrativo e Apoio da Unidade de Pronto Atendimento -
Gabinete do Prefeito UPA “Dr. Luiz Atilio Losi Viana”, da referida secretaria.
Gabinete do Prefeito Municipal
SR. DUARTE NOGUEIRA, PREFEITO MUNICIPAL DE RI- PORTARIA Nº 0050
BEIRÃO PRETO, NA FORMA DA LEI, DE 12 DE JANEIRO DE 2018
Concede ao Sr. LUCIANO MARCELO DE ALMEIDA, R.G. nº
RESUMO DE PORTARIAS 24.154.397-6, código funcional nº 26.607-5, Auxiliar de Far-
PORTARIA Nº 0047 macêutico, regido pelo regime jurídico estatutário, 15 (quin-
DE 12 DE JANEIRO DE 2018 ze) dias de férias, referentes ao período de 2015/2016, no
Em virtude da manutenção de serviços, nomeia e empossa, período de 15/01/2018 a 25/01/2018, devendo ser substituí-
em 11 de janeiro de 2018, a Sra. THAYENE DE ANDRADE do no cargo de provimento em comissão de Chefe da Seção
ORTEIRO SOUZA, R.G. nº 45.000.542-2, PIS/PASEP nº de Transportes, da Secretaria Municipal da Saúde, pela Sra.
12866709731, no Cargo Efetivo de Agente de Administra- CARLA FERNANDA REHBERGER, R.G. nº 19.729.257, có-
ção, nível 12.1.01, em virtude de sua aprovação no Concurso digo funcional nº 20.026-0, Agente de Administração, regida
Público nº 001/14, homologado em 14 de novembro de 2014, pelo regime jurídico estatutário, cumulativamente no cargo
classificado em 297º lugar, ficando lotada na Secretaria Mu- de provimento em comissão de Chefe da Divisão de Geren-
nicipal da Administração, vinculada ao Regime Jurídico Es- ciamento Administrativo e Apoio, da Secretaria Municipal da
tatutário, nos termos da Lei Complementar Municipal nº 140 Saúde e no período de 26/01/2018 a 29/01/2018, pela Sra.
de 22 de julho de 1992, que instituiu o Regime Jurídico Único MARGARETE MARIM CORAT, R.G. nº 21.700.028-9, códi-
para os servidores da Administração Direta, Indireta e Au- go funcional nº 27.273-3, Agente de Administração, regida
tárquica. pelo regime jurídico estatutário.
PORTARIA Nº 0048 PORTARIA Nº 0051
DE 12 DE JANEIRO DE 2018 DE 12 DE JANEIRO DE 2018
Concede ao Sr. HAMILTON KEIJI IAMAMULLA, R.G. nº 19. Concede a Sra. ROSE HEIDES TAVARES RAMOS, R.G. nº
355.297-8, código funcional nº 24.616-3, Fiscal Fazendário, 16.592.700-8, código funcional nº 33.714-2, Radiotelefonista,
regido pelo regime jurídico estatutário, 20 (vinte) dias de fé- regida pelo regime jurídico estatutário, 15 (quinze) dias de fé-
rias, referentes ao período de 2014/2015, a partir de 15 de ja- rias, referentes ao período de 2013/2014, a partir de 14 de fe-
neiro de 2018, devendo ser substituído no cargo de provi- vereiro de 2018, devendo ser substituída na função gratificada
mento em comissão de Diretor do Departamento de Tributos de Secretária de Gabinete, da Secretaria Municipal da Edu-
Mobiliários, da Secretaria Municipal da Fazenda, pela Sra. cação, pela Sra. MICHELLE MARTINS FRAGOSO, R.G. nº
ADRIANA ELY FRANÇA DE MELO, R.G. nº 35.121.265-6, 45.470.237-1, código funcional nº 36.019-5, Monitora de In-
código funcional nº 24.381-4, Fiscal Fazendário, regida pelo formática, regida pelo regime jurídico estatutário.
regime jurídico estatutário.
PORTARIA Nº 0052
PORTARIA Nº 0049 DE 12 DE JANEIRO DE 2018
DE 12 DE JANEIRO DE 2018 Interrompe a cessão da Sra. IVONE GONÇALVES FERREIRA
Concede afastamento sem vencimentos, no período de 08 DA SILVA, R.G. nº 18.577.034-4, código funcional nº 24.847-
de janeiro de 2018 a 17 de janeiro de 2018, a Sra. MARTA 6, Agente de Operações, regida pelo regime jurídico estatu-
LUCIA QUINTINO PEREIRA, R.G. nº 18.656.536, código tário, para prestar serviços inerentes ao seu cargo, junto à
funcional nº 42.344-8, ocupante do cargo de provimento em Justiça Eleitoral do Estado de São Paulo Juízo da 322ª Zona
comissão de Chefe da Seção de Subalmoxarifado, da Secre- Eleitoral - Ribeirão Preto - SP, devendo reassumir suas fun-
taria Municipal da Saúde, devendo ser substituída pelo Sr. ções na Secretaria Municipal da Educação, retroagindo os
JESSÉ DANIEL FURLAN, R.G. nº 27.586.550-2, código fun- efeitos a partir de 01 de dezembro de 2017.

PORTARIA Nº 0053
DE 12 DE JANEIRO DE 2018
Prorroga, até 31 de dezembro de 2018, a cessão dos Senhores abaixo relacionados, regidos pelo regime jurídico estatutário,
da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, para prestarem serviços inerentes aos seus cargos, junto à Justiça Eleitoral do
Estado de São Paulo - Ribeirão Preto - SP, sem prejuízo dos vencimentos e das demais vantagens, conforme segue:
NOME R.G. Nº CARGO ORGÃO/SECRETARIA ZONA ELEITORAL
JOSÉ AUGUSTO SACCO 17.012.402-2 Guarda Civil Municipal Guarda Civil Municipal 108ª
SIMONE DEMARTINI CARVALHO M-4.862.088 Agente de Administração Educação 266ª
MARIA MADALENA DIAS CAMPOS MG-3.277.666 Agente de Administração Educação 266ª

PORTARIA Nº 0054 ze) dias de férias, referentes ao período de 2015/2016, re-


DE 12 DE JANEIRO DE 2018 troagindo os efeitos a partir de 27 de dezembro de 2017,
Concede à Sra. ELISÂNGELA APARECIDA DE ALMEIDA tendo sido substituída na função gratificada de Gerente da
PUGA, R.G. nº 45.686.258-4, código funcional nº 33.084-9, UBDS “Dr. Ítalo Baruffi” - Castelo Branco, da Secretaria Mu-
Enfermeira, regida pelo regime jurídico estatutário, 15 (quin- nicipal da Saúde, pela Sra. ANA PAULA BORGES ROCHA,
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RIBEIRÃO PRETO - SP Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018

R.G. nº 19.165.993, código funcional nº 25.264-3, Cirurgiã DECRETO Nº 010


Dentista, regida pelo regime jurídico estatutário, cumulativa- DE 12 DE JANEIRO DE 2018
mente com a função gratificada de Gerente da UBS “Rubens ALTERA A REDAÇÃO DOS ARTIGOS 14 E 25 DO ESTA-
Issa Hallak” - Jardim Juliana, da referida secretaria. TUTO DO GRUPO GESTOR DOS CENTROS DE ARTES E
PORTARIA Nº 0055 ESPORTES UNIFICADOS - CEUs, HOMOLOGADO PELO
DE 12 DE JANEIRO DE 2018 DECRETO Nº 266, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2015.
Concede à Sra. SÔNIA REGINA CASSAROTTI DE MELLO, DUARTE NOGUEIRA, Prefeito Municipal de Ribeirão Preto,
R.G. nº 23.857.921-9, código funcional nº 25.231-7, Agente usando as atribuições que lhe são conferidas por lei;
de Administração, regida pelo regime jurídico estatutário, 20 DECRETA:
(vinte) dias de férias, referentes ao período de 2015/2016, a Artigo 1º - Fica alterada a redação do artigo 14 do Estatuto do
partir de 15 de janeiro de 2018, devendo ser substituída na Grupo Gestor dos Centros de Artes e Esportes Unificados -
função gratificada de Secretária do Departamento de Prote- CEUs, homologado pelo Decreto nº 266, de 12 de novembro
ção Social Especial, da Secretaria Municipal de Assistência de 2015, que passa a vigorar com a seguinte redação:
Social, pela Sra. PRISCILA GESIENE DA SILVA, R.G. nº 35. “Artigo 14 - O mandato do Grupo Gestor será de 4 (quatro)
124.849-3, código funcional nº 33.338-4, Agente de Adminis- anos, permitida a reeleição de seus membros.”
tração, regida pelo regime jurídico estatutário. Artigo 2º - Fica alterada a redação da alínea “b”, do inciso III,
do artigo 25 do Estatuto do Grupo Gestor dos Centros de
PORTARIA Nº 0056 Artes e Esportes Unificados - CEUs, homologado pelo De-
DE 12 DE JANEIRO DE 2018 creto nº 266, de 12 de novembro de 2015, que passa a vigorar
Nos termos do artigo 35 da Lei nº 3.181/76, prorroga por 30 com a seguinte redação:
(trinta) dias, o prazo estabelecido na portaria nº 1210 de 29 “Artigo 25 - ...................... omissis .........................................
de novembro de 2017, para efetivação da posse do Sr. JA- I - ......................................omissis ...........................................
DIELSON VIEIRA DE OLIVEIRA, R.G. nº 62.146.708-X. (Pro- a) a b) ..............................omissis .........................................
cesso nº 02.2017.045181-6). II - ................................... omissis .........................................
PORTARIA Nº 0057 a) a f) ..............................omissis ........................................
III - ..................................omissis .........................................
DE 12 DE JANEIRO DE 2018
a) ....................................omissis .........................................
Remove, retroagindo os efeitos a partir de 10 de janeiro de
b) emendar o Regimento Interno e o Estatuto do Grupo Ges-
2018, o Sr. RAFAEL SPINELLI DA SILVA, R.G. nº 43.729.378-
tor, quando for o caso, mediante reunião com a presença de
6, código funcional nº 41.971-8, Agente de Administração,
no mínimo 50% (cinquenta por cento) mais um dos membros
regido pelo regime jurídico estatutário, da Secretaria Munici-
do Grupo Gestor; e
pal da Educação para a Secretaria Municipal da Fazenda.
c) ....................................omissis ..........................................”
(Processo nº 02.2017.037180-4).
Artigo 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publi-
PORTARIA Nº 0058 cação.
DE 12 DE JANEIRO DE 2018 Palácio Rio Branco
Concede à Sra. JULIANA CÁSSIA DE SOUZA YAMAGUTI, DUARTE NOGUEIRA
R.G. nº 42.151.497-8, código funcional nº 34.559-5, PEB II, Prefeito Municipal
regida pelo regime jurídico estatutário, lotada na Secretaria NICANOR LOPES
Municipal da Educação, licença sem vencimentos, pelo perío- Secretário da Casa Civil
do de 03 (três) anos, a partir de 01 de fevereiro de 2018, nos
termos do Processo nº 02.2017.035374-1. DECRETO Nº 011
DE 12 DE JANEIRO DE 2018
PORTARIA Nº 0059 ALTERA A REDAÇÃO DOS ARTIGOS 5º, 12 E 13 DO RE-
DE 12 DE JANEIRO DE 2018 GIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ARTES E ESPOR-
Retifica a portaria nº 0032 de 10 de janeiro de 2018, publicada TES UNIFICADOS - CEU JOSÉ PEDRO ROTIROTI, HOMO-
no D.O.M. de 12 de janeiro de 2018, para constar, onde se LOGADO PELO DECRETO Nº 267, DE 12 DE NOVEMBRO
lê: CARGO EM COMISSÃO; leia-se: CARGO EM COMIS- DE 2015.
SÃO/FUNÇÃO GRATIFICADA. DUARTE NOGUEIRA, Prefeito Municipal de Ribeirão Preto,
CUMPRA-SE usando as atribuições que lhe são conferidas por lei;
DUARTE NOGUEIRA DECRETA:
Prefeito Municipal Artigo 1º - Fica alterada a redação do artigo 5º do Regimento
UE 02.06.40 Interno do Centro de Artes e Esporte Unificados - CEU José

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ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO - SP
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Administração/ Índice sequencial
Imprensa Oficial do Editoração PODER EXECUTIVO
Município de Ribeirão Preto Rua Saldanha Marinho, 834 - Centro
Gabinete do Prefeito
(Portarias, Ofícios, Leis Ordinárias, Leis
Cep 14010-060 - Ribeirão Preto - SP Complementares, Decretos, Resoluções.)
Lei nº 1.482 de 20/novembro/1964
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
Lei nº 2.591 de 10/janeiro/1972
Secretarias Municipais
ANTÔNIO DUARTE NOGUEIRA JÚNIOR
Telefones (Portarias, Ofícios, Resoluções)
Coderp PABX (16) 3977-8300 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Prefeito Municipal Autarquias, Empresas Públicas,
Imprensa Oficial (16) 3977-8290
Fundações e Sociedade de
Guatabi Bernardes Costa Bortolin Economia Mista.
Diretora Superintendente Coderp
E-mail (Portarias, Ofícios, Resoluções)
LICITAÇÕES E CONTRATOS
Antonio Augusto Sousa Silveira imprensaoficial@coderp.com.br (Atos da Administração Direta e Indireta)
Jornalista Responsável - MTb 19.077-SP CONCURSOS PÚBLICOS
(Atos da Administração Direta e Indireta)
Carlos Cesar Pires de Sant'Anna
Pesquisa Edições PODER LEGISLATIVO
Gerente da Imprensa Oficial www.coderp.com.br/J015/diario.xhtml (Atos Gerais)
INEDITORIAIS
(Diversos de terceiros)
Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018
Diário Oficial
RIBEIRÃO PRETO - SP 3
Pedro Rotiroti, homologado pelo Decreto nº 267, de 12 de no- cutivo, deixar de cumprir os dispositivos legais eivados de in-
vembro de 2015, que passa a vigorar com a seguinte reda- constitucionalidade;
ção: CONSIDERANDO que a Lei nº 14.118, de 22 de dezembro
“Artigo 5º - A gestão do CEU será feita de forma compartilha- de 2017, promulgada pelo Senhor Presidente da Câmara Mu-
da, a partir da constituição de Grupo Gestor tripartite com nicipal de Ribeirão Preto, infringe o disposto nos artigos 2º da
poder deliberativo e mandato quadrienal.” Constituição Federal, 5º; 24, parágrafo 2º, “2”; 174, incisos I,
Artigo 2º - Fica alterada a redação do § 2º do artigo 12 do II e III, parágrafos 1º, 2º, 3º e 6º da Constituição do Estado de
Regimento Interno do Centro de Artes e Esporte Unificados São Paulo e 44 da Lei Orgânica do Município, conforme evi-
- CEU José Pedro Rotiroti, homologado pelo Decreto nº 267, denciado no Processo Administrativo nº 02.2017.039.136.8;
de 12 de novembro de 2015, que passa a vigorar com a se- CONSIDERANDO, finalmente, que se impõe o não cumpri-
guinte redação: mento das disposições da Lei acima até que o Poder Judiciá-
“Artigo 12 - ................................. omissis ................................. rio se pronuncie em definitivo;
§ 1º - ................................... omissis .................................... DECRETA:
§ 2º - Poderá haver venda de alimentos e produtos no CEU Artigo 1º - As Secretarias Municipais e órgãos da Administra-
em caso de eventos como feiras, shows e festas, permitida ção Indireta, que dizem respeito os dispositivos da Lei nº
a cobrança de entrada desde que a preços populares e pre- 14.118, de 22 de dezembro de 2017, abster-se-ão da prática
viamente aprovada pelo Grupo Gestor.” de atos que importem na sua execução.
Artigo 3º - Renumera o parágrafo único para § 1º e inclui § 2º Artigo 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publica-
no artigo 13 do Regimento Interno do Centro de Artes e ção, revogadas as disposições em contrário.
Esporte Unificados - CEU José Pedro Rotiroti, homologado Palácio Rio Branco
pelo Decreto nº 267, de 12 de novembro de 2015, que pas- DUARTE NOGUEIRA
sam a vigorar com a seguinte redação: Prefeito Municipal
“Artigo 13 - ................................. omissis ................................. ANTONIO DAAS ABBOUD
I a X - ................................... omissis .................................... Secretário da Casa Civil em exercício
§ 1º - A solicitação para utilização dos espaços do CEU será
feita mediante o preenchimento de formulário próprio acom- DECRETO Nº 015
panhado de documentação que comprove a autenticidade DE 15 DE JANEIRO DE 2017
da atividade, bem como de documentos e certidões de regu- DISPÕE SOBRE A REAPROVAÇÃO DO LOTEAMENTO
laridade do proponente. Recebida a solicitação, o Grupo Ges- DENOMINADO “JARDIM ILHAS DO SUL”.
tor procederá a análise da proposta na reunião mensal ime- DUARTE NOGUEIRA, Prefeito Municipal de Ribeirão Preto,
diatamente anterior à atividade e sua aprovação ou não será no uso de suas atribuições legais, em especial artigo 71, in-
divulgada na página http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ ciso XX, da Lei Orgânica do Município,
scultura/i14edital_ceu_artes.php e no painel de informações DECRETA:
do CEU. Artigo 1º - Fica ratificado o art. 2º do Decreto no 149 de 07 de
§ 2º - Os proponentes cujas propostas foram aprovadas pelo julho de 2015 e deferida a reaprovação do projeto urbanístico
Grupo Gestor serão convocados para formalizar a autoriza- e memoriais descritivo do loteamento denominado “JARDIM
ção mediante assinatura de Termo de Autorização de Espa- ILHAS DO SUL”, neste município, conforme consta do Pro-
ço.” cesso Administrativo nº 02.2012.023200-2, nos termos da
Artigo 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publi- Lei Complementar nº 2.157, de 2012.
cação. Artigo 2º - A alteração do projeto urbanístico com a inclusão
Palácio Rio Branco do item 11 do memorial do projeto urbanístico refere-se a
DUARTE NOGUEIRA Rede de Galerias de Águas Pluviais e atinge os lotes 1, 2, e
Prefeito Municipal 3 da quadra 2, que terão servidão perpétua de passagem de
NICANOR LOPES infraestrutura em favor do município. Foi apresentado anuên-
Secretário da Casa Civil cia dos proprietários dos lotes atingidos pela alteração.
Artigo 3º - Cumpridas as formalidades pertinentes, o proprie-
DECRETO Nº 012 tário deverá efetuar o registro de reaprovação do loteamento
DE 15 DE JANEIRO DE 2018 na circunscrição Imobiliária competente, nos termos da Lei
TORNA NULO OS DECRETOS DO EXERCÍCIO DE 2017, Federal nº 6.766/79 e suas alterações, conforme projeto urba-
CONFORME ESPECIFICA. nístico e memoriais descritivos reaprovados. Fica mantida a
DUARTE NOGUEIRA, Prefeito Municipal de Ribeirão Preto, prorrogação do cronograma físico financeiro e a fiança ban-
usando as atribuições que lhe são conferidas por lei; cária já constantes da Av. 17/122.998 do 2º Oficial de Regis-
DECRETA: tro de Imóveis.
Artigo 1º - Ficam declarados nulos na numeração sequencial Artigo 4º - Os efeitos deste decreto, somente, surtirão efeitos
dos decretos municipais, referente ao exercício de 2017, os após averbação nas matrículas dos lotes 1, 2 e 3 da quadra
seguintes números: 2 a servidão perpétua de passagem de infraestrutura (gale-
I - 070, 136, 137, 233, 243, 288, 326 e 332. rias de águas pluviais) em favor do município.
Artigo 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publi- Artigo 5º - Este decreto entra em vigor na data de sua publi-
cação. cação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Rio Branco Palácio Rio Branco
DUARTE NOGUEIRA DUARTE NOGUEIRA
Prefeito Municipal Prefeito Municipal
ANTONIO DAAS ABBOUD ANTONIO DAAS ABBOUD
Secretário da Casa Civil em exercício Secretário da Casa Civil em exercício
DECRETO Nº 014 DECRETO Nº 016
DE 15 DE JANEIRO DE 2018 DE 15 DE JANEIRO DE 2018
DETERMINA O NÃO CUMPRIMENTO DA LEI Nº 14.118, DE DISPÕE SOBRE A DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS DO
22 DE DEZEMBRO DE 2017 (DISPÕE SOBRE A GESTÃO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO, ADMINISTRAÇÃO DI-
PARTICIPATIVA DAS PRAÇAS DO MUNICÍPIO DE RIBEI- RETA E INDIRETA, A SER APLICADA ATÉ DEZEMBRO
RÃO PRETO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS), EM FACE DE 2023.
DE SUA INCONSTITUCIONALIDADE. DUARTE NOGUEIRA, Prefeito Municipal de Ribeirão Preto,
DUARTE NOGUEIRA, Prefeito Municipal de Ribeirão Preto, usando as atribuições que lhe são conferidas por lei; e
usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, CONSIDERANDO o art. 2º da Emenda Constitucional nº 93,
CONSIDERANDO que a jurisprudência tem reconhecido de de 08 de setembro de 2016, que trata da Desvinculação das
maneira constante e uniforme, ser facultado ao Poder Exe- Receitas dos Estados e Municípios (DREM),
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RIBEIRÃO PRETO - SP Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018

