Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Marketing Digital
Introdução
O mundo de hoje é digital, com presença on-line de quase metade da população mundial. Com
tantas pessoas usando a Internet, é natural que as empresas comecem a explorar o mundo digital.
Descubra as oportunidades existentes e veja como os websites, vídeos ou mídias sociais podem ajudar
você a alcançar novos resultados.
A comercialização eletrônica é o conjunto de atividades que uma empresa (ou pessoa) executa
on-line tendo com o principal objetivo atração do interesse de novos negócios e oportunidades, criar
relacionamentos e desenvolver uma identidade de marca. Dentre as suas principais estratégias estão
o SEO, Inbound Marketing e o Marketing de Conteúdo que serão explorados no decorrer desta apostila
criada exclusivamente para você.
2
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Tendo em conta que a comercialização eletrônica pode parecer muito claro, mas, entretanto,
no mesmo momento, é muito subjetivo e como compreender um assunto tão
abrangente? Desta forma devemos entender que qualquer ação da minha
empresa no mundo virtual é caracterizada como Marketing digital? Quais são
as melhores estratégias? Como extrair o máximo potencial dessas ações? Não
resta dúvida sobre a utilidade e o crescimento da propaganda online nos
próximos anos, e muita gente já sabe disso. E você tem conhecimento desta
informação? Quer estar preparado para saber tudo sobre esse assunto agora
mesmo? Para entendermos melhor, vejamos então o que como as empresas e as pessoas tem o
mesmo ponto de vista sobre tal assunto.
Porém, as maneiras de fazer com que isso aconteça sofrem mudanças quase que diariamente.
Por isso, atualmente é impossível falar de marketing e ignorar que a maior parte da população mundial
está conectada à internet e faz compras online. É por isso que comercialização digital é a principal
forma de fazer e conceituar marketing nos dias de hoje. O termo é usado para resumir todos os seus
esforços de marketing no ambiente online. Usando canais digitais como: blogs, sites, motores de
busca, mídias imprensas e televisões, correio eletrônico e outros, as empresas tentam solucionar dores
e desejos de clientes e potenciais clientes. Você entendeu a “sacada” do conceito apresentado pelo
professor Kotler? Trata-se de um processo social! É algo que depende do acordo entre duas pessoas
dentro de um contexto.
3
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Observe muito bem que conceito de digital é adicionado uma camada de internet. Esse é o
“entendimento” de propaganda digital! meios digitais envolvem computadores e a forma dominante de
comunicação digital é a internet. O grande fluxo de comunicação que a web proporciona hoje favorece
estratégias ágeis, como Search Engine Optimization, Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo.
Quando falamos de aumentar nossa rede, fortalecer a nossa marca e realizar melhores vendas,
todos esses são objetivos em que o marketing no formato digital seja uma importante ferramenta para
alcançá-los. Para chegar lá, os meios digitais são os melhores para observar e testar a efetividade das
nossas ações. Por isso, a comercialização eletrônica é meio mais comum , bom e soberanos mundo
de propaganda disponíveis para calcular o retorno sobre cada investimento, definir métricas mais
claras e simples de medir. Não é à toa que esse conceito é chamado de novo marketing.
4
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Na época, a web era apenas para pessoas e empresas mais apaixonadas por tecnologias, o
que é compreensível. Afinal, ali também havia poucos consumidores. Mas a rede foi adquirindo tração
e as tecnologias foram se sofisticando sem que percebêssemos.
Em 1993, quando o primeiro anúncio onde se podia dar um cliquei foi publicado, a internet
possuía cerca de 130 sites no ar. Ao fim dos anos 2000, quando a comercialização eletrônica se
tornou a base do que conhecemos hoje, já eram 17 milhões. Vale ressaltar que empresas como
Google, PayPal e Amazon já existiam nesse período!
5
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
• Produto;
• Preço;
• Praça;
• Promoção.
Podemos concluir com esta introdução a função moderna a comercialização digital digital é conseguir
criar, comunicar e entregar valor aos clientes e, ao mesmo tempo, gerir a relação com eles, para que
tanto a organização como todos os interessados saiam beneficiados. Como tal, o marketing é
imprescindível em todas as organizações sejam elas grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos.
Neste contexto importa analisar o que é marketing, o marketing social, o marketing sem fins lucrativos
e a comercialização digital.
DESAFIO
1. Demostre de forma prática a aplicação dos 4ps em uma empresa de sua preferência.
2. Com você descrever as principais mudanças ocorridas da WEB 1.0 para a WEB 2.0
3. Diferencie a propaganda digital de uma propaganda tradicional.
6
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
7
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
O inicio que se criou o Anúncio para divulgação online foi relaizado em 1994, em formato de
gif, por Joe McCambley para a empresa AT&T, empresa de telecomunicações estadunidense. Além
disso, o Anúncio conseguiu arrancar 44% dos clicks das pessoas que o visualizavam (KLEINA, 2013)
8
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Contudo, criar um Anúncio não é dizer que o comércio digital está feito, haja visto que má
localização do anúncio, o dito disperso, ou malfeito a probabilidade do consumidor se interessar é
difícil, pois mesmo para uma pessoa leiga no assunto, é possível enxergar que não houve uma
preocupação por parte da empresa em formar uma estratégia de atrair o consumidor.
No início do último século, após a explosão da “bolha”, iniciou a era de conceito de Web 2.0
que seria o nascimento constantes de novas tecnologia no mundo da internet como o Java e Flash,
por exemplo. Tecnologias essas que aumentariam a interação entre as páginas da rede mundial de
computadores. Essa “nova” internet permitiu o desenvolvimento do e-commerce (comércio online), no
qual a comercialização eletrônica utilizou-se de todos o potencial da internet e se aprimorar ainda mais
seu mercado. Atualmente, a internet é predominantemente, o maior meio de comunicação do mundo
graças a sua incrível história de popularização no final da década de 90 nos Estados Unidos e início
dos anos 2000 ao redor do mundo.