DECRETA: DECRETA:
Artigo 1º - São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, Artigo 1º - Fica instituído pelo presente decreto, o Regula-
até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por cento) das re- mento dos Serviços Públicos de Água e Esgoto prestados
ceitas do Município relativas a impostos, taxas e multas, já pelo DAERP, por outorga do Município, na conformidade do
instituídos ou que vierem a ser criados até a referida data, anexo.
seus adicionais e respectivos acréscimos legais, e outras re- Artigo 2º - Ficam restaurados os Decretos nºs 381/88 e 124/89.
ceitas correntes. Artigo 3º - Fica revogado o Decreto nº 260/2017.
Parágrafo Único - Excetuam-se da desvinculação de que tra- Artigo 4º - Este decreto entra em vigor na data de sua publi-
ta o “caput” deste artigo: cação.
I - recursos destinados ao financiamento das ações e servi- Palácio Rio Branco
ços públicos de saúde e à manutenção e desenvolvimento do DUARTE NOGUEIRA
ensino de que tratam, respectivamente, os incisos II e III do Prefeito Municipal
§ 2º do art. 198 e o art. 212 da Constituição Federal; ANTONIO DAAS ABBOUD
II - receitas de contribuições previdenciárias e de assistência Secretário da Casa Civil em exercício
à saúde dos servidores; AFONSO REIS DUARTE
III - transferências obrigatórias e voluntárias recebidas de Superintendente - DAERP
outros entes da Federação com destinação especificada em
REGULAMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA
lei.
E ESGOTO PRESTADOS PELO DEPARTATAMENTO
Artigo 2º - O valor financeiro passível de desvinculação apli-
DE ÁGUA E ESGOTOS DE RIBEIRÃO PRETO - DAERP,
ca-se única e exclusivamente sobre o saldo das receitas au-
DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO,
feridas a partir de 2016.
ESTADO DE SÃO PAULO.
Parágrafo Único - O saldo financeiro auferido nos anos an-
TÍTULO I - PARTE GERAL
teriores permanecem vinculados conforme legislação que os
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
criou.
Seção I - Do objeto
Artigo 3º - A Secretaria Municipal da Fazenda adotará os pro-
Artigo 1º - Este Regulamento dispõe sobre os serviços pú-
cedimentos orçamentários, financeiros e contábeis necessá-
blicos de água e esgoto prestados pelo Departamento de
rios ao cumprimento do disposto neste decreto.
Água e Esgotos de Ribeirão Preto - DAERP, no Município de
Artigo 4º - Caberá aos gestores dos Fundos Municipais rea-
Ribeirão Preto, Estado de São Paulo.
lizar a programação das despesas considerando a desvin-
Seção II - Da terminologia
culação da receita, além de promover a consequente ade-
Artigo 2º - Adota-se neste Regulamento a terminologia cons-
quação no orçamento de cada exercício.
tante das normas da Associação Brasileira de Normas Téc-
Artigo 5º - No histórico da transferência e desvinculação de-
nicas - ABNT e, na ausência de previsão nestas, de outras
verão ser citados os dispositivos legais que subsidiaram a
fontes reconhecidas.
movimentação financeira.
I - ABASTECIMENTO DE ÁGUA: serviço público que abran-
Parágrafo Único - A transferência deverá ser efetuada até o
ge atividades, infraestruturas e instalações de abastecimen-
10º (décimo) dia útil após o fechamento mensal.
to público de água potável, que envolve, parcial ou integral-
Artigo 6º - Este decreto entra em vigor na data de sua publi-
mente, as etapas de captação, elevação, tratamento, reser-
cação, retroagindo seus efeitos a 1º de janeiro de 2016.
vação, adução e distribuição de água, até as ligações predi-
Palácio Rio Branco
ais e respectivos medidores;
DUARTE NOGUEIRA
II - ABASTECIMENTO CENTRALIZADO: abastecimento de
Prefeito Municipal
um agrupamento de edificações com apenas uma ligação de
ANTONIO DAAS ABBOUD
ramal predial;
Secretário da Casa Civil em exercício
III - ADUTORA DE ÁGUA NÃO POTÁVEL ou BRUTA: tubu-
MANOEL JESUS GONÇALVES
lações do sistema de abastecimento público, destinadas a
Secretário da Fazenda
conduzir água não potável ou bruta dos mananciais às esta-
DECRETO Nº 017 ções de tratamento, por recalque ou gravidade e, neste caso,
DE 16 DE JANEIRO DE 2017 em conduto forçado ou livre;
REVOGA O DECRETO Nº 030, DE 04 DE JANEIRO DE 2017. IV - ADUTORA DE ÁGUA POTÁVEL ou TRATADA: tubula-
DUARTE NOGUEIRA, Prefeito Municipal de Ribeirão Preto, ções do sistema de abastecimento público destinadas a
no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, conduzir água potável ou tratada, geralmente das estações
Considerando a Ação de Inconstitucionalidade nº 2141946- de tratamento aos sistemas de reservação e/ou distribuição,
33.2017.8.26.0000 julgada improcedente, constante no Pro- podendo, em alguns casos, conduzir água bruta potável do
cesso Administrativo nº 02.2016.048058-9, manancial aos sistemas de reservação e distribuição. Po-
DECRETA: dem ser por recalque ou gravidade e sempre em conduto
Artigo 1º - Fica revogado, em todos os seus termos, o Decreto fechado;
nº 030, de 04 de janeiro de 2017, que determinava o não cum- V - AFERIÇÃO DE MEDIDOR DE VOLUME DE ÁGUA (HI-
primento da Lei nº 13.939, de 29 de dezembro de 2016. DRÔMETRO): verificação das medidas indicadas pelo medi-
Artigo 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publi- dor e sua conformidade com as condições de operação es-
cação, revogadas as disposições em contrário. tabelecidas na legislação metrológica, realizada pelo DAERP,
Palácio Rio Branco órgão metrológico oficial ou entidade acreditada na unidade
DUARTE NOGUEIRA usuária ou em laboratórios;
Prefeito Municipal VI - AGRUPAMENTO DE EDIFICAÇÕES: conjunto de duas
ANTONIO DAAS ABBOUD ou mais edificações em um mesmo lote de terreno;
Secretário da Casa Civil em exercício VII - ÁGUA BRUTA: água de mananciais antes de receber
qualquer tratamento e imprópria para o consumo humano;
DECRETO Nº 018 VIII - ÁGUA PLUVIAL (ÁGUA DE CHUVA ou ÁGUA ME-
DE 17 DE JANEIRO DE 2018 TEÓRICA): proveniente de precipitações atmosféricas, que
INSTITUI NOVO REGULAMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLI- poderá ser captada (canalizada ou não), para o sistema de
COS DE ÁGUA E ESGOTO PRESTADOS PELO DAERP. água pluvial público (galeria ou sarjeta);
DUARTE NOGUEIRA, Prefeito Municipal de Ribeirão Preto, IX - ÁGUA POTÁVEL ou TRATADA: água que foi submetida
no uso de suas atribuições legais e, a qualquer processo de tratamento ou não, própria para con-
Considerando o disposto pela Lei Municipal nº 2.236, de 07 sumo humano, cujos parâmetros microbiológicos, físicos,
de julho de 1969, alterada pela Lei Municipal nº 4.935, de 03 químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade
de dezembro de 1986 que criou o Departamento de Água e estabelecidos pelas autoridades competentes, e que não
Esgotos de Ribeirão Preto, ofereça riscos à saúde;
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RIBEIRÃO PRETO - SP 5
X - ÁGUA DE REUSO: água proveniente do processo de construídos ou montados junto a um manancial, para suprir
tratamento de esgotos, não potável, destinada a usos diver- um serviço de abastecimento público de água destinada ao
sos que não o consumo humano ou animal; consumo humano;
XI - ÁGUA SERVIDA: termo geral para o efluente de um XXXIII - CATEGORIA DE USUÁRIO: classificação de usuá-
sistema de esgoto residencial, comercial ou industrial; rio para o fim de enquadramento na estrutura tarifária do
XII - ALTA DE CONSUMO: consumo mensal da unidade DAERP;
usuária, cujo volume medido ultrapassa em 50% (cinquenta XXXIV - CATEGORIA COMERCIAL: ligação utilizada em
por cento), no mínimo, a média dos últimos 180 (cento e oi- economia ocupada para o exercício de atividade econômica
tenta) dias efetivamente medidos; profissional organizada para a produção, circulação de bens
XIII - APARELHO SANITÁRIO: aparelho ligado à instalação ou serviços ou ainda para o exercício de atividade não clas-
predial e destinado ao uso da água para fins higiênicos ou a sificada nas categorias residencial, industrial ou pública;
receber dejetos e águas servidas; XXXV - CATEGORIA INDUSTRIAL: ligação utilizada em
XIV - AQUÍFERO: formação porosa (camada ou estrato) de economia ocupada para o exercício de atividade classificada
rocha permeável, areia ou cascalho, capaz de armazenar e como industrial pela Fundação Instituto Brasileiro de Geo-
fornecer quantidades significativas de água; grafia e Estatística - IBGE;
XV - ÁREA INSTITUCIONAL: área destinada à construção de XXXVI - CATEGORIA MISTA: ligação utilizada em edificação,
equipamentos públicos, para atividades de educação, saú- na qual as atividades exercidas na economia estiverem ex-
de, cultura, esportes e serviços públicos; cluídas das outras categorias (Residencial Social, Residencial
XVI - ÁREA DE CAPTAÇÃO: área mínima do entorno do Padrão, Comercial, Industrial e Pública) que possuam fina-
ponto de captação no manancial, necessária à preservação lidade residencial e comercial/industrial, simultâneas e que
do mesmo; operem como micro ou pequena empresa;
XVII - ÁREA DE EXPANSÃO URBANA: situada dentro do XXXVII - CATEGORIA PÚBLICA: ligação utilizada em eco-
perímetro urbano, todavia ainda não loteada; nomia ocupada para o exercício de atividade de órgãos da
XVIII - ÁREA RURAL: localizada além dos limites do períme- Administração Direta ou Indireta dos Poderes Públicos e as
tro urbano do Município; Fundações. São ainda incluídos nesta categoria: hospitais
XIX - ÁREA URBANA: localizada dentro dos limites do pe- públicos e particulares conveniados com a Secretaria Muni-
rímetro urbano do Município; cipal de Saúde, instituições religiosas, entidades de classe e
XX - AVISO DE DÉBITO: comunicado ao proprietário/usuá- sindicais, assim como todas as ONG´s - Organizações Não
rio informando o valor do débito pendente em seu cadastro; Governamentais, OSCIP´s - Organizações da Sociedade Ci-
XXI - BACIA DE CAPTAÇÃO: rio, lago ou reservatório de vil de Interesse Público e OS´s – Organizações Sociais;
onde se retira a água para consumo, compreende também XXXVIII - CATEGORIA RESIDENCIAL PADRÃO: ligação
toda a região onde ocorre o escoamento e a captação dessas utilizada em economia estritamente residencial;
águas na natureza; XXXIX - CATEGORIA RESIDENCIAL SOCIAL: ligação utili-
XXII - BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA FLUVIAL: con- zada em economia estritamente residencial, atendidas as
junto de terras, rios e seus afluentes, que forma uma unidade exigências constantes deste Regulamento;
territorial; XL - CAVALETE ou QUADRO DE HIDRÔMETRO: disposi-
XXIII - BARRILETE ou COLAR: conjunto de tubulações do tivo padronizado para instalação de hidrômetro ou limitador
qual derivam as colunas de distribuição de água fria numa de consumo, integrante do ramal predial de água;
instalação predial; XLI - CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DE OBRA: docu-
XXIV - CADASTRO DE USUÁRIOS: conjunto de registros mento emitido pelo DAERP, após fiscalização do corpo téc-
atualizados do DAERP, utilizados para o faturamento, cobran- nico deste, comprovando o atendimento de todas as exigên-
ça de serviços prestados, controle operacional, contábil, cias das diretrizes técnicas e atestando a conclusão das
execução da dívida ativa e planejamento; obras;
XXV - CAIXA DE INSPEÇÃO (CI): dispositivo colocado no XLII - CICLO DE FATURAMENTO: período compreendido
passeio, junto à divisa do lote, que permite a inspeção e de- entre a data da leitura faturada e a data de vencimento da res-
sobstrução do ramal predial de esgoto e a interligação do ra- pectiva conta;
mal com a rede pública coletora de esgotos; XLIII - COLETOR: canalização pública destinada à recep-
XXVI -CAIXA DE PASSAGEM (CP): caixa de pequenas di- ção de esgoto;
mensões enterrada e utilizada nas mudanças de direção (até XLIV - COLETOR DE ESGOTO SANITÁRIO: tubulação pú-
45º), de declividade, de diâmetro e de material; blica, em conduto livre, que recebe contribuição de esgoto
XXVII - CAIXA PIEZOMÉTRICA OU TUBO PIEZOMÉTRICO lançado pelos usuários em qualquer ponto, ao longo de seu
(PESCOÇO DE GANSO): caixa ou tubo ligado ao alimentador comprimento;
predial, antes do reservatório inferior, para assegurar pres- XLV - COLETOR PREDIAL: trecho de tubulação compreen-
são mínima na rede distribuidora; dido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto
XXVIII - CAIXA DE PROTEÇÃO DE HIDRÔMETRO (CPH): ou de descarga e o coletor público ou sistema particular;
caixa de concreto, alvenaria, PVC ou metal, com a finalidade XLVI - COLETOR TRONCO: tubulação que recebe os efluen-
de abrigar o medidor de volume de água (hidrômetro) e aten- tes dos coletores de esgotos, conduzindo-os a um interceptor,
der as condições de utilização do equipamento, conforme unidade depuradora, emissário ou ETE (Estação de Trata-
portaria vigente do Instituto Nacional de Metrologia, Qualida- mento de Esgotos);
de e Tecnologia (INMETRO); XLVII - CONDOMÍNIO EDILÍCIO: é qualquer espaço edificado,
XXIX - CAIXA RETENTORA DE AREIA E ÓLEO (CRAO): horizontal ou vertical, onde há a coexistência de proprieda-
dispositivo projetado e instalado em garagens, oficinas, pos- des privadas e comuns instituídos na forma da Lei Federal nº
tos de lubrificação e lavagem para separar e reter areia e óleo 4.591/64 e no Código Civil, em cujo título de propriedade está
em câmaras distintas, evitando que tais substâncias atinjam escriturada uma fração ideal do bem imóvel objeto de co-
a rede pública de esgotos; propriedade;
XXX - CAIXA SEPARADORA DE AGUA E ÓLEO (SAO): XLVIII - CONSUMO DE ÁGUA: volume de água utilizado em
dispositivo projetado e instalado em garagens, oficinas, pos- um imóvel, fornecido pelo DAERP ou produzido por fonte
tos de lubrificação e lavagem para separar água e óleo em própria;
câmaras distintas, dotadas de placas coalescentes, para evi- XLIX - CONSUMO ESTIMADO: consumo de água atribuída
tar que tais substâncias atinjam a rede de esgotos sanitários; a uma economia, quando a ligação estiver temporariamente
XXXI - CAIXA RETENTORA DE GORDURA (CG): dispositi- desprovida de hidrômetro ou ainda que existente, as leituras
vo projetado e instalado para separar e reter a gordura pro- estiverem impedidas ou impossibilitadas de serem realiza-
veniente de pias de cozinha, a fim de evitar o escoamento di- das pelo DAERP, por qualquer motivo;
reto na rede pública de esgotos; L - CONSUMO FATURADO: volume correspondente ao va-
XXXII - CAPTAÇÃO: conjunto de estruturas e dispositivos lor faturado;
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LI - CONSUMO MEDIDO: volume de água registrado através metro ou limitador de consumo, ou, na ausência destes, o ali-
do medidor de volume (hidrômetro) de água; nhamento do imóvel e a primeira derivação ou válvula de flu-
LII - CONSUMO MÉDIO: média de consumos medidos rela- tuador (boia);
tivamente a ciclos de prestação de serviços consecutivos LXX - DERIVAÇÃO INTERNA DE ESGOTO ou RAMAL IN-
para um imóvel; TERNO DE ESGOTO: tubulação compreendida ente a últi-
LIII - CONSUMO MÍNIMO: menor volume de água atribuído ma inserção do imóvel e a caixa de inspeção situada no pas-
a uma economia e considerado como base mínima para fa- seio;
turamento; LXXI - DESDOBRO: é a subdivisão de um lote em parcela
LIV - CONTA MENSAL DE CONSUMO: documento hábil superior a 125 m² que possua frente para o logradouro pú-
para pagamento e cobrança de débito contraído pelo usuário blico nos termos da Lei Municipal nº 2.157/2007 ou outra que
e que corresponde à fatura de prestação de serviços; regule a matéria;
LV - CONTRATO PADRÃO: contrato padronizado de presta- LXXII - DESMEMBRAMENTO: é a subdivisão de gleba em
ção de serviços de abastecimento de água e/ou esgotamen- lotes destinados a edificação, com aproveitamento de siste-
to sanitário, firmado com todos os proprietários, que discipli- ma viário existente, desde que não implique na abertura de
na as condições para o abastecimento de água e/ou esgota- novas vias ou logradouros públicos e nem prolongamento,
mento sanitário, em conformidade com o modelo elaborado modificação ou ampliação dos já existentes, nos termos da
pelo DAERP, não podendo seu conteúdo ser modificado; Lei Municipal nº 2.157/2007 ou outra que regule a matéria;
LVI - CONTRATO DEMANDA: instrumento contratual pelo LXXIII - DESPEJOS DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ES-
qual o DAERP e o proprietário enquadrado nas categorias GOTOS SANITÁRIOS: efluentes líquidos de edifícios, exclu-
Comercial e Industrial, ajustam as características técnicas e ídas as águas pluviais;
as condições comerciais da prestação dos serviços, desde LXXIV - DESPEJO DOMÉSTICO ou SANITÁRIO: efluente
que o volume de água consumido seja superior a 1000 m3 de cozinhas, toaletes, lavatórios e lavanderias, denominado,
mensais e necessitem de demanda firme; também, resíduo líquido doméstico ou sanitário;
LVII - CONTRATO ESPECIAL: instrumento contratual pelo LXXV - DESPEJO INDUSTRIAL: efluente líquido provenien-
qual o DAERP e o proprietário da categoria Pública, ajustam te de processos industriais, também denominados resíduo
as características técnicas e as condições comerciais da líquido industrial, que diferem dos esgotos domésticos ou sa-
prestação dos serviços, desde que o volume de água consu- nitários, em função da composição físico-química;
mido seja superior a 100 m3 mensais; LXXVI - DESPERDÍCIO: volume de água mal utilizado ou
LVIII - CONTRATO FIDELIDADE: instrumento contratual consumido de forma não racional em uma instalação;
pelo qual o DAERP e o proprietário das categorias Residencial LXXVII - DISPOSITIVO TOTALIZADOR: componente do dis-
Padrão, Comercial; Industrial e Mista, ajustam as caracterís- positivo medidor, destinado a indicar e totalizar o volume de
ticas técnicas e as condições comerciais da prestação dos água quantificado pelo medidor de volume de água (hidrô-
serviços, desde que o volume de água consumido seja su- metro) ou macro medidor;
perior a 100 m3 mensais; LXXVIII - ECONOMIA: todo imóvel ou subdivisão indepen-
LIX - CONTRATO DE EXECUÇÃO DE OBRAS E PRESTA- dente caracterizada como unidade autônoma, com numera-
ÇÃO DE SERVIÇOS: instrumento pelo qual o DAERP e o ção própria, identificada como unidade de consumo, de qual-
loteador ou empreendedor ajustam as características técni- quer categoria, atendida por ramal predial próprio, ou compar-
cas e as condições comerciais das obras necessárias para tilhado com outras economias e que seja devidamente hidro-
integração do novo loteamento ou empreendimento imobili- metrada para efeito de medição de consumo;
ário aos sistemas públicos de água e esgoto; LXXIX - EDIFICAÇÃO: construção destinada à residência,
LX - CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA: conjunto de indústria, comércio, serviço e outros usos;
atividades executadas pelo DAERP, com o objetivo de obter LXXX - EFLUENTES INDUSTRIAIS: resíduos líquidos que
e manter a potabilidade da água, consistentes, basicamente, compreendem resíduos orgânicos ou inorgânicos, podendo
em identificar, evitar e eliminar as causas reais ou potenciais conter materiais tóxicos provenientes de atividades industriais;
que possam comprometer, direta ou indiretamente, a pota- LXXXI - EMISSÁRIO: coletor que recebe o esgoto de um in-
bilidade da água a ser fornecida, atendendo os preceitos da terceptor e nenhum outro tipo de lançamento, e o encaminha
legislação vigente; a um ponto final de despejo ou de tratamento;
LXI - CONTROLADOR DE VOLUME: dispositivo destinado LXXXII - ESGOTO, DESPEJO ou EFLUENTE: qualquer tipo
a controlar o volume de água fornecido para uma ligação; líquido que flui por um sistema de coleta, de transporte, tais
LXII - CONTROLADOR DE VAZÃO: dispositivo destinado a como tubulações, canais, reservatórios, elevatórias, ou de
controlar a vazão de água fornecida para uma ligação; um sistema de tratamento ou disposição final, com estações
LXIII - CORTE DE FORNECIMENTO: suspensão ou inter- de tratamento e corpos de água;
rupção do fornecimento de água, pelo DAERP, depois de no- LXXXIII - ESGOTO PLUVIAL: resíduo líquido, proveniente
tificado o usuário, em virtude de inadimplência ou por inobser- de precipitações atmosféricas, que não se enquadra como
vância às normas legais ou regulamentares; esgoto industrial ou sanitário;
LXIV - CORTIÇO: casa que serve de habitação coletiva para LXXXIV - ESGOTO TRATADO: esgoto submetido a trata-
a população pobre; casa de cômodos; aglomeração de ca- mento parcial ou completo, para a remoção de substâncias
sas muito pobres (Houaiss); indesejáveis e a mineralização da matéria orgânica;
LXV - DEMANDA: volume de água necessário ao consumo LXXXV - ESTAÇÃO ELEVATÓRIA: conjunto de bombas e
de uma ou mais economias, que o DAERP deve dispor em acessórios que possibilitam a elevação da cota piezométrica
potencial; da água transportada nos serviços de abastecimento público;
LXVI - DERIVAÇÃO CLANDESTINA: extensão do ramal pre- LXXXVI - ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS (E.E.E.):
dial de água e esgoto, executada sem autorização ou conhe- conjunto de estruturas e equipamentos destinados a energizar
cimento do DAERP; os esgotos para a sua elevação de nível e compensar as per-
LXVII - DERIVAÇÃO EXTERNA DE ÁGUA ou RAMAL PRE- das de carga na linha;
DIAL DE ÁGUA: tubulação compreendida entre o hidrômetro LXXXVII - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA):
ou limitador de consumo, ou, na ausência destes, o alinha- conjunto de instalações e equipamentos destinados a reali-
mento do imóvel e a rede pública de abastecimento; zar o tratamento da água;
LXVIII - DERIVAÇÃO EXTERNA DE ESGOTO ou RAMAL LXXXVIII - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS (ETE):
PREDIAL DE ESGOTO: tubulação compreendida entre o conjunto de instalações e equipamentos destinados a alterar
dispositivo de inspeção do DAERP (caixa de inspeção de as características físicas, químicas ou biológicas dos esgo-
esgoto) e a rede pública de esgoto; tos coletados, para torná-los adequados à sua destinação final;
LXIX - DERIVAÇÃO INTERNA DE ÁGUA ou RAMAL IN- LXXXIX - EXCESSO DE CONSUMO: Consumo de água des-
TERNO DE ÁGUA: tubulação compreendida entre o hidrô- proporcional ao atributo físico do imóvel; ao perfil da renda
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mensal do domicilio ou incompatível com a categoria do hidrômetro;
usuário; CXII - LIGAÇÃO DE ÁGUA ou ESGOTO: derivação para
XC - EXCLUSÃO DA LIGAÇÃO: consiste na exclusão da abastecimento de água ou coleta de esgoto de um imóvel, da
ligação do cadastro do DAERP, após a verificação de ine- rede geral até a conexão com a instalação predial, registrada
xistência da mesma; em nome do proprietário;
XCI - EXTINÇÃO DE LIGAÇÃO: retirada de tubulação, ca- CXIII - LIGAÇÃO ATIVA: imóvel com ligação de água e/ou
valete, registro e hidrômetro que compõem o meio de abas- esgoto conectada à rede pública e com cadastro regular
tecimento de água entre a rede e o imóvel; junto ao DAERP;
XCII - EXTRAVASOR ou LADRÃO: tubulação destinada a CXIV - LIGAÇÃO INATIVA: imóvel com a ligação de água e/
escoar eventuais excessos de água dos reservatórios ou das ou esgoto suprimida, permanecendo no cadastro do prestador
caixas de descarga; de serviço;
XCIII - FAIXA DE CONSUMO: intervalo de volume de consu- CXV - LIGAÇÃO COLETIVA: ligação para uso em várias
mo, num determinado período de tempo, estabelecido para economias;
fim de tarifação; CXVI - LIGAÇÃO COLETIVA EM NÚCLEOS NÃO URBA-
XCIV - FAVELA: conjunto de habitações populares que utili- NIZADOS: ligação para uso de várias economias em núcle-
zam materiais improvisados em sua construção tosca, e on- os residenciais que se encontra com atendimento emergencial
de residem pessoas de baixa renda (Houaiss); de saneamento básico e em fase precária de urbanização,
XCV - FATURA: documento financeiro emitido pelo DAERP tais como definidos neste Regulamento;
que expressa o crédito da Autarquia, relativo a serviços pres- CXVII - LIGAÇÃO CLANDESTINA: conexão de instalação
tados ou multa imposta por violação a este Regulamento; predial à rede de distribuição de água ou coletora de esgoto
XCVI - FATURAMENTO: processo pelo qual se apura dentro sem autorização ou conhecimento do DAERP;
de um determinado período a gama de serviços prestados a CXVIII - LIGAÇÃO PROVISÓRIA: ligação de água ou esgoto
um usuário e outros créditos do DAERP para emissão da para utilização em caráter temporário por obras cujo período
Conta Mensal ou Fatura e entrega a este; máximo será de 24 meses;
XCVII - FONTE ALTERNATIVA DE ABASTECIMENTO: CXIX - LIGAÇÃO TEMPORÁRIA: ligação de água ou esgoto
qualquer meio de suprimento de água diferente da rede pú- para utilização em caráter temporário para atender ativida-
blica de abastecimento; des passageiras destinadas à prestação de serviços tais co-
XCVIII - FOSSA SÉPTICA: tanque de sedimentação e diges- mo feiras de amostras, circos, parques de diversões obras
tão, no qual se deposita o lodo constituído pelas matérias in- em logradouros públicos e similares cuja duração seja infe-
solúveis das águas residuárias que por ele passam e se de- rior a 3 (três) meses;
compõem pela ação de bactérias anaeróbias; CXX - LOTE: é a parcela de terreno contida em uma quadra
XCIX - GLEBA: é a área de terreno que ainda não foi objeto e com frente para via pública com área superior a 200 m²
de arruamento ou loteamento; estabelecida nos termos da Lei Federal nº 6.766/79;
C - GREIDE: série de cotas que caracterizam o perfil de uma CXXI - LOTEAMENTO: é a subdivisão de gleba em lotes
rua e dão as altitudes de seu eixo em seus diversos trechos; estabelecida nos termos da Lei Federal nº 6.766/79 e desti-
CI - HABITE-SE: documento emitido pela Prefeitura Munici- nados à edificação com abertura de novas vias de circula-
pal comprovando que o imóvel se encontra em condições de ção, de logradouros públicos ou prolongamentos, modifica-
ser habitado, atendendo os preceitos da legislação pertinente; ções ou ampliação de vias existentes;
CII - HIDRANTE: aparelho instalado na rede distribuidora de CXXII - MANANCIAL: corpo hídrico, superficial ou subterrâ-
água, provido de dispositivo de manobra (registro) e união de neo, utilizado para captação de água para abastecimento
engate rápido, apropriado à tomada de água para combate público;
a incêndio; CXXIII - MEDIÇÃO: processo de apuração de consumo que
CIII - HIDRÔMETRO: aparelho destinado a medir e indicar, possibilita a quantificação e o registro de grandezas associa-
continuamente, o volume de água consumido pela Econo- das ao volume de água e de esgoto;
mia, nela instalado, segundo as normas do DAERP; CXXIV - MONITORAMENTO OPERACIONAL: acompanha-
CIV - IMÓVEL: área de terreno com ou sem edificação; mento e avaliação dos serviços mediante o uso de equipa-
CV - INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA: tubulações, aces- mentos e instalações pertencentes aos sistemas de abaste-
sórios e reservatórios destinados a levar água do terminal do cimento de água e de esgotamento sanitário;
ramal predial até os pontos de sua utilização na edificação; CXXV - MEDIDOR DE VOLUME DE ÁGUA (HIDRÔMETRO):
CVI - INSPEÇÃO: procedimento fiscalizatório da unidade instrumento destinado a medir continuamente, memorizar e
usuária, efetivado a qualquer tempo, com vistas a verificar mostrar o volume de água que passa através do transdutor
sua adequação aos padrões técnicos e de segurança do de medição, nas condições de medição;
DAERP, o funcionamento do sistema de medição e a confor- CXXVI - MONTANTE: na direção da nascente, para o lado da
midade dos dados cadastrais; nascente. Aquele que está mais próximo do início de um cur-
CVII - INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO: con- so d’água;
junto de tubulações, equipamentos, caixas e dispositivos exis- CXXVII - MULTA: é uma sanção administrativa pecuniária
tentes a partir dos aparelhos sanitários, destinado a receber decorrente da prática de infração administrativa ou inobser-
dejetos e águas servidas, permitindo rápido escoamento, ve- vância das normas estabelecidas na legislação ou regula-
dando a passagem de gases e animais, impedindo a conta- mento detectada junto ao imóvel;
minação da água de consumo e gêneros alimentícios, e en- CXXVIII - NÍVEL DINÂMICO - ND (m): profundidade do nível
caminhando-os para a rede pública ou ao local de lançamento; da água em um poço, bombeando a uma dada vazão, me-
CVIII - INTERCEPTOR: tubulação de esgoto à qual são li- dida relativamente à superfície do terreno no local;
gados, transversalmente, coletores secundários, que não re- CXXIX - NÍVEL ESTÁTICO - NE (m): profundidade do nível
cebe ligação de ramais prediais, utilizada, por exemplo, junto da água de um poço em repouso, isto é, sem bombeamento,
a lagos, praias, reservatórios e fundo de vales, para protegê- medida relativamente à superfície do terreno no local;
los e evitar descargas diretas; CXXX - NÚCLEOS NÃO URBANIZADOS: são áreas públi-
CIX - INTERRUPÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA: cas ou privadas ocupadas desordenadamente, sem urbani-
suspensão temporária dos serviços de abastecimento de zação de ruas e lotes;
água, pelo DAERP, nos casos determinados em Regulamen- CXXXI - ÓRGÃOS ACESSÓRIOS: poços de visita, poços de
to, ou por motivos de força maior; inspeção e limpeza, caixas sem inspeção, terminais de lim-
CX - JUSANTE: posicionamento relativo de um ponto ao lon- peza, tubos de queda, poços de queda ou de alívio;
go de um curso de água, situado em direção à foz do mes- CXXXII - PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ÁGUA: conjunto de
mo. O contrário de montante; elementos do ramal predial de água constituído pela Caixa
CXI - LACRE: dispositivo que assegura a inviolabilidade do Padrão de Hidrômetro (CPH) ou cavalete, hidrômetro, regis-
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tro e dispositivos de proteção e de controle e/ou de medição do hidrômetro, incluídos estes;


de consumo, que interliga a rede de água à instalação predial CLI - RAMAL PREDIAL DE ESGOTO: conjunto de tubula-
do imóvel; ções e peças especiais situadas entre a rede pública coletora
CXXXIII - PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ESGOTO: forma cons- de esgotos e a caixa de inspeção (CI), instalada no passeio,
trutiva da entrada do ramal predial de esgoto constituída de junto à divisa do lote, incluído esta;
caixa de inspeção (CI) no passeio, e seus acessórios (tubos, CLII - REBAIXAMENTO DE NÍVEL DE POÇO: distância ver-
conexões, tampa etc.); tical entre os níveis estático e o dinâmico no poço;
CXXXIV - PADRÃO DE POTABILIDADE: conjunto de valo- CLIII - REDE COLETORA: conjunto de tubulações, compre-
res máximos permissíveis, das características de qualidade endendo coletores, coletores tronco, interceptores e emissá-
da água destinada ao consumo humano; rios de coleta de esgoto pertencente ao sistema público;
CXXXV - PLANO DE INVESTIMENTOS: programação de CLIV - REDE DE DISTRIBUIÇÃO: conjunto de tubulações e
investimentos do DAERP nas infraestruturas e serviços de partes acessórias destinadas a distribuir água pertencente
abastecimento de água e de esgotamento sanitário, estabe- ao sistema público;
lecido para um determinado período de tempo devendo no CLV - REDE PÚBLICA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA:
mínimo ser igual ao PPA - Plano Plurianual; conjunto de tubulações e equipamentos que compõem o sis-
CXXXVI - PERÍMETRO URBANO: é a linha de contorno que tema público de abastecimento de água;
delimita a área urbana e de expansão; CLVI - REDE PÚBLICA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO:
CXXXVII - POÇO CACIMBA: escavação manual, tubular ou conjunto de tubulações, peças e equipamentos que interli-
não, normalmente revestida de tijolos e destinada à capta- gam os pontos de coleta aos locais de despejo, sendo parte
ção de água de lençol freático, com profundidade de até 20 integrante do sistema público de coleta de esgotos;
metros; CLVII - REDE PREDIAL: conjunto de tubulações constituído
CXXXVIII - POÇOS DE AQUÍFEROS SERRA GERAL, BOTU- de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais,
CATU e PIRAMBÓIA: obra hidrogeologia para captação de ou de alguns deles;
água subterrânea do aquífero Serra Geral, Botucatu, e Pi- CLVIII - REGISTRO: peça instalada no cavalete destinada
rambóia, executada com sonda perfuratriz mediante perfura- ao controle e interrupção do fluxo de água;
ção vertical; CLIX - RELIGAÇÃO: procedimento efetuado pelo DAERP
CXXXIX - POÇO DE AQUÍFERO GUARANI: obra hidrogeo- que objetiva retornar o fornecimento dos serviços, suspenso
logia para captação de água subterrânea do aquífero Guarani, em decorrência de suspensão;
executada com sonda perfuratriz mediante perfuração verti- CLX - RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO: elemento do
cal; sistema de distribuição de água destinado a regularizar as
CXL - POÇO DE VISITA: poço destinado a permitir a inspe- diferenças entre o abastecimento e o consumo, que se ve-
ção, limpeza e desobstrução das tubulações de um sistema rificam em um dia, a promover condições de abastecimento
de coleta de águas residuárias ou pluviais. É, também, utili- e a condicionar as pressões nas redes de distribuição;
zado como elemento para junção de coletores, mudanças de CLXI - SERVIÇO DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA:
direção, de declividade, de diâmetro ou profundidade; conjunto de atividades, instalações e equipamentos destina-
CXLI - POÇO TUBULAR PROFUNDO: obra hidrogeologia dos a fornecer água potável a uma comunidade;
de acesso a um ou mais aquíferos, para captação de água CLXII - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: conjun-
subterrânea, executada com sonda perfuratriz mediante per- to funcional de obras, instalações tubulares, equipamentos e
furação vertical; acessórios destinados a produzir e distribuir água em quan-
CXLII - PONTO DE ENTREGA DE ÁGUA: é o ponto de co- tidade, qualidade, regularidade e confiabilidade dos servi-
nexão do ramal predial de água com as instalações prediais ços;
do usuário, caracterizando-se como o limite de responsabi- CLXIII - SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO: con-
lidade do DAERP em relação ao serviço de abastecimento junto de obras, tubulações, instalações e equipamentos des-
de água; tinados a coletar, transportar, condicionar e encaminhar ao
CXLIII - PONTO DE COLETA DE ESGOTO: é o ponto de co- destino final conveniente o esgoto sanitário, compreenden-
nexão do ramal predial de esgoto com as instalações predi- do o coletor de esgotos, coletores tronco, interceptores, emis-
ais do usuário, caracterizando-se como o limite de responsa- sários, estações elevatórias, unidades depuradoras, esta-
bilidade do DAERP em relação ao serviço de esgotamento ções de tratamento de esgoto e instalações complementa-
sanitário; res, de uma área ou comunidade;
CXLIV - PONTO DE UTILIZAÇÃO: extremidade localizada CLXIV - SUBCOLETOR: tubulação que recebe efluentes de
nas instalações internas do imóvel que fornece água para um ou mais tubos de quedas ou ramais de esgotos;
uso; CLXV - CANCELAMENTO DE LIGAÇÃO: retirada física do
CXLV - PROPRIETÁRIO: pessoa física ou jurídica titular do ramal predial e cancelamento cadastral da ligação;
domínio do bem imóvel, que solicita ao DAERP a prestação CLXVI - TARIFAS: conjunto de preços correspondentes à
dos serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento contraprestação pelo abastecimento de água e/ou coleta
sanitário, mediante contrato firmado ou de adesão, e é a pes- afastamento e tratamento de esgoto, ou prestação de outros
soa responsável pelo pagamento das faturas e pelas demais serviços constantes da matriz tarifária do DAERP;
obrigações fixadas em normas legais, regulamentares ou CLXVII - TARIFA DE ÁGUA: valor unitário, por unidade de
contratuais; volume e faixa de consumo, cobrado do usuário pelos servi-
CXLVI - QUADRA: é toda porção de terra delimitada por ços de abastecimento de água prestados pelo DAERP;
logradouros públicos e constituída por um ou mais lotes; CLXVIII - TARIFA DE ESGOTO: valor unitário, por unidade
CXLVII - QUALIDADE DA ÁGUA: características químicas, de volume e faixa de consumo, cobrado do usuário, confor-
físicas e biológicas que devem ser atendidas conforme o uso me categoria, pelos serviços de coleta, afastamento e trata-
que se fará dela; mento de esgoto prestado pelo DAERP;
CXLVIII - RAMAL DE DESCARGA: tubulação que recebe CLXIX - TARIFA MÍNIMA: valor decorrente da multiplicação
diretamente efluentes de aparelhos sanitários, nas instala- do volume mínimo estabelecido para a economia, pela tarifa
ções prediais de esgoto sanitário; mínima do m3, sendo o volume e a tarifa estabelecidos em
CXLIX - RAMAL DE ESGOTO: tubulação que recebe efluente função da categoria na qual a economia se enquadra;
de ramais de descarga nas instalações prediais de esgotos CLXX - TARIFA DE LIGAÇÃO ou TARIFA DE RELIGAÇÃO:
sanitários; valor fixado pelo órgão competente do DAERP, para cobran-
CL - RAMAL PREDIAL DE ÁGUA: conjunto de tubulações e ça ao proprietário para a prestação dos serviços de ligação
peças especiais, situadas entre a rede pública de abasteci- ou religação de água ou esgoto;
mento de água e o tubete a jusante em caixa de proteção de CLXXI - TITULAR DO IMÓVEL: proprietário, titular do domí-
hidrômetro ou nos cavaletes até o cotovelo do pé a jusante nio do bem imóvel;
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CLXXII - TRATAMENTO DE ÁGUA: conjunto de ações des- sempre a coordenação da execução dos trabalhos;
tinadas a alterar as características físicas, químicas e bioló- V - atuar como órgão coordenador e fiscalizador, diretamen-
gicas da água; te ou por quem designar, na execução dos convênios firma-
CLXXIII - TRATAMENTO COMPLETO: em sentido genérico, dos entre o Município e os órgãos federais ou estaduais para
o processamento da água residuária de origem doméstica ou estudos, projetos e obras de construção, ampliação ou re-
industrial, por meio de tratamentos primários, secundários e modelação dos serviços públicos de abastecimento de água
terciários. Pode incluir outros tipos especiais de tratamento e esgotos sanitários;
e desinfecção. Envolve a remoção alta percentagem de ma- VI - celebrar convênios com entidades públicas ou particula-
téria suspensa coloidal e matéria orgânica dissolvida; res, federais, estaduais ou intermunicipais, quando autoriza-
CLXXIV - TRATAMENTO PRELIMINAR: operações unitárias, dos por lei, visando:
tais como remoção de sólidos grosseiros, gorduras e areia, a) - proteção sanitária do sistema de abastecimento público
preparando as águas residuárias para o tratamento subse- de água, abrangendo mananciais, captação, adução, trata-
quente; mento, reservação e distribuição, bem como a garantia de
CLXXV - TRATAMENTO PRIMÁRIO: operações unitárias, perfeito funcionamento do sistema de esgotos sanitários
com vistas principalmente à remoção e estabilização de só- compreendendo a coleta, afastamento e adequado destino
lidos em suspensão, tais como sedimentação, digestão de final;
lodo e remoção da umidade do lodo; b) - a garantia do abastecimento atual e futuro pelo DAERP,
CLXXVI - TRATAMENTO QUÍMICO: qualquer processo en- de água para fim residencial, industrial, irrigação, lazer e
volvendo a adição de reagentes químicos para obtenção de outros.
um determinado resultado; VII - manter, organizados e atualizados, os cadastros técni-
CLXXVII - TRATAMENTO SECUNDÁRIO: operações unitá- cos e administrativos de interesse do DAERP;
rias visando principalmente à redução de carga orgânica VIII - manter um grupo de trabalho com representantes de
dissolvida, geralmente por processos biológicos de trata- entidades concessionárias de serviços públicos, para propor
mento; a compatibilização dos estudos e projetos e da sua execução
CLXXVIII - TRATAMENTO TERCIÁRIO: operações unitári- das obras e serviços, inclusive quanto à segurança, compe-
as que se desenvolvem após o tratamento secundário, com tindo também ao DAERP propor as necessárias medidas
o fim de aprimorar a qualidade do efluente, tais como desin- legais disciplinadoras;
fecção, remoção de fosfatos e de outras substâncias; IX - extrair mensalmente os balancetes financeiro e
CLXXIX - TUBETE: segmento de tubulação instalado no lo- patrimonial, bem como a demonstração de conta patrimonial;
cal destinado ao hidrômetro em substituição deste; X - elaborar anualmente os balanços financeiro e patrimonial
CLXXX - UNIDADE USUÁRIA: economia ou conjunto de e a demonstração de conta patrimonial;
economias atendidas por meio de uma única ligação de água XI - organizar e manter serviços de custos industriais.
e/ou de esgoto; Artigo 4º - Os serviços de abastecimento de água e esgota-
CLXXXI - USUÁRIO: pessoa física ou jurídica, proprietária mento sanitário serão projetados e construídos de modo a
do imóvel ou legalmente habilitada para a sua utilização; minimizar as consequências de acidentes, calamidades, si-
CLXXXII - VAZÃO: quociente entre o volume verdadeiro de tuações de emergência e danos ao meio ambiente, devendo
água que atravessa o medidor e o tempo gasto para que este o DAERP manter:
volume passe através do mesmo; I - previsão para fontes opcionais de abastecimento de água
CLXXXIII - VERTEDOR: dispositivo utilizado para controlar e e de energia;
permitir medição de vazão de líquidos em canais abertos; II - materiais e equipamentos sobressalentes para os pontos
CLXXXIV - VIELA SANITÁRIA: faixa de terreno objeto de mais vulneráveis do sistema;
servidão administrativa, com no mínimo três metros de lar- III - esquema para atuação em casos de emergência;
gura, instituída dentro de um lote ou área em favor do DAERP, IV - materiais construtivos dos sistemas que, em contato di-
na qual será ou foi implantado coletor de esgoto; reto com a água, sejam resistentes à corrosão, sem apresen-
CLXXXV - VOLUME FATURADO: volume correspondente tar toxicidade nem favorecer ou permitir o crescimento de
ao valor especificado na fatura mensal de serviços; organismos que afetem a qualidade da água, interfiram no
CLXXXVI - VOLUME MEDIDO: volume correspondente a seu tratamento ou representem riscos para a saúde;
medição efetuada no período de faturamento, calculada V - instalações de água e de esgoto projetadas e construídas
através da diferença entre os valores lidos no medidor de de forma a serem protegidas contra enxurradas e enchentes;
volume (hidrômetro) no período anterior e no atual; VI - a integridade e em plenas condições de funcionamento
CLXXXVII - VOLUME PRESUMIDO: volume calculado por dos bens vinculados à prestação dos serviços que lhe foram
qualquer método, conforme definido neste Regulamento, outorgados, incorporados que foram ao patrimônio público;
quando for impossível a medição através de medidores de VII - cadastro atualizado de seus usuários, com registro de
volume de água (hidrômetro) ou macro medidor de água; seu consumo nos últimos cinco anos, prestando a eles ou a
CLXXXVIII - VOLUME PRODUZIDO: volume medido ou cal- terceiro que comprove o legítimo interesse, as informações
culado na saída da estação de tratamento, ou na saída do necessárias e que digam respeito unicamente ao seu cadas-
sistema de captação, quando esta não existir, descontando- tro, para a defesa de seus interesses;
se o volume perdido na produção. VIII - em sigilo as denúncias recebidas de usuários, desde
Seção III - Do DAERP que devidamente identificados, e promover o competente
Artigo 3º - O Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão procedimento administrativo, conduzindo-o com isenção e
Preto - DAERP, autarquia municipal criada pela Lei Municipal agilidade, pronunciando-se no prazo de 20 (vinte) dias, pror-
nº 2.236, de 07 de julho de 1969, alterada pela Lei Municipal rogáveis, quando for o caso.
nº 4.935, de 03 de dezembro de 1986 para promover e exe- Artigo 5º - A operação e manutenção dos serviços de abas-
cutar com exclusividade, em todo Município de Ribeirão Pre- tecimento de água do DAERP serão executadas por pessoal
to, a administração e execução dos serviços públicos de devidamente qualificado e de acordo com as normas técni-
água e esgoto compete: cas da ABNT e outras disposições normativas aplicáveis à
I - operar, manter, conservar e explorar diretamente os ser- espécie.
viços de água e esgotos sanitários; § 1º - O abastecimento de água contará com controle de
II - elaborar a estrutura organizacional da Autarquia; qualidade com adequados recursos e facilidade de atuação,
III - cobrar, fiscalizar e arrecadar as tarifas dos serviços de cadastro atualizado e registro sobre as condições de funcio-
água e esgotos; namento e controle.
IV - planejar, projetar e executar diretamente ou mediante § 2º - Os serviços deverão ser contínuos e ininterruptos,
contrato com organizações especializadas, obras ou servi- objetivando manter o sistema de distribuição permanente-
ços relativos ao sistema de água e esgotos, cabendo-lhe mente pressurizado, para impedir a entrada de matéria es-
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tranha nas instalações, com previsão dos meios necessários XIII - escolher uma data para o vencimento da fatura mensal,
à preservação da qualidade da água, para o caso de eventual dentre as 6 (seis) disponíveis pelo DAERP, distribuídas ao
alteração dessas condições. longo do mês.
§ 3º - As disposições deste artigo e seus parágrafos serão Artigo 10 - Ao Proprietário e ao Usuário legalmente habilitado
aplicados, no que couber, à operação e manutenção dos sis- é vedado:
temas de esgotamento sanitário. I - retirar, por si ou por terceiro sob sua ordem, o hidrômetro
Artigo 6º - Os padrões de atividades e serviços deverão instalado, recebendo água diretamente da rede pública sem
atender às disposições da legislação sanitária federal, esta- a devida medição, sujeitando-se o proprietário/usuário ao
dual e municipal. previsto na lei penal, sem exclusão dos procedimentos pre-
Artigo 7º - A água fornecida pelo DAERP deverá, sempre que vistos neste Regulamento;
possível, ser mensurada por medidor de volume de água II - violar o hidrômetro ou o macro medidor de vazão, de
(hidrômetro) e a fatura emitida referir-se-á ao consumo obti- qualquer forma, externa ou internamente, violando ou não o
do pela diferença entre as duas últimas leituras. lacre do equipamento, de forma que o volume medido seja
Parágrafo Único - A periodicidade das leituras será mensal, menor que o efetivamente consumido, resultando em prejuí-
conforme estabelecido neste Regulamento. zo ao DAERP;
Artigo 8º - O DAERP somente se responsabiliza pela coleta III - alterar a posição do hidrômetro, em desconformidade
de esgoto a partir da caixa de inspeção (CI) de interligação com o disposto na Portaria do INMETRO, de forma que a
do ramal predial interno com a rede pública de esgoto. leitura por ele apresentada não seja fidedigna;
Parágrafo Único - Em imóveis desprovidos de caixa de ins- IV - promover derivação, interna ou externa ao imóvel, para
peção (CI) de esgoto pela inobservância das normas técni- receber água antes da sua passagem pelo medidor de vo-
cas e operacionais do DAERP, ou das posturas estabelecidas lume (hidrômetro) ou regulador de vazão;
neste Regulamento, ou das Posturas Municipais de obras e V - retirar água diretamente dos encanamentos da rede geral
edificações, por parte do proprietário/usuário do imóvel ou da ou de derivação por meio de bomba ou qualquer outro sis-
edificação, o DAERP não se responsabilizará por danos cau- tema de sucção;
sados ao patrimônio do proprietário/usuário ou de terceiros, VI - realizar derivação não hidrometrada em poço tubular
bem como danos à saúde pública, por eventuais refluxos de profundo, com finalidade de burlar a leitura correta do consu-
esgoto decorrentes de qualquer anomalia na rede interna do mo de água em prejuízo da aferição do volume faturado de
imóvel, ou na rede pública de coleta e afastamento de es- esgoto;
goto. VII - religar, por iniciativa própria, o imóvel à rede pública de
Seção IV - Do Proprietário e do Usuário abastecimento, após suspensão ou cancelamento do servi-
Artigo 9º - Compete ao Proprietário e ao Usuário legalmente ço efetuado pelo DAERP;
habilitado: VIII - promover ligação de água ou esgoto sem o conheci-
I - receber serviços de boa qualidade e de forma contínua, mento do DAERP, portanto clandestina;
atendidas as exigências legais impostas a ele e ao prestador IX - executar qualquer extensão de instalação predial, para
de serviços, DAERP; servir outra economia localizada em imóvel distinto, ainda
II - respeitar as disposições legais pertinentes ao serviço que pertencente ao mesmo proprietário/usuário;
recebido, especialmente as deste Regulamento; X - romper o anel antifraude instalado no hidrômetro ou ma-
III - cuidar para a permanência das boas condições dos bens cro medidor;
públicos por meio dos quais lhes são prestados os serviços; XI - deixar de ligar o imóvel à rede de abastecimento de água
IV - utilizar-se da água para o fim especificado no pedido de e a rede pública coletora de esgoto existente;
ligação feito ao DAERP, devendo comunicá-lo de qualquer XII - manusear, em qualquer circunstância, o cavalete ou cai-
alteração nesse sentido. xa de proteção do hidrômetro, sem a devida autorização do
V - pagar nos vencimentos as faturas de cobrança relativas DAERP;
à prestação dos serviços ou quaisquer outros encargos de- XIII - Instalar qualquer equipamento ou dispositivo no ramal
correntes; predial externo de água e esgoto sem autorização do DAERP;
VI - levar ao conhecimento da Superintendência, de forma XIV - interligar as redes das fontes próprias de abastecimen-
escrita, eventuais irregularidades de que tenha conhecimen- to ou suprimento próprio de água à rede pública, de modo a
to referente aos serviços prestados, requerendo providên- possibilitar a comunicação entre estas instalações;
cias que entender devidas por violação a expressa previsão XV - perfurar poço tubular profundo, no perímetro do Municí-
legal, pertinentes a matérias de competência deste e que pio de Ribeirão Preto em desacordo com as prescrições
digam respeito ao DAERP, seus fornecedores, prestadores deste Regulamento;
de serviços ou servidores; XVI - instalar, por iniciativa própria, cavalete e hidrômetro;
VII - cumprir os códigos e posturas municipais, estaduais e XVII - desrespeitar as regras excepcionais impostas pelo
federais, relativos às questões sanitárias ambientais, de DAERP, nas situações de emergência, calamidade pública
edificações e de uso dos equipamentos públicos; ou racionamento;
VIII - executar, somente por meio do DAERP, as ligações do XVIII - transportar ou comercializar água potável em cami-
imóvel de que seja proprietário/usuário, às redes públicas de nhões tanque em desacordo com as prescrições deste
abastecimento de água e de coleta de esgotos, nos logra- Regulamento;
douros dotados destes serviços, conforme estabelece a le- XIX - lançar, mediante emprego ou utilização de caminhão
gislação vigente; limpa-fossa, em córregos, rios, terrenos vagos, bueiros, po-
IX - permitir e franquear o acesso dos fiscais do DAERP às ços de visitação da rede pública de esgoto, ou em qualquer
instalações hidro sanitárias do imóvel, para inspeção e vis- local que cause danos ao meio ambiente ou à saúde pública,
toria relativas à utilização dos serviços de saneamento bá- efluentes retirados de fossas sépticas;
sico; XX - lançar águas pluviais nos sistemas de esgotamento
X - utilizar corretamente e com racionalidade os serviços que sanitário, sendo obrigatória em cada imóvel a existência de
lhes forem colocados à disposição, evitando desperdícios e canalização independente para coleta dessas águas;
uso inadequado dos equipamentos e instalações; XXI - lançar esgoto, despejos ou efluentes de qualquer
XI - cumprir as normas e atender as exigências técnicas ne- natureza em galeria de águas pluviais e cursos de água, ao
cessárias para o recebimento dos serviços, conforme esta- ar livre em sarjetas ou sobre telhados, pátios, ou qualquer
belecido em normas próprias do DAERP, e as normas regu- outro local inadequado que possa causar danos à saúde pú-
lamentadas pela ABNT, observadas as posturas Federais Es- blica ou ao meio ambiente;
taduais e Municipais pertinentes. XXII - lançar no coletor público de esgoto despejo industrial
XII - manter as instalações prediais em bom estado de “in natura”, que sejam nocivos à saúde ou prejudiciais à
funcionamento e conservação. segurança dos trabalhos na rede; que interfiram na operação
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e desempenho dos sistemas de tratamento; que obstruam quaisquer serviços prestados pelo DAERP nos casos dos
tubulações e equipamentos; que ataquem as tubulações, empreendimentos imobiliários cujas unidades autônomas,
afetando a resistência ou durabilidade de suas estruturas; e não tenham sido comercializadas.
com temperaturas elevadas, acima de 40oC (quarenta graus Seção II - Dos Padrões de Potabilidade
centígrados); Artigo 14 - A água distribuída pela rede de abastecimento
XXIII - lançar na rede de esgoto, líquidos residuais que por pública obedecerá aos padrões de potabilidade estabeleci-
suas características, exijam tratamento prévio; dos por portaria do Ministério da Saúde, ou outra indicada
XXIV - utilizar de fossa séptica ou dispositivo semelhante pela autoridade competente.
para tratamento ou disposição final de efluentes domésticos § 1º - Na verificação da qualidade da água, o DAERP utilizará
ou industriais, sem a previa analise e parecer do DAERP, em técnicas de amostragem e métodos de análise constantes do
áreas providas ou não de redes coletoras de esgoto; “Standard Methods for the Examination of Water and Was-
XXV - impedir o DAERP ou terceiro por ele autorizado, rea- tewater”, da American Public Health Association (APHA), e
lizar a troca de hidrômetro ou acesso as instalações hidro American Water Works Association (AWWA), até que sejam
sanitárias do imóvel para realizar inspeções e vistorias; publicadas normas nacionais relativas à matéria pelo Siste-
XXVI - descarregar em aparelhos sanitários substâncias ma Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade In-
sólidas ou líquidas estranhas ao serviço de esgotamento sa- dustrial.
nitário, tais como lixo, resíduos de cozinha, papéis, águas § 2º - A responsabilidade do DAERP em relação aos padrões
quentes de caldeiras, tecidos de qualquer natureza, mate- de potabilidade da água se extingue a partir do ponto de en-
riais plásticos, estopas, folhas, substâncias químicas noci- trega de água, ficando o usuário, responsável pela qualidade
vas e explosivas ou que desprendam gases nocivos, subs- da água armazenada em seu reservatório domiciliar ou dis-
tâncias que possam danificar as redes e o sistema de de- tribuída nas instalações prediais pertencente ao seu imóvel.
puração e tratamento de esgoto; Artigo 15 - Os usuários que necessitarem de água com ca-
XXVII - manobrar o registro externo sem autorização do racterísticas diferentes dos padrões de potabilidade adotados
DAERP; pelo DAERP deverão ajustar seus parâmetros físico-quími-
XXVIII - utilizar de meios mecânicos que facilitem a passa- cos por meio de tratamento em instalações próprias.
gem de materiais sólidos pelas tubulações de esgoto, salvo § 1º - Nenhuma redução de tarifa será concedida em virtude
se estes restarem liquefeitos; do tratamento corretivo mencionado no caput deste artigo.
XXIX - fazer sondagens no subsolo por meio de estacas ou § 2º - O DAERP não se responsabiliza por qualquer dano ou
sondas de qualquer natureza, sem a previa autorização do prejuízo causado pela utilização da água por ele fornecida na
DAERP, afim de evitar prejuízos nas redes de água e esgoto; hipótese de seu emprego em processos que exijam caracte-
XXX - plantar árvores que possam danificar as tubulações de rísticas especiais, fora do padrão estabelecido no artigo 14
água e esgoto, devendo ser removidas as que se encontra- deste Regulamento.
rem nessas condições, após notificação regular do DAERP; Seção III - Das derivações de corpos de água
XXXI - prestar ao DAERP falsa informação sobre a origem e mananciais subterrâneos
dos efluentes despejados na estação de tratamento de es- Artigo 16 - Na utilização de corpo de água para abastecimen-
goto; to público ou despejo de efluentes oriundos do sistema pú-
XXXII - desperdiçar água com lavagem de calçadas, carros blico de esgotamento sanitário, serão observadas as dispo-
ou outras formas de utilização indevidas que propicie o sições da legislação federal, estadual e municipal pertinen-
desperdício de água; tes.
XXXIII - deixar de cumprir as determinações escritas dos Parágrafo Único - Na utilização de mananciais subterrâneos
agentes do DAERP. de água para abastecimento público, serão observadas as
CAPÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS disposições da legislação federal, estadual e municipal con-
Seção I - Da prestação de serviços pelo DAERP cernentes.
Artigo 11 - Pela contraprestação dos serviços prestados se- Artigo 17 - No caso da cobrança de tarifa pela União ou Es-
rão cobradas as tarifas fixadas pela Matriz Tarifária do DAERP, tado correspondentes à “captação de água de mananciais
sendo expressamente vetada a prestação de serviços gratui- superficiais ou subterrâneos e despejo de efluente tratado
tos ou a concessão de descontos que não sejam previstos em corpos de água” pertencentes a estes entes federados,
neste Regulamento. os seus percentuais de correspondência em relação à tarifa
Artigo 12 - Os serviços cujos preços não estiverem previstos de água e esgoto serão estabelecidos quando da vigência do
na Matriz Tarifária, para serem executados pelo DAERP, encargo e incorporados a MATRIZ TARIFARIA do DAERP.
estarão condicionados à prévia aprovação do orçamento Seção IV - Da utilização de fontes alternativas
pelo proprietário/usuário, antes de sua realização. de abastecimento
Parágrafo Único - Nos casos de intervenções em faixas de Artigo 18 - O abastecimento de um ou mais prédios com água
viela sanitárias, áreas “non aedificandi” ou áreas de servi- de fontes alternativas, em caráter provisório ou permanente,
dão, onde forem constatadas construções irregulares ou ou a exploração comercial de fontes alternativas de abaste-
aterro, o DAERP fará as manutenções necessárias dispondo cimento somente será permitido com cadastro antecipado no
de máquina, equipamento e mão de obra, porém apropriará DAERP, autorização para exploração e fiscalização do
todos os custos e o proprietário deverá ressarcir o DAERP do DAERP e das autoridades reguladoras competentes, inde-
respectivo valor, independente de autorização prévia. pendentemente da existência de rede distribuidora do siste-
Artigo 13 - Compete exclusivamente ao Proprietário do imó- ma público de abastecimento de água.
vel, nos termos do Contrato Padrão a ser firmado com o § 1º - Os usuários que possuam fontes alternativas de abas-
DAERP: tecimento de água deverão efetuar o cadastramento e firmar
I - Comunicar qualquer mudança da titularidade da proprie- junto ao DAERP declaração de responsabilidade pela sua
dade e das condições de uso ou de ocupação do imóvel, que utilização.
implique em alteração cadastral, ou para efeito de classifica- § 2º - Para cadastramento inicial, o explorador de recursos
ção de categoria e de cobrança de tarifas, sob pena de serem hídricos deverá apresentar os seguintes documentos, devi-
feitas pelo DAERP, a sua revelia e, havendo custos, serem damente autenticados:
estes lançados no cadastro do imóvel; I - cópias dos documentos que comprovem ser o proprietário
§ 1º - Nas edificações constituídas sob a forma de condomí- do local de instalação e ou detentor da outorga de uso;
nio edilício, onde as unidades autônomas não forem devida- II - cópias de documentos de inscrição municipal, estadual
mente individualizadas e hidrometradas, este será o respon- e federal, no caso de empresa ou condomínio;
sável pelo pagamento da prestação de serviços junto ao III - cópias dos documentos do responsável técnico pela ope-
DAERP, na forma estatuída neste Regulamento. ração da fonte alternativa, conforme portaria do Ministério da
§ 2º - Caberá ao incorporador suportar os débitos relativos a Saúde;
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IV - cópia da outorga de uso da fonte alternativa, fornecida obstruir ou impedir os agentes do DAERP de realizarem suas
pelo órgão responsável pela gestão dos recursos hídricos; funções.
V - cópia do projeto, e da ART do responsável técnico pelo Artigo 22 - Resguardadas as disposições legais sobre a in-
projeto e execução da fonte alternativa. violabilidade do domicílio, os agentes fiscais do DAERP po-
§ 3º - Caso o usuário não possua os documentos descritos derão entrar em vielas sanitárias, edificações, áreas livres,
nos incisos III, IV e V, descritos no § 2º, o DAERP concederá quintais ou terrenos para efetuar inspeções, reparos e limpe-
um prazo de até 180 dias para a regularização e apresenta- zas nas redes ou instalações de água e esgotamento sanitá-
ção da documentação faltante. rio.
§ 4º - Decorrido o prazo estabelecido no § 3°, o processo será Artigo 23 - O DAERP realizará vistorias periódicas nas ins-
encerrado e a fonte de abastecimento considerada clandes- talações hidráulicas e sanitárias dos mananciais utilizados
tina. como fonte alternativas de abastecimento em imóveis, em-
§ 5º - Toda fonte de abastecimento considerada como clan- preendimentos e empresas distribuidoras de água por cami-
destina nos termos deste regulamento será considerada co- nhões tanque, inclusive procedendo a coleta e análise de
mo falta grave, sujeitando o proprietário à multa e demais co- amostras para fins de controle da potabilidade ou qualidade
minações legais prescritas na legislação e neste Regula- da água produzida, aplicando sanções em caso de infrações
mento. às normas e regulamentos vigentes.
Artigo 19 - Toda fonte alternativa de abastecimento de água Artigo 24 - A fiscalização do comércio de água potável por
deverá ter instalado o medidor de volume de água (hidrômetro caminhões tanques no município dar-se-á a qualquer momen-
ou macro medidor) e tubos auxiliares para aferição de níveis to ou horário, por agentes fiscais do DAERP, com apoio da
estático e dinâmicos, conforme legislação estadual e as Guarda Civil Municipal - GCM e da Empresa de Trânsito
diretrizes definidas neste Regulamento, para controle do vo- e Transporte Urbano de Ribeirão Preto - TRANSERP S.A.,
lume de água extraído do manancial. se necessário.
§ 1º - No caso de o explorador não instalar o medidor de vo- § 1º - Para garantir o cumprimento do estatuído no caput
lume de água (hidrômetro ou macro medidor), no prazo de 30 deste artigo, o DAERP controlará e fiscalizará a extração, o
dias contados da notificação, o referido equipamento será transporte, a compra e a venda de água realizada por ter-
instalado pelo DAERP, a expensas do explorador, indepen- ceiros no município de Ribeirão Preto.
dente de autorização. § 2º - Os caminhões tanque interceptados pela fiscalização
§ 2º - A partir da instalação do medidor de volume de água deverão apresentar aos agentes públicos fiscalizadores, o
(hidrômetro ou macro medidor), mencionado no caput deste comprovante de recolhimento da quantia referente à aplica-
artigo, o DAERP realizará leituras mensais desses equipa- ção da tarifa de esgotos ao volume de água transportado,
mentos, para a cobrança do valor devido pelo consumo de devidamente autenticada pelo agente arrecadador, na qual
água, nos termos do disposto no art. 17, e para cobrança dos deverá constar a origem do manancial explorado, o nome,
serviços de esgoto, na mesma quantidade que a água ex- endereço, CNPJ ou CPF da empresa ou pessoa física des-
traída, cabendo ao explorador o pagamento da tarifa fixada tinatária da água transportada.
na MATRIZ TARIFARIA do DAERP, vigente à época. § 3º - Os caminhões tanque interceptados pelo DAERP sem
Seção V - Da distribuição de água por terceiros o respectivo cadastro ou com prazo de validade vencido ou
em caminhões tanque aqueles que não portarem laudo bacteriológico da respecti-
Artigo 20 - Compete ao DAERP estabelecer normas, regras, va carga ou com o prazo do laudo vencido ou ainda sem o
padrões de uso e cobrança relativos à exploração comercial comprovante relativo ao fornecimento, sofrerão autuação na
de água, oriunda de mananciais superficiais ou subterrâne- forma prevista neste regulamento.
os, efetuada por terceiros e distribuídos por caminhões tan- Seção VII - Das Normas Técnicas
que no município de Ribeirão Preto. Artigo 25 - Nos projetos, desenhos técnicos, instalações,
§ 1º - Será permitida a venda de água por caminhões tanque obras e serviços de que trata este Regulamento deverão ser
de terceiros, desde que as empresas interessadas assinem empregados exclusivamente materiais e equipamentos que
o TERMO DE ADESÃO E CREDENCIAMENTO às condi- obedeçam às especificações da Associação Brasileira de
ções impostas pelo DAERP e observem as demais formali- Normas Técnicas - ABNT e nas Normas Técnicas do DAERP
dades, sendo previstas penalidades pelo descumprimento (NTD).
destas obrigações. Parágrafo Único - Serão aceitas, a critério do DAERP, a apli-
§ 2º - De forma a exercer suas funções de controle e fis- cação de normas internacionais na falta de normatização na-
calização, o DAERP efetuará o cadastramento de todas as cional.
empresas que realizam exploração comercial dos mananci- Seção VIII - Da Recomposição da Pavimentação
ais superficiais ou subterrâneos no município ou dos presta- Artigo 26 - Caberá ao DAERP recompor a pavimentação de
dores autônomos dos serviços de transporte e fornecimento logradouros públicos, passeios ou calçadas que tenham sido
de água que atuam nos limites do município. removidas para instalação ou reparo de canalização de água
§ 3º - As empresas regularmente cadastradas nos termos do e esgoto, de acordo com os padrões adotados pela Prefeitu-
§ 2º deverão apresentar mensalmente ao DAERP, e à Vigi- ra Municipal de Ribeirão Preto.
lância Sanitária Municipal, para fins de aprovação, cópias do § 1º - O DAERP fará apenas à colocação de lastro de con-
laudo bacteriológico de sua fonte de extração, contendo o creto ou argamassa de cimento para recomposição de pavi-
nome da fonte ou empresa de extração, data da análise, mento quando da realização de serviços nos ramais internos
nome do laboratório responsável, resultados e prazo de ou externos de água ou esgoto.
validade do laudo e demais exigências para atendimento dos § 2º - A reposição por material diverso do especificado no pa-
padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da rágrafo anterior, ficará a cargo do usuário, que arcará com
Saúde, ou outra indicada pela autoridade competente. todos os seus custos.
§ 4º - Todos os caminhões tanque em circulação no municí- § 3º - Nos serviços de reparos e extensões de redes realiza-
pio deverão apresentar, quando solicitados pela fiscalização das sob a pavimentação asfáltica nos logradouros públicos,
do DAERP, o laudo bacteriológico atualizado, conforme dis- obriga-se o DAERP à recomposição do pavimento manten-
posto no parágrafo anterior. do-se as características originais, nos termos da legislação
§ 5º - Os tanques utilizados para a distribuição de água po- municipal e em conformidade com o CTB - Código Brasileiro
tável deverão ser inspecionados e possuir certificado de ca- de Trânsito, correndo seus custos por quem lhe deu causa ou
pacidade volumétrica certificada pelo IMMETRO, anualmente. solicitação.
Seção VI - Da fiscalização § 4º - Nos casos de inadimplência e posterior corte no for-
Artigo 21 - O DAERP, a qualquer tempo, poderá exercer seu necimento de água, e em casos de ligação clandestina o
direito de fiscalização, para verificar a observância das pres- DAERP não está obrigado a efetuar a recomposição da
crições deste Regulamento, sendo considerada falta grave pavimentação.
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TÍTULO II - PARTE OPERACIONAL operação fiquem sob a responsabilidade do DAERP, salvo
CAPITULO I - DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO condições específicas estabelecidas neste Regulamento.
DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO § 4º - A execução de obras que exijam modificação ou con-
Seção I - Da Constituição solidação de canalizações de água e esgoto em proprieda-
Artigo 27 - Os sistemas públicos de abastecimento de água des particulares ou logradouros públicos deverá ser previa-
e esgotamento sanitário são constituídos pelo conjunto de mente comunicada ao DAERP, para que este tome as de-
obras, instalações e equipamentos, que têm por finalidade vidas providências no prazo de até 10 (dez) dias corridos,
captar, aduzir, tratar, reservar e distribuir água, coletar, correndo as despesas por conta do interessado.
transportar, tratar e dar destino final adequado às águas com § 5º - Quando for necessário prazo superior ao previsto no §
resíduos ou servidas. 4º deste artigo, o DAERP emitirá parecer técnico justifican-
Artigo 28 - Os receptáculos e as canalizações de esgoto, não do-o.
poderão, em caso algum, receber água de chuva dos telha- § 6º - No caso de redes executadas por terceiros, o DAERP
dos, pátios e quintais, devendo haver para esse fim uma ca- fará o acompanhamento da execução da obra por sua equipe
nalização independente que despejará estas águas junto ao técnica, a expensas do empreendedor, conforme disposto
meio fio, na rua. na Matriz Tarifária do DAERP.
Seção II - Da Solicitação de Informações Artigo 33 - A abertura do calçamento ou a execução de qual-
Artigo 29 - Qualquer interessado pode solicitar ao DAERP quer obra nas vias públicas deverá ocorrer de modo a não
informações sobre o sistema público de abastecimento de prejudicar as redes do DAERP, devendo este ser comunica-
água e esgotamento sanitário, a existência de redes, liga- do por escrito, com antecedência de até 5 (cinco) dias úteis
ções e projetos de implantação de abastecimento público de do início da obra para acompanhá-la, se for o caso.
água e de esgotamento sanitário, mediante requerimento à Parágrafo Único - Escavações a menos de um metro das
Superintendência, e pagamento da tarifa de serviços, da for- redes públicas de água, esgoto, ramais ou coletores prediais