A comercialização eletrônica se tornou mais frequente devido a essa expansão pelo globo com
a seguinte ideia: Mais pessoas, mais consumidores. Contudo, de acordo com as palavras da autora
Cintra (2010), o público que usa a internet não compra os artefatos e mão de obra qualificada pelo
modo clássico de persuasão do cliente, mas sim é influenciado a comprar algo com base em
informações objetivas. Essas informações podem ser desde as especificações do produto até mesmo
a opinião de outra pessoa.
Desta forma é possível concluir que a utilização da comercialização eletrônica teve origem no
surgimento da era da informação ele surge paralelamente ao nascimento da internet, estimada na
década de 1960, e popularizando-se nas décadas de 1980 e 1990.Assim como atualmente, essa
estratégia digital era utilizada com intuito de alavancar um negócio. Aprimorava-se, através de
pesquisas e quantificação de resultados, a criação de materiais que atraíssem o público. Claro que a
mudança foi gradativa ao longo dos anos. Enquanto nos anos 1980 e 1990, sobretudo no Brasil, uma
pequena porcentagem de pessoas tinham acesso a computadores, nos Estados Unidos o número era
muito maior.
Já no Brasil, por outro lado, esse boom acontece em meados dos anos 2000, com a
popularização do computador, e dos serviços de banda larga, que no início do milênio ainda tinha,
como majoritária, a conexão via internet discada. Dessa maneira, quando os primeiros serviços de
9
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
150kb de internet começam a se popularizar, a era da informação tem início. Pessoas passam a criar
conteúdo para pessoas. Pessoas começam a propagar para pessoas.
É assim que a comercialização eletrônica começa a surgir no Brasil. Sutil, mas percorrendo
andares, e não mais degraus. O avanço rápido da tecnologia, e da evolução das próprias tecnologias
de informação, fez com que a comercialização eletrônica passasse a ser majoritário. Nesse caminho,
a utilização de blogs, correio eletrônico, redes sociais, sites profissionais e empresariais e outras fontes
foram circunstanciais para o avanço da estratégia digital.
Nos EUA dos 1990 acontece o verdadeiro boom da internet, tanto para fins militares, como
industriais e então pessoais. Não demorou muito desde a apresentação dos computadores pessoais
para que impressoras pessoais também surgissem. Assim, a facilidade para impressão de publicidade
física tornou-se facilitada. Entretanto, a grande consequência do computador pessoal foi na utilização
da internet para se comunicar de forma pública e, posteriormente, a utilização do correio eletrônico
para uma comunicação mais restrita.
Foi no ano de 1994 que a primeira mensagem eletrônica foi automatizada e enviada em larga
escala (diga-se, aqui, o primeiro spam, enviado para milhares de correios eletrônicos). O poder que o
correio eletrônico mostrou possibilitou, assim, o surgimento da correspondência eletrônica para realizar
a divulgação, comum e presente até os dias de hoje, e totalmente atemporal. Do resultado desse spam,
uma estratégia do comércio eletrônico presente até os dias de hoje surgiu. A correspondência
eletrônica na divulgação do marketing se popularizou, e foi o marco do marketing na era digital.
Dessa nova estratégia de marketing, surgiu uma linha do tempo gradativa, num intervalo curto
de tempo, abrangendo:
10
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Dessa maneira, a partir das várias conexões possibilitadas pela internet, a comercialização
eletrônica emergiu. Emergiu para expandir marcas, serviços e produtos que o convencional jamais
conseguiria divulgar para a grande massa da população, juntamente com algumas vantagens na
utilização da comercialização eletrônica para o Marketing Convencional
Mesmo com tantas vantagens não podemos expor que a comercialização eletrônica não vai
acabar com o Marketing Convencional. Contudo, a presença do digital diminui, paulatinamente, a
potencialidade de alcance do convencional. Com a capacidade de atingir um grande público
segmentado, as estratégias digitais têm servido, inicialmente, como uma ação tangente, embora tenha
assumido o protagonismo na última década.
11
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Assim como já desmembramos no último tópico, sim, o uso da comercialização eletrônica deve
crescer substancialmente. Atualmente, novas estratégias surgem progressivamente e até
repentinamente. Smartphones são a chave no início da segunda década dos anos 2000, mas e o que
virá depois?
Marketing 1.0
É o marketing das primeiras gerações, quando o importante era produzir e oferecer os produtos
a todos que tivessem interesse em comprá-los. Os produtos eram mais básicos, sem muita
padronização e o principal objetivo das companhias era otimizar seus processos para conseguir
oferecer um preço acessível e atingir a massa. É por isso que essa fase é conhecida como o marketing
focado no produto. E uma frase que define bem o período é a de Henry Ford, que diz “qualquer cliente
pode ter o carro da cor que quiser, desde que seja preto”.
Nesse sentido, a comunicação era feita da empresa para o cliente de forma vertical, sem troca
de informações e o objetivo era a padronização em grande escala. O marketing, portanto, era guiado
pela lei da oferta e da procura, sem reconhecer a necessidade da criação de demanda, ajustando as
diferenças entre oferta e procura exclusivamente o ajuste de preços.
Marketing 2.0
Assim, as empresas passaram a perceber que existiam outros fatores capazes de influenciar a
decisão de compra do cliente, como os impulsos e as motivações psicológicas, não atreladas apenas
a lei da oferta e da procura. Outro ponto que influencia esse período é o aumento da concorrência, o
que também aumenta a quantidade de produtos que o cliente tem à disposição. Tudo se torna uma
12
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
comunicação se inverta, sendo o consumidor o responsável por estipular como quer o produto e quanto
deseja pagar. Assim, a interação entre cliente e empresa fica maior e o profissional de marketing
começa a ter de segmentar o mercado e desenvolver produtos paulatinamente especializados. As
campanhas de publicidade e propaganda passam a trabalhar um lado mais emotivo, atingindo coração
e mente dos consumidores e criando neles o desejo de compra. As campanhas de publicidade e
propaganda passam a personificar as marcas, tentando criar uma relação mais pessoal. O marketing
2.0 é conhecido como a era focada no consumidor.
Marketing 3.0
Esta concepção é mais recente e que também foca no consumidor, contudo está mais ligado a
aspirações, valores e espírito humano. O objetivo é fornecer soluções para os problemas da sociedade.
Dessa forma, não basta apenas a empresa incluir o cliente no seu procedimento de criação e venda,
ela precisa trazer um retorno positivo à sociedade, ganhando força a responsabilidade corporativa.
Essa é a revolução da informação, com os usuários de produtos e de serviços captando e interpretando
dados sobre as marcas e indo mais além na tomada de decisão, ponderando também sobre os
benefícios que as empresas trazem e o impacto positivo que conseguem deixar. No marketing 3.0 as
empresas precisam criar relacionamentos fortes e duradouros com seus clientes, além de incluir nesse
processo todos os stakeholders. A finalidade que se espera com as ações de marketing é fidelizar os
consumidores, pois as empresas perceberam que é mais caro conquistar novos clientes do que manter
os que já possui. Neste sentido, as empresas passam a se diferenciar pela sua missão, visão e valores
e é por isso que o marketing 3.0 é conhecido como a era do marketing focada nos valores.
Marketing 4.0
13
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
DESAFIO
14
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Estamos paulatinamente conectados. Ano após ano, fica difícil entender onde começa e acaba o
mundo online. E a nossa realidade é a do consumidor digital, aquele conectado quase 24h e que lida,
facilmente, com dispositivos tecnológicos. Basta reparar ao redor. No supermercado, o cliente checa
o preço no leitor de códigos.
Quando precisa comprar um produto, realiza pesquisas e comparações na internet antes. Se está na
rua, decide jantar fora, mas tem dúvidas sobre os restaurantes e abre as suas redes de informações
sociais, em busca de depoimentos e fotos dos pratos.
Caso tenha uma experiência negativa, faz questão de deixar sua avaliação. Para tomar decisão,
considera a opinião daquele influenciador.
15
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
O Instagram Shopping, com o recurso de mostrar preço e um link que direciona à página do
produto no e-commerce, já é muito utilizado na estratégia de venda digital. O investimento em
notificação push, no smartphone, é outra forma de atrair. “O usuário é bombardeado de informações.
É preciso se preocupar não apenas em despertar sua atenção, mas também em engajá-lo, para evitar
sua dispersão”, conta Rafael Gonçalves, CX Strategy Director. Isso significa que é preciso considerar
a experiência de que todo link deve sempre levar a uma página que tenha contexto com a propaganda.
Preferências Pré-compra
Muitas são as empresas existentes, o que acaba deixando a concorrência acirrada. Na intenção
de vencer a disputa, a estratégia tem sido manter uma relação próxima com clientes, consumidores de
artefatos. Assim, no momento de necessidade, a marca tem mais chances de ser escolhida. Contatos
que são passados rede de distribuição de conteúdo, correspondências eletrônicas marketing e Inbound
Marketing têm crescido.
Exigências de personalização
Clientes também já esperam por mais personalização e contexto. Eles não comparam apenas
mão de obras e oferta de serviços, mas também experiências no relacionamento compra e
recebimento. Uma pessoa que abre um chamado para reparo da internet não aceita mais escutar que
o técnico chegará entre 9h e 18h, por exemplo. Ela quer acompanhar a rota, em tempo real, por um
aplicativo, assim como o faz quando pede um Uber. Da mesma forma, se um consumidor reclama do
serviço fora do ar da TV por assinatura e, no mesmo dia, recebe um SMS com a oferta de um novo
filme, ele se sente frustrado, já que a propaganda não faz sentido no caso dele.
Valorização da experiência
Se antes a qualidade era um fator decisivo para a compra, hoje ela é apenas um aspecto básico.
O consumidor quer, como você já sabe, boa experiência. A abordagem de digital customer experience
acontece de vários modos. A rapidez no atendimento é um dos principais. Muitos clientes não têm
mais tolerância para a espera. Otimização de recursos e plataforma eficiente também são necessárias.
Contudo, Rafael faz o alerta de que tais exigências costumam mudar, a depender do perfil da persona.
Acessos Omnichannel
A compra do consumidor digital já acontece por diversos canais. Para haver entregas positivas,
eles precisam estar interligados. A estratégia Omnichannel busca centralizar as informações do cliente
e oferece as mesmas experiências, não importando o meio de aquisição e comunicação: e-commerce,
WhatsApp ou loja física, por exemplo.
16
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Na época em que não existia internet, os consumidores eram obrigados a se contentarem com
as informações passadas durante os poucos segundos nas propagandas na TV. Hoje, quando chegam
a uma loja, costumam ter total consciência sobre as particularidades do produto. Inclusive, ainda
podem fazer check-in de localização, pela rede social, e deixar avaliação sobre alguma percepção nos
minutos em que ficaram por lá.
O avanço é inquestionável, mas não podemos deixar de enxergar os desafios da era digital.
Contudo, quem deseja crescimento das vendas precisa superá-los. Separamos algumas dicas!
Investir em tecnologia
Já não temos dúvidas de que as inovações são importantes. Plataformas sofisticadas, CRM e
chatbots são exemplos de ótimos investimentos. É importante entender todas as funcionalidades das
ferramentas, de modo a obter resultados positivos.
Não há como falar em CX sem pensar no alinhamento de mão de obra na prestação de serviços
perfil da persona. Além de estudar as necessidades da empresa e realizar um benchmarking na
concorrência, é preciso mais. Analisar o modo de atuação de uma empresa que agrada nosso público,
ainda que não tenha nada a ver com nosso nicho, pode render diversos insights valiosos. Por exemplo,
ao implementarmos uma tela de cadastro, podemos olhar para todo mundo no mercado que tem uma
17
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
boa experiência nesse momento. Na tela de pagamento, também olhamos para os mesmos pontos
nesse processo. Mundos online e offline se misturam paulatinamente. Tendo em mente que as
gerações atuais já nasceram, praticamente, com um celular na mão, as marcas que pretendem
continuar relevantes nos próximos anos precisam investir em meios de satisfazer o consumidor digital.