ma estabelecida na MATRIZ TARIFARIA do DAERP. dependerão, para serem executadas, de prévia autorização
Parágrafo Único - O prazo para resposta da solicitação de do DAERP, que colocará à disposição dos interessados as
informações será de até 20 (vinte) dias contados da data do informações cadastrais existentes para a elaboração dos
protocolo. Nos casos em que a solicitação demande vistorias respectivos projetos.
“in loco” ou pesquisa de campo, o prazo para a resposta será Artigo 34 - Qualquer ocorrência de danos em redes de água
de até 30 dias, contados da data da solicitação. ou esgoto existentes deverá ser informada imediatamente
CAPITULO II - DAS REDES DISTRIBUIDORAS ao DAERP, principalmente nos casos de riscos ou danos a
E COLETORAS terceiros.
Seção I - Das condições gerais Artigo 35 - Os danos causados às redes distribuidoras e co-
Artigo 30 - As redes distribuidoras e coletoras dos sistemas letoras e instalações dos serviços de água ou de esgoto se-
públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário rão reparados pelo DAERP a expensas do responsável, o
serão construídas preferencialmente em logradouros públi- qual ficará sujeito às penalidades previstas neste Regula-
cos, com projetos elaborados ou aprovados pelo DAERP, mento, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.
que executará ou fiscalizará as obras e cuidará de sua ope- Seção II - Do Assentamento das redes
ração e manutenção, ressalvadas as condições estabelecidas Artigo 36 - O assentamento das redes distribuidoras de água
neste Regulamento, devendo, para utilização de tais bens e das coletoras de esgoto, as instalações de equipamentos
públicos, ser obtido o HABITE-SE, junto à Prefeitura Munici- e a execução de ligações serão efetuados pelo DAERP, ou
pal e solicitação de ligação de água e ou esgoto junto ao por terceiros devidamente autorizados, sem prejuízo do que
DAERP. dispuserem as posturas municipais e a legislação aplicável.
Parágrafo Único - As áreas, instalações e os equipamentos § 1º - As redes distribuidoras de água e coletoras de esgoto
destinados aos sistemas públicos de abastecimento de água assentadas nos termos do presente artigo passarão a inte-
e esgotamento sanitário, a partir do momento em que a ma- grar o patrimônio do DAERP, independentemente de qual-
nutenção e operação fiquem a cargo do DAERP, serão, sem quer formalidade.
ônus para ele, cedidos e incorporados ao seu patrimônio, § 2º - As redes de macro adução e de distribuição de água,
mediante instrumento apropriado. quando tecnicamente recomendado, deverão receber dispo-
Artigo 31 - As empresas ou órgãos da Administração Pública sitivos de expulsão e admissão de ar, devendo ser instalados
direta e indireta, federais, estaduais e municipais, responde- de acordo com as normas da ABNT.
rão pelas despesas de remoção, relocação ou modificação § 3º - No assentamento de novas redes distribuidoras de
de redes distribuidoras de água, coletoras de esgoto e ins- água, será obrigatória a instalação de hidrantes de coluna,
talações do sistema público de abastecimento de água e do de acordo com as normas do DAERP e legislação aplicável.
sistema público de coleta de esgoto, decorrentes de obras Seção III - Das Ampliações e Extensões
que executarem ou autorizarem terceiros a fazer. Artigo 37 - Somente serão efetuadas extensões de redes
Artigo 32 - As obras solicitadas por particulares ou qualquer distribuidoras e coletoras quando técnica e economicamente
outra forma que cause impacto as infraestruturas existentes viáveis.
terão as despesas custeadas pelos interessados e a execu- Artigo 38 - O custo das obras de ampliação ou extensão de
ção e fiscalização pelo DAERP, salvo condições específicas redes distribuidoras de água ou coletoras de esgoto, não
estabelecidas neste Regulamento. constantes de projeto, cronograma de crescimento vegetativo,
§ 1º - As manobras e os serviços finais de prolongamento cronograma de implantação de obras de melhorias ou de
decorrentes das obras a que alude este artigo somente po- programa do DAERP, correrá por conta do solicitante inte-
derão ser executados diretamente pelo DAERP, cabendo ao ressado em sua execução.
interessado arcar com as despesas totais. § 1º - Somente nos casos de relevante interesse da preser-
§ 2º - É vedado a terceiros a execução de ligações de água vação do meio ambiente, mediante estudo de viabilidade
e esgoto às redes preexistentes e em funcionamento, sujeito econômico - financeiro e a prévia anuência da Superinten-
o infrator às cominações legais cabíveis e ao pagamento de dência, poderá o DAERP suportar parcialmente o custo das
multa considerada grave nos termos do art. 209 deste Regu- obras de que trata este artigo,
lamento. § 2º - As redes resultantes de prolongamento custeado ou
§ 3º - Somente será autorizada pelo DAERP, construção de não pelo DAERP integrarão o seu patrimônio e estarão afe-
redes extraordinárias de água e esgoto quando as mesmas tos à prestação do serviço público, independentemente de
apresentarem condições de serem interligadas às redes pú- qualquer formalidade.
blicas, ou possuírem sistema de abastecimento de água e § 3º - Os procedimentos administrativos e econômico-finan-
coleta, afastamento e tratamento de esgoto próprio, previa- ceiros para prolongamento de rede, de ligação de água ou de
mente aprovado pelo DAERP, e desde que a manutenção e esgoto em conjuntos habitacionais ou nos programas de
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desenvolvimento social serão estabelecidos em convênios § 2º - O DAERP se exime de toda e qualquer responsabilida-
específicos entre os agentes promotores e o DAERP, median- de por danos pessoais, inclusive à saúde ou patrimoniais,
te os termos prescritos neste Regulamento. causados aos usuários ou a terceiros, decorrente do mau
Artigo 39 - O DAERP não será responsável pela liberação de funcionamento, em qualquer hipótese, das instalações pre-
faixas de servidão ou desapropriação de áreas para implan- diais de água ou esgoto, sob a responsabilidade dos usuá-
tação de prolongamento de rede solicitado por terceiro, de- rios.
vendo tais faixas ou áreas estarem legalizadas quando do Seção II - Da Emissão do Certificado
recebimento pelo DAERP. de Conclusão de Obra
Parágrafo Único - Se houver necessidade de instituição de Artigo 47 - A emissão do Certificado de Conclusão de Obra
faixa de servidão em imóveis de terceiros para a realização ocorrerá a pedido do interessado após vistoria técnica e
de obras externas de responsabilidade do empreendedor, satisfeitas as exigências estabelecidas em normas e instru-
este assumirá formal compromisso de acompanhar e cola- ções do DAERP e na legislação municipal, recolhendo a
borar com o DAERP no processo administrativo referente à tarifa de vistoria, conforme Tabela de Preços de Serviços
permissão de passagem na área de interesse, até a for- do DAERP.
malização pelo DAERP do instrumento de instituição de ser- § 1º - Poderá ser exigido, a critério do DAERP, a realização
vidão, cujos custos (inclusive de natureza indenizatória, se de testes, ensaios e sondagens para comprovação da exis-
houver) serão de inteira responsabilidade do empreendedor. tência e da qualidade das obras, como requisito para emis-
Artigo 40 - Serão implantadas redes distribuidoras de água são do Certificado de Conclusão de Obra, sendo os custos
e de esgotamento sanitário somente em logradouros onde a para realização de testes ou verificações suportadas pelo
Municipalidade tenha definido o “greide” e que possuam pon- interessado.
to de disposição final adequado para o lançamento de des- § 2º - As eventuais irregularidades verificadas na vistoria téc-
pejos. nica deverão ser sanadas pelo interessado, ficando a emis-
Parágrafo Único - Mesmo que haja prévia permissão da Mu- são do Certificado de Conclusão de Obra, condicionado, à
nicipalidade, ficará a critério do DAERP a execução de redes nova solicitação de vistoria, arcando o interessado com seus
distribuidoras de água e de esgotamento sanitário em lo- custos.
gradouro público sem “greide” definido. Artigo 48 - Em locais não atendidos por sistemas públicos de
CAPÍTULO III - DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS abastecimento de água e esgotamento sanitário, por solici-
Seção I - Da Execução, Fiscalização, Conservação tação do interessado poderá ser emitida a Certidão de ine-
e Consumo. xistência dos sistemas públicos, mediante ao recolhimen-
Artigo 41 - As instalações prediais de água e esgoto deverão to da tarifa de emissão de certidões, conforme Tabela de
ser definidas, dimensionadas, projetadas e executadas de Pre-ços de Serviços do DAERP.
acordo com as normas da ABNT, sem prejuízo do que dis- Seção III - Das caixas de proteção, inspeção,
põem as posturas municipais e as normas técnicas e ope- retenção e separação
racionais do DAERP. Artigo 49 - É obrigatória a instalação de caixas de proteção
Artigo 42 - Antes de iniciar a execução de construção nova, de cavalete/hidrômetro (CPH) no ramal predial de água;
reforma ou ampliação em loteamentos abertos ou fechados, caixa de inspeção (CI) na saída do ramal predial de esgoto;
condomínios edilícios, agrupamento de edificações, conjun- caixa retentora de gordura (CRG), caixas retentoras de areia
tos habitacionais e vilas situados no município de Ribeirão e óleo (CRAO) e caixas separadoras de água e óleo (SAO),
Preto, o interessado deverá consultar o DAERP, a fim de cer- nas instalações prediais de esgoto.
tificar-se da viabilidade técnica do fornecimento de água e do § 1º - As caixas de proteção de hidrômetro serão construídas
esgotamento sanitário. e instaladas na saída do ramal predial de água, no passeio
Artigo 43 - As instalações prediais de água e esgoto sanitário junto à divisa do imóvel, de acordo com os padrões estabe-
serão executadas pelo proprietário do imóvel, às suas ex- lecidos pelo DAERP, constantes das Normas Técnicas
pensas, sendo da exclusividade do DAERP as respectivas DAERP (NTD) e conforme exigências da portaria vigente do
interligações com as redes púbicas. INMETRO, e servem para proteção do conjunto cavalete -
Artigo 44 - As obras de construção, reforma ou ampliação hidrômetro.
somente poderão ser iniciadas se dispuserem de projetos § 2º - As caixas de inspeção (CI) de esgoto serão construídas/
hidro sanitários completos, verificados e liberados pelo instaladas na saída da instalação predial de esgoto, junto à
DAERP, alvará de construção aprovado pela Prefeitura Mu- divisa do imóvel, no passeio, de acordo com os padrões esta-
nicipal e firmado o contrato de execução de obra de extensão belecidos pelo DAERP, constantes das Normas Técnicas
ou melhorias do sistema público de abastecimento de água DAERP (NTD), e servem para permitir a inspeção do ramal
e esgotamento sanitário, quando for o caso. de esgoto e a desobstrução das tubulações.
§ 1º - A execução das obras será fiscalizada pelo DAERP, § 3º - A caixa retentora de gordura (CRG) será instalada na
que exigirá, quando for o caso, o cumprimento das normas rede interna de esgoto, com a finalidade de reter águas ser-
técnicas da ABNT e do DAERP, assim como das condições vidas com resíduos gordurosos provenientes de pias de co-
técnicas constantes dos projetos anteriormente verificados e zinha e similares, com volume calculado conforme prescrito
liberados pelo DAERP. nas normas da ABNT, antes de serem lançadas na rede
§ 2º - Se durante a construção ou reforma o proprietário pre- pública de esgoto.
tender modificar as condições de utilização inicialmente § 4º - Os despejos das garagens, oficinas, postos de serviços
apresentadas ao DAERP, se fará necessário novo estudo de e de abastecimento de veículos nos quais seja feito abaste-
viabilidade técnica, com pagamento dos custos adicionais, cimento, lavagem ou lubrificação, deverão obrigatoriamente
caso houverem. passar por caixas separadoras de água e óleo (SAO), com
Artigo 45 - Sem a comprovação, pelo interessado, de que o placas coalescentes, no caso das pistas de abastecimento;
suprimento de água e o esgotamento sanitário estão de acor- e caixa retentora de areia e óleo (CRAO), no caso das pistas
do com as normas sanitárias, da ABNT, e do DAERP, não de lavagem e lubrificação, aprovadas pelo DAERP, e pela
será permitida a utilização parcial ou total das edificações. CETESB, antes de serem lançados no ramal predial de
Artigo 46 - As instalações hidro sanitárias devem ser execu- esgoto.
tadas e conservadas de modo a evitar que seus efluentes Artigo 50 - A caixa de proteção de cavalete - hidrômetro
venham poluir a rede pública de água. (CPH), padrão DAERP, deverá estar instalada na divisa fron-
§ 1º - A conservação das instalações prediais, internas e ex- tal do lote, voltada para o passeio público, na fachada da edi-
ternas do imóvel, quer de água ou esgoto, ficarão a cargo ficação ou quando houver qualquer recuo, a mesma poderá
exclusivo do usuário, podendo o DAERP fiscalizá-las a qual- ser instalada nos muros laterais, desde que seja assegurado
quer tempo, devendo orientar procedimentos, quando julgar o livre acesso (sem interferências físicas tais como grades ou
necessário. portões). Em qualquer dos casos a caixa deverá ser instala-
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da a no mínimo 0,70 m e no máximo 1,00 m, medido do piso Artigo 54 - O projeto e a execução dos reservatórios prediais
até a face inferior da mesma. deverão dotá-los dos seguintes requisitos de ordem sanitá-
§ 1º - Excepcionalmente, é permitida essa instalação nas ria:
divisas laterais do lote, com afastamento máximo de 1,50m I - perfeita estanqueidade;
(um metro e meio) da divisa frontal do lote e com recuo de II - construção e revestimento com materiais que não possam
fechamento (muro, grade etc.) de largura mínima de 1,00m contaminar a água;
(um metro), permitindo livre acesso pela calçada. III - superfície lisa, resistente e impermeável;
§ 2º - No caso de edificações providas de grades na fachada, IV - possibilidade de escoamento total;
o usuário poderá optar pela construção de mureta para V - proteção suficiente contra inundações, infiltrações e
instalação da caixa de proteção de cavalete/hidrômetro, fa- penetração de corpos estranhos;
zendo adaptação na estrutura da grade para instalação do VI - cobertura adequada;
equipamento. VII - válvula de flutuador (boia) que vede a entrada de água
§ 3º - No caso de edificações de uso comercial ou residencial, quando cheio, sempre que não se tratar de reservatório ali-
já construídas e regularizadas junto à Prefeitura Municipal, mentado por recalque;
onde não exista espaço físico para a instalação da caixa de VIII - extravasor com diâmetro superior ao da canalização de
proteção de cavalete/hidrômetro na fachada e a referida alimentação, devidamente dimensionado, desaguando em
edificação não possuir recuo, o DAERP poderá autorizar a ponto perfeitamente visível.
instalação do hidrômetro em caixa subterrânea, devidamen- IX - canalização de limpeza, funcionando por gravidade ou
te protegida contra inundações. por meio de elevação mecânica.
§ 4º - O DAERP estabelecerá as condições de instalação X - possibilidade de inspeção e reparo, através de aberturas
permitidas para a caixa de proteção de hidrômetro, padrão dotadas de bordas salientes e tampas herméticas às bordas
DAERP, através das Normas Técnicas DAERP (NTD), que no caso dos reservatórios enterrados, que terão altura míni-
deverão ser consultadas antes da instalação do referido ma de 15 cm (quinze centímetros) do solo;
equipamento. XI - havendo ligação de água diretamente da rede pública
§ 5º - Caso ocorra modificação ou reforma que dificulte ou para o reservatório inferior, é obrigatória a instalação de dis-
impeça o acesso à caixa de proteção do hidrômetro e a sua positivo redutor de pressão (caixa piezométrica, tubo piezo-
leitura, através de muros, grades, alambrados etc., o DAERP métrico, pescoço de ganso, válvula controladora de pressão
concederá prazo máximo de 30 dias para a sua desobstrução. ou similar) dentro do imóvel, que impeça totalmente, em
O não atendimento da notificação implicará o corte de for- quaisquer situações, a despressurização da rede, bem como
necimento de água no registro de derivação (ferrule) junto à o refluxo para a rede do DAERP, com tipo e localização in-
rede, até que seja sanada a irregularidade, a expensas do dicados pelo setor competente deste.
proprietário. Artigo 55 - É vedada a passagem de tubulações de esgoto
Artigo 51 - As tampas das caixas de proteção de cavalete/ sanitário ou de águas pluviais pela cobertura ou pelo interior
hidrômetro (CPH) de ramais de água, instalados pelo DAERP de reservatórios.
ou pelo proprietário, após a instalação do ramal predial de Artigo 56 - As edificações com três ou mais pavimentos ou
água, serão lacradas pelo DAERP, não podem ser violadas, aquelas cuja pressão dinâmica disponível da rede, junto à
competindo somente ao DAERP, ou terceiros por ele autori- ligação, for insuficiente para alimentar o reservatório supe-
zado, o acesso para manutenção, troca de hidrômetro, re- rior, deverão possuir reservatório inferior e instalação de ele-
paros, limpeza e desobstrução das tubulações. vatória conjugada.
§ 1º - As tampas das caixas de inspeção (CI) de ramais pre- Artigo 57 - Nenhum depósito de lixo domiciliar ou incinerador
diais de esgoto, instalados pelo DAERP ou pelo proprietário, de lixo poderá estar localizado sobre qualquer reservatório,
não podem ser violadas, competindo somente ao DAERP, ou de modo a dificultar o seu esgotamento ou representar pe-
terceiro por ele autorizado, a limpeza e desobstrução das rigo de contaminação de suas águas.
tubulações. Seção V - Das piscinas
§ 2º - Compete aos proprietários ou usuários legalmente ha- Artigo 58 - Nos imóveis dotados de piscina, a fim de evitar
bilitados das edificações, a limpeza da caixa de gordura despressurização da rede pública, o abastecimento das
(CRG), da caixa retentora de areia e óleo (CRAO), da caixa mesmas deverá ser derivado dos reservatórios superior ou
separadora água e óleo (SAO), do vazadouro e dos sifões de inferior, quando existentes, exigindo-se a instalação de dis-
pias, lavatórios e banheiros. positivo redutor de pressão, previamente aprovado pelo
Artigo 52 - Nos imóveis que já estiverem interligados à rede DAERP, na hipótese de o abastecimento ser efetuado dire-
pública de esgotamento sanitário e a qualquer tempo for tamente do ramal predial interno.
constatada a inexistência ou inadequação da caixa de inspe- Artigo 59 - O DAERP não atenderá pedidos de ligações para
ção (CI), caixa retentora de gordura, ou caixa retentora de abastecimento exclusivo de piscinas.
areia e óleo, o DAERP notificará o proprietário para que Artigo 60 - As piscinas serão esgotadas exclusivamente pela
construa o(s) dispositivo(s), no prazo de até 30 dias da rede pública de esgotamento sanitário, sendo considerada
notificação, ficando o usuário sujeito a multa e demais co- água servida e, quando tecnicamente justificável, e a critério
minações legais em caso de não atendimento à ordem legal. do DAERP poderão ser esgotadas para a rede de água plu-
Parágrafo Único - Decorrido o prazo de 30 dias e não sendo vial.
providenciada a instalação da caixa de inspeção (CI) na Artigo 61 - Será extinta a ligação do imóvel quando a fis-
calçada, o DAERP a executará, independente de autoriza- calização do DAERP confirmar infração ao artigo 58, con-
ção, ficando os custos da execução a expensas do proprie- siderando-se infração grave sujeita a multa do art. 209.
tário. CAPÍTULO IV - DAS INSTALAÇÕES PÚBLICAS
Seção IV - Dos reservatórios de água Seção I - Dos hidrantes
Artigo 53 - É obrigatória a instalação ou construção de re- Artigo 62 - Os hidrantes deverão constar dos projetos das
servatório para armazenamento de água para cada ligação redes públicas e ser distribuídos ao longo destas, obedecen-
existente no imóvel ou equipamento que necessitar de liga- do aos critérios adotados pelo DAERP, de comum acordo
ção de água, a expensas do proprietário, e serão dimen- com o Corpo de Bombeiros e em conformidade com as nor-
sionadas ou construídas de acordo com as normas da ABNT, mas da ABNT.
do DAERP e as posturas municipais. § 1º - Por solicitação do Corpo de Bombeiros, o DAERP po-
Parágrafo Único - A capacidade mínima dos reservatórios derá instalar hidrantes nas redes existentes e a construir, em
prediais, adicional à exigida para combate a incêndios, será pontos considerados tecnicamente admissíveis e necessá-
equivalente ao consumo da edificação em 24 (vinte e quatro) rios.
horas, no mínimo, e calculada segundo os critérios estabe- § 2º - O DAERP fornecerá ao Corpo de Bombeiros o levan-
lecidos pela ABNT. tamento e os mapas dos locais dos hidrantes e do sistema de
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corte de água, para pressurizar os pontos onde haja sinis- medidores de volume de água (hidrômetros) visando à leitu-
tros, solicitando da Corporação relatório de consumo de ra e cobrança do consumo.
água pública em ocorrências. § 1º - Para a execução dessas ligações será necessário o re-
§ 3º - Os hidrantes obedecerão às Especificações para Ins- cebimento de ofício do órgão solicitante, autorizando-as e
talação de Proteção contra Incêndios, aprovadas pelo De- informando quem será o responsável pelo pagamento des-
creto Estadual nº 46.076, de 31 de agosto de 2001, ou outra sas ligações e das faturas de consumo mensal, ficando
regulamentação pertinente ao caso. sempre o solicitante corresponsável pelo adimplemento das
Artigo 63 - A operação dos registros e dos hidrantes da rede faturas mesmo que a utilização seja feita por terceiros por ele
distribuidora será efetuada exclusivamente pelo DAERP ou autorizado.
pelo Corpo de Bombeiros, quando devidamente autorizado. § 2º - O sistema de ligação será do tipo com caixa de proteção
§ 1º - O Corpo de Bombeiros só poderá utilizar os hidrantes de hidrômetro padrão DAERP ou excepcionalmente enterra-
em caso de sinistro ou teste de equipamentos devidamente da, para proteção do cavalete e do medidor de volume de
autorizado pelo DAERP, obrigando-se, entretanto, a comu- água (hidrômetro), conforme estabelecido nas Normas Téc-
nicar, no prazo de 24 horas, as operações efetuadas e o nicas DAERP, (NTD).
volume de água utilizado. CAPÍTULO V - DOS DESPEJOS
§ 2º - Nos casos de testes de equipamentos, que requeiram Seção I - Dos efluentes líquidos
o uso dos hidrantes, o Corpo de Bombeiros deverá solicitar Artigo 72 - Onde houver sistema público de esgotos em con-
ao DAERP, a prévia autorização de uso e após a sua rea- dições de atendimento, os efluentes líquidos de qualquer
lização, informar o volume de água utilizado. fonte poluidora deverão ser nele lançados.
Artigo 64 - Na ocorrência de incêndio, o Corpo de Bombeiros § 1º - O DAERP exigirá o pré-tratamento dos efluentes lí-
poderá operar os hidrantes, sendo que a manobra dos re- quidos com características físico-químicas distintas do esgo-
gistros da rede de abastecimento de água será efetuada pelo to sanitário doméstico, para recebê-los em seu sistema.
DAERP, que poderá acompanhar as operações, sem interfe- § 2º - Para aprovação de novos projetos de construção de
rir no trabalho daquela corporação. hospitais será exigida a construção de um sistema de pré-
Artigo 65 - É expressamente proibido o uso de hidrantes por tratamento de esgotos, independente da qualidade do efluente
qualquer entidade pública ou privada, incorrendo o infrator liquido a ser lançado na rede pública de esgotamento sani-
nas medidas penais cabíveis. tário.
Artigo 66 - Os danos causados aos registros e aos hidrantes § 3º - Nos hospitais existentes, onde não existir o pré-tra-
serão reparados pelo DAERP a expensas de quem lhes de- tamento, o DAERP exigirá, após a devida notificação, a cons-
ram causa, mediante prova irrefutável do ato praticado, sem trução de um sistema de pré-tratamento de esgotos, ficando
prejuízo das sanções previstas neste Regulamento e nas o infrator sujeito a multa e demais cominações legais.
normas penais cabíveis. Artigo 73 - Nas regiões onde houver redes coletoras de es-
Artigo 67 - Cabe ao Corpo de Bombeiro inspecionar, com gotos sanitários é vedada a construção de fossas sépticas,
regularidade as condições de funcionamento dos hidrantes devendo ser inutilizadas as existentes, ficando o infrator su-
e respectivos registros, solicitando ao DAERP os reparos jeito às sanções previstas neste Regulamento.
necessários. Artigo 74 - Nas áreas desprovidas de redes de esgotamento
Artigo 68 - Os hidrantes deverão ser sinalizados de forma a sanitário, as edificações deverão contar com sistemas ade-
serem localizados com presteza e não deverão ficar obs- quados de tratamento de esgotos, construídos mantidos e
truídos. operados pelos usuários, de acordo com as normas da ABNT
Artigo 69 - A canalização para alimentação dos hidrantes e a legislação estadual de controle da poluição ambiental.
deverá ter diâmetro mínimo de 63 mm (sessenta e três mi- Seção II - Dos efluentes domésticos
límetros). Artigo 75 - Os efluentes domésticos deverão ser lançados
Parágrafo Único - A tubulação deverá ser executada com aço obrigatoriamente no sistema público de esgoto sanitário.
preto, aço galvanizado, ferro fundido ou cobre, com ou sem Artigo 76 - Em zonas desprovidas de rede pública de esgo-
costura e obedecer às normas técnicas da ABNT. Só serão tamento sanitário, será permitida a instalação de tratamen-
aceitas tubulações executadas em PVC quando enterradas. tos e disposição de esgotos individuais, em cada lote, segun-
Artigo 70 - Os hidrantes poderão ser subterrâneos e de co- do as disposições das normas da ABNT.
luna. § 1º - Os tanques sépticos e instalações complementares
§ 1º - Os hidrantes subterrâneos deverão estar situados no referidas neste artigo são soluções provisórias, devendo ser
passeio (calçada), abaixo do nível do solo, com suas partes substituídas tão logo o DAERP implante a rede pública de
constituídas (expedição e comando de registro) e deverão esgotamento sanitário.
ser encerrados em caixa de alvenaria com tampa metálica, § 3º - Quando a rede de esgotamento sanitário for implanta-
identificada pela palavra “incêndio” e ter fundo de material da, os usuários deverão solicitar ao DAERP as ligações às
permeável, que possibilite o escoamento da água para o respectivas redes públicas.
solo. § 4º - É proibido o lançamento de efluentes originários de
§ 2º - A caixa a que se refere o parágrafo anterior terá a di- tanques sépticos nas tubulações de águas pluviais.
mensão de 40 cm x 60 cm (quarenta por sessenta centíme- § 5º - É proibido o lançamento de água pluvial nos tanques
tros) e o hidrante a profundidade de 30 cm (trinta centíme- sépticos.
tros) do nível da calçada, conforme norma da ABNT. § 6º - É proibido o lançamento de efluentes industriais nos
§ 3º - Os hidrantes de coluna deverão ser instalados no pas- tanques sépticos.
seio (calçada) a uma distância máxima entre 70 cm (setenta § 7º - Na utilização de serviços de terceiros para a limpeza e
centímetros) e 80 cm (oitenta centímetros) da guia da sarje- remoção de lodos, o usuário deverá exigir da limpadora do-
ta. cumento comprovando seu credenciamento junto ao DAERP,
§ 4º - As especificações básicas exigidas para a utilização o qual conterá autorização para disposição do lodo digerido.
dos hidrantes urbanos de coluna compreendem: hidrante de Seção III - Dos efluentes industriais
coluna com diâmetro nominal de linha de 75-350 mm, com Artigo 77 - Os efluentes líquidos, excetuados os de origem
curva dessimétrica, flange, corpo, tampas, registro de gaveta sanitária gerados pelas unidades industriais, para serem lan-
e extremidade flange / bolsa junta elástica em ferro fundido çados no sistema público de coleta de esgoto, estão sujeitos
dúctil ou nodular e bujões em latão fundido, conforme nor- a pré-tratamento que os enquadre nos padrões estabeleci-
mas técnicas da ABNT vigentes. dos pela Lei Estadual nº 997/76 e regulamentada pelo Dec.
Seção II - Das ligações em logradouros públicos Estadual nº 8.468, de 8 de setembro de 1976.
Artigo 71 - Quando das solicitações dos órgãos públicos, § 1º - Todos os estabelecimentos que pretendam gerar
para ligações de água ou de esgotamento sanitário em logra- efluentes líquidos não domésticos deverão anteriormente ao
douros, fontes, praças e jardins públicos, serão instalados início de suas atividades, apresentar ao DAERP todas as
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características desses efluentes. co de água e esgoto, ressalvado as situações onde tecnica-
§ 2º - Se a concentração de qualquer elemento ou substância mente for comprovada a necessidade de mais de uma liga-
puder atingir valores prejudiciais ao bom funcionamento do ção com um medidor de volume de água (hidrômetro), em
sistema coletor e de tratamento, ao DAERP será facultado, razão de condições de pressão e vazão do sistema distribui-
em casos específicos, reduzir os limites fixados nos incisos dor ou ainda por individualização do consumo com a instala-
IV e VIII do art. 19-A do Regulamento aprovado pelo Dec. ção de medidores de volume de água (hidrômetro) em cada
Estadual nº 8.468, de 8 de setembro de 1976, e Dec. Es- uma das unidades autônomas.
tadual nº 15.425, de 23 de julho de 1.980, bem como es- § 6º - Para os casos de aprovação de projetos arquitetônicos
tabelecer concentrações máximas de outras substâncias na Prefeitura Municipal com a situação de lotes vinculados,
potencialmente prejudiciais, devendo comunicar o fato à a ligação ao sistema público de abastecimento de água e
CETESB. esgotamento sanitário, será individual para cada lote.
§ 3º - O lançamento de despejos industriais na rede pública § 7º - Havendo a subdivisão do terreno em lotes, cada lote
coletora de esgotos terá dispositivos de amostragem e me- acrescido ao original pagará os serviços de infraestrutura de
dição de vazão e volume, a serem definidos em cada caso abastecimento de água e esgotamento sanitário (redes de
pelas áreas responsáveis do DAERP. água e esgoto), no ato da solicitação da ligação de água e
§ 4º - É vedada a diluição de despejos industriais com água esgoto, conforme preços fixados na matriz tarifária do
de qualquer origem. DAERP, e nas condições estabelecidas neste Regulamento.
§ 5º - Os despejos líquidos industriais deverão ser coletados § 8º - Constatada pelo DAERP a existência de débitos an-
separadamente, por sistema próprio, independente do teriores, referentes à ligação existente no local, alusivo a
DAERP, nos termos do art. 19-C, § 1º, do Regulamento apro- consumo, redes ou serviços, a derivação solicitada para a
vado pelo Dec. Estadual nº 8.468, de 08 de setembro de referida ligação, somente será executada após a quitação
1976. dos débitos existentes.
Artigo 78 - O DAERP manterá atualizado cadastro dos esta- § 9º - A ligação será enquadrada na categoria conforme de-
belecimentos industriais e de prestação de serviços, no qual finida neste Regulamento, independentemente da preten-
serão registrados a natureza e o volume dos despejos a são requerida, em função do uso.
serem coletados. Artigo 83 - Cada imóvel será dotado de uma ligação própria
Seção IV - Do lançamento dos efluentes ao sistema público para o suprimento de água composta de
Artigo 79 - O lançamento de efluentes líquidos no sistema duas partes:
público de esgoto do DAERP será feito por gravidade. I - trecho externo denominado DERIVAÇÃO EXTERNA ou
§ 1º - Havendo necessidade de recalque dos efluentes lí- RAMAL PREDIAL DE ÁGUA, constituído da tubulação com-
quidos, devem eles fluir para uma caixa “quebra-pressão”, preendida entre o hidrômetro ou limitador de consumo, ou,
colocada na parte interna do imóvel, a montante da caixa de na ausência destes, o alinhamento do imóvel e a rede pública
inspeção, da qual serão conduzidos em conduto livre até o de abastecimento;
coletor público. II - trecho interno denominado DERIVAÇÃO INTERNA ou
§ 2º - Serão de responsabilidade dos usuários a execução, RAMAL INTERNO DE ÁGUA, constituído da tubulação com-
operação e manutenção das instalações referidas no § 1º preendida entre o hidrômetro ou limitador de consumo, ou,
deste artigo. na ausência destes, o alinhamento do imóvel e a primeira de-
Artigo 80 - O esgotamento por outro imóvel situado em cota rivação ou válvula de flutuador (boia) do reservatório.
inferior somente poderá ser efetuado quando houver conve- Artigo 84 - Cada imóvel será dotado de uma ligação própria
niência técnica, a juízo do DAERP, e anuência do proprietá- ao sistema público para a coleta de esgoto composta de duas
rio do terreno pelo qual passará a tubulação, devendo tal partes:
anuência ser obtida pelo interessado em documento hábil, I - trecho externo denominado DERIVAÇÃO EXTERNA ou
nos termos do disposto no artigo 1.288 e seguintes do Có- RAMAL PREDIAL DE ESGOTO, constituído da tubulação
digo Civil. compreendida entre o dispositivo de inspeção do DAERP
Seção V - Dos sistemas de resfriamento (caixa de inspeção de esgoto), ou, na ausência destes, o ali-
Artigo 81 - A inclusão de água de refrigeração nos despejos nhamento do imóvel e a rede pública de esgoto.
industriais só será permitida com prévia autorização do II - trecho interno denominado DERIVAÇÃO INTERNA ou
DAERP. RAMAL INTERNO DE ESGOTO, constituído da tubulação
CAPÍTULO VI - DAS LIGAÇÕES compreendida ente a última inserção do imóvel e a caixa de
Seção I - Das disposições gerais inspeção situada no passeio ou, na ausência destes, o ali-
Artigo 82 - A ligação ao sistema público de abastecimento de nhamento do imóvel.
água e/ou esgotamento sanitário, será feita a pedido expres- Artigo 85 - As derivações para atenderem as instalações
so do proprietário do imóvel, sendo permitida somente uma internas do imóvel, somente serão feitas após o ponto de en-
ligação de fornecimento de água e coleta de esgoto para trega da água, ou antes, do ponto de coleta do esgoto.
cada lote de terreno, salvo as condições expressamente Artigo 86 - Será permitida apenas uma derivação interna da
definidas neste Regulamento. ligação de fornecimento de água a partir do ponto de entrada,
§ 1º - As ligações ao sistema público de água e esgoto serão desde que haja condição técnica de fornecimento, além da
procedidas mediante as condições estabelecidas neste Re- obrigatoriedade de colocação de caixa de proteção de medi-
gulamento, após vistoria e aprovação do DAERP. dor de volume de água (hidrômetro) de acordo com o padrão
§ 2º - As ligações ao sistema público de água e esgoto serão DAERP, correndo os custos da instalação e dos demais ser-
cadastradas somente em nome do proprietário do imóvel, viços por conta do proprietário.
mediante apresentação da documentação comprovatória da § 1º - As derivações previstas no caput deste artigo deverão
propriedade e assinatura do Contrato Padrão. ter sistemas hidráulicos independentes e somente serão
§ 3º - Os pedidos de ligação de água dos órgãos públicos permitidas para utilização no mesmo lote.
(federais, estaduais e municipais) deverão ser acompanha- § 2º - Todas as derivações deverão ter caixa de proteção de
dos do respectivo ofício, firmado pela autoridade que repre- hidrômetro padrão DAERP.
sente o órgão. § 3º - A instalação dos cavaletes e medidores de volume de
§ 4º - Os pedidos de ligação para ocupantes de terrenos água (hidrômetros) somente será efetuada após a confirma-
cedidos aos órgãos públicos (federais, estaduais e munici- ção da colocação de caixa de proteção de hidrômetro padrão
pais) deverão ser acompanhados da autorização escrita da DAERP e pagamento da solicitação da ligação pelo proprie-
autoridade competente. tário.
§ 5º - Nos condomínios edilícios horizontais ou verticais, § 4º - Caso não sejam atendidas todas as exigências para a
instituídos pela Lei Federal nº 4.591, de 16 de dezembro de instalação ou construção da caixa de proteção de hidrômetro,
1964, será permitida somente uma ligação ao sistema públi- não será concluída a ligação, ficando no local a notificação
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sobre a ocorrência que deverá ser corrigida, sendo cobrada se tratar de empreendimento com mais de um imóvel e com
tarifa referente à visita improdutiva da equipe deslocada entrega parcelada.
para a execução do serviço, cujo valor será estabelecido na § 1º - Quando do pedido de ligação definitiva, será exigida do
tabela de serviços do DAERP. responsável pelo imóvel, a assinatura do Termo de Decla-
Artigo 87 - O DAERP não procederá à ligação de esgoto ração, tomando ciência da adequação do medidor de volu-
quando não existir caixa de inspeção no passeio ou a pro- me de água (hidrômetro). Quando necessária, a adequação
fundidade do ramal predial, medida a partir da soleira do será realizada com base no consumo estimado, de acordo
meio fio até a geratriz interna inferior da tubulação do ramal com o cronograma de entrega das unidades residenciais e
predial, for superior a 1m (um metro), devendo também o ra- na sistemática de quantificação do número de economias,
mal interno estar aparente. que deverão ser hidrometradas.
Parágrafo Único - Havendo condições técnicas, poderão ser § 2º - Excepcionalmente, uma ligação provisória para obra
feitas ligações com profundidade superior à mencionada no poderá atender a um edifício com moradores desde que,
caput deste artigo, mas em nenhuma hipótese excederá a após vistoria por parte do DAERP, não se comprovem pro-
dois metros e meio. blemas técnicos de abastecimento de água. Nesses casos a
Artigo 88 - A distância máxima permitida para ligação de ligação permanecerá na categoria comercial e a quantidade
esgoto em diagonal será de 15 m (quinze metros), medida na de economias será igual ao máximo de unidades residenciais
rede existente a partir da intersecção perpendicular ao eixo habitadas acrescidas de mais uma, a da obra, desde que to-
da rede de esgoto e passando pelo centro da caixa de ins- das as economias sejam hidrometradas.
peção instalada no passeio (calçada). Artigo 97 - As ligações provisórias para obra serão executa-
Seção II - Das ligações temporárias das por ramal predial de água com diâmetro 20 mm (¾”), com
Artigo 89 - São definidas por temporárias as ligações ao sis- caixa de proteção de hidrômetro padrão DAERP e ramal pre-
tema público de água e esgoto, feitos para atendimento às dial de esgoto com diâmetro 100 mm, com caixa de inspeção
atividades tais como: feiras de amostras, circos, parques de (CI) no passeio.
diversões, obras em logradouros públicos e similares, que Parágrafo Único - Em casos especiais, a critério do DAERP,
por sua natureza não tenham duração por mais de 3 (três) o ramal predial de água poderá ser dimensionado com diâ-
meses. metro superior a 20 mm (¾”).
Artigo 90 - O pedido para ligação temporária deverá ser Artigo 98 - A ligação provisória para obra será extinta no final
acompanhado do respectivo alvará expedido pela Prefeitura desta, correndo os custos desse serviço por conta do propri-
Municipal de Ribeirão Preto. etário, em seu lugar, deverá ser solicitada pelo proprietário a
Artigo 91 - Nas ligações temporárias, além das despesas de ligação definitiva na categoria e com o número de economias
ligação ao sistema público de água e esgoto e remoção dos condizentes, devidamente hidrometradas, com as informa-
ramais de água e esgoto, o requerente pagará antecipada- ções contidas no projeto hidro sanitário anteriormente apro-
mente e por estimativa o valor correspondente à utilização vado pelo DAERP.
dos serviços, com base no Anexo I deste Regulamento, con- § 1º - Caracterizada a paralisação da obra por motivo im-
siderado o enquadramento na categoria comercial. perioso e estando os pagamentos em dia, a ligação poderá
Artigo 92 - O DAERP exigirá que as ligações temporárias de ser suspensa a pedido do interessado, permanecendo ativo
água sejam mensuradas através de medidor de volume de o seu cadastro e a cobrança da tarifa mínima pela disponibi-
água (hidrômetro), responsabilizando-se o usuário pelo pa- lidade.
gamento do excesso comprovado pela medição. § 2º - Suspensa a ligação a pedido do proprietário, o seu res-
Parágrafo Único - Mensalmente será extraída a fatura de tabelecimento dependerá de solicitação de nova ligação,
água e esgoto com o excesso que vier a ser verificado. com o pagamento de novos custos.
Seção III - Das ligações provisórias. Seção IV - Das ligações coletivas