Direito Digital.
A informatização, porém, não trouxe apenas à amplificação do alcance das vendas, mas
também trouxe aos fornecedores e consumidores novos deveres e direitos, o que, por consequência,
levou ao aumento das ações e consultas judiciais sobre o tema.
Em março de 2013, foi publicado o Decreto nº 7.962, que regulamentou o Código de Defesa do
Consumidor (CDC) dispondo sobre a contratação no comércio eletrônico (ou e-commerce). As bases
da referida norma, já estampadas em seu artigo 1º, são: a obrigatoriedade da prestação de
informações claras sobre o produto, o serviço e o fornecedor (art. 1º, I); o dever de facilitação do
atendimento ao consumidor (art. 1º, II); e o respeito ao direito de arrependimento (art. 1º, III), antes
tratado apenas de forma genérica pelo CDC.
São consideradas infrações ao direito à informação: a utilização de letras cujo tamanho não
seja uniforme ou dificulte a percepção da informação, considerada a distância normal de visualização
18
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
do consumidor; a exposição de preços com as cores das letras e do fundo idêntico ou semelhante; a
utilização de caracteres apagados, rasurados ou borrados; a informação de preços apenas em
parcelas, obrigando o consumidor ao cálculo do total, ou em moeda estrangeira, desacompanhados
de sua conversão em moeda corrente nacional, em caracteres de igual ou superior destaque; a
utilização de referência que deixa dúvida quanto à identificação do item ao qual se refere; a atribuição
de preços distintos para o mesmo item; e a exposição de informação redigida na vertical ou outro
ângulo que dificulte a percepção (art. 9º, Dec. 5.903/2006 c/c art. 8º, Dec. 7.962/2013).
Quanto ao direito de arrependimento, como dito anteriormente, o mesmo já havia sido previsto
pelo Código de Defesa do Consumidor, porém genericamente. Neste sentido, o CDC garantiu, em seu
artigo 49, a possibilidade de o consumidor desistir da contratação/compra, no prazo de 7 dias, a contar
de sua assinatura ou do recebimento do produto ou serviço, sempre que aquela ocorrer fora do
estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio, devendo ser devolvidos, de
imediato, todos os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão,
monetariamente atualizados (valor do produto, frete, etc.).
19
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
contratação/compra, sem prejuízo de outros meios disponibilizados (art. 5º caput e § 1º, Dec.
7.962/2013).
Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o caso, às
seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em
normas específicas:
I - Multa;
II - Apreensão do produto;
20
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
XI - Intervenção administrativa;
Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade
administrativa, no âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por
medida cautelar, antecedente ou incidente de procedimento administrativo.
DESAFIO
21
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Quando falamos sobre SEO, o objetivo principal é fazer com que o e-commerce seja facilmente
encontrado. Mas o quão importante é isso, e que tipo de resultado pode proporcionar para a atividade
em relação aos concorrentes? Para entender melhor o cenário da representatividade do ranqueamento
no Google, um estudo realizado pela SPC.
Brasil identificou que 90% dos consumidores pesquisam o produto de forma eletrônica até
mesmo aqueles que não renunciam à loja física. Os indicadores são ainda mais interessantes quando
apontam que 60% de todos os cliques são nas três primeiras páginas da busca, desconsiderando
qualquer outro site a partir delas. Basicamente, levantamos esses dados para indicar o quão
importante é ter um SEO bem estruturado, de modo a possibilitar que o consumidor pesquise pelo
produto e encontre o e-commerce mais preparado para as necessidades dele. Isso acontece porque
as compras pela internet são dinâmicas, devem ser simples e o cliente quer uma busca fácil, eficiente
e fluída. Resumidamente, o mercado digital é sempre um desafio, e classificar seu negócio em
destaque diante dos concorrentes não é uma tarefa nem um pouco simples. Na verdade, o SEO será
uma das principais estratégias para colocar o seu e-commerce em evidência, otimizar as vendas e
garantir reconhecimento da marca. As técnicas de SEO local são facilitadoras desse processo de
conversão. Assim, com um trabalho de SEO bem-feito, o negócio offline é diretamente beneficiado das
estratégias digitais
22
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
O funil é um modelo estratégico que foi desenvolvido para direcionar seu consumidor, de
maneira natural e fluida até que ele possa decidir se gostou do que viu e vai contratar mão de obra
qualificada e objetos oferecidos na página. É importante ter em mente que cada consumidor pode estar
em uma etapa desse funil:
• Topo: essa é a etapa mais ampla e acessada por visitantes de forma, que ainda não estão
certos do que buscam;
• Meio: aqui ficam os consumidores em potencial, que passaram pela etapa anterior e tiveram
um interesse maior em conhecer o que viram;
• Fundo: o prospect no fundo de funil é aquele que caminhou por todos os fluxos, gostou dos
objetos ou mão de obra que provavelmente, vai fechar negócio.
Agora pense: se cada visitante está em uma dessas etapas, tratá-los como iguais seria um erro
tremendo para um resultado positivo. Escolha palavras-chave específicas para cada grupo e
desenvolva o SEO do e-commerce com essa ideia em mente.
Árvore de Categoria
A árvore de categorias é, basicamente, o layout que você apresenta para que os consumidores
possam navegar pelos menus do site até os produtos oferecidos. Parece algo complexo? Certamente!
Mas quem melhor que o próprio time do e-commerce para definir uma boa estrutura? Possuir uma
árvore de categorias confusa ou incompleta significa que os clientes vão ficar perdidos e frustrados.
Nessas situações, é muito provável que procurem um concorrente capaz de determinar o caminho
para os produtos. Por outro lado, se você quer criar uma boa divisão de categorias no e-commerce e
estruturar essas ideias em conjunto com técnicas de SEO, deverá ter atenção para:
23
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Complementando o mencionado a acima, como estratégia chave, vale a pena pesquisar do tal
os produtos mais buscados no segmento do seu mercado. Portanto, pensando no volume de busca
da palavra chave para um comércio eletrônico de roupas esportivas, por exemplo, seria interessante
ter como categoria a opção “Legging”, a subcategoria como “Legging Plus Size”, até chegar nos
produtos de “Legging Preta Plus Size”.
Imagens
Não restam dúvidas de que vivemos em um mundo visual. Do mesmo modo que um consumidor
é atraído pelas vitrines e fachadas das lojas, uma das principais mensagens que um comércio
eletrônico passa é como as imagens são escolhidas. É muito comum que pesquisas sejam
solucionadas na própria parte de imagens que o Google apresenta. Para desenvolver sua estratégia,
pense em três critérios de estruturação das imagens: carregamento, título e alt text. Sites que possuem
carregamento demorado perdem pontuação nos critérios de ranqueamento — e muitas vezes, a culpa
dessa demora é do tamanho (em bytes) das imagens. Considere o uso de plugins e sites para
auxiliarem na redução dos bytes de uma foto. Existem soluções que podem fazer isso sem que as
fotos percam qualidade! Um serviço bem conhecido é o TinyPNG, que ainda possui integração com o
wordpress e outras plataformas.
Do mesmo modo, os sistemas de busca utilizam os critérios título e alt text para posicionar uma
imagem nas pesquisas. Enquanto o título é uma apresentação resumida daquele arquivo, o alt text é
o “texto alternativo” que descreve do que se trata o título. Em linhas gerais, esses dois critérios são
semelhantes às palavras-chave, mas aplicados ao caso específico das imagens. Um exemplo de título
seria “camisa social” acompanhado pelo alt text “camisa social amarela com mangas longas”
Sempre que possível, relacione produtos similares com aquele que acabou de ser acessado.
Devendo ser referenciado no fim da página ou de qualquer outra forma que essa informação fique
evidente para seu consumidor. Se a pesquisa é sobre celulares da marca Asus, por exemplo, podem
ser apresentados como relacionados diversos outros aparelhos do mesmo fabricante. São elevadas
as chances de que aqueles produtos atraiam o interesse de quem fez a pesquisa. Outro ponto
interessante é oferecer um produto complementar para aquele que será comprado. O Mercado
Livre, já reconhecido nacionalmente, passou a utilizar essa estratégia e perceber uma melhora
expressiva nos resultados. Ao comprar um tênis de academia, por exemplo, existem grandes chances
de que o consumidor vá se interessar por meias. O site deve ser estruturado de forma prática, com
links de fácil acesso e que auxiliem o cliente nessa apresentação.
Muitas vezes, mesmo não sabendo que precisa de um produto complementar, o usuário pode
ficar ainda mais satisfeito por comprar na loja, quando existem sugestões que auxiliam uma compra
24
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
completa. Produtos relacionados podem otimizar a linkagem interna da página e garantir melhor
classificação.
Páginas Completas
Criar um comércio eletrônico é uma tarefa extremamente complexa, principalmente por conta
da alta concorrência e nível de qualidade exigido. Apesar disso, um negócio pensado com foco no
consumidor pode agregar valor no mercado e garantir força para a marca da loja independente se ela
é recente no ramo ou até mesmo centenária. Não restam dúvidas de que todo esse desenvolvimento
deve ser planejado em conjunto com as técnicas de SEO, considerando o fato de que elas facilitam o
caminho o cliente em questão sempre percorre das páginas de busca até pagar pelo carrinho de
compras. Apesar desse grande diferencial proporcionado, a tarefa de desenvolver um bom SEO no
e-commerce pode ser, muitas vezes, um grande desafio até mesmo para as grandes marcas e
marketplaces. Dessa forma, aproveite esse guia, nunca deixe de pesquisar as atualizações e conhecer
mais sobre quais os critérios o Google utiliza para o ranqueamento de um site. Donos de e-commerce
que possuem uma boa visão de negócio, percebem facilmente como o SEO consegue propiciar
resultar em mais vendas e em uma satisfação melhor do consumidor. Não há dúvidas que isto pode
começar agora mesmo a implementar essa estratégia na sua loja!
DESAFIO
25
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Uma busca orgânica é o processo realizado pelos usuários da World Wide Web possam realizar
pesquisas na rede através das listagens dos motores de busca, ao contrário do que ocorre com
listagens de resultados onde pode constar publicidade paga e anúncios (pay per click) exibidos entre
os resultados de procura. Listas de resultados de busca orgânicas são baseadas na relevância de uma
palavra-chave em uma página de um website.
Usuários de motor de busca tendem a acessar primeiro os hiperlinks nos resultados de busca
orgânica, não encontrando o que procuram, só então acessam as páginas de anúncios pagos
(anúncios patrocinados);
• Em média 9,2 resultados são vistos antes do usuário dar o primeiro clique;
• Em média os consumidores gastam 10.4 segundos em uma página para ver resultados de
busca;
• Usuários em busca de efetuar transações veem mais resultados, 9,9 em média, contra 8,5
dos usuários que apenas buscam informações;
26
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
• Compradores gastam mais tempo vendo resultados, 11,4 segundos em média, contra 9,4
segundos dos que apenas buscam informações.
A busca orgânica é a menina dos olhos de qualquer empresa que queira otimizar custos de
propaganda e publicidade hoje em dia. Além de ajudar a aumentar a credibilidade no comércio e
transmitir autoridade, é preferida pela maior parte dos usuários que usam motor de busca . Realizada
a pesquisa pela imFORZA, acima da metade de todos os usuários ignoram anúncios pagos focando
apenas em resultados orgânicos.
Demonstra que eles preferem clicar em links que aparecem de forma natural na página de
resultados do buscador e não nos “patrocinados”. E você, quer aprender a usar a busca orgânica em
favor do seu blog ou site?