Artigo 93 - São definidas por provisórias as ligações feitas ao Artigo 99 - Será facultado ao DAERP efetuar ligações cole-
sistema público de água e esgoto para atender obras, que tivas para atender núcleos não urbanizados, favelas, corti-
poderão permanecer por até 24 (vinte quatros) meses, po- ços e assemelhados, mediante laudo de avaliação social,
dendo ser renováveis por igual período. elaborado pelo setor de Assistência Social do DAERP ou
Artigo 94 - As ligações provisórias ao sistema público de SEMAS - Secretaria de Assistência Social da PM de Ribei-
água e esgoto serão concedidas mediante apresentação do rão Preto, contendo análise de cada uma das economias a
projeto hidro sanitário, aprovado pelo DAERP e respectivo serem atendidas e garantidas às condições técnicas míni-
alvará de construção expedido pela Prefeitura Municipal de mas para a execução, conforme as diretrizes do setor de Pla-
Ribeirão Preto. nejamento do DAERP.
§ 1º - Nos casos em que a solicitação de ligação provisória Parágrafo Único - As ligações coletivas serão enquadradas
for feita com o intuito de fechamento perimetral do imóvel na categoria Residencial Social.
(construção de muros) e que não possuam alvará de cons- Artigo 100 - Cada ligação coletiva atenderá um grupo de eco-
trução expedido pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, nomias, solidárias com o requerente da ligação, em todas as
o DAERP poderá executar a ligação mediante o Termo de obrigações, que incidirem sobre o cadastro.
Declaração e Responsabilidade, firmado pelo proprietário, Parágrafo Único - As ligações coletivas somente serão efe-
responsabilizando-se a apresentar no prazo de até 6 meses tuadas com a devida autorização do Superintendente do
o projeto hidro sanitário, quando for o caso, para ser verifica- DAERP e serão deferidas se não houver qualquer impedi-
do e liberado pelo DAERP e respectivo alvará de construção mento judicial em razão de eventual discussão sobre a ocu-
expedido pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Decor- pação da área.
rido o prazo retro estabelecido, a ligação será extinta auto- Artigo 101 - As ligações coletivas terão ramal predial de água
maticamente, a expensas do usuário, assim como a aplica- de diâmetro 20 mm (¾”), com caixa de proteção de hidrômetro
ção de multa, considerada leve, nos termos do art. 209. padrão DAERP e ramal predial de esgoto de diâmetro 100
§ 2º - O DAERP exigirá que as ligações provisórias de água mm, com caixa de inspeção (CI) na calçada.
sejam mensuradas através de medidor de volume de água Parágrafo Único - Nos conglomerados de habitações de fa-
(hidrômetro), instalado conforme o padrão DAERP vigente à vela, quando for impossível a aplicação de critérios técnicos
época, responsabilizando-se o proprietário pelo pagamento de prestação de serviços, poderão ser adotadas pelo DAERP
do consumo apurado com a medição. soluções especiais, ressarcidos os custos de ligação pelos
Artigo 95 - As ligações provisórias para obras são enquadra- usuários.
das na categoria comercial, cobrando-se o valor correspon- Seção V - Das ligações definitivas
dente a 01 (uma) economia. Artigo 102 - Serão definitivas as ligações de água e esgoto
Artigo 96 - A ligação provisória de obra poderá permanecer, feitas em imóveis que tenha o Certificado de Conclusão da
mesmo após a concessão de uma ligação definitiva, quando Obra expedido pelo DAERP, e possua “HABITE-SE” expe-
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dido pela Prefeitura Municipal. nados pelo DAERP em função das demandas estimadas e
Artigo 103 - O pedido para ligação definitiva deverá ser das condições técnicas.
acompanhado dos documentos cadastrais do proprietário do Artigo 111 - A instalação de ramais de água e esgoto de qual-
imóvel exigidos neste Regulamento e demais Normas Técni- quer diâmetro será especificada e executada pelo DAERP, a
cas do DAERP (NTD), assim como a prévia assinatura do expensas do interessado.
Contrato Padrão. Artigo 112 - Havendo conveniência técnica, a critério do
Parágrafo Único - Não serão efetuadas ligações definitivas DAERP, o abastecimento de água e o esgotamento sanitário
em imóveis que possua débitos anteriores junto ao DAERP. poderão ser feitos por mais de um ramal.
Artigo 104 - As ligações definitivas serão executadas com ra- § 1º - Havendo conveniência técnica, a critério do DAERP,
mal predial de água diâmetro 20 mm (¾”), com caixa de pro- um ramal predial de esgoto poderá atender a duas ou mais
teção de hidrômetro (CPH) Padrão DAERP e ramal predial edificações.
de esgoto de diâmetro 100 mm, com caixa de inspeção na § 2º - Cada ramal, no mesmo endereço, terá ramais internos
calçada, conforme o estabelecido nas Normas Técnicas e reservatórios independentes.
DAERP (NTD). Artigo 113 - A declividade mínima para execução do ramal
Parágrafo Único - A critério do DAERP, o ramal predial de predial de esgoto de 100 mm (cem milímetros) será de dois
água e de esgoto poderá ser dimensionado para o atendimen- por cento, considerando que a rede coletora trabalhe a meia
to do consumo necessário ao imóvel. seção.
Artigo 105 - Nas ligações definitivas de água e esgoto, será Artigo 114 - O trecho do ramal interno (água e esgoto) será
sempre obrigatória a instalação pelo proprietário da caixa de construído a expensas do proprietário e terá à jusante do
proteção do hidrômetro (CPH) e caixa de inspeção de esgoto medidor de volume de água (hidrômetro), registro a fim de
(CI), de acordo com os padrões vigentes, viabilizando a exe- poder interromper o suprimento interno de água quando ne-
cução da ligação pelo DAERP. cessário e válvula de retenção de esgoto para evitar refluxo
Parágrafo Único - A critério do DAERP, por solicitação do da rede externa para as instalações internas.
proprietário, as caixas de proteção do hidrômetro e de ins- Parágrafo Único - A qualquer tempo e às suas expensas, o
peção de esgoto instalada no passeio, poderão ser executa- usuário estará obrigado a corrigir os defeitos detectados nas
das pelo DAERP, a expensas do solicitante, conforme os va- instalações internas ou apontados pela fiscalização do
lores estabelecidos na Matriz Tarifária do DAERP. DAERP.
Seção VI - Das ligações especiais CAPÍTULO VIII - DOS APARELHOS DE MEDIÇÃO DE
Artigo 106 - Serão especiais as ligações de água e esgoto VOLUME DE ÁGUA - HIDRÔMETROS
para atendimento de praças, canteiros e logradouros públi- Seção I - Dos hidrômetros
cos, assim como aquelas utilizadas por ambulantes. Artigo 115 - Em toda ligação de água será instalado o me-
§ 1º - O pedido para ligação especial para praças, canteiros didor de volume de água (hidrômetro), dimensionado e for-
e logradouros públicos deverá atender ao disposto no § 1º do necido exclusivamente pelo DAERP, cuja instalação,
artigo 71. substituição, manutenção e fiscalização competem ex-
§ 2º - O pedido para ligação especial no caso de ambulantes, clusivamente a ele.
deverá ser acompanhado do alvará para exercício da ativida- § 1º - Os hidrômetros instalados ou substituídos nos ramais
de, expedido pela Prefeitura Municipal e dos documentos ca- prediais são bens de propriedade do DAERP e seus cus-
dastrais do usuário. tos serão por ele suportados.
Artigo 107 - Nas ligações especiais solicitadas em locais on- § 2º - O hidrômetro, de qualquer diâmetro e capacidade,
de as redes de água e esgoto requeiram obras de extensão, deverá ser sempre instalado dentro de caixa de proteção de
modificações ou adaptações, os custos de tais obras serão hidrômetro (CPH), padrão DAERP, dimensionada para cada
sempre custeados pelo solicitante. caso.
CAPÍTULO VII - DOS RAMAIS PREDIAIS DE ÁGUA § 3º - O medidor de volume de água (hidrômetro) instalado
E ESGOTOS em cada ligação deve ser previamente aferido e lacrado pelo
Seção I - Dos ramais prediais IPEM/INMETRO junto ao fabricante, conforme normatização
Artigo 108 - O trecho do ramal predial externo, até o cavalete/ vigente.
hidrômetro ou a caixa de inspeção no passeio, será execu- § 4º - O medidor de volume de água (hidrômetro) a ser ins-
tado pelo DAERP, a expensas do proprietário do imóvel a ser talado na ligação será definido e dimensionado pelo DAERP,
atendido, sendo vedado qualquer acesso às redes de água com base na Tabela de pré-dimensionamento de hidrô-
e de esgoto do DAERP por pessoas não autorizadas. metro, constante do Anexo II deste Regulamento.
Artigo 109 - A manutenção dos ramais prediais externos será § 5º - Nos casos em que o consumo mensal do usuário não
feita pelo DAERP, às suas expensas ou por terceiros devida- se enquadrar no pré-dimensionamento estabelecido pelas
mente autorizados. tabelas constantes do Anexo II, o mesmo poderá ser efetu-
§ 1º - Os reparos de danos causados por terceiros a ramal ado, caso a caso, preservando-se a qualidade da medição a
predial externo de água e esgoto será feito pelo DAERP e a ser executada, igual ou superior ao padrão estabelecido por
expensas de quem lhe deu causa. este Regulamento.
§ 2º - A substituição ou modificação de ramal predial externo § 6º - O DAERP, a qualquer tempo poderá editar Norma Téc-
de água e esgoto, quando solicitada pelo proprietário do imó- nica definindo as regras para o pré-dimensionamento dos
vel a ser atendido, será executada a expensas do solicitante. hidrômetros a serem utilizados em suas ligações, nos casos
§ 3º - A remoção do cavalete e do medidor de volume de água em que o INMETRO ou a ABNT alterarem os padrões vi-
(hidrômetro) deverá ser solicitada previamente, correndo os gentes ou a tecnologia de medição seja superior as esta-
custos por conta do proprietário que, obrigatoriamente, ins- belecidas por este Regulamento.
talará a caixa de proteção do hidrômetro padrão DAERP. § 7º - O DAERP, a seu critério, poderá preparar qualquer
§ 4º - As obras internas necessárias à adequação e o paga- ligação existente ou a ser efetuada, para receber dispositivo
mento dos serviços correrão por conta do proprietário. ou válvula de corte automática, dispositivo para telemetria e
§ 5º - Ao DAERP se reserva o direito de adequar ramais de sistema de leitura remota.
água e esgoto do padrão antigo para o novo, sem ônus para Artigo 116 - A posição de instalação do medidor de volume
o proprietário, quando verificada tecnicamente por seus de água (hidrômetro) deverá atender as exigências da Por-
agentes a necessidade de tal adequação. taria do INMETRO, vigente à época da instalação.
Artigo 110 - O ramal predial padrão de água será executado § 1º - O não atendimento das exigências do caput deste ar-
com diâmetro de 19 mm (¾”), dotado de caixa de proteção de tigo acarretará notificação por parte do DAERP e as devidas
hidrômetro padrão DAERP e ramal predial de esgoto padrão cominações legais cabíveis.
será executado com diâmetro 100 mm, dotado de caixa de § 2º - Na reincidência o DAERP tomará as medidas cabíveis
inspeção na calçada, salvo em casos quando serão determi- contra o proprietário/usuário infrator, interrompendo o forne-
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cimento e cobrando multa em dobro pela infração. ção ou construção posterior à ligação, que venham impedir
§ 3º - Será restabelecido o fornecimento, somente após a ou dificultar o acesso do DAERP aos medidores e macro me-
eliminação da infração, o pagamento das custas e multas e didores.
a instalação de caixa de proteção de hidrômetro padrão Seção IV - Dos hidrômetros e macro medidores
DAERP. de propriedade dos usuários
Artigo 117 - A instalação ou retirada dos medidores de volu- Artigo 123 - Os hidrômetros e macro medidores que foram
me de água (hidrômetros) para manutenção preditiva, pre- adquiridos pelos proprietários dos imóveis onde acham-se
ventiva ou corretiva, será feita pelo DAERP, em época e instalados, quando da substituição serão devolvidos contra
periodicidade por ele definidas, nunca superior às definidas recibo aos mesmos ou doados ao DAERP, mediante Termo
nas tabelas de pré-dimensionamento de hidrômetro cons- de Doação.
tantes do Anexo II. CAPÍTULO IX - NOVOS EMPREENDIMENTOS
Parágrafo Único - A substituição ou reparo dos medidores de Seção I - Condições gerais
volume de água (hidrômetros) cujos defeitos sejam decor- Artigo 124 - Em todo empreendimento novo a ser implantado
rentes do desgaste normal de seus mecanismos será execu- no Município de Ribeirão Preto, o DAERP deverá ser consul-
tado sem ônus para o proprietário. tado sobre a possibilidade de prestação dos serviços públi-
Artigo 118 - O proprietário/usuário responde pela guarda e cos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.
proteção do medidor de volume de água (hidrômetros), res- Parágrafo Único - As Diretrizes para Elaboração dos Pro-
ponsabilizando-se pelo dano a ele causado. jetos serão obtidas junto ao DAERP, mediante solicitação do
§ 1º - Em caso de intervenção indevida ou fraude por parte interessado, da forma estabelecida neste Regulamento.
do proprietário/usuário, o DAERP cobrar-lhe-á as despesas Artigo 125 - O DAERP não aprovará projeto de abastecimen-
decorrentes da substituição ou reparação do medidor de to de água ou esgotamento sanitário para empreendimentos
volume de água (hidrômetro), além da multa pelo ato pratica- ou loteamentos projetados em desacordo com a legislação
do. Federal, Estadual e Municipal reguladora da matéria.
§ 2º - A violação do lacre de aferição ou qualquer outra in- Artigo 126 - No caso de glebas localizadas na zona rural que
terferência externa ou interna no medidor de volume de água forem parceladas, loteadas, ou instituídos condomínios de
(hidrômetro) por parte do proprietário/usuário acarretará a forma aberta ou fechada, será adotado procedimento idênti-
aplicação das sanções previstas no Código Penal, além de co ao de parcelamentos de solo a ser realizado na área ur-
multa e suspensão no fornecimento de água. bana, com a devida aprovação prévia do INCRA - Instituto
§ 3º - Em caso de dano no medidor de volume de água (hi- Nacional de Reforma Agrária.
drômetro), o proprietário/usuário deverá comunicar o fato Artigo 127 - Nenhuma execução de infraestrutura para os
imediatamente ao DAERP, respondendo pelo custo do equi- empreendimentos novos, situados no Município de Ribeirão
pamento e despesas com sua substituição se, de alguma Preto, poderá ser iniciada se não dispuser de projetos bá-
forma, contribuir para o dano. sicos e executivos completos dos sistemas de abastecimen-
§ 4º - O rompimento do lacre da tampa da caixa de proteção to de água e esgotamento sanitário e cronograma de obras
de hidrômetro, Padrão DAERP, ou quebra do anel antifraude aprovado pelo DAERP, assim como ter efetuado o depósito
instalado no medidor de volume de água (hidrômetro) será da respectiva caução ou seguro garantia e o pagamento das
interpretada como tentativa de fraude, cabendo nesse caso tarifas de serviços, conforme definidas neste Regulamentos.
a aplicação de multa e suspensão do fornecimento de água. Parágrafo Único - Se durante a execução houver modifica-
§ 5º - No caso de furto do medidor de volume de água (hi- ções das condições acordadas com o DAERP, o interessado
drômetro), a religação somente será efetuada se estiver den- deverá solicitar novo estudo de viabilidade técnica, arcando
tro do padrão DAERP, inclusive com caixa de proteção do com os custos adicionais.
equipamento. Artigo 128 - Não havendo viabilidade técnica à implantação
§ 6º - No caso de furto do hidrômetro, o proprietário/usuário das redes de água e esgoto na rua ou no passeio, deverão
deverá elaborar Boletim de Ocorrência e entregá-lo no DAERP ser adotadas as seguintes medidas:
para solicitar uma nova instalação de medidor de volume de § 1º - Quando a declividade da quadra exceder a 2% (dois por
água (hidrômetro). cento), no sentido da profundidade dos lotes, será obrigató-
§ 7º - A existência de boletim de ocorrência poderá eximir o ria a implantação de vielas sanitárias, para a passagem das
proprietário/usuário da responsabilidade de ter que indeni- redes de esgoto.
zar o DAERP pela perda do equipamento de medição e da § 2º - Deverá ser prevista faixa “non aedificandi” reservada à
multa cabível, sendo que a instalação de novo hidrômetro servidão, para a passagem de redes de água e esgoto, em
somente ocorrerá em caixa de proteção de hidrômetro, pa- dimensões a serem definidas em Norma Técnica do DAERP
drão DAERP, cujo custo da mesma será suportado pelo so- (NTD), de modo a garantir sua implantação e manutenção.
licitante. § 3º - A utilização ou cancelamento de vielas sanitárias e
Seção II - Dos macros medidores faixas de servidão “non aedificandi”, poderão ser alteradas
Artigo 119 - Nas fontes alternativas de abastecimento (po- quando da análise do projeto executivo ou da implantação
ços) serão instalados macro medidor de volume de água, das redes.
protegidos por abrigo, conforme definido neste Regulamento § 4º - A utilização de áreas privadas somente ocorrerá após
e nas diretrizes de macromedição estabelecidas nas Normas o devido processo de servidão, desapropriação ou doação.
Técnicas DAERP (NTD). Artigo 129 - Quando da solicitação de aprovação do empre-
Artigo 120 - Excepcionalmente, em casos específicos, a cri- endimento ao DAERP, o loteador ou incorporador celebrará
tério do DAERP, poderá ser instalado macro medidor de vo- Contrato de Execução de Obras e Prestação de Serviços
lume nos ramais prediais de esgoto. relativamente às obras necessárias para integração do em-
Artigo 121 - A fiscalização e vistoria periódica dos macros preendimento aos sistemas públicos de água e esgoto.
medidores instalados nas fontes alternativas de abasteci- § 1º - Sempre que loteamentos, abertos ou fechados, condo-
mento (poços) ou nos ramais de esgoto serão de competên- mínios edilícios, conjuntos habitacionais ou agrupamentos
cia do DAERP. de edificações forem implantados, as despesas decorrentes
Seção III - Do acesso aos hidrômetros e macro medidores de reforço ou expansão dos sistemas públicos de abasteci-
Artigo 122 - Ao DAERP e aos seus prepostos será garantido mento de água e de esgotamento sanitário correrão por con-
o livre acesso aos medidores de volume de água (hidrômetro) ta do proprietário ou incorporador mediante tarifa de reforço
ou macro medidores, sendo vedado ao proprietário/usuário de infraestrutura estabelecida na Matriz Tarifária do DAERP.
criar obstáculos ou alegar impedimento para tanto, sujeitan- § 2º - Os custos das obras necessárias para a interligação do
do o infrator as cominações legais e suspensão imediata do empreendimento aos sistemas públicos serão orçados caso
abastecimento. a caso, com base na tabela de preços constante da Matriz
Parágrafo Único - É vedada a execução de qualquer instala- Tarifária do DAERP e pagos até o final do empreendimento
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nas condições estabelecidas no Contrato retro indicado. dor a execução, a operação e a manutenção de acordo com
Artigo 130 - O DAERP somente assumirá responsabilidade as normas do DAERP;
da operação e manutenção de sistema de abastecimento de II - No caso de loteamentos residenciais, comerciais e in-
água e de coleta de esgoto em loteamento ou empreendi- dustriais abertos ou fechados, na forma da Lei Federal nº
mento novo quando existir disponibilidade técnica, econômi- 6.766/79: O empreendedor deverá apresentar juntamente
ca e financeira para prestar os serviços, não estando obriga- com o projeto básico das redes internas de abastecimento de
do, pela simples aprovação do projeto, a assumir imediata- água e esgotamento sanitário o projeto do sistema de trata-
mente a prestação dos serviços aos novos usuários. mento de esgoto, para análise previa e aceite, após o que de-
Artigo 131 - Na implantação de sistemas de abastecimento verá ser enviado o projeto executivo completo (hidráulico,
de água e esgotamento sanitário em novos empreendimen- estrutural e elétrico) para verificação e liberação pelo DAERP.
tos, seguidas as diretrizes do DAERP, será observado o As respectivas despesas e a execução das obras correrão
seguinte: por conta do empreendedor e ao DAERP caberá a fiscaliza-
§ 1º - As obras externas de abastecimento de água e esgo- ção e a posterior operação e manutenção do sistema.
tamento sanitário ou de interligação com o sistema público Artigo 133 - Os loteadores ou incorporadores deverão cons-
em áreas por ele atendidas obedecerão ao seguinte: truir às suas expensas os sistemas de abastecimento de
I - Se forem dois ou mais empreendimentos, os projetos bá- água e esgotamento sanitário, os quais serão entregues ao
sico e executivo, as obras e a operação e manutenção es- DAERP para manutenção e operação, excluindo-se, a crité-
tarão a cargo do DAERP, sendo estabelecida cota relativa à rio do DAERP, os sistemas internos de abastecimento água
participação do empreendimento, pelo critério da demanda, e esgotamento sanitário dos condomínios edilícios e empre-
desde que as obras necessárias para seu atendimento es- endimentos residenciais, comerciais e industriais horizon-
tejam no cronograma de execução de obras e com recursos tais dotados de infraestrutura viária própria.
financeiros assegurados no ano em que forem elaboradas as Artigo 134 - Os loteamentos fechados erigidos sob a égide da
diretrizes técnicas e formalizados os Contratos de Execução Lei Federal nº 6.766/79, independente de legislação local
de Obras e Prestação de Serviços com o DAERP. extraordinária, terão o mesmo tratamento dos loteamentos
II - Havendo urgência na necessidade de atendimento, as abertos.
despesas de elaboração e aprovação dos projetos (básico e Seção II - Dos Projetos
executivo) e a execução das obras, ficarão a cargo do em- Art. 135 - No âmbito de competência do DAERP, os projetos
preendedor, cabendo ao DAERP somente a fiscalização das hidráulicos e sanitários a ele submetidos, serão verificados,
obras de implantação, a operação e a manutenção dos sis- quanto aos aspectos técnicos contidos nas Normas Técni-
temas; cas DAERP (NTD). Quanto às demais obrigação, de ordem
III - No caso de empreendimento único em que as obras ne- técnica e operacional disciplinadas por normas da ABNT e
cessárias para seu atendimento não estejam no cronograma legislação, caberá ao responsável técnico cumpri-las, sendo
de execução de obras e com recursos financeiros assegura- certo que a verificação e liberação pelo DAERP não eximem
dos no ano em que foram elaboradas as diretrizes técnicas, o responsável técnico do cumprimento das normas e da le-
as despesas de elaboração e aprovação dos projetos (bási- gislação pertinentes, em especial as que dispõem sobre a
co e executivo) nos órgãos competentes, a execução das prevenção, o controle da poluição e a preservação do meio
obras, ficarão a cargo do empreendedor, cabendo ao DAERP ambiente.
somente a fiscalização das obras, operação e manutenção Artigo 136 - Os projetos dos empreendimentos residenciais,
após o recebimento das mesmas. comerciais, industriais e institucionais deverão ser encami-
§ 2º - As obras internas de abastecimento de água e esgota- nhados ao DAERP para análise da viabilidade técnica de
mento sanitário em áreas atendidas pelo sistema público abastecimento de água e esgotamento sanitário, elaboração
seguirão as diretrizes do DAERP e obedecerão ao seguinte: das diretrizes para concepção dos sistemas hidro sanitários
I - No caso de condomínios edilícios estabelecidos na forma e das áreas destinadas à construção dos respectivos siste-
da Lei Federal nº 4.591/64, verticais ou horizontais, habita- mas.
cionais, comerciais e industriais ou empreendimentos co- Artigo 137 - Os empreendimentos, onde exista parcelamento
merciais e industriais: As instalações internas de sistemas do solo, os projetos de arruamento deverão ser encaminha-
de abastecimento de água e de esgotamento sanitário des- dos ao DAERP para aprovação das áreas destinadas à cons-
ses empreendimentos deverão ter os projetos hidro sanitári- trução de obras componentes dos sistemas de abastecimen-
os verificados e liberados pelo DAERP, ficando as respecti- to de água e esgotamento sanitário.
vas despesas, a execução das obras, a operação e manuten- Artigo 138 - Os projetos de sistemas de abastecimento de
ção dos sistemas, a cargo do empreendedor ou condomínio; água e de coleta e disposição de esgoto obedecerão às nor-
II - No caso de loteamentos residenciais comerciais e indus- mas e especificações da ABNT e Normas Técnicas DAERP
triais abertos ou fechados, na forma da Lei Federal nº 6.766/ (NTD).
79: O empreendedor deverá apresentar o projeto básico das Artigo 139 - Na apresentação do projeto de sistemas de
redes internas de abastecimento de água e esgotamento abastecimento de água e de coleta e disposição de esgoto,
sanitário, para análise e aprovação prévia do DAERP, após deverão ser inclusas todas as especificações técnicas, de-
o que deverá ser enviado ao DAERP o projeto executivo com- senhos, memória de cálculos, memória justificativa, não po-
pleto (hidráulico, estrutural e elétrico) para aprovação e fis- dendo ser alterado no curso de sua implantação sem prévia
calização. As respectivas despesas de aprovação de proje- aprovação do DAERP.
tos e a execução das obras correrão por conta do empreen- Artigo 140 - Os projetos aprovados pelo DAERP cuja execu-
dedor e ao DAERP caberá a fiscalização e a posterior ope- ção não for iniciada no prazo de 24 (vinte e quatro) meses,
ração e manutenção do sistema, após a conclusão total e contados da data da aprovação, deverão ser reapresentados
recebimento definitivo das obras de infraestrutura de água e para nova aprovação e serem adaptados às normas e ins-
esgoto. truções técnicas vigentes a época da execução.
Artigo 132 - Os sistemas próprios de tratamento de esgoto Artigo 141 - O projeto básico e executivo completo de sistema
para empreendimentos novos com ou sem interligação ao de abastecimento de água e esgotamento sanitário deverá
sistema público, quando exigido pela CETESB, deverão ser entregue ao DAERP em meio magnético nos formatos
atender a legislação pertinente e obedecer ao seguinte: DXF ou DWG, ou outro que o DAERP venha adotar, junta-
I - No caso de condomínios edilícios estabelecidos na forma mente com as plantas originais dos projetos, e com a ART,
da Lei Federal nº 4.591/64, verticais ou horizontais, habita- Anotação de Responsabilidade Técnica, do engenheiro res-
cionais, comerciais e industriais ou empreendimentos co- ponsável pela sua elaboração.
merciais e industriais: Na apresentação do projeto hidro Seção III - Da Execução e Fiscalização das Obras
sanitário deverá ser também apresentado o projeto do siste- Artigo 142 - A execução das obras de infraestrutura de sis-
ma de tratamento de esgoto, ficando a cargo do empreende- temas de abastecimento de água e esgotos para loteamentos,
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condomínios edilícios ou empreendimentos novos, executa- tegoria: hospitais públicos e particulares conveniados com a
das por terceiros, será fiscalizada pelo DAERP, que exigirá Secretaria Municipal de Saúde e Organizações do Terceiro
o cumprimento de todas as condições técnicas para a im- Setor (instituições religiosas, entidades de classe e sindi-
plantação dos projetos, correndo as despesas desta fiscali- cais, ONG´s - Organizações Não Governamentais, OSCIP´s
zação por conta do interessado, conforme tarifas vigentes à - Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público,
época. OS´s - Organizações Sociais e entidades filantrópicas, asso-
§ 1º - A atuação da fiscalização do DAERP não eximirá o ciações e clubes esportivos e recreativos sem fins lucrati-
loteador ou incorporador da responsabilidade técnica, exe- vos).
cutiva, operacional e funcional das redes. VI - Mista - ligação utilizada em imóvel, na qual as atividades
§ 2º - O responsável técnico das obras de infraestrutura, exercidas na economia estiverem excluídas das categorias
deverá apresentar ao DAERP, antes do início destas, a Ano- referidas nos incisos I a V, que possuam finalidade residencial
tação de Responsabilidade Técnica - ART. e comercial ou industrial, simultâneas e que operem como
§ 3º - Serão mantidos no local das obras os projetos aprova- micro ou pequena empresa.
dos pelo DAERP, para que possam ser examinados e con- Artigo 147 - Serão enquadrados na categoria Residencial
sultados, assim como o diário de obras com todas as anota- Social, os proprietários/usuários que atendam, cumulativa-
ções e observações realizadas pela fiscalização. mente, aos seguintes requisitos:
Seção IV - Do recebimento de obras I - Possuírem renda per capita até um salário mínimo, limita-
Artigo 143 - Ao término das obras de infraestrutura de lotea- da a uma renda familiar total de até 1,5 (um e meio) salários
mentos (abertos ou fechados), condomínios edilícios ou em- mínimos;
preendimentos novos, seu responsável deverá solicitar ao II - Consumirem até 170 kWh/mês de energia elétrica, mo-
DAERP a vistoria final, para emissão do competente visto de nofásico residencial;
Certificado de Conclusão de Obras. III - Possuírem residência unifamiliar (uma economia/domi-
§ 1º - Os projetos dos sistemas de abastecimento de água e cílio);
esgotamento sanitários deverão ser entregues ao DAERP § 1º - Poderá, também, valer-se do benefício deste artigo os
em meio magnético, em formato DXF ou DWG, ou outro que proprietários/usuários que estejam gozando dos benefícios
o DAERP adotar, contendo todas as condições “as built” e a do programa Bolsa Família do Governo Federal ou outro
descrição de faixa de viela sanitária, quando for o caso, para programa do mesmo cunho dos governos federal, estadual
efeito de cadastro. ou municipal, assim como os moradores de núcleos não
§ 2º - A liberação das ligações de água e esgoto estará urbanizados, favelas, cortiços e assemelhados.
vinculada ao recebimento das obras, após realização dos § 2º - Para fins de deferimento ou de manutenção do be-
respectivos testes e ao pagamento das obrigações financei- nefício deste artigo, os usuários deverão requerer e assinar
ras, caso existam. Termo de Declaração e Responsabilidade junto ao DAERP
Artigo 144 - As áreas, instalações e equipamentos destina- e fornecer:
dos aos sistemas públicos de abastecimento de água e de a) Cópia dos comprovantes de renda de todos os membros
esgotamento sanitário a que se refere este capítulo, serão da composição da renda familiar, (holerith, contracheque,
cedidos e incorporados, sem ônus, livres e desembaraça- recibo de pagamento ou carteira profissional), cópia da conta
dos, inclusive as servidões de passagem legalmente consti- de energia elétrica ou;
tuídas, quando for o caso, mediante instrumento competen- b) Comprovação das situações descritas no parágrafo 1º.
te, ao patrimônio do DAERP. § 3º - Enquanto os proprietários/usuários estiverem enqua-
Seção V - Da Interligação aos Sistemas Públicos drados nesta categoria, deverão providenciar a renovação
Artigo 145 - As interligações dos loteamentos (abertos ou dos respectivos cadastros a cada 12 meses, sob pena, de
fechados), condomínios edilícios ou empreendimentos no- exclusão automática do benefício e retorno à tarifa Residencial
vos, às redes públicas de água e esgotamento sanitário, Padrão.
serão executados exclusivamente pelo DAERP, somente § 4º - Os proprietários/usuários serão imediatamente desen-
após a conclusão e recebimento definitivo das obras e a qui- quadrados da categoria Residencial Social, nos casos de
tação das custas financeiras devidas e demais exigências comprovação de fraude de qualquer natureza, constatação
estabelecidas neste Regulamento. de que a ligação de água existente no imóvel esteja em de-
TÍTULO III - PARTE COMERCIAL sacordo com o padrão e condições vigentes neste Regula-
CAPÍTULO I - DAS CATEGORIAS DE USOS mento, ou na ocorrência de atrasos em até duas faturas, con-
E DAS ECONOMIAS secutivas ou não, sem prejuízo das demais sanções e pe-
Seção I - Das categorias de uso nalidades previstas neste Regulamento.
Artigo 146 - Para efeito de remuneração de serviços os usuá- § 5º - O limite de consumo mensal de água, para a aplicação
rios serão classificados nas categorias: residencial social, da tarifa da categoria Residencial Social, será de 15 m3 (vinte
residencial padrão, comercial, industrial, pública e mista, metros cúbicos). Ultrapassado o referido limite, o consumo
que poderão ser subdivididas em subcategorias, de acordo excedente medido naquele mês, será faturado na tarifa da
com as características de demanda ou consumo, de acordo categoria Residencial Padrão.
com as seguintes modalidades de utilização: Seção II - Das economias
I - Residencial Social - ligação utilizada na economia estrita- Artigo 148 - Para os efeitos deste Regulamento, consideram-
mente residencial, mediante o preenchimento das condições se economias todo imóvel ou subdivisão independente ca-
descritas no artigo 147 deste Regulamento; racterizada como unidade autônoma, com numeração pró-
II - Residencial Padrão - ligação utilizada na economia estri- pria, identificada como unidade de consumo, de qualquer ca-
tamente residencial; tegoria, atendida por ramal predial próprio, ou compartilhado
III - Comercial - ligação utilizada em economia ocupada para com outras economias e que seja devidamente hidrometrada
o exercício de atividade econômica profissional organizada para efeito de medição de consumo.
para a produção ou circulação de bens, serviços ou ainda Parágrafo Único - As unidades de zeladoria, em ligações não
para o exercício de atividade não classificada nas categorias residenciais sempre integrarão a economia principal, não
residencial, industrial ou pública; comportando tarifa diferenciada.
IV - Industrial - ligação utilizada em economia ocupada para CAPÍTULO II - DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS
o exercício de atividade classificada como industrial pela Seção I - Da determinação do consumo
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Artigo 149 - O volume relativo ao consumo mínimo por eco-
IBGE; nomia, e por categoria de usuário, será fixado na estrutura
V - Pública - ligação utilizada em economia ocupada para o tarifária do DAERP, observada a contraprestação mínima
exercício de atividade de órgãos da Administração Direta ou nunca inferior a 10 m³ por economia.
Indireta dos Poderes Públicos. São ainda incluídos nesta ca- Artigo 150 - O volume faturado será calculado pela diferença
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entre a leitura anterior e a atual, observado o consumo mí- instalações hidráulicas prediais que não tenha conexão com
nimo ou ocorrência. a rede de esgotamento sanitário, sendo o consumo determi-
§ 1º - O período de aferição do consumo, previsto no pa- nados nos termos do artigo 151.
rágrafo único do art. 7º, poderá variar, a cada mês, em função Artigo 157 - No caso de ocorrência de consumo atípico des-
da ocorrência de feriado e fim de semana e sua implicação crito no inciso I do artigo 154, depois de verificadas todas as
no calendário de faturamento do DAERP. possibilidades, sem que seja possível confirmação pela
§ 2º - A duração dos períodos de consumo é fixada de ma- fiscalização, o DAERP, não efetuará a revisão solicitada.
neira que seja mantido o número de 12 (doze) faturas por Artigo 158 - Na ocorrência do inciso II do artigo 154, em que
ano, correspondente a cada um dos meses. houver consumo atípico devido a defeitos ou danos no me-
§ 3º - O DAERP poderá fazer projeção da leitura para fixação didor de volume de água (hidrômetro), o proprietário/usuário
da leitura faturada, em função de ajustes ou otimização do poderá solicitar a aferição do equipamento e eventual revi-
ciclo de faturamento. são desde que o mesmo não tenha dado causa ao defeito ou
Artigo 151 - Sendo impossível apurar o volume consumido irregularidade no medidor.
em determinado período ou na ausência de medidor, por § 1º - Constatado defeito com prejuízo ao proprietário/usuá-
qualquer motivo, o consumo será estimado em função do rio, o DAERP providenciará a retificação das faturas de con-
consumo médio presumido, feito com base no consumo mé- sumos anteriores, até o limite do prejuízo constatado, utili-
dio dos últimos 12 (doze) meses, ou segundo o consumo mé- zando-se como base de cálculo os preceitos do artigo 151.
dio obtido do histórico de consumo medido existente, igual § 2º - Não constatado o defeito, o proprietário/usuário pagará
ou superior a 3 (três) meses. o valor do serviço de substituição ou aferição do medidor de
Parágrafo Único - Ocorrendo a impossibilidade de obtenção volume de água (hidrômetro), instalado, assim como o con-
do consumo estimado, conforme o caput deste artigo será sumo medido.
adotado para efeito de cálculo, o consumo médio presumido § 3º - No caso de remoção temporária de medidor de volume
calculado com base nos atributos físicos do imóvel, confor- de água (hidrômetro) para conserto, revisão ou aferição,
sendo impossível a sua reposição ou substituição imediata,
me a “Tabela de Estimativa de Consumo Médio Diário”,
o consumo será determinado, durante o período sem medi-
Anexo I, deste Regulamento.
dor, por até 60 dias, conforme estatuído neste Regulamento
Artigo 152 - Ocorrendo troca de medidor de volume de água
no artigo 151.
(hidrômetro), será iniciado novo histórico para efeito de
Artigo 159 - No caso de ocorrência de consumo atípico des-
cálculo de consumo médio.
crito no inciso III do artigo 154, depois de verificadas todas as
Artigo 153 - O volume de esgoto a ser faturado, mensalmen-
possibilidades para a ocorrência, o DAERP, efetuará a revi-
te, será igual ao volume de água.
são do consumo faturado, sendo adotado o critério estabe-
§ 1º - Para determinação do volume esgoto proveniente dos
lecido no artigo 151.
imóveis que possuam sistema próprio de abastecimento de
Artigo 160 - Procedida à revisão, o proprietário/usuário de-
água e se utilizem da rede pública, o proprietário/usuário
verá quitar a fatura revisada no prazo de até 15 dias após a
deverá instalar medidor de volume de água (hidrômetro)
entrega da mesma, não o fazendo, serão aplicáveis as san-
nesses sistemas, devendo garantir livre acesso para leitura ções previstas neste Regulamento.
dos medidores, podendo o DAERP, exigir laudos de aferição Parágrafo Único - Procedida a revisão e a fatura impugnada
ou calibração por organismo credenciado. já tenha sido quitada, a devolução dos valores apurados
§ 2º - Para efeito de determinação do volume esgotado, no como indevidos, serão creditados na próxima conta de con-
caso dos usuários que possuam sistema próprio de abaste- sumo ou devolvidos através de cheque nominal ao titular da
cimento de água e simultaneamente sejam abastecidos pela ligação.
rede pública de água e que se utilizem da rede pública de Artigo 161 - Todo e qualquer processo de revisão de consu-
esgoto, o valor da fatura referente à coleta, afastamento e mo deve ser documentado e fundamentada a decisão, arqui-
tratamento de esgoto, será calculado pelo somatório do vando-se os documentos pelo prazo prescricional.
volume de água consumida, registrado no hidrômetro da Seção III - Das tarifas
ligação pública do DAERP e do hidrômetro da fonte própria. Artigo 162 - Todos os serviços prestados pelo DAERP, nos
§ 3º - Não havendo medidor de qualquer tipo, por inércia ou termos definidos na Lei nº 2.236, de 07 de julho de 1969 e
resistência do usuário, o volume de água consumido será suas alterações terão como contraprestação as tarifas
presumido na forma do disposto no artigo 151 deste Regula- estabelecidas pela Matriz Tarifária do DAERP.
mento. Artigo 163 - É vedada a prestação gratuita de serviços, bem
Seção II - Do consumo alterado como a concessão de tarifas ou preços reduzidos, ressalva-
Artigo 154 - Mediante requerimento do proprietário/usuário das as condições previstas neste Regulamento e nas dispo-
ou seu procurador legalmente habilitado, o DAERP poderá sições legais vigentes.
revisar consumos já faturados, desde que comprovada a Parágrafo Único - Nos casos em que exista legislação es-
ocorrência de qualquer uma das seguintes situações: pecifica para a concessão de benefício tarifário, tal circuns-
I - Consumo atípico por vazamento interno detectado no tância deverá ser requerida ao DAERP, cuja renovação se
imóvel; dará anualmente e com a comprovação do atendimento às
II - Consumo atípico por defeito do medidor de volume de exigências previstas na norma de regência.
água (hidrômetro); Artigo 164 - As tarifas constantes da TABELA 1 - TARIFAS