Neste material vamos explicar a função da busca orgânica, como funciona, como essa busca
se faz importante para a mudanças de foco e como aproveitar essa oportunidade. Acompanhe!
Busca orgânica é a relação de sites que aparecem “naturalmente” em motor de busca como o
Google após uma pesquisa. Ao ler a palavra “naturalmente”, entenda: sem que você precise pagar
para que o conteúdo seja exibido. Também chamada de resultados orgânicos, a busca orgânica são
os links sugeridos que não aparecem em destaque com a palavra “Anúncio” ao lado. Ao contrário dos
anúncios pagos, não dependem de um investimento financeiro para que apareçam nos buscadores.
Em suma, os links listados na busca orgânica são aqueles que o Google entende como
relevantes. Isto é: possuem conteúdo original, de qualidade, com a densidade correta de palavras-
chave, além de links, imagens otimizadas e autoridade de domínio.
A fim de que fique mais fácil entender a busca orgânica no Google: imagine um exemplo prático
onde você quer pesquisar um tema de seu interesse. Você abre o buscador, digita o que está buscando
o que chamamos na comercialização eletrônica de palavra-chave, clica em “Pesquisa Google” e tem
acesso a diversos links relacionados ao assunto. Muito possivelmente, você ou alguém que você
conhece vai encontrar entre os resultados exibidos anúncios pagos por empresas.
27
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Qual das duas opções você vai preferir clicar: no anúncio ou no resultado orgânico? Podemos
imaginar que sua preferência será a segunda opção. E o motivo é muito claro: o link vai parecer muito
mais confiável — afinal, você sabe que ninguém está pagando para ele estar ali.
É isso o que faz com que sete em cada dez usuários também cliquem diretamente em
resultados orgânicos. Confira algumas estatísticas de SEO que mostram o impacto da busca orgânica,
segundo a imFORZA:
Como você pode perceber, a principal diferença entre busca orgânica e busca paga é o valor
investido. Na busca orgânica, não há necessidade de se pagar para que os resultados sejam exibidos
nos buscadores. Eles são mostrados à medida que a intenção de busca do usuário, palavra-chave,
entre vários outros fatores analisados pelos buscadores. Já a busca paga, também conhecida como
links patrocinados, só vai exibir seu blog ou site se você pagar por isso.
Existem muitas razões para usar a busca orgânica em uma estratégia de SEO e marketing de
conteúdo. Mas a maior importante delas, sem dúvida, é: aumentar a credibilidade da sua marca, site
ou blog. Aparecer sem ser sinalizado como anúncio transmite muito mais confiança aos usuários.
Em outras palavras, mostra os usuários de internet não precisam pagar para oferecer um
conteúdo relevante. Quando você consegue posicionar um site nas primeiras posições do Google,
organicamente, o público entende que você tem a melhor resposta para ele. Ou seja: é sua empresa
que melhor vai atender às necessidades dele. Assim sendo, as chances de atrair um tráfego maior
número de usuários para o seu site e, consequentemente, novos clientes tende a aparecer.
Dicas para se destacar na busca orgânica: Tem interesse em desviar das campanhas pagas no
Google para focar apenas na busca orgânica? Aqui vão algumas dicas para que comece a ganhar
posições agora mesmo:
Escolha as palavras-chave mais adequadas: Toda pesquisa em um buscador começa por uma
palavra-chave. Assim sendo, é importante escolher com sabedoria em quais delas você vai concentrar
28
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
sua estratégia de SEO. Elas precisam estar relacionadas ao seu segmento e fazer sentido para o
assunto exposto, sem que sejam muito generalistas. Dica extra: conte com a ajuda do Keyword
Planner do próprio Google e Ubersuggest para encontrar as melhores oportunidades em seu blog ou
site. Analise também o trabalho de SEO realizado pelos concorrentes para obter insights.
SEO (Search Engine Optimization) quer dizer: Otimização para Motor de busca .Consiste em
um conjunto de técnicas e estratégias para serem usadas dentro de blogs, sites e na própria criação
de conteúdo original. Tendo como objetivo é um só: posicionar melhor suas páginas em buscadores
como o Google. Quanto melhor você aprender a usar as técnicas de SEO, melhor será o
posicionamento nos motores de busca .
Contudo, qualquer estratégia de SEO só vai dar certo se você unir suas técnicas à produção
de conteúdo relevante. Esse é, inclusive, um dos principais fatores que ajudam um site a alcançar as
primeiras posições das plataformas de pesquisa. Basicamente, os textos precisam ser originais,
completos e responder às intenções de busca dos usuários. E quanto mais as pessoas visitarem seu
site e permanecerem nele, mais bem posicionado ele será.
Por mais clichê que pareça: quanto mais um site demorar para carregar ou for complicado de
ser visto em smartphones, maiores as chances de o visitante abandoná-lo. Então, o site precisa ser
responsivo para que isso não impacte no tempo de permanência dos usuários que chegam a ele e
nem prejudique seu posicionamento.
Como vimos, investir na busca orgânica é a melhor forma de posicionar seu site ou blog em
destaque e se tornar referência na internet. Mas é claro que não é fácil chegar à primeira página do
Google e permanecer lá. Felizmente, você pode contar com o trabalho da agência de conteúdo Redator
Hacker, que possui um método de SEO exclusivo para ranquear sua empresa em destaque nos
buscadores e atrair os melhores leADS. E se você quiser se tornar um Redator Hacker, é só fazer o
curso de SEO e marketing de conteúdo 100% online.
DESAFIO
29
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
O Google só́ pode ser definido pela palavra “fenômeno”. Uma organização comercial que em
pouco tempo conseguiu ser líder em seu mercado. Ele é, sem dúvida alguma, a Microsoft da Internet.