III - Consumo atípico por erro de leitura. PARA FORNECIMENTO DE ÁGUA E COLETA, AFASTA-
Artigo 155 - Na ocorrência do inciso I do artigo 154, o prazo MENTO E TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO da
para reclamar a revisão é de, no máximo 30 (trinta) dias após Matriz Tarifária do DAERP serão diferenciadas, segundo as
o vencimento da fatura da qual dela discorda o proprietário. categorias de usuário e faixas de consumo, devendo, em
§1º - Compete ao proprietário/usuário instruir o pedido com: função destas ser progressivas em relação ao volume fa-
a) relatório técnico e fotográfico detalhando a ocorrência e turável, e assegurar subsídio dos grandes para os pequenos
identificando as causas do vazamento; b) nota fiscal (servi- usuários.
ços e materiais) do profissional ou empresa que realizou o § 1º - A estrutura tarifária deverá proporcionar a obtenção de
serviço nas instalações hidráulicas para a detecção e extinção uma tarifa média que possibilite o equilíbrio econômico-
do vazamento; financeiro do DAERP, em condições eficientes de operação,
§ 2º - O DAERP efetuará somente uma revisão de consumo e a preservação dos aspectos sociais dos respectivos servi-
atípico por vazamento interno detectado no imóvel, a cada ços.
período de 12 meses, contada da data da última revisão. § 2º - As tarifas serão calculadas pelo método do fluxo de
Artigo 156 - Na ocorrência do inciso I do artigo 154, não será caixa descontado - FCD, e obedecerão ao regime do serviço
cobrada à tarifa referente à coleta, afastamento e tratamento pelo custo, levando-se em conta para sua composição os
do esgoto nos casos em que o vazamento tenha ocorrido nas custos de insumos, produtos, mão de obra, serviços de
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terceiros, transporte, despesas administrativas, remunera- cobrado de acordo com o volume fornecido e com o valor da
ção dos ativos, devedores duvidosos etc., ainda se garantin- tarifa vigente, para fornecimento pela rede de água e esgoto,
do ao DAERP, em condições eficientes de operação, a re- na categoria do usuário solicitante.
muneração mínima de 12% (doze por cento) ao ano, sobre § 3º - No caso de fornecimento de água para rega de jardins,
o investimento reconhecido. lavagem de ruas, serviços de terraplenagem, desde que não
§ 3º - O valor da tarifa de prestação dos serviços de coleta e retornem para a rede pública de esgoto, não serão cobrados
afastamento de esgoto corresponderá a até 80% (oitenta por os preços relativos aos serviços de coleta afastamento e
cento) da tarifa de água. tratamento de esgoto.
§ 4º - O valor a tarifa de prestação dos serviços de coleta, Artigo 168 - Nos casos de calamidade pública, devidamente
afastamento e tratamento de esgoto corresponderá a até decretada pela autoridade competente ou para o combate a
150% (cento e cinquenta por cento) da tarifa de água. incêndios, por solicitação do Corpo de Bombeiros, o DAERP
§ 5º - Os preços das tarifas e dos serviços prestados pelo poderá fornecer gratuitamente, água bruta ou tratada, por
DAERP serão revisados ou reajustados periodicamente, na caminhões tanques, diretamente da rede de abastecimento,
forma da lei, permitindo a manutenção do equilíbrio econô- ou ainda por meio de hidrantes.
mico-financeiro do DAERP, para a operação em regime de § 1º - O fornecimento de água nas condições estabelecidas
eficiência. no caput deste artigo deverá ser expressamente autorizado
Artigo 165 - Os serviços de coleta, afastamento e tratamento pelo Superintendente do DAERP e controlados através de
de águas residuárias (esgoto) caracterizadas como despejo relatórios de fornecimento individuais para cada caso.
não doméstico poderão sofrer acréscimo de preço em fun- § 2º - Na hipótese de incêndios criminosos, o fornecimento
ção da carga poluidora dos despejos. de água será levado a débito do titular do imóvel, pelo valor
§ 1º - O valor da fatura mensal, para o caso descrito no caput constante da MATRIZ TARIFARIA do DAERP, vigente à
deste artigo, será obtido pela multiplicação do volume esgo- época, segundo o tipo de fornecimento (rede ou caminhão-
tado no período, pela tarifa correspondente, e pelo fator F, tanque), e na categoria do usuário que der causa.
calculado pela seguinte expressão: F= (DBO/300) x (DQO/ Artigo 169 - O DAERP poderá prestar serviços de desen-
600) x (SS/300), na qual: tupimento de ramais internos de esgoto e limpeza de fossa
DBO é a concentração média (medida em miligramas por ou tanques sépticos, quando solicitado, cobrando os valores
litro) no efluente da demanda bioquímica de oxigênio em 5 estabelecidos na Matriz Tarifária, vigente a época da presta-
(cinco) dias e a 20 (vinte) graus centígrados, adotando-se o ção dos serviços, cobrando juntamente com a fatura de
valor de 300 mg/l se a concentração for inferior a tal valor; consumo mensal de água e coleta, afastamento e tratamento
DQO é a concentração média (medida em miligramas por de esgoto para usuários cadastrados ou por RDD - Recebi-
litro) no efluente da demanda química de oxigênio, adotan- mento de Documentos Diversos, nos casos de usuários não
do-se o valor de 600 mg/l se a concentração for inferior a tal cadastrados.
valor; § 1º - Serão permitidas às empresas particulares denomina-
SS é a concentração média (medida em miligramas por litro) das “limpadoras” a prestação do serviço de limpa fossa, des-
no efluente de sólidos em suspensão, adotando-se o valor de de que solicitem Autorização de Direito para Lançamento de
300 mg/l se a concentração for inferior a tal valor. Esgoto de origem doméstica nas estações de tratamento de
§ 2º - O DAERP poderá preparar tabelas com os valores esgoto do DAERP e assinem Termo de Compromisso com o
médios do coeficiente F aplicáveis a diferentes tipos de DAERP, pagando o valor para o cadastramento, e o serviço
indústrias para efeito de cobrança dos serviços de coleta, de tratamento dos efluentes será tarifado conforme a tarifa
afastamento e tratamento de águas residuárias (esgoto) não vigente à época da prestação dos serviços.
domésticos. § 2º - Os caminhões “limpa-fossa” do DAERP poderão efe-
Artigo 166 - O DAERP poderá prestar, em caráter avulso e tuar os serviços nas favelas, cortiço, núcleos não urbanizados,
temporário, para usuários cadastrados ou não, mediante as escolas e creches em distritos distantes ou onde não existir
tarifas especiais, os seguintes serviços: rede coletora de esgoto, sendo tarifado segundo o valor
I - Fornecimento de água bruta ou tratada em caminhões vigente para a categoria Residencial Social acrescido do
tanque para diversos usos, inclusive para abastecimento de custo de transporte.
piscina, dentro e fora do perímetro urbano até os limites do Seção IV - Das faturas
município; Artigo 170 - A fatura referente aos serviços prestados pelo
II - Fornecimento de água tratada para ligações temporárias; DAERP resultará do produto do volume consumido no perío-
III - Coleta, afastamento e tratamento de esgoto para liga- do pelas tarifas de água, coleta, afastamento e tratamento de
ções temporárias; esgoto, acrescida dos serviços solicitados ou prestados ao
IV - Despejo avulso de efluentes domiciliares e industriais usuário no período, observadas as condições estabelecidas
transportados por caminhões limpa fossa nas estações de neste Regulamento.
tratamento do DAERP; § 1º - No caso de cobrança de tarifas pela União ou Estado,
V - Serviços de limpa fossa dentro e fora do perímetro urbano referentes à “captação de água bruta e extração de água” em
até os limites do município; mananciais subterrâneos ou corpos d’água; “despejo de
Parágrafo Único - Os preços dos serviços serão calculados efluentes tratados ou não” em corpos d’água, pertencentes
na forma do disposto no artigo 164, deste regulamento. a estes entes federados, os valores serão incorporados às
Artigo 167 - Nos preços dos fornecimentos de água por ca- faturas e cobrados quando da sua exigência.
minhões tanques, deverão estar inclusos os valores relativos § 2º - Nos imóveis considerados fechados, desocupados,
à coleta, afastamento e tratamento de esgoto, quando existir lotes vagos, e possuidores de fontes próprias de abasteci-
rede pública coletora de esgoto no local da entrega e será mento, providos de ligação de água e esgoto, será devida a
cobrado por volume fornecido, na categoria de uso, com os cobrança da tarifa mínima de consumo, pela disponibilidade
valores estabelecidos na MATRIZ TARIFARIA do DAERP da ligação existente.
para estes serviços. Artigo 171 - No cálculo do valor da fatura o consumo a ser
§ 1º - O fornecimento de água por caminhões tanque do cobrado não será inferior ao consumo mínimo estabelecido
DAERP às favelas, núcleos não urbanizados, escolas e cre- para a respectiva categoria de usuário.
ches em distritos distantes ou onde não houver rede de água, Artigo 172 - A cada ligação corresponderá apenas uma única
será tarifado segundo o valor vigente para a categoria Re- fatura.
sidencial Social, acrescido do custo de transporte, limitado a Artigo 173 - Nos casos dos condomínios edilícios horizontais
20 m3 por mês para cada economia. e verticais em que todas as economias estejam hidrometradas
§ 2º - Nos casos de interrupção, reparação ou obstrução de e os consumos individualizados, as faturas serão individua-
redes de abastecimento de água, das adutoras ou sub adu- lizadas e emitidas para cada uma das economias, conforme
toras, o DAERP fornecerá água através de seus caminhões estabelecido neste Regulamento.
tanques, mediante solicitação dos usuários afetados, sendo Parágrafo Único - Será emitida fatura única para os condo-
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RIBEIRÃO PRETO - SP 25
mínios edilícios horizontais e verticais, onde as economias § 1º - Na aprovação prévia dos empreendimentos, será co-
não sejam individualizas e hidrometradas. brada pelos Serviços de aprovação de projetos de sistemas
Artigo 174 - Aos usuários que possuam fontes próprias de de água e esgoto, uma parcela de 5% (cinco por cento), do
abastecimento e também sejam abastecidos pelas redes valor estabelecido na Tabela 3 da Matriz Tarifária do DAERP,
públicas de água e esgoto aplica-se a metodologia descrita e pago no ato do pedido, sendo que os restantes 95% (no-
no § 2º do art. 170, para efeito do cálculo da fatura de água venta cinco por cento) poderão ser quitados em até 3 (três)
da rede pública e esgoto da fonte própria; a fatura de esgoto parcelas mensais e sucessivas, conforme o valor vigente à
da rede pública será calculada pelo consumo apurado no época.
medidor de volume de água (hidrômetro), considerando-se § 2º - Nos casos das revisões de projetos, conforme estabele-
somente uma economia. cido no Parágrafo Único do artigo 127 e nas reapresentações
Artigo 175 - Para efeito de cálculo da fatura do período, o de projetos, conforme estabelecido no artigo 138, será co-
volume de esgotos corresponderá ao volume de água fatu- brada uma parcela de 10% (dez por cento), do valor estabele-
rada pelo DAERP, ou consumida de fonte própria de abaste- cido na Tabela 3 da Matriz Tarifária do DAERP e pago no ato
cimento, medida ou apurada na forma prevista neste Regu- do pedido.
lamento, observada a categoria em que esteja classificada a § 3º - Os Serviços de fiscalização de obras de redes de água
ligação. e esgotos, poderão ser parcelados em até 3 (três) parcelas
Artigo 176 - Os hospitais que atendam o Sistema Único de mensais e sucessivas.
Saúde - SUS, devidamente credenciados, para o cálculo da § 4º - Todos os pagamentos a que se refere este artigo, serão
fatura, serão equiparados às condições e tarifas da categoria efetuados através do débito na fatura mensal de consumo e
Residencial Padrão, sem prejuízo de aplicação dos critérios serviços a vencer, RDD - Documento de Arrecadação de Re-
estabelecidos neste Regulamento. ceitas Diversas ou boleto bancário.
Artigo 177 - As faturas serão entregues com a antecedência, § 5º - Nos casos de empreendimentos de interesse social ou
fixada em norma específica do DAERP, em relação à data do conjuntos habitacionais, promovidos pelo Município, por si
respectivo vencimento, nos endereços das ligações cons- ou em convênio, com a expressa anuência de lei municipal
tantes do cadastro DAERP, sendo que a falta de recebimento e devidamente autorizado pelo Superintendente do DAERP,
da fatura não desobriga o usuário de seu pagamento, poden- poderão ser isentos da cobrança das tarifas referentes ao
do obter junto ao DAERP a segunda via da conta tida como caput deste artigo.
extraviada. Artigo 183 - A falta de pagamento de fatura até a data do
Artigo 178 - A critério do DAERP, poderão ser lançados nas vencimento sujeitará o usuário ou titular do imóvel ao acrés-
faturas, além do consumo, outros serviços e débitos, obje- cimo por impontualidade e à suspensão do fornecimento de
tivando a emissão de um documento financeiro único, desde água, além de outras sanções.
que tais serviços tenham sido solicitados pelo usuário. Artigo 184 - As faturas não quitadas até a data do vencimento
Artigo 179 - As faturas mensais vencidas ou não, deverão ser sofrerão multa moratória de 2% acrescidos de juros legais de
pagas nos estabelecimentos bancários credenciados pelo 1% ao mês e corrigidas monetariamente pelo IPCA (Índice
DAERP. Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ou outro que ve-
Seção V - Dos créditos nha substituí-lo em caso de sua extinção, podendo ainda, ser
Artigo 180 - Os valores faturados dos serviços de fornecimen- substituído automaticamente, por outro índice.
to de água e a prestação dos serviços de coleta, afastamento Seção VI - Dos Contratos de Execução de Obras
e tratamento de esgoto sanitário, constantes da TABELA 1 e Prestação de Serviços Especiais
- TARIFAS PARA FORNECIMENTO DE ÁGUA E COLETA, Artigo 185 - A exclusivo critério do DAERP, e quando houver
AFASTAMENTO E TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁ- interesse público poderá ser celebrado Contrato de Execu-
RIO, discriminados na MATRIZ TARIFÁRIA do DAERP, de- ção de Obras e Prestação de Serviços ou Contrato de Parti-
verão ser pagos através de fatura, no mês subsequente ao cipação Financeira em obras de infraestrutura de água e
da prestação dos serviços. esgoto, para os casos previstos neste Regulamento, medi-
Parágrafo Único - A MATRIZ TARIFÁRIA do DAERP será es- ante tarifas e condições especiais.
tabelecida por decreto do executivo municipal, anualmente, § 1º - Os contratos aludidos no caput deste artigo serão sem-
nos termos da legislação vigente. pre realizados com a anuência expressa do Superintendente
Artigo 181 - Os valores faturados dos serviços constantes da do DAERP.
TABELA 2 - TARIFA DE SERVICOS DE REDES, discrimina- § 2º - Os preços dos serviços serão os estabelecidos na
dos na MATRIZ TARIFÁRIA do DAERP, poderão ser parce- TABELA 2 – TARIFA DE SERVICOS DE REDES, constante
lados em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais e sucessi- da MATRIZ TARIFÁRIA do DAERP.
vas, iguais ou não, acrescidas da remuneração de 12% (do- § 3º - Inexistindo preços de serviços da forma mencionada no
ze por cento) ao ano, corrigidas a cada 12 (doze) meses, con- § 2º, os preços serão determinados caso a caso, calculados
forme a variação do IPC-A (Índice de Preços ao Consumidor segundo a praxe do mercado e acrescidos de bonificação
Amplo), pagos através da fatura mensal de consumo e nunca inferior a 20% (vinte por cento), a título de administra-
serviços, de RDD - Documento de Arrecadação de Receitas ção dos serviços por parte do DAERP.
Di-versas, ou boleto bancário. Artigo 186 - O DAERP poderá celebrar com grandes consu-
§ 1º - O valor mínimo de cada parcela para pagamento dos midores Contrato de Fornecimento de Água e Coleta Afasta-
ser-viços prestados pelo DAERP não poderá ser inferior a 2 mento e Tratamento de Esgotos, mediante tarifas e condi-
(duas) UFESP - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, vi- ções especiais.
gente à época da prestação dos serviços. Parágrafo Único - O contrato em referência, que deverá vin-
§ 2º - Excepcionalmente, poderá ser deferido parcelamento cular demanda e consumo de água ou volume, ou vazão de
em até 60 (sessenta) meses aos proprietários/usuários enqua- esgoto, só é admissível, em cada caso, se puder ser definida
drados na categoria Residencial Social ou Residencial Pa- tarifa igual ou superior à tarifa média que preserve o equilí-
drão, mediante laudo de avaliação social, elaborado pelo se- brio econômico-financeiro do DAERP.
tor de Assistência Social do DAERP, cuja parcela mínima Artigo 187 - Os usuários abastecidos pelas redes públicas de
não poderá ser inferior a 1 (uma) UFESP - Unidade Fiscal do água e esgoto, ou que possuam fontes próprias de abaste-
Estado de São Paulo, vigente à época da prestação dos ser- cimento de água, cujos consumos mensais sejam superiores
viços. a 100 m3, serão considerados grandes usuários e poderão
Artigo 182 - Os serviços constantes da TABELA 3 - TARIFA celebrar Contrato de Fornecimento de Água e Coleta Afasta-
DE SERVICOS TÉCNICOS E DE EXPEDIENTE, discrimina- mento e Tratamento de Esgotos com o DAERP, enquadran-
dos na MATRIZ TARIFÁRIA do DAERP, a exceção dos Ser- do-se em tarifas especiais para remuneração dos serviços.
viços de aprovação de projetos de sistemas de água e esgoto § 1º - Os usuários das categorias Comercial, Industrial e Pú-
e Serviços de fiscalização de obras de redes de água e blica, abastecidos exclusivamente pelos sistemas públicos
esgotos, serão pagos em uma única parcela. de água e esgoto, cujos consumos mensais sejam superio-
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res a 100 m3, poderão aderir ao Contrato Fidelidade Água e vidamente comprovado.
Esgoto que terá prazo mínimo de duração de 12 (doze) Artigo 194 - A todo débito vencido, inscrito ou não em dívida
meses, podendo ser renovado. ativa ou ajuizado, poderá ser concedido parcelamento a re-
§ 2º - Os usuários das categorias Comercial, Industrial e Pú- querimento do proprietário/usuário ou seu representante
blica, abastecidos por fontes próprias e que utilizem o siste- legal, em até 120 (cento e vinte) parcelas mensais e sucessi-
ma público de coleta afastamento e tratamento de esgoto, vas, iguais ou não, corrigidas a cada 12 (doze) meses con-
cujos consumos mensais sejam superiores a 100 m3, pode- forme a variação do IPC-A (Índice de Preços ao Consumidor
rão aderir ao Contrato de Fidelidade - Esgoto que terá prazo Amplo).
mínimo de duração de 12 (doze) meses, podendo ser reno- § 1º - Considera-se débito a soma do principal, dos juros, da
vado. multa de mora e demais acréscimos previstos no art. 184
§ 3º - Os usuários das categorias Comercial e Industrial, cu- deste Decreto e na legislação vigente.
jos consumos mensais sejam iguais ou superiores a 1.000 § 2º - O parcelamento será autorizado para cada cadastro de
m3, poderão aderir ao Contrato de Demanda, que terá prazo usuário.
mínimo de duração de 12 (doze) meses, podendo ser reno- § 3º - O número de meses e o valor mínimo de cada parcela
vado, desde que o faturamento mínimo mensal seja igual ao para pagamento obedecerão ao abaixo descrito:
da demanda contratada. I - Débitos de até 24 (vinte quatro) UFESP, parcelamento em
§ 4º - As ONG´s, OS´s e OSCIP´s e prestadores de serviços até 24 (vinte e quatro) meses e parcela com valor mínimo de
de interesse público, devidamente credenciadas junto aos 1(uma) UFESP;
órgãos competentes, poderão celebrar Contrato Especial, II - Débitos de 24,01 (vinte quatro inteiros e um décimo)
aplicando-se no cálculo da fatura a Tarifa Especial. UFESP até 72 (setenta duas) UFESP, parcelamento em até
§ 5º - Os usuários que aderirem aos Contratos Fidelidade 36 (trinta seis) meses e parcela mínima de 2 (duas) UFESP;
Água e Esgoto, Fidelidade - Esgoto, Demanda e Especial, na III - Débitos de 72,01 (setenta dois inteiros e um décimo)
hipótese de não efetuarem o pagamento das faturas nas UFESP até 144 (cento quarenta quatro) UFESP, parcelamento
datas dos vencimentos, perderão o direito ao benefício das em até 48 (quarenta e oito) meses e parcela mínima de 3
tarifas contratadas, no mês da inadimplência, aplicando-se (três) UFESP;
lhes as tarifas correspondentes às respectivas categorias. IV - Débitos de 144,01 (cento quarenta quatro inteiros e um
Artigo 188 - Para fins de adesão aos Contratos Fidelidade décimo) UFESP até 240 (duzentos quarenta) UFESP, parce-
Água e Esgoto, Fidelidade - Esgoto, Demanda ou Especial, lamento em até 60 meses e parcela mínima de 4 (quatro)
o usuário deverá: UFESP;
I - Estar adimplente com o DAERP; V - Débitos de 240,01 (duzentos quarenta inteiros e um dé-
II - Estar classificado como apenas uma economia, ou ser cimo) UFESP até 360 (trezentos sessenta) UFESP, par-
condomínio edilício sem a individualização de consumo nas celamento em até 72 meses e parcela mínima de 5 (cinco)
economias; UFESP;
III - Não estar usufruindo de qualquer outro tipo de benefício VI - Débitos de 360,01 (Trezentos e sessenta inteiros e um
do DAERP, exceto parcelamentos de dívidas anteriores; décimo) UFESP até 504 (quinhentos e quatro) UFESP, par-
§ 1º - A fatura será calculada utilizando-se, a respectiva tarifa celamento em até 84 meses e parcela mínima de 6 (seis)
prevista na MATRIZ TARIFARIA do DAERP. UFESP;
§ 2º - Para o Contrato de Demanda, sobre a parcela de con- VII - Débitos de 504,01 (quinhentos quatro inteiros e um dé-
sumo medido, que superar a demanda contratada, caso cimo) UFESP até 672 (seiscentos setenta dois) UFESP, par-
aquela parcela seja superior ao limite de tolerância de 10%, celamento em até 96 meses e parcela mínima de 7 (sete)
será aplicada a Tarifa de Excesso de Demanda. UFESP;
Artigo 189 - Os usuários das categorias comercial, industrial VIII - Débitos de 672,01 (seiscentos setenta dois inteiros e
e pública cujo consumo seja superior a 100 m3 por mês, que um décimo) UFESP até 864 (oitocentos sessenta quatro)
não possuam macro medidores instalados no coletor interno UFESP, parcelamento em até 108 meses e parcela mínima
de esgoto e desde que não tenham firmado Contratos Fide- de 8 (oito) UFESP;
lidade Água e Esgoto, Demanda ou Especial, quando utiliza- IX - Débitos de superiores a 864,01 (oitocentos sessenta
rem água para insumo de produção ou outros usos que não quatros inteiros e um décimo) UFESP, parcelamento em até
retornem à rede pública de esgoto, poderão apresentar ates- 120 meses.
tado técnico, firmado por profissional habilitado, demonstran- § 4º - Excepcionalmente, poderá ser deferido parcelamento
do o balanço hídrico de suas atividades, para fins de redução de débitos em até 120 (cento e vinte) meses aos proprietá-
sobre o volume de esgoto a ser faturado, até o limite de 80% rios/usuários enquadrados na categoria Residencial Social
(oitenta por cento), após vistoria e aprovação pelo DAERP. ou Residencial Padrão, cuja média de consumo dos últimos
Artigo 190 - Os contratos mencionados nesta Seção, exceto 06 (seis) meses não ultrapasse 30 m³ (trinta metros cúbicos),
o Contrato de Execução de Obras e Prestação de Serviços, observando-se o valor mínimo de 1 (uma) UFESP para cada
poderão ser substituídos por TERMO DE ADESÃO AOS parcela, independentemente do escalonamento estabeleci-
SERVIÇOS DO DAERP, na forma disposta neste Regula- do no parágrafo anterior.
mento, declarando o requerente que tem conhecimento das § 5º - Excepcionalmente, mediante solicitação da Diretoria
regras e condições aqui dispostas e da Matriz Tarifária vi- Comercial e Financeira e expressa autorização do Superin-
gente. tendente do DAERP poderão ser realizados parcelamentos
Seção VII - Dos débitos que excedam as limitações descritas nos § 3º e § 4º.
Artigo 191 - Na existência de débito da ligação de água e es- Artigo 195 - O requerimento de parcelamento dos débitos,
goto cadastrada pelo DAERP, superior a 30 (trinta) dias, não formulado pelo proprietário/usuário ou seu representante
se atenderá solicitação de quaisquer serviços sem que antes legal, implica confissão irretratável do débito.
ocorra o competente pagamento do débito. Artigo 196 - O pedido de parcelamento de débito deverá obe-
Artigo 192 - Os débitos relativos ao abastecimento de água; decer aos modelos fixados pelo DAERP, competindo à Di-
coleta, afastamento, tratamento de esgoto e outros serviços retoria Comercial e Financeira do DAERP deferir os pedidos
prestados pelo DAERP, poderão ser parcelados conforme de parcelamento de débitos não ajuizados, respeitado o
definido neste Regulamento. disposto nos artigos 193 e 194, e ao órgão de Assessoria Ju-
Parágrafo Único - A data do vencimento de cada parcela será rídica do DAERP deferir os pedidos quando se tratar de dé-
indicada na correspondente guia de recolhimento, ficando bitos ajuizados, sobrestando o processo de execução até
autorizado o DAERP a incluir o valor do parcelamento na quitação final.
conta mensal de consumo de água e esgoto. § 1º - O requerimento de parcelamento em ambos os casos,
Artigo 193 - Poderá requerer parcelamento o proprietário/ deverá ser instruído com cópia simples dos seguintes docu-
usuário ou o seu representante legal, na forma da lei civil, de- mentos:
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I - Cédula de Identidade (R.G.); ação de execução, deverá ser reativada.
II - Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); Artigo 202 - Aplica-se aos débitos do DAERP, subsidiaria-
III - Comprovante de ser o proprietário de imóvel ou usuário mente, na ausência de lei específica, o disposto na legisla-
dos serviços prestados por esta Autarquia de fornecimento ção municipal.
de água, coleta, afastamento e tratamento de esgoto no pe- CAPÍTULO III - DA INTERRUPÇAO E DO
ríodo objeto do débito a ser parcelado. RESTABELECIMENTO DOS SERVIÇOS
§ 2º - Para usufruir dos benefícios constantes deste Regula- Seção I - Da interrupção dos serviços
mento, o proprietário/usuário, deverá comparecer pessoal- Artigo 203 - Independentemente da aplicação das sanções
mente, ou mediante procurador legalmente constituído para pecuniárias previstas neste Regulamento, o DAERP poderá
esse fim por instrumento público ou particular. interromper o fornecimento da água nos seguintes casos:
§ 3º - Em todos os parcelamentos de débitos ajuizados, ficará I - Impontualidade no pagamento da fatura;
o executado responsabilizado pelo pagamento das custas e II - Construção, ampliação, reforma ou demolição sem regu-
despesas processuais. larização perante o DAERP;
Artigo 197 - Os débitos existentes em nome do proprietário/ III - Remoção, conclusão de obra e ocupação de prédio sem
usuário serão consolidados tendo por base a data da for- regularização perante o DAERP;
malização do pedido de parcelamento. IV - Instalação de injetores ou bombas de sucção diretamen-
Parágrafo Único - Protocolizado o pedido de parcelamento, te na rede ou ramal predial;
não se admitirá a inclusão de outros débitos. V - Desvio de água para si ou terceiros;
Artigo 198 - O acordo para pagamento parcelado considerar- VI - Desperdício de água quando vigentes regras de raciona-
se-á: mento;
I - Celebrado, após a assinatura do termo de acordo e paga- VII - Ligação clandestina ou abusiva;
mento da primeira parcela; VIII - Intervenção no ramal predial externo, suas conexões e
II - Rompido, com a falta de recolhimento, no prazo fixado, de dispositivos;
qualquer das parcelas subsequentes à primeira. IX - Imóveis abandonados;
§ 1º - Em se tratando de débito ajuizado, o parcelamento X - Ausência prolongada do usuário, mediante solicitação
somente produzirá efeitos, desde que prestadas as garanti- escrita deste ou de pessoa autorizada;
as legais, sendo que a execução somente terá seu curso sus- XI - Interconexões perigosas, suscetíveis de contaminarem
penso, após assinado o termo de acordo, com o recolhimen- as redes de distribuição e causarem danos à saúde de ter-
to da primeira parcela, ainda que o parcelamento tenha sido ceiros;
deferido antes da garantia processual. XII - Impedir a leitura ou manutenção do hidrômetro por duas
§ 2º - Verificada a inadimplência de qualquer das parcelas vezes seguidas;
por mais de 60 (sessenta) dias do seu vencimento, o par- XIII - Descumprimento do disposto no artigo 10 deste Regu-
celamento será cancelado, com consequente exigência do lamento.
debito remanescente. § 1º - No caso de interrupção do fornecimento de água, todos
Artigo 199 - O débito parcelado na forma do artigo anterior os custos para realização dos serviços serão a expensas do
será corrigido monetariamente pelo IPCA (Índice Nacional usuário, exceto quando ocorrer o previsto no inciso I.
de Preços ao Consumidor Amplo), ou outro que venha § 2º - Interrompido o fornecimento, o restabelecimento do abas-
substituí-lo em caso de sua extinção, podendo ainda, ser tecimento dependerá de nova ligação dentro do padrão
substituído automaticamente, por outro índice. DAERP, vigente à época, e após o pagamento dos custos
Artigo 200 - Ocorrendo o rompimento do acordo, prosseguir- para realização dos serviços, conforme estabelecido na Ma-
se-á, independentemente de notificação, na cobrança do dé- triz Tarifária do DAERP.
bito remanescente, sujeitando-se o saldo devedor à atualiza- § 3º - Cessados os motivos que determinaram à interrupção
ção monetária na forma prevista neste Regulamento. ou satisfeitas às condições para a ligação, será restabeleci-
§ 1º - O rompimento do acordo acarretará, conforme o caso: do o fornecimento de água, mediante o pagamento do preço
I - A inscrição e ajuizamento de débito não inscrito na dívida do serviço correspondente.
ativa; Artigo 204 - A interrupção do fornecimento, por falta de pa-
II - O imediato prosseguimento na execução do débito ins- gamento da fatura mensal de serviços, somente poderá ser
crito e ajuizado. efetuada após 30 (trinta) dias da data da entrega da notifica-
§ 2º - Os débitos objeto de parcelamento, sem prejuízo das ção, feita no endereço da prestação dos serviços.
providências previstas nos incisos I e II do § 1º deste artigo, Seção II - Do cancelamento das ligações de água
poderão ser objeto de novo parcelamento, em até 24 (vinte Artigo 205 - As ligações prediais poderão ser canceladas nos
e quatro) meses nas mesmas condições aqui definido. casos de:
§ 3º - Os débitos existentes e que compuseram o total do I - Interdição judicial ou administrativa;
acordo ficam suspensos até quitação final do avençado, II - Desapropriação de imóvel para abertura de via pública;
devendo ser restabelecidos, devidamente corrigidos e acres- III - Incêndio ou demolição;
cidos de juros, desde a sua origem, deduzindo-se deles os IV - Fusão de ligações;
valores que foram pagos pelo usuário, rateado pela quanti- V - Restabelecimento irregular de ligação;
dade de débitos existentes, caso seja rompido o acordo. VI - Por solicitação do proprietário do imóvel, desocupado, a
Artigo 201 - Fica a Assessoria Jurídica do DAERP autorizada: qualquer tempo;
I - a requerer judicialmente a suspensão temporária dos pro- VII - Interrupção do fornecimento por período superior a 180
cessos de execução cujos valores consolidados sejam iguais (cento e oitenta) dias, por solicitação do usuário;
ou inferiores a R$ 2.000,00 (dois mil reais) ou outro valor que VIII - Abandono do imóvel por período superior a 180 (cento
venha a ser instituído pela legislação vigente que trata da e oitenta) dias, sem a solicitação do proprietário para inter-
matéria; rupção dos serviços;
II - a propor ao Superintendente o não ajuizamento de exe- IX - De ofício pelo DAERP.
cuções que se enquadrem nas exigências do inciso I. § 1º - No cancelamento de ligação de água prevista neste Re-
§ 1º - O disposto nos incisos I e II não se aplica aos processos gulamento, serão retirados o cavalete e o medidor de volume
de execução ou em vias de ajuizamento em que o proprietá- de água (hidrômetro) e desligada a tubulação do ramal pre-
rio devedor possua outros débitos em cobrança judicial. dial no registro de derivação (ferrule) junto à rede e o can-
§ 2º - Na hipótese da ocorrência de novos débitos de res-pon- celamento do cadastro.
sabilidade dos usuários cujas execuções estejam suspensas § 2º - Para o caso aludido no inciso II e III, ou em casos ex-
ou cujo não ajuizamento da ação esteja autorizado, na forma cepcionais, devidamente autorizados pelo Superintendente
dos incisos I e II, mas cujo valor ultrapasse o limite referido do DAERP, as despesas correrão por conta do DAERP.
no inciso I, a cobrança judicial, bem como o ajuizamento da § 3º - Nos demais casos, a responsabilidade pelo pagamento
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será do proprietário do imóvel, que poderá requerer o cance- ou após negociação do seu débito, além do pagamento da
lamento da ligação de água, pagando os respectivos custos religação e da adequação da ligação com a instalação da
conforme definidos na Matriz Tarifária do DAERP, desde que caixa padrão DAERP, se for o caso.
esteja quite com suas obrigações perante o DAERP. Seção III - Dos Recursos
§ 4º - Cancelada a ligação, o restabelecimento do abasteci- Artigo 210 - Será assegurado ao usuário o direito de recorrer
mento dependerá de nova ligação dentro do padrão DAERP, ao DAERP no prazo de 10 (dez) dias contados da ocorrência
vigente a época. notificada, mesmo que tenha havido recusa em receber o do-
CAPÍTULO IV - DAS CONSTATAÇÕES, SANÇÕES cumento.
E RECURSOS Seção IV - Do Restabelecimento dos Serviços
Seção I - Da Constatação Artigo 211 - Quando o usuário requisitar religação ou nova
Artigo 206 - O servidor do DAERP, agente de fiscalização, ligação em imóvel com ligação suprimida e com débito, só
que constatar transgressão às disposições deste Regula- será concedida a religação após quitação do referido débito
mento emitirá o AUTO DE INFRAÇÃO, no qual constará a devidamente corrigido acrescido das despesas inerentes
síntese do que constatou, registrando corretamente o fato. aos serviços.
§ 1º - Uma via do AUTO DE INFRAÇÃO será entregue ao Parágrafo Único - O fornecimento de água será restabeleci-
usuário mediante recibo, ou à pessoa que resida no imóvel do após a correção da irregularidade e quitação dos valores
ou com ele tenha alguma relação, no ato da sua elaboração. devidos ao DAERP, no prazo de até 48 (quarenta e oito ho-
§ 2º - Recusando-se o usuário, ou a pessoa presente, a re- ras).
ceber o AUTO DE INFRAÇÃO, o funcionário certificará o fato TÍTULO IV - PARTE ESPECIAL
no verso da via pertencente ao DAERP, descrevendo as prin- CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
cipais características físicas do recusante. E FINAIS
§ 3º - Em última hipótese, o agente fiscal anotará o fato com Seção I - Das Disposições Transitórias
o testemunho de uma ou mais pessoas devidamente iden- Artigo 212 - Até 31 de dezembro de 2018, o DAERP proce-
tificadas. derá às adequações necessárias para o pleno atendimento
Artigo 207 - O servidor será responsável pela autuação ex- das disposições aqui estabelecidas, facultado ao Diretor Su-
pedida, ficando sujeito a penalidades no caso de dolo ou perintendente as deliberações em casos especiais e excep-
culpa. cionais que possam surgir durante o período.
Seção II - Das sanções pecuniárias Artigo 213 - Será concedido o prazo de até 5 (cinco) anos,
Artigo 208 - A inobservância das disposições deste Regula- contados da data de publicação deste Regulamento, aos
mento sujeita o infrator à notificação e imposição de penali- usuários existentes, para adequarem-se aos padrões esta-
dades, sendo elas sanções pecuniárias, interrupção do for- belecidos neste Regulamento.
necimento de água, quando for o caso, e comunicação à au- Seção II - Das Disposições Finais
toridade policial quando a infração representar lesão aos Artigo 214 - Constatado, a qualquer tempo, que o consumo
cofres públicos, a juízo do agente do DAERP que atender a está prestes a ultrapassar a capacidade de fornecimento do
ocorrência. sistema público de abastecimento de água, devido a estia-
Artigo 209 - Considera-se infração passível de sanção pecu- gens prolongadas ou reparos na rede ou em outra instalação
niária à qual será imposta à respectiva multa: do serviço de água ou por qualquer motivo que ocasione in-
I - GRAVE - violação ao disposto nos incisos I a XXIII do artigo suficiência do líquido, o DAERP poderá determinar restri-
10; § 5º do art. 18; art. 21; § 2º do art. 32; art. 58; art. 65; art. ções ao uso da água, a fim de manter atendidas as necessi-
66; art. 72; art. 73; § 3º 4º e 5º do art. 76, cuja pena pecuniária dades fundamentais da população.
será de 150 (cento cinquenta) UFESPs; Artigo 215 - O DAERP, sempre que necessário, interromperá
II - MÉDIA - violação ao disposto nos incisos XXIV a XXVII do temporariamente a prestação de seus serviços, para manu-
artigo 10; § 4º do art. 77; art. 79 e art. 81, sendo a pena pe- tenção de rede, execução de prolongamento e outros servi-
cuniária por tal conduta imposta no valor de 100 (cem) ços técnicos.
UFESPs; § 1º - O DAERP se obriga a divulgar, com antecedência de
III - LEVE - violação ao disposto nos incisos XXVIII a XXXIII 48 horas, através dos meios de comunicação disponíveis, as
do artigo 10, § 1º do art. 94 e demais violações ao Regula-
interrupções programadas de seus serviços que possam
mento, sendo a pena pecuniária por tal conduta imposta no
afetar sensivelmente o abastecimento de água.
valor de 25 (vinte e cinco) UFESPs.
§ 2º - A divulgação, em situação de emergência, só será feita
§ 1º - Constatado nas infrações que houve apropriação in-
quando a interrupção afetar sensivelmente o abastecimento
devida de água, os consumos suprimidos serão apurados
de água.
em função das características físicas e ocupacionais do imó-
vel, segundo os dados do Anexo I deste Regulamento e co- Artigo 217 - A preservação da qualidade de água e dos reser-
brados por um período retroativo a 60 meses, quando não vatórios particulares, após o hidrômetro, é da total responsa-
identificada a data da ocorrência, aplicando-se a tarifa vigen- bilidade do usuário.
te, em uma única vez. Artigo 218 - O DAERP não se obriga a prestar serviços em
§ 2º - As despesas com a interrupção e o restabelecimento locais onde não haja a cobrança da água e esgotos sanitá-
do fornecimento de água correrão por conta do usuário, sem rios.
prejuízo da cobrança dos débitos existentes. Artigo 219 - Os casos omissos ou as dúvidas suscitadas na
§ 3º - Nas infrações onde não ocorra prejuízo ao DAERP, an- aplicação deste Regulamento serão resolvidos pela Supe-
tes da imposição da multa e sendo possível reparar a lesão rintendência do DAERP.
à norma, será notificado o infrator para que regularize a si- Artigo 220 - No âmbito de suas atribuições, fica autorizado o
tuação fixando-lhe prazo razoável, nunca superior a 30 (trin- Superintendente do DAERP, a complementar o presente Re-
ta) dias, após o qual, tomará as providências cabíveis, inclu- gulamento de Serviços, através de Portarias, devidamente
sive com a imposição de multa e execução dos serviços, se publicadas para conhecimento dos usuários, para adequá-
for o caso, a expensas do proprietário/usuário infrator. los as atividades necessárias inerentes à Autarquia.
§ 4º - O pagamento da multa não elide a irregularidade, fi- Parágrafo Único - A qualquer tempo, na forma do caput deste
cando o infrator obrigado a regularizar as obras ou instala- artigo, o DAERP editará ou revisará Manual e Normas Téc-
ções em desacordo com as disposições deste Regulamento. nicas DAERP (NTD), para instrução, orientação e padroniza-
§ 5º - Cessados os motivos que determinaram à interrupção ção de fornecimento de materiais; fornecimento, execução
ou satisfeitas às condições para a ligação, será restabeleci- ou prestação de serviços por ele ou terceiros devidamente
do o fornecimento de água, mediante o pagamento do preço autorizados ou outro que se fizer necessário.
do serviço correspondente. Artigo 221 - As disposições deste Regulamento aplicam-se
§ 6º - O imóvel com abastecimento suspenso, cujo proprie- às ligações de água e esgotos existentes na data de sua en-
tário esteja em débito com o DAERP, somente poderá ser trada em vigor, bem como as que vierem a ser executadas ou
religado ao abastecimento público, após a quitação da dívida cadastradas posteriormente.
Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018
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RIBEIRÃO PRETO - SP 29
ANEXO I
Tabela de estimativa de consumo diário de água