A comparação com a empresa proprietária do Windows não se refere ao domínio do mercado, pois no
caso da Internet a real parcela mundial que o Google detém não pode ser comparada ao domínio
quase absoluto do Windows no mercado mundial de sistemas operacionais para computadores
pessoais. No entanto, a analogia é valida no que se refere à influência e à relevância do Google para
a Internet, e consequentemente para o comércio digital eletrônico. Neste ponto, gostaria de fazer uma
observação importante para os profissionais, empresas e agências de publicidade. O Google é uma
importante ferramenta para a publicidade na Internet, mas não é absoluto, não é o único, não é sempre
o melhor e, principalmente, deve ser colocado em seu devido lugar na hora de planejar sua campanha
publicitária.
Alguns profissionais, ancorados na forte presença comercial do Google, tem usado e abusado
de ferramentas como os links patrocinados, e muitas vezes tem afundado na ineficiência de usar uma
única forma de publicidade ou de acreditar que se posicionar na primeira página da busca do Google
e fazer anúncios de links patrocinados representam o caminho a ser seguido sempre.
30
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
O Google é uma excelente ferramenta de buscas, que no mundo disputa espaço com o Yahoo
e com outras grandes empresas, como o Facebook e o MySpace. No Brasil, ele representa mais de
80% das buscas feitas na Internet.
Isso não significa que ele represente 80% de navegação ou visitação, muito pelo contrário, mas
quando se trata de buscas no país ele é líder absoluto. O Google agrega diversos serviços on-line
gratuitos, como mostra a figura 10.1, alguns criados por ele e outros absorvidos a partir da compra de
empresas de sucesso (aqui há outra semelhança com a Microsoft).
Esses serviços formam um verdadeiro arsenal de ferramentas web que podem ser utilizadas
no dia-a-dia e fizeram com que o Google passasse a chamar sua ferramenta de busca de Google
Search, buscando colocá-la como mais um serviço.
Rede de Pesquisa
O Google AdWords é muito eficiente e prático. Considerando que para veicular uma campanha
publicitária de banners na Internet você terá que fazer uma pesquisa de mídias on-line, negociar com
cada um dos sites e blogs de interesse, enviar os banners para todos eles e ainda fiscalizar a
veiculação correta de seus banners, em muitos casos é mais prático e econômico utilizar o Google
AdWords. Não estou dizendo que você deve sempre utilizá-lo ou que não deva fazer sua pesquisa de
mídias on-line e veicular publicidade diretamente em blogs, sites e portais. Na verdade, você deve
fazer as duas coisas: planejar a campanha de links patrocinados, via Google AdWords, e de
publicidade on-line, por meio da pesquisa de mídias on-line, analisando qual a melhor alternativa.
Dependendo do volume, dos objetivos e das mídias disponíveis em cada opção é que você optará
naturalmente por uma alternativa, pela outra ou até pelo uso das duas.
31
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Grupo de anúncios
Anúncios
O anúncio é o texto que será exibido quando a palavra-chave for digitada. Se você cria mais
de um anúncio em um grupo de anúncios, o Google exibirá um de cada vez, e conforme o desempenho
do anúncio dará prioridade à exibição dos mais clicados. Você deve ter um anúncio em cada grupo de
anúncios e criar mais de um sempre que tiver dúvida sobre o melhor a ser utilizado, deixando a decisão
para o próprio consumidor.
Palavras-chave
Como o anúncio é exibido junto com a busca orgânica, deve haver uma lista de quais palavras-
chave você pretende que, quando digitadas, exibam seu anúncio. As palavras-chave são configuradas
no grupo de anúncios, sendo que você pode definir uma ou centenas delas em cada grupo.
Remarketing
Fazer uma informação se propagar é a base da credibilidade para qualquer empresa. Dado que
as marcas, atualmente, se apoiam em credibilidade, a maneira mais clara de parecer confiável é ser
(bem) falado pelos próprios consumidores, como veremos no 6o P. Essa é uma das principais táticas
32
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Google Shopping
O Google Shopping é uma das ferramentas mais assertivas para quem possui um comércio
eletrônico e quer exibir diversos produtos nos primeiros resultados do Google. Com o Google
Shopping, quando um usuário procura por um item, o Google agrupa os anúncios de diversos lojistas
e os exibe em uma lista no topo dos resultados, dessa forma:
Campanhas de chamada
Se você está interessado em fazer com que mais pessoas liguem para sua empresa, esse é
tipo ideal de campanha. Geralmente esse recurso é utilizado por pessoas que oferecem um serviço e
não apenas um produto. Nessa campanha as pessoas podem ligar para sua empresa clicando
diretamente em seu anúncio. Dentro das campanhas de chamada, você pode configurar para que as
pessoas liguem somente no horário em seu comércio no horário de funcionamento:
33
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
YouTube ADS
O Google AdWords é muito eficiente e prático. Considerando que para veicular uma campanha
publicitária de banners na Internet você terá que fazer uma pesquisa de mídias on-line, negociar com
cada um dos sites e blogs de interesse, enviar os banners para todos eles e ainda fiscalizar a
veiculação correta de seus banners, em muitos casos é mais prático e econômico utilizar o Google
AdWords. Não estou dizendo que você deve sempre utilizá-lo ou que não deva fazer sua pesquisa de
mídias on-line e veicular publicidade diretamente em blogs, sites e portais. Na verdade, você deve
fazer as duas coisas: planejar a campanha de links patrocinados, via Google AdWords, e de
publicidade on-line, por meio da pesquisa de mídias on-line, analisando qual a melhor alternativa.
Dependendo do volume, dos objetivos e das mídias disponíveis em cada opção é que você
optará naturalmente por uma alternativa, pela outra ou até pelo uso das duas.
Este tipo de anúncio permite que você crie campanhas para sua base de clientes em geral, ou
ainda criar anúncios para um público específico dentro de seus clientes. Para criar essa campanha,
você precisa dos dados de correio eletrônico que os clientes já compartilharam com você, e então seus
anúncios aparecerão durantes suas pesquisas no Google, em seu Gmail ou YouTube.A principal
vantagem deste tipo de campanha, é a que o criador da campanha possa continuar fortalecendo o
vínculo com esses clientes e principalmente, reativar clientes que não estão mais interagindo com seu
site.
34
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Com o Google ADS você tem a possibilidade de mostrar tudo que seu comércio ou sua mão
de obra pode oferece com facilidade e uma ferramenta eficiente, que oferece sempre o melhor para
os mais diversos objetivos, seja ele receber mais ligações, vender mais online ou até mesmo atrair
mais pessoas para sua loja física. Você decide onde, como e para quem seus anúncios serão exibidos.
Depois de anunciar, o Google ADS fornece relatórios com todas informações importantes sobre
as campanhas e anúncios, incluindo impressões, cliques, taxa de conversão e tudo que você precisa
para analisar sua performance na ferramenta. Com o Google ADS você não necessita de um grande
investimento, o mais importante é conhecer bem a ferramenta e ir realizando testes com seus
anúncios, sempre considerando os diversos tipos dados dos relatórios, para analisar se suas
campanhas estão gerando um bom resultado. Para quem decidiu agora começar seus anúncios ou
para quem já faz e quer melhorá-los, aqui vão algumas dicas para ter um bom desempenho: não utilizar
informações falsas ou tendenciosas para atrair cliques, entender seu público-alvo e utilizar uma
comunicação alinhada, que atraia sua atenção. Não esqueça de ler e sempre seguir as Políticas do
Google ADS.
O antigo Google Adwords, hoje muito conhecido pela internet como o lendário Google ADS, é
um sistema de links patrocinados. Ele consiste no funcionamento de um recurso denominado Pay-Per-
Click (PPC) que, em português, significa Pagamento Por Clique. A seguir, você conhecerá como ele
funciona e como aproveitar melhor seus recursos para aprimorar campanhas e garantir que sua marca
atinja um nível considerável no mundo digital. Descubra como planejar e executar o tráfego para seu
site.
Para entender como o ADS funciona na prática, é preciso explicar que toda publicidade do
Google pode ser exibida de diferentes maneiras. Algumas delas são rede de pesquisa, rede de display
e vídeo com anúncios vinculados. Dessa forma, as campanhas são disponibilizadas em anúncios em
sites específicos e resultados de pesquisas no buscador na forma que as palavras-chave usadas pelos
usuários. Elas também podem estar atreladas a Anúncios em diversos canais segmentados a partir do
perfil do público que a marca pretende alcançar. Por fim, é comum nos depararmos com campanhas
em Anúncios em aplicativos ou em vídeos no YouTube.
Os anúncios do Google podem ser exibidos de diferentes maneiras. Isso porque a ferramenta
conta com múltiplos recursos que visam compreender a rede de interações para garantir que a
comunicação chegue no destino desejado. Vale mencionar aqui as diversas estratégias de Google
ADS estão em constante atualização para que seja possível fazer com que a usabilidade de suas
35
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
ferramentas seja paulatinamente assertiva, tanto para os usuários quanto para os profissionais de
comunicação. Por fim, esse sistema de links patrocinados permite mostrar o valor do investimento do
anunciante em determinada campanha. Dessa forma, é possível controlar o Retorno Sobre o
Investimento (ROI) por dia, mês ou por todo período vigente.
Com o Google ADS, você pode desenvolver campanhas por níveis e subníveis, ou seja, por
grupos de anúncios e os anúncios propriamente ditos. Essas opções vão te ajudar a determinar o
objetivo principal que é segmentar a campanha com foco nos usuários que pretende atingir. É preciso
saber lidar com o processo denominado engenharia reversa da jornada de compra. Ele consiste na
extração de informações que consideram o resultado para, a partir dele, escolher palavras-chave, copy
do anúncio e ajuste da landing page. Quando um usuário visita seu site entende o que ele está
buscando, investir em anúncio de produto específico pode não ser o melhor caminho. Se a marca é
conhecida, então usar o nome do produto no anúncio é uma ótima opção.
36
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Trabalhar com os anúncios do Google e com comercialização eletrônica é testar o tempo todo,
por isso, monitore e sempre acompanhe as suas campanhas. Por isso, fizemos uma lista de métricas
que você deve analisar em suas campanhas criadas pelo Google ADS:
Essa métrica é uma porcentagem medida entre a quantidade de pessoas que efetivamente
clicaram no seu anúncio e a quantidade de vezes que o seu anúncio apareceu. A informação obtida
através da análise dessa métrica é se a sua campanha está performando bem (ou não).
Para otimizar os seus links patrocinados, entenda o retorno que você está tendo para cada R$1
investido em campanha, ou seja, calcule o seu ROI (retorno sobre investimento).
Índice de Qualidade
Para concluirmos esse tópico falaremos da métrica é uma nota que o Google atribuí a sua
campanha entre 1 a 10. Basicamente ela te mostrar a projeção de sucesso para o seu anúncio. Quanto
maior a sua nota, mais a sua campanha é relevante para o Google, portanto a sua taxa de clique é
maior.
DESAFIO
37
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Respeito
Princípios
Escolha Controle
Onde temos:
38
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
• Escolha: o consumidor escolhe o conteúdo que deseja experimentar e por quanto tempo o
deseja.
Especificação de anúncio
Assim, as especificações das medidas flexíveis são feitas de acordo com proporções que
preservem as características, quando ajustados ao tamanho da tela, e que possam ser integradas a
sites também responsivos. Os anúncios em qualquer formato devem projetar uma experiência em
propaganda, desde que cumpra todos os requisitos como o tamanho da imagem do arquivo inicial.
Anúncios com layout em paisagem, medidas de largura maior e altura menor. Espera-se que
eles se encaixem nas bordas da tela em largura ou nas margens do layout de conteúdo. Os
posicionamentos típicos são na parte de cima ou embaixo da tela e, às vezes, no meio das seções da
página.
Anúncios com layout em retrato, ou seja, medidas