TIPO DO PRÉDIO UNIDADE CONSUMO


l/dia
1. Residencial
Apartamentos padrão popular (área d” 70 m2) per capita 150
Apartamentos padrão Médio (área e” 71 m2 e d” 150 m2) per capita 200
Apartamentos padrão Luxo (área e” 151 m2 e d” 250 m2) per capita 250
Apartamentos alto Luxo (área e” 251 m2) per capita 250
Residências padrão popular (área d” 70 m2) per capita 200
Residência padrão Médio (área e” 71 m2 e d” 150 m2) per capita 250
Residência padrão Luxo (área e” 151 m2 e d” 250 m2) per capita 300
Residência alto Luxo (área e” 251 m2) per capita 400
Quarto de empregada em residências e apartamentos por qto. de empregada 200
Alojamento provisório de obra per capita 80
Apartamento de zelador (1 ou 2 quartos) 600 a 1.000
2. Comercial e Público
Edifícios de escritórios por ocupante efetivo 50 a 80
Prédios de escritórios em geral por m2 de área 6
Escolas, internatos per capita 150
Escolas, externatos por aluno 50
Escolas, semi-internato por aluno 100
Hospitais e Casas de Saúde por leito 250
Hotéis, com cozinha e lavanderia por hóspede 250 a 350
Hotéis, sem cozinha e lavanderia por hóspede 120
Quartéis por soldado 150
Cavalariças por cavalo 100
Restaurantes por refeição 25
Mercados por m2 de área 5
Garagens, oficinas e postos de serviços para automóveis por automóvel 100
Garagens, oficinas e postos de serviços para caminhões por caminhão 150
Garagens, oficinas e postos de serviços para ônibus por ônibus 250
Posto de abastecimento c/serviços de lavagem de automóveis por automóvel 150
Lava jato de automóveis por automóvel 100
Cinemas, teatros por lugar 2
Igrejas por lugar 2
Ambulatórios per capita 25
Creches per capita 50
Lavanderias sem tinturaria por kg de roupa seca 30
Lavanderias com tinturaria por kg de roupa seca 30 a 60
3. Serviço Industrial
Fábricas, uso pessoal por operário 70 a 80
Fábricas, uso pessoal e com restaurante por operário 100
Obs. O consumo de água para produção depende do tipo de atividade.
4. Serviço de manutenção
Rega de jardins por m2 de área 1,5
Piscinas residenciais por m2 de área 2 cm por m2
do espelho de água
Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local
Natureza do local Taxa de ocupação
Prédios de Apto. padrão popular (área d” 70 m2) 2 pessoas por dormitório
Prédios de Apto. padrão Médio (área e” 71 m2 e d” 150 m2) 2 pessoas por dormitório
Prédio de Apto. padrão Luxo (área e” 151 m2 e d” 250 m2) 1,5 pessoas por dormitório
Prédios de Apto. padrão alto Luxo (área e” 251 m2) 1,5 pessoas por dormitório
Residências térreas e sobrados padrão Popular (área d” 70 m2) 2 pessoas por dormitório
Residências térreas e sobrados padrão Médio (área e” 71 m2 e d” 150 m2) 2 pessoas por dormitório
Residências térreas e sobrados padrão Luxo (área e” 151 m2 e d” 250 m2) 1,8 pessoas por dormitório
Residências térreas e sobrados padrão Alto Luxo (área e” 251 m2) 1,5 pessoas por dormitório
Prédios de escritórios (só uma entidade locadora) 1 pessoa por 7m2 de área
Natureza do local Taxa de ocupação
Prédios de escritórios (mais de uma entidade locadora) 1 pessoa por 5m2 de área
Restaurantes 1 pessoa por 1,50 m2 área
Teatros, Cinema e igrejas 1 cadeira para cada 0,70m2 de área
Lojas (pavimento térreo) 1 pessoa por 2,5m2 de área
Lojas (pavimentos superiores) 1 pessoa por 5,0m2 de área
Supermercados 1 pessoa por 2,5m2 de área
Shopping Center 1 pessoa por 5,0m2 de área
Salões de Hotéis 1 pessoa por 5,5m2 de área
Museus 1 pessoa por 5,5m2 de área
30
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RIBEIRÃO PRETO - SP Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018

ANEXO II
Tabela para pré-dimensionamento de hidrômetro

1 - Ligação Padrão e Grandes Consumidores


a) Hidrômetro Velocimétrico ou Volumétrico
Consumo Vazão Nominal Qn Diâmetro Tempo recomendado
3 3 Classe Tipo Relojaria
(m /mês) (m /h) (mm) de troca preventiva
o
0 5 0,75 20 B Unijato/Multijato Inclinada 45 10 anos
o
6 10 0,75 20 B Unijato/Multijato Inclinada 45 10 anos
o
11 15 0,75 20 B Unijato/Multijato Inclinada 45 5 anos
o
16 20 0,75 20 B Unijato/Multijato Inclinada 45 5 anos
o
21 25 0,75 20 B Multijato/Volumétrico Inclinada 45 5 anos
o
26 30 0,75 20 B Multijato/Volumétrico Inclinada 45 5 anos
o
31 60 1,5 20 C Multijato/Volumétrico Inclinada 45 5 anos
o
61 200 1,5 20 C Multijato/Volumétrico Inclinada 45 5 anos
o
201 400 2,5 20 C Multijato/Volumétrico Inclinada 45
o
401 800 3,5 25 C Multijato Inclinada 45
o
4 anos
801 1000 10 38 C Multijato Inclinada 45
o
1001 3000 15 50 C Multijato Inclinada 45

b) Hidrômetro Ultrassônico
Consumo Vazão de Refência Diâmetro Indicador de Tempo recomendado
3 3 Classe Tipo
(m /mês) Q3 (m /h) EUR (mm) Volume de troca preventiva
100 750 2,5 20 C Ultrassônico Plana
400 3000 10 25 C Ultrassônico Plana
800 4800 16 38 C Ultrassônico Plana
1000 12000 40 50 C Ultrassônico Plana 10 anos ou Término da
7000 22000 63 75 C Ultrassônico Plana bateria
18000 33000 100 100 C Ultrassônico Plana
30000 100000 250 150 C Ultrassônico Plana
> 75000 400 200 C Ultrassônico Plana

2 - Fonte Própria (Poços particulares)


a) Hidrômetro Velocimétrico
Consumo Vazão Nominal Qn Diâmetro Tempo recomendado
3 3 Classe Tipo Relojaria
(m /mês) (m /h) (mm) de troca preventiva
o
0 1200 3,5 25 B Multijato Inclinada 45
o
1201 3600 10 38 B Multijato Inclinada 45 5 anos
o
3601 5400 15 50 B Multijato Inclinada 45

b) Hidrômetro Ultrassônico ou Eletromagnético

Consumo Vazão de Refência Diâmetro Indicador de Tempo recomendado


3 3 Classe Tipo
(m /mês) Q3 (m /h) EUR (mm) Volume de troca preventiva

100 750 2,5 20 C Ultrassônico Plana


400 3000 10 25 C Ultrassônico Plana
800 4800 16 38 C Ultrassônico Plana
1000 12000 40 50 C Ultrassônico Plana 10 anos ou Término da
7000 22000 63 75 C Ultrassônico Plana bateria
18000 33000 100 100 C Ultrassônico/Eletromagnético Plana
30000 100000 250 150 C Ultrassônico/Eletromagnético Plana
> 75000 400 200 C Ultrassônico/Eletromagnético Plana

UE 02.02.10
Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018
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RIBEIRÃO PRETO - SP 31

ADMINISTRAÇÃO DIRETA
DIRETA
Assistência Social
Secretaria Municipal de Assistência Social
PORTARIA Nº 01
DE 18 DE JANEIRO DE 2018
E. I. Nº 04/2017.
Ref.: Portaria nº 35/2017.
ASSUNTO: Sindicância Investigatória.
O Secretário Municipal de Assistência Social, Carlos Cezar Barbosa, no uso das atribuições que lhes são conferidas por lei,
manifesta-se favorável ao Relatório Conclusivo apresentado pela Comissão Sindicante nomeada pela Portaria nº 35, de 24 de
agosto de 2017, alterada pelas portarias: nº 43, de 23 de setembro de 2017 e nº 48, de 22 de novembro de 2017, e determina
o ARQUIVAMENTO do E. I. nº 04/2017/ADM-S, após cumpridas as formalidades administrativas sugeridos no mesmo.
Era o que cumpria para o momento.
CARLOS CEZAR BARBOSA
Secretário Municipal de Assistência Social
UE 02.10.30

Educação
Secretaria Municipal da Educação
PORTARIA INTERNA Nº 005
DE 19 DE JANEIRO DE 2018
PROFª LUCIANA ANDRADE RODRIGUES, Secretária Municipal da Educação, no exercício das atribuições definidas nos
artigos 259 e 260, da Lei nº 3.181/76, Estatuto dos Funcionários Municipais de Ribeirão Preto, Prorroga os trabalhos oriundos
da Portaria Interna nº 101/2017, publicada no D.O.M. do dia 21 de agosto de 2017, concedendo-lhe mais um prazo de 30
(trinta) dias.
PROFª LUCIANA ANDRADE RODRIGUES
Secretária Municipal da Educação
UE 02.07.10

Fazenda
Secretaria Municipal da Fazenda

BALANCETE FINANCEIRO - PERÍODO 01/12/2017 À 31/12/2017


RECEITA DESPESA PAGA
ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA
RECEITA CORRENTE JUDICIÁRIA 1.645.305,75
TRIBUTÁRIA 76.394.351,19 ADMINISTRAÇÃO 20.297.394,76
RECEITAS DE CONTRIBUIÇÃO 2.611.789,54 DEFESA NACIONAL 95.687,89
RECEITA PATRIMONIAL 1.052.914,85 SEGURANÇA PÚBLICA 10.087,97
RECEITA DE SERVIÇOS 80.812,83 ASSISTÊNCIA SOCIAL 6.242.975,22
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 83.609.980,09 SAÚDE 64.657.019,03
OUTRAS RECEITAS CORRENTES 11.085.982,66 174.835.831,16 EDUCAÇÃO 52.479.919,38
RECEITA CAPITAL CULTURA 1.015.657,80
OPERAÇÕES DE CRÉDITO 1.613.823,13 URBANISMO 17.317.004,89
ALIENAÇÕES DE BENS 286.375,33 GESTÃO AMBIENTAL 995.893,37
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 1.240.000,00 DESPORTO E LAZER 772.324,31
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 2.889.968,60 6.030.167,06 ENCARGOS ESPECIAIS 40.682.469,75
RECEITA CORRENTE - INTRA
ORÇAMENTÁRIA
OUTRAS RECEITAS CORRENTES 81.679,69 81.679,69
INTRA-ORÇAMENTÁRIA
RECEITA DE CAPITAL - INTRA-
ORÇAMENTÁRIA
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS 31.475,78 31.475,78
INTRA-ORÇAMENTÁRIA
TOTAL 180.979.153,69 TOTAL 206.211.740,12
EXTRAORÇAMENTÁRIA EXTRAORÇAMENTÁRIA
CRÉDITOS A RECEBER 0,00 CRÉDITOS A RECEBER 44,09
CONSIGNAÇÕES 23.015.927,72 CONSIGNAÇÕES 17.708.403,37
DEPÓSITOS DE DIVERSAS ORIGENS 3.010.900,95 DEPÓSITOS DE DIVERSAS ORIGENS 3.592.313,49
OUTROS VALORES RESTITUÍVEIS 104.374,96 OUTROS VALORES RESTITUÍVEIS 26.787,81
VALORES RESTITUÍVEIS INTRA 0,00 VALORES RESTITUÍVEIS INTRA 0,00
VAR. PATRIM. DIMINUTIVA 0,00
RESTOS A PAGAR 4.258.654,27 25.586.203,03
TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA
RECEBIMENTO DE TRANSFERÊNCIAS 12.427.423,72 CÂMARA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES 13.104.787,96 13.104.787,96
FINANCEIRAS CONCED.
TOTAL 38.558.627,35 TOTAL 38.690.990,99
SALDO ANTERIOR SALDO ATUAL
TESOURARIA 265,60 TESOURARIA 1.252,29
BANCOS 202.840.648,82 BANCOS 177.474.712,06
TOTAL 202.840.914,42 TOTAL 177.475.964,35
TOTAL GERAL 422.378.695,46 TOTAL GERAL 422.378.695,46

Ribeirão Preto, 31 de dezembro de 2017


VARLENE G. PEREIRA PESSINI - Técnico de Contabilidade - CRC 1SP 141.967/O-4
VITÓRIO TONETTO FILHO - Chefe da Divisão de Contabilidade - CRC 1SP 299.814/O-2
ROSEMEIRE BUOSI - Diretora do Depto. Contadoria Geral
MANOEL JESUS GONÇALVES - Secretário Municipal da Fazenda
ANTÔNIO DUARTE NOGUEIRA JÚNIOR - Prefeito Municipal
UE 02.05.40
32
Diário Oficial
RIBEIRÃO PRETO - SP Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
INDIRETA
Fipase
Fundação Instituto Polo Avançado de Saúde de Ribeirão Preto
A FIPASE - Fundação Instituto Polo Avançado de Saúde de Ribeirão Preto para fins dispostos das instruções nº 2/98, capítulo
III, seção I, art. 55, incisos I ao XXXII do TCE, e conforme Constituição Federal, Artigo 39, parágrafo 6º, emenda 19, de 04/
06/98, torna público a relação dos valores das remunerações dos cargos, empregos públicos e salários do quadro de
funcionários da FIPASE, vigentes em 2017.
TABELA DE SALÁRIOS E GRATIFICAÇÕES VIGENTE NO ANO DE 2017
BASE: Lei Complementar Nº 2.459/2011, Lei Complementar nº 2.682 de 12/11/2014,
Lei Complementar nº 2.515/2012 e Lei Complementar nº 2.813/2017
ANEXO I
Cargo Nível de Vencimento Gratificação
Gerente Executivo C N1
Gerente de Novos Negócios C N2
Gerente de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico C N2
Gerente de Fomento e Negócios C N2

ANEXO II
Empregos Públicos Nível de Vencimento Gratificação
Assessor Técnico Contábil 16.1.20 GTA
Assessor Técnico Jurídico 16.1.01 GTA
Coordenador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação 16.1.20 N3
Aplicada (CEDINA)
Coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica 16.1.20 N3
Coordenador Administrativo e Financeiro 16.1.20 N3
Assessor Técnico Administrativo 16.1.20 GTA
Agente de Propriedade Intelectual 16.1.20 GTA
Agente Administrativo 12.1.01 -
Assessor Técnico em Física Médica 16.1.20 GTA

TABELA DE VENCIMENTOS
a) Cargos em Comissão
Simbologia
Nivel Vencimento N1 N2
C R$ 8.609,98 R$ 4.304,99 R$ 3.013,49

b) Empregos Públicos
Simbologia
Nivel Vencimento Gratificação Gratificação Gratificação
Doutorado Mestrado Especialização e N3
12.1.01 R$ 2.722,71 R$ - R$ - R$ -
16.1.01 R$ 4.281,26 R$ 856,25 R$ 1.498,41 R$ 2.140,63
16.1.20 R$ 7.964,88 R$ 1.592,98 R$ 2.787,70 R$ 3.982,44
OBSERVAÇÕES:
1) Os valores correspondentes aos níveis e simbologias referem-se ao vencimento base;
2) O reajuste salarial de 4,69% concedido através da Lei Complementar nº 2.813, publicada no D.O.M no dia 05 de maio de
2017, dividido em 2 parcelas, sendo em 1º de março no percentual de 2,35% e 2,34% a partir de setembro de 2017; e
3) A Tabela de Vencimentos foi atualizada conforme Lei Complementar nº 2.843/2017.
PROF. DR. ANTONIO ADILTON OLIVEIRA CARNEIRO
Diretor Presidente da FIPASE

LICITAÇÕES E CONTRA
LICITAÇÕES TOS
CONTRAT
Administração ria: 3.3.90.39.01.110.00.04.121.0301.2.0003.
Secretaria Municipal da Administração

EXTRATO DO TERCEIRO TERMO EXTRATO DO TERCEIRO TERMO


DE RERRATIFICAÇÃO DE RERRATIFICAÇÃO
PROCESSO DE COMPRAS Nº 0816/2014 PROCESSO DE COMPRAS Nº 0242/2015
Contratante: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Contratante: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.
Contratada: CODERP - Companhia de Desenvolvimento Eco- Contratada: CODERP - Companhia de Desenvolvimento Eco-
nômico de Ribeirão Preto. nômico de Ribeirão Preto.
Objeto: Serviços de comunicação multimídia para acesso a Objeto: Serviços de Processamento de Dados (Serviços de
internet e intranet, para a Secretaria Municipal de Planeja- Disponibilização de Acesso a Contas de e-mail, Serviços de
mento e Gestão Pública. Manutenção Física e Lógica de Hardware sem Reposição de
Prazo: Prorroga-se por 12 meses. Peças e Serviços de Mão de Obra Técnica de Infraestrutura)
Suporte Financeiro: Inclui-se a seguinte dotação orçamentá- e Serviços de Diagramação e Publicação Oficiais no Diário
Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018
Diário Oficial
RIBEIRÃO PRETO - SP 33
Oficial do Município para a Secretaria Municipal de Planeja- EMEI Ruy Escorel Ferreira Santos, CEI Deolinda Gasparini -
mento e Gestão Pública. unidade I, EMEF Honorato de Lucca, CEI Tony Miyasaka, EMEI
Objeto: Adita-se com decréscimo de serviços. Miguel Mussi, EMEF Monte Serrat Filho, CEI Jesus de Nazare,
Preço: Passa a ser de R$ 12.837,60. EMEFEM Alfeu Luiz Gasparini, EMEF Sebastião Aguiar de
Prazo: Prorroga-se até 31/12/2018. Azevedo - unidade II, CEI Thomaz Urbinatti, EMEF Anísio Tei-
xeira e Cozinha Piloto, conforme descrito em Edital e anexos.
EXTRATO DO PRIMEIRO TERMO Marine Oliveira Vasconcelos, Secretária Municipal da Admi-
DE RERRATIFICAÇÃO nistração em substituição, no uso das atribuições que lhe são
PROCESSO DE COMPRAS Nº 0228/2016 conferidas por lei, HOMOLOGA todos os atos praticados
Contratante: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. pela Comissão Municipal de Licitações no bojo do certame li-
Contratada: Pezzuto & Ubiali Ltda-ME. citatório e ADJUDICA o objeto do Tomada de Preços em epí-
Objeto: Contratação de empresa especializada para manuten- grafe, à empresa abaixo, conforme especificado:
ção preventiva e corretiva em Circuito Fechado de Televisão ENGE REIS IMPERMEABILIZAÇÕES E CONSTRUÇÕES
- CFTV e monitoramento de alarme, incluindo aquisição e ins- LTDA-ME, CNPJ nº 71.865.638/00001-33, nos itens de 01 a
talação de sistema, para diversos pontos da Secretaria Mu- 17 (com exceção do lote 12 - cancelado), no valor total de R$
nicipal da Saúde. 268.673,66 (duzentos e sessenta e oito mil, seiscentos e seten-
Prazo: Prorroga-se por mais 12 meses. ta e três reais e sessenta e seis centavos). Recurso Federal.
Ribeirão Preto, 17 de janeiro de 2018
EXTRATO DO PRIMEIRO TERMO MARINE OLIVEIRA VASCONCELOS
DE RERRATIFICAÇÃO Secretária Municipal da Administração (em substituição)
PROCESSO DE COMPRAS Nº 0228/2016 EDITAL DE HOMOLOGAÇÃO
Contratante: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Convite de Preços nº 041/2017
Contratada: Top Set Segurança Eletrônica e Monitoramento Processo de Compra nº 0726/2017
Ltda-ME. Objeto: Contratação de empresa especializada para execu-
Objeto: Contratação de empresa especializada para manu- ção de serviço de substituição de peças no veículo Micro-
tenção preventiva e corretiva em Circuito Fechado de Televi- ônibus LO-812, placa DJM 1171, incluindo o fornecimento de
são - CFTV e monitoramento de alarme, incluindo aquisição todas as peças e mão-de-obra necessária para a execução
e instalação de sistema, para diversos pontos da Secretaria dos serviços, conforme descrito em Edital e anexos.
Municipal da Saúde. Marine Oliveira Vasconcelos, Secretária Municipal da Admi-
Prazo: Prorroga-se por mais 12 meses. nistração em substituição, no uso das atribuições que lhe são
EXTRATO DA ATA DE REGISTRO conferidas por lei, HOMOLOGA todos os atos praticados
pela Comissão Municipal de Licitações.
DE PREÇOS Nº 132-01/2017. Ribeirão Preto, 11 de janeiro de 2018
Contratante: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. MARINE OLIVEIRA VASCONCELOS
Contratada: Pizani & Pizani Cursos e Treinamentos Ltda-ME. Secretária Municipal da Administração (em substituição)
Processo de Compras Nº: 0315/2017.
Objeto: Registro de preços para aquisição de conjunto de COMUNICADO
vestimenta de segurança, para utilização dos Agentes de En- Convite de Preços nº 041/2017
demias. Processo de Compra nº 0726/2017
Item Preço Unitário Item Preço Unitário
Objeto: Contratação de empresa especializada para execu-
1.1 R$ 79,44 1.5 R$ 79,44
ção de serviço de substituição de peças no veículo Micro-
1.2 R$ 79,44 1.6 R$ 79,44 ônibus LO-812, placa DJM 1171, incluindo o fornecimento de
1.3 R$ 79,44 1.7 R$ 79,44 todas as peças e mão-de-obra necessária para a execução
1.4 R$ 79,44 dos serviços, conforme descrito em Edital e anexos.
Prazo: 12 (doze) meses. A Comissão Municipal de Licitação, torna público e para co-
CLARA LUCI MARTIMBIANCO SIQUEIRA DE ARAÚJO nhecimento de quem possa interessar, que a licitação acima
Diretora do Departamento da Administração Geral descrita foi julgada DESERTA, visto a ausência de licitantes
UE 02.06.20
interessados no presente certame.
AVISO DE LICITAÇÃO Ribeirão Preto, 11 de janeiro de 2018
Concorrência nº 006/2017 ANDERSON FERREIRA DA SILVA
Presidente da Comissão Municipal de Licitação
Processo de Compras nº 0776/2017
Objeto: Contratação de empresa especializada em engenha- EDITAL DE RETIFICAÇÃO
ria para Construção de Creche no bairro Jardim Marchesi, Ri- Pregão Eletrônico nº 074/2017
beirão Preto/SP, conforme descrito em Edital e anexos. Processo de Compra nº 0234/2017
Encerramento: Dia 20/02/2018 às 08h45min.
Objeto: Registro de preços para aquisição de materiais elé-
Abertura: Dia 20/02/2018 às 09h00.
tricos para os diversos locais da Secretaria Municipal da
Valor Estimado Total: R$ 2.922.056,51 (dois milhões, nove-
Saúde, conforme Edital e seus anexos.
centos e vinte e dois mil, cinquenta e seis reais e cinquenta
Marine Oliveira Vasconcelos, Secretária Municipal da Admi-
e um centavos). nistração, em substituição, no uso das atribuições que lhe
Local e horário para retirada do Edital: Departamento de Ma- são conferidas por lei, RETIFICA o Edital de Adjudicação da
teriais e Licitações - Divisão de Compras - Via São Bento, s/nº Licitação em epígrafe, publicada no D.O.M. do dia 01 de no-
- Jardim Mosteiro, das 8h às 17h (a custo zero - gratuito); ou vembro de 2017, assim informado:
(na íntegra) através do site www.ribeiraopreto.sp.gov.br. Onde se lê:
Ribeirão Preto, 18 de janeiro de 2018 ITEM MARCA
MARINE OLIVEIRA VASCONCELOS 21 CORDEIRO
Secretária Municipal da Administração (em substituição) 27 START FLEX
EDITAL DE HOMOLOGAÇÃO/ADJUDICAÇÃO Leia-se:
ITEM MARCA
Tomada de Preços nº 010/2017 21 ELETROMEC
Processo de Compra nº 0724/2017 27 SART
Objeto: Contratação de empresa especializada para serviços Ribeirão Preto, 17 de janeiro de 2018
de manutenção em diversos prédios escolares: CEI João Pe- MARINE OLIVEIRA VASCONCELOS
dro Castroviejo, CEI Roberto Taranto, CEMEI Romualdo de Secretária Municipal da Administração (em substituição)
Souza, EMEI Wilson Roselino, EMEPB DR. Celso Charuti, UE 02.06.30
34
Diário Oficial
RIBEIRÃO PRETO - SP Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018

pagamento fora da ordem cronológica de suas inexigibilidades


Assistência Social e com recursos não vinculados abaixo relacionados:
Secretaria Municipal de Assistência Social
CONVÊNIOS CARD ADMINISTRADORA E EDITORA LTDA-
NOTIFICAÇÃO ME - Emp/Liq: 15940/2017-02.
Ribeirão Preto, 20 de dezembro de 2017 Ribeirão Preto, 09 de janeiro de 2018
À Empresa: Dagmar Gomes Fernandes Saud Uahib.
DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTOS DE R. PRETO -
CNPJ: 10.910.843/0006-93.
Emp/Liq: 10576/2017-21, 10576/2017-22, 10576/2017-23,
Assunto: Inexecução de Obrigação Contratual - Prazo para
10576/2017-24.
defesa prévia.
Ribeirão Preto, 10 de janeiro de 2018
Nos termos das Notificações enviadas de fls. 173, 183 e 188,
vossa empresa, DAGMAR GOMES FERNANDES SAUD UAHIB FUNDAÇÃO HOSPITAL SANTA LYDIA - Emp/Liq: 14808/
(CNPJ: 10.910.843/0006-93), foi notificada para, no prazo de 2017-02.
05 (cinco) dias úteis (de 29/11 a 06/12/2017, última notifica- Ribeirão Preto, 12 de janeiro de 2018
ção), efetuar a entrega dos itens e materiais de estética facial Justificativa: Serviços de água e esgotos de imóveis aluga-
e corporal, bem como para apresentar alegações de defesa dos; determinação judicial; internação e atendimento am-
que julgasse necessárias, sob pena de aplicação das san- bulatorial dos pacientes do SUS, pois a interrupção dos mes-
ções legais cabíveis, dentre elas as estipuladas na Lei Fe- mos acarretaria prejuízo aos munícipes.
deral nº 8.666/93. JANE APARECIDA CRISTINA
Todavia, transcorrido esse prazo de 05 (cinco) dias úteis (de Secretária Municipal da Saúde (substituta)
29/11 a 06/12/17), vossa empresa não apresentou nenhuma
justificativa, tampouco efetuou a entrega dos materiais retro. CRONOLOGIA DE PAGAMENTOS
Diante disso, caracterizou-se o inadimplemento contratual, o A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, conforme artigo 5º da
que, consequentemente, comina na aplicação de penalidades Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, atualizada pela
administrativas legalmente cabíveis, dentre elas a de adver- Lei Federal nº 8.883, de 08 de junho de 1994, vem justificar o
tência, a de multa e também a de impedimento de licitar, com pagamento fora da ordem cronológica de suas inexigibilidades
fulcro nos artigos 66 e 87 da Lei Federal nº 8.666/93 c/c o ar- e com recursos não vinculados abaixo relacionados:
tigo 7º da Lei Federal nº 10520/02. IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A IMESP - Emp/Liq:
Ante o exposto, aplico à empresa DAGMAR GOMES FER- 16146/2017-08, 16146/2017-09, 16146/2017-10.
NANDES SAUD UAHIB (CNPJ: 10.910.843/0006-93) a pena Ribeirão Preto, 02 de janeiro de 2018
de ADVERTÊNCIA (Artigo 87-I da Lei nº 8.666/93) ficando CODERP - CIA. DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE
neste ato NOTIFICADA, na pessoa de seu representante le- RIB. PRETO - Emp/Liq: 6123/2016-33, 145/2017-03, 310/2017-
gal para no prazo de 05 (cinco) dias úteis contados da ter- 02, 311/2017-01, 311/2017-02, 1045/2017-03, 1045/2017-
ceira publicação desta notificação, em observância aos prin- 04, 1045/2017-05, 1045/2017-06, 1045/2017-007, 1214/2017-
cípios do contraditório e da ampla defesa, a tomar as provi- 04, 3201/2017-04, 3693/2017-02, 4925/2017-02, 5449/2017-
dências cabíveis, bem como, caso tenha interesse, prestar 03, 7066/2017-01, 7066/2017-02, 7154/2017-01, 7154/2017-
suas justificativas e alegações de defesa prévia em relação 02, 7154/2017-03, 7753/2017-01, 8030/2017-01, 8465/2017-
a não entrega dos itens e materiais de estética facial e cor- 01, 8465/2017-02, 8465/2017-03; DEPARTAMENTO DE
poral, sob pena de aplicação das penalidades de suspensão, ÁGUA E ESGOTOS DE R. PRETO - Emp/Liq: 10598/2017-
impedimento e de multa. 06, 12927/2017-04, 13496/2017-02, 13797/2017-03, 13797/
As justificativas e alegações de defesa prévia poderão ser 2017-04, 14361/2017-03, 16428/2017-01.
endereçadas à Secretaria de Assistência Social, cujo ende- Ribeirão Preto, 05 de janeiro de 2018
reço segue abaixo na nota de rodapé, ou protocoladas no
mesmo endereço. IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A IMESP - Emp/Liq: 16146/
Ressalto que, na defesa prévia, a empresa deverá estar re- 2017-11, 16146/2017-12.
gularmente representada por seu titular ou por seus procu- Ribeirão Preto, 08 de janeiro de 2018
radores legalmente constituídos nos instrumentos de procu- CIAPETRO DISTRIBUIDORA DE COMBUSTÍVEIS LTDA -
ração ou de substabelecimento. Emp/Liq: 9247/2017-18; COMERCIAL JOÃO AFONSO LTDA
Atenciosamente, - Emp/Liq: 14742/2017-01; NOSSO TEMPERO REFEIÇÕES
CARLOS CEZAR BARBOSA COLETIVAS LTDA-ME - Emp/Liq: 14516/2017-03; RICARDO
Secretário Municipal de Assistência Social DE ALMEIDA RODRIGUES-ME. - Emp/Liq: 10588/2017-04.
UE 02.10.30 Ribeirão Preto, 09 de janeiro de 2018
Fazenda DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTOS DE R. PRETO -
Secretaria Municipal da Fazenda Emp/Liq: 1268/2017-09, 10530/2017-05, 10598/2017-09, 12927/
2017-06, 12927/2017-08, 12927/2017-09, 12927/2017-10, 13496/
CRONOLOGIA DE PAGAMENTOS 2017-03, 13797/2017-05, 16428/2017-02; IMPRENSA OFI-
A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, conforme artigo 5º da CIAL DO ESTADO S/A IMESP - Emp/Liq: 16146/2017-13.
Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, atualizada pela Ribeirão Preto, 10 de janeiro de 2018
Lei Federal nº 8.883, de 08 de junho de 1994, vem justificar o
pagamento fora da ordem cronológica de suas inexigibilidades CIAPETRO DISTRIBUIDORA DE COMBUSTÍVEIS LTDA -
e com recursos não vinculados abaixo relacionados: Emp/Liq: 9247/2017-19; PRÓURBANO - CONSÓRCIO RIBEI-
CODERP - CIA. DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE RÃO PRETO DE TRANSPORTES - Emp/Liq: 17735/2017-01.
RIB. PRETO - Emp/Liq: 4028/2017-03, 7929/2017-01, 7929/ Ribeirão Preto, 11 de janeiro de 2018
2017-02, 8317/2017-01; DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ES- CIAPETRO DISTRIBUIDORA DE COMBUSTÍVEIS LTDA -
GOTOS DE R. PRETO - Emp/Liq: 10576/2017-20. Emp/Liq: 9247/2017-20.
Ribeirão Preto, 05 de janeiro de 2018 Ribeirão Preto, 12 de janeiro de 2018
Justificativa: Serviço de processamento de dados; serviços
de água e esgotos de imóveis alugados, pois a interrupção CODERP - CIA. DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE
dos mesmos acarretaria prejuízo aos munícipes. RIB. PRETO - Emp/Liq: 8465/2017-09; IMPRENSA OFICIAL
SANDRO SCARPELINI DO ESTADO S/A IMESP - Emp/Liq: 16146/2017-14, PRÓ-
Secretário Municipal da Saúde URBANO - CONSÓRCIO RIBEIRÃO PRETO DE TRANS-
PORTES - Emp/Liq: 13216/2017-04.
CRONOLOGIA DE PAGAMENTOS Ribeirão Preto, 15 de janeiro de 2018
A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, conforme artigo 5º da Justificativa: Publicação no DOE; serviço de processamento
Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, atualizada pela de dados; serviços de água e esgotos de imóveis alugados;
Lei Federal nº 8.883, de 08 de junho de 1994, vem justificar o fornecimento de combustível; fornecimento de alimentação;
Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018
Diário Oficial
RIBEIRÃO PRETO - SP 35
manutenção em elevador de secretaria; compensação tributá- GURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO.
ria; vale transporte, pois a interrupção dos mesmos acarreta- CNPJ: Contratada: 97.553.048/0001-05.
ria prejuízo aos munícipes. Objeto: Contratação de prestação de serviços em exames
MANOEL DE JESUS GONÇALVES ocupacionais.
Secretário Municipal da Fazenda Fundamento Legal: Artigo 24, inciso II, da Lei nº 8.666/93.
UE 02.05.40 Período: De 08/01/2018 até 17/01/2018.
Valor Estimado: R$ 7.952,00 (sete mil, novecentos e cinquenta
Fipase e dois reais).
Fundação Instituto Polo Avançado de Saúde de Ribeirão Preto
Dotação Orçamentária: Outros Serviços de Terceiros - Pes-
EXTRATO DO 4º ADITIVO soa Jurídica.
AO CONTRATO Nº 03/2014 01.10.10112.06.181.10112.20001.2.04.1100000.3.3.90.39.
Contratada: TOTEM - SISTEMAS DE SEGURANÇA LTDA. Ribeirão Preto, 08 de janeiro de 2018
Objeto: O prazo de vigência do Contrato fica prorrogado até DOMINGOS ANTÔNIO FORTUNA FILHO
o dia 27/01/2019, tendo seu início em 28 de janeiro de 2018. Superintendente Interino
Assinatura: 15/01/2018.
ANTONIO ADILTON OLIVEIRA CARNEIRO Santa Lydia
Fundação Hospital Santa Lydia
Diretor Presidente da FIPASE
EXTRATO DA ATA DE REGISTRO
EXTRATO DO 1º ADITIVO
DE PREÇOS Nº 006/2017
AO CONTRATO Nº 61/2014 Contratante: Fundação Hospital Santa Lydia-FHSL.
Contratada: CONSULTA-JÁ SOFTWARES S.A. Contratada: CSA Internacional Importação e Exportação Ei-
Objeto: O prazo de vigência do Contrato fica prorrogado por reli-EPP.
12 (doze) meses, tendo início em 25 de janeiro de 2018 e Processo nº 035/2017 - Pregão Presencial nº 018/2017.
terminando em 24 de janeiro de 2019. Objeto: Registro de preços para futura aquisição de materiais
Assinatura: 18/01/2018. de limpeza e higienização a serem utilizados pela Fundação
ANTONIO ADILTON OLIVEIRA CARNEIRO Hospital Santa Lydia - FHSL, pelo período de 12 (doze) me-
Diretor Presidente da FIPASE ses.
ITEM VALOR ITEM VALOR
EXTRATO DO 2º ADITIVO
UNITÁRIO UNITÁRIO
AO CONTRATO Nº 02/2016 02 R$ 12,40 65 R$ 12,40
Contratada: MATRIX PEST CONTROL LTDA-EPP. 08 R$ 0,02 72 R$ 0,02
Objeto: O prazo de vigência do Contrato fica prorrogado até 09 R$ 0,0185 73 R$ 0,0185
o dia 01/02/2019, tendo seu início em 02 de fevereiro de 39 R$ 0,84 105 R$ 0,84
2018. 40 R$ 6,40 106 R$ 6,40
Assinatura: 15/01/2018. 44 R$ 11,50 110 R$ 11,50
ANTONIO ADILTON OLIVEIRA CARNEIRO 60 R$ 0,03 126 R$ 0,03
Diretor Presidente da FIPASE Data da Assinatura: 28/12/2017.
Prazo: 12 (doze) meses.
EDITAL DE JULGAMENTO E ADJUDICAÇÃO Ribeirão Preto, 19 de janeiro de 2018
CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2017 MARCELO CESAR CARBONERI
Processo nº 200/2017 Diretor Administrativo
A Comissão de Licitação da Fundação Instituto Polo Avança- EXTRATO DO CONTRATO Nº 001/2018
do de Saúde de Ribeirão Preto, em cumprimento às disposi-
Contratado: RIO PRETO RIBERCON DISTRIBUIDORA LTDA-
ções da Lei nº 8.666/93, torna público que examinados os
EPP - CNPJ: 09.445.036/0001-53.
projetos foi credenciada a empresa Clarke Modet Proprieda-
Espécie: Prestação de Serviços.
de Intelectual Ltda., que apresentou Plano de Trabalho de
Objeto: Contratação de empresa especializada para presta-
acordo com o Edital.
ção de serviços de automação da lavanderia da Fundação
Ribeirão Preto, 18 de janeiro de 2018
Hospital Santa Lydia - FHSL, para o período de 12 (doze) me-
LUCIANA MARIA SOUZA DE PAIVA
ses, com disponibilização, instalação e manutenção de do-
Presidente da Comissão de Licitações
sadores automáticos e fornecimento de insumos para lava-
Fundação de Formação Tecnológica gem de rouparia, toalhas e similares, bem como vestuário de
uso na área de saúde em geral.
de Ribeirão Preto
Modalidade de Seleção: Pregão Presencial nº 019/2017 - Pro-
TERCEIRO TERMO ADITIVO cesso nº 038/2017.
AO CONTRATO Nº 001/J/2016 Valor: R$ 0,33 (trinta e três centavos) por quilo de roupa la-
vada.
Contratante: Fundação de Formação Tecnológica de Ribei-
Prazo: 12 (doze) meses a partir da data de assinatura.
rão Preto.
Assinatura: 16/01/2018.
Contratada: CODERP - Cia. de Desenvolvimento Econômico
MARCELO CESAR CARBONERI
de Ribeirão Preto.
Diretor Administrativo
Aditivo: Prorrogação do prazo do contrato com inicio em 01
de janeiro de 2018 e término em 31 de julho de 2018, sem
reajuste. Sassom
Serviço de Assistência à Saúde dos Municipiários de Ribeirão Preto
Assinatura: 11/12/2017.
EXTRATO DO 2º TERMO DE ADITAMENTO
Guarda Civil DE CONTRATO Nº 42/2015
Guarda Civil Municipal de Ribeirão Preto Contratante: SASSOM - Serviço de Assistência à Saúde dos
EXTRATO DE CONTRATO Municipiários de Ribeirão Preto.
Contratado: FUNDAÇÃO HOSPITAL SANTA LYDIA.
Contrato nº 001/DA/2018 Objeto: Prestação de serviços aos segurados e dependentes
Processo de Compras nº 014/2018 dos SASSOM, no âmbito de suas especialidades, assistên-
Contratante: GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRE- cia médica hospitalar e serviços auxiliares de diagnóstico e
TO. tratamento.
Contratada: GESCON - GESTÃO E CONSULTORIA EM SE- Prazo: Início em 01/08/2017 e término em 31/07/2018.
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Diário Oficial
RIBEIRÃO PRETO - SP Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018

Valor Estimado: R$ 910.000,00. corresponde com atividade exercida.


Dotação Orçamentária: 40-3.3.90.39. - PROCESSO 02.2012.048266-1 - 354340218-000073-0-7 -
Ribeirão Preto, 02 de janeiro de 2018 CLÍNICA GERIATRICA DE LONGA PERMANÊNCIA LUNA
MARIA REGINA RICARDO LTDA-ME - CNPJ: 14.376.657/0001-62 - Rua Itapura, 74 -
Superintendente Jardim Paulista - CEP: 14.090-082 - UF/SP. Estrutura física
não atende a legislação vigente.
EXTRATO DO 2º TERMO DE ADITAMENTO DRª VÂNIA CANTARELLA RODRIGUES
AO CONTRATO Nº 46/2015 Chefe da Divisão de Vigilância Sanitária
Contratante: SASSOM - Serviço de Assistência à Saúde dos UE 02.09.20
Municipiários de Ribeirão Preto.
Contratada: HOSPITAL SOCIEDADE PORTUGUESA BENE- Transerp
FICÊNCIA. Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto S/A
Objeto: Contratação de empresa especializada em presta- CNPJ Nº 43.581.974/0001-19
ção de serviços de assistência médico-hospitalar e serviços
de auxiliares de diagnósticos e tratamento.
EXTRATO DO PRIMEIRO TERMO
Prazo: Início em 01/08/2017 e término em 31/07/2018. ADITIVO AO CONTRATO
Valor Total: R$ 7.200.000,00 (sete milhões e duzentos mil Processo de Compras nº 060/16
reais).
Dotação Orçamentária: 40-3.3.90.39.
Pregão Presencial nº 007/16
Ribeirão Preto, 02 de janeiro de 2018 Contratante: TRANSERP - Empresa de Trânsito e Transpor-
MARIA REGINA RICARDO te Urbano de Ribeirão Preto S/A; Representantes legais: An-
Superintendente tonio Carlos de Oliveira Junior - Diretor Superintendente e
Fábio Abeid Faccini - Diretor Administrativo/Financeiro; Con-
EXTRATO DO 2º TERMO DE ADITAMENTO tratado: Posto Mônaco de Ribeirão Preto Ltda.; Represen-
DE CONTRATO DE Nº 30/2016 tante legal: Hugo Bizarria dos Santos - Sócio. Objeto: Rerra-
Contratante: SASSOM - Serviço de Assistência à Saúde dos tificação do Contrato assinado em 17/01/17, com prorroga-
Municipiários de Ribeirão Preto. ção do prazo por 12 meses a contar de 23/01/18; Permane-
Contratada: VEROCHEQUE REFEIÇÕES LTDA. cem inalteradas as demais cláusulas do Contrato a que se
Objeto: Contratação de empresa especializada em forneci- refere o presente Termo Aditivo. Fundamento Legal: Leis Fe-
mento de auxílio nutricional. derais nº 10.520/02, 8.666/93 e alterações; Data da assina-
Valor Total: O valor do presente aditivo é de R$ 275.000,00 tura: 17/01/18.
(duzentos e setenta e cinco mil reais).
Dotação Orçamentária: Outros Serviços de Terceiros - Pes-
soa Jurídica.
Código: 40-3.3.90.39.
CONCURSOS PÚBLICOS
Ribeirão Preto, 16 de janeiro de 2018
MARIA REGINA RICARDO Administração
Secretaria Municipal da Administração
Superintendente
EDITAL DE CHAMAMENTO Nº 004/18
Saúde A Secretaria Municipal da Administração, por meio do Depar-
Secretaria Municipal da Saúde
tamento de Recursos Humanos, da Prefeitura Municipal de
DIVISÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Ribeirão Preto:
A Divisão de Vigilância Sanitária do Departamento de Vigi- - Convoca, conforme autorização do Executivo Municipal, os
lância em Saúde e Planejamento da Secretaria Municipal da candidatos habilitados nos Concursos Públicos abaixo dis-
Saúde, no uso de suas atribuições legais: COMUNICA: criminados, para comparecerem na Divisão de Seleção,
DEFERIMENTO Recrutamento e Treinamento, da Secretaria Municipal da
ALTERAÇÃO DE RESPONSÁVEL LEGAL/TÉCNICO Administração, situada na Via São Bento, s/nº, Jardim Mos-
- PROCESSO - 02.2017.022593-0 - ASSISTÊNCIA DE CA- teiro, impreterivelmente nos dias 22, 23 ou 24/01/2018 das
RIDADE VICENTINA - CNPJ: 55.110.985/0001-08 - Rua 09h00 às 16h00, munidos das cópias e originais do R.G.,
João Clapp, 521 - Campos Elíseos , CEP: 14.080-350 - UF/SP. CPF, Certidão de Estado Civil (nascimento ou casamento),
Motivo: Fernando Fagundes de Oliveira - CPF 405.419.458- PIS/PASEP (se possuir) e documentos comprobatórios dos
31 - Responsável Legal e Nayara Luise Sandrim - CPF 367. requisitos de habilitação do Concurso Público a fim de mani-
180.158-14 - Responsável Técnico. Arquivado.
festarem interesse em suas admissões.
DEFERIMENTO
CANCELAMENTO LICENÇA FUNCIONAMENTO ESTABE- As convocações feitas por meio deste Edital destinam-se à
LECIMENTO/ DESATIVAÇÃO CEVS manutenção de serviços executados pela Secretaria da
- PROTOCOLO C2550 - VISA - 19/01/2018 - CEVS 354340218- Administração, aposentadoria da Secretaria da Educação e
477-001163-1-9 - DROGARIA SILVA E SILVA RIBEIRÃO reposição dos Editais de Chamamento nºs 065/17 e 092/17.
PRETO LTDA-ME - CNPJ: 11.466.661/0001-61 - Av. Sauda- Os candidatos poderão ser representados por procurador,
de, 61 - Campos Elíseos - CEP: 14.080-000 - UF/SP. Encer- devidamente autorizado para a prática do ato, sendo que a
ramento da atividade, por mais de 120 dias, conforme deter- procuração deverá ser atual e a sua ausência consistirá em
mina o art. 33 da LF. 5.991/73. desistência tácita, sem direito à reclamação futura, ficando a
- PROCESSO 02.2017.040454-0 - CEVS 354340218-477 - Administração autorizada a convocar os próximos aprova-
001152-1-5 - AMAURI BISTOCHI E CIA. LTDA-ME - CNPJ: dos, conforme ordem de classificação.
17.382.492/0001-20 - Av. Ivo Pareschi, 1501 - Planalto Ver-
de - CEP: 14.056-610 - UF/SP. Por solicitação do responsá- Concurso Público nº 001/14, homologado em 14/11/2014
vel legal. Motorista
INDEFERIMENTO Cl. Nome R.G.
RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO/DESA- 54 RODRIGO LUIS MACHADO 24155813X-SP
TIVAÇÃO DO CEVS 55 LUIZ CLAUDIO CAMPI 96066763-SP
- PROCESSO 02.2017.032728-7 - 354340218-863-006754- Concurso Público nº 001/14, homologado em 14/11/2014
1-5 - DR. ANDRÉ ANDO - CIRÚRGIA PLÁSTICA S.S - CNPJ: Agente de Administração
18.946.169/0001-02 - Av. Luiz Eduardo Toledo Prado, 870 Cl. Nome R.G.
- 912/913 - Vila do Golf - CEP: 14.027-250 - UF/SP. CNAE não 299 DAVID LUIZ CAVALIN NOBREGA 413159164-SP
Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018
Diário Oficial
RIBEIRÃO PRETO - SP 37
300 ANNA PAULA ROQUE DOS SANTOS 43648230-SP CONCURSO PÚBLICO - EDITAL Nº 01/2013
301 NATALIA APARECIDA DE SOUZA MARQUES 49044540-SP
302 MARLON ALVES TRINDADE 497305185-SP
Relação de Candidatos Convocados para
303 LEONARDO GUERINO 504802173-SP a Avaliação Médica
Concurso Público nº 002/14, homologado em 21/05/2015 CARGO: GUARDA MUNICIPAL 2ª CLASSE
Nutricionista LOCAL: GESCON OCUPACIONAL
Cl. Nome R.G. DATA: 22 e 23 DE JANEIRO DE 2018
2 MORGANA APARECIDA PARIS BASTON 427891413-SP ENDEREÇO: RUA CONDE AFONSO CELSO, 1976 - JARDIM
AMÉRICA, 14020-210 / RIBEIRÃO PRETO - SP.
Ribeirão Preto, 19 de janeiro de 2018
GRUPO 1 - 22 de janeiro de 2018 a partir das 13h00.
MARINE OLIVEIRA VASCONCELOS INSCRIÇÃO CANDIDATO DOCUMENTO
Secretária Municipal da Administração (em substituição) 373000028L ADRIANO CESAR VILELA 14.849.295
373000134V ALEXANDRE FERREIRA DE ALMEIDA 341.773.165
THOMAZ PERIANHES JÚNIOR 373000205S ANDRÉ DE ALMEIDA BATISTA 330.630.015
373000325R BRAYON ERIK DA SILVA FERREIRA 436.810.815
Diretora do Departamento de Recursos Humanos
373000341P BRUNO MAX FERNANDES DA MOTA 448.657.375
CÍNTIA PEREZ DE ANDRADE 373000427O CICERO CARLOS DA SILVA ARAUJO 270.939.970
373000515L DANIEL AMPARADO SOEIRA 406.300.872
Chefe da Divisão de Seleção, Recrutamento e Treinamento 373000530S DANIEL LUIS CHIERENTIN JAEN 325.957.745
UE 02.06.10 373000684M EDISON APARECIDO PINAS JUNIOR 488.744.921
373000717M EDUARDO ALVES DO NASCIMENTO 28969192-8
Guarda Civil 373000728R
373000768S
EDUARDO FRANCISCO LEMES
ELIOMAR DOS SANTOS LEITE
33627430-0
28487885-6
Guarda Civil Municipal de Ribeirão Preto
373000770Q ELISEU GUILHERME DE CARVALHO 426.282.711
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA 373000989M FREDERICO ALEXANDRE RIBEIRO mg10112754
373001019P GIDEON FONSECA AMARAL 38317633-5
AVALIAÇÃO MÉDICA DO CONCURSO 373001162U JAIME DO NASCIMENTO SILVA JUNIOR 32595604-2
PÚBLICO Nº 01/2013 - RETIFICADO 373001241Q
373001396M
JOÃO PAULO PINHO BATISTA DE SOUZA
KELVIN ALAN DOCA DE MELO
350.540.354
46.333.805
A Guarda Civil Municipal de Ribeirão Preto, no uso de suas 373001479Q LEONARDO ROSSI DE OLIVEIRA 459.705.623
373001650L MARCELO ADRIANO COMBRA 18423456-6
atribuições legais, CONVOCA os candidatos habilitados na 373001820V MATHEUS ROGER BREGGE DA SILVA 441.638.776
Prova Objetiva e no Teste de Aptidão Física (TAF) e na Ava- 373001838S MICHAEL SIDNEY FERREIRA DOS SANTOS DE CASTRO 338.193.480
liação Psicológica, referente ao Concurso Público - Edital nº 373001855S MISAEL FERNANDES DA SILVA 335.589.431
373001862P MOISES DOS REIS DE SOUZA 26594460-0
001/2013 para realização da Avaliação Médica. 373001888L NILDOMAR MATOS DA SILVA 8.878.596
9.3. Do Exame Médico: 373001906U ORLANDO LAZINHO NETO 25330331-x
9.3.1. Após a apuração dos resultados do Exame Labora- CARGO: GUARDA MUNICIPAL 2ª CLASSE
torial, nas datas de 15 a 17 de janeiro de 2018, serão reali- LOCAL: GESCON OCUPACIONAL
zados os Exames DATA: 22 e 23 DE JANEIRO DE 2018
Clínicos nas datas de 22 e 23 de janeiro de 2018 sob a res- ENDEREÇO: RUA CONDE AFONSO CELSO, 1976 - JARDIM
ponsabilidade da Global Concursos, na cidade de Ribeirão AMÉRICA, 14020-210 / RIBEIRÃO PRETO - SP.
Preto/SP, em locais e horários a serem comunicados oportu- GRUPO 2 - 23 de janeiro de 2018 a partir das 13h00.
namente por meio de Edital de Convocação publicado Diário INSCRIÇÃO CANDIDATO DOCUMENTO
Oficial do Município de Ribeirão Preto/SP e divulgado no en- 373001937U PAULO DE TARSO AZEVEDO AGUENA 178.494.756
dereço eletrônico da Global Concursos (http://novo.concursos. 373002609T ADRIANA RICCO 242.221.944
373001938L PAULO EDUARDO MATIAS BRAGA 283.866.822
global/). 373001962T PAULO ROBERTO YANO PEDROZO 417.581.609
9.3.2. O Exame Clínico será realizado por profissional médi- 373001968U PAULO SÉRGIO DE OLIVEIRA 237.202.888
co, que deverá consignar, objetivamente, os dados observa- 373002025P RAFAEL POLIN DOS REIS 333.372.281
373002145O ROBINSON GOMES DA ROCHA 406.302.509
dos na respectiva ficha médica. 373002154P ROBSON GUIRÃO DA SILVA 434.796.797
9.3.3. O candidato deverá comparecer ao local designado 373002199P RODRIGO FRANCISCO ANDRADE 216.759.560
para o exame, com antecedência mínima de 30 (trinta) minu- 373002207V RODRIGO LUIS MACHADO 24155813x
tos do horário marcado para a realização do Exame Clínico, 373002345L TAIRONE POWER GONÇALVES 304.055.591
373002385M TIAGO BRAULIO DA COSTA 40970880X
munido de documento oficial de identidade, no seu original. 373002400P TIAGO MARIGHETI 41032686-0
9.3.4. Ao candidato só será permitida a participação no Exa- 373002402T TIAGO REGIO DE SOUZA VALDO 267.123.668
me Clínico, nas respectivas datas, horários e locais determi- 373002568U WILLIAM REIS DE PAULA 430.321.740
373002704N CARLA ANDREA BORGES GAVIOLI 27336823-0
nados.
373002758O DEBORA ELISA ALVES RODRIGUES 15.115.919
9.3.5. Não será admitido, em nenhuma hipótese, o ingresso 373002760M DÉBORA PRATES DA SILVA 335.602.265
de candidato no local de realização dos Exames Médicos 373002869M HEVELYN BEORDO 264.711.890
fora do horário fixado para o seu início. 373002879P IVANILCE FLORIPES XAVIER 32149495-7
373002887O JANAINA ANDRADE CANUTO 40652208X
9.3.6. Não haverá, em nenhuma hipótese, segunda chama- 373002929P JULIANA PEREIRA DA SILVA SOARES 24152973-6
da, para justificar o atraso ou a ausência do Exame Clínico, 373002970M LINA MARA SOARES SILVA 284.999.581
seja qual for o motivo alegado. 373003039U MARINA DOS SANTOS MARTINS CAMARGO 420.556.503
9.4. Após a apuração dos resultados do Exame Clínico, o 373003094R NEIDE ALESSANDRA CARNEVALLI SANCHES 33678028X
373003151O ROBERTA MANUELA DE ALMEIDA GAMES 417.584.982
candidato será considerado APTO ou INAPTO. 373003188P SILVANA APARECIDA DE CARVALHO 17134391-8
9.4.1. O candidato considerado INAPTO no Exame Médico 373003227V THAIS LAVECCHIA DO NASCIMENTO 401.920.227
estará impedido de tomar posse. 373003240N VANESSA BREGGE DA SILVA DADALT 241.587.165
373001911N OSMAR SHOITI SATO 22.503.863
9.5. No dia da realização dos Exames Médicos, tanto o La-
boratorial quanto o Clínico, não será permitida a entrada de
candidatos portando armas e/ou aparelhos eletrônicos.
9.6. Os Exames Laboratoriais realizados não serão entre-
INEDITORIAIS
INEDITORIAIS
gues e/ou devolvidos ao candidato. A GUSTAVO DE FREITAS BRAZ, torna público que rece-
9.7. Caberá recurso do Resultado Provisório do Exame Mé- beu da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, através do
dico, nos termos do Capítulo X, deste Edital. Processo nº 02.2016.031912-5, a Renovação da Licença de
Ribeirão Preto/SP, 19 de janeiro de 2018 Operação nº 117/2017, para a atividade de Coleta e Transpor-
MÔNICA DA COSTA NOCCIOLI te de Resíduos da Construção (RCC), na Rua Wanda Mes-
Diretora Superintendente da Guarda Civil Municipal quita Rezende, 230, Jardim Paiva, CEP: 14.056-860, muni-
de Ribeirão Preto cípio de Ribeirão Preto - SP.
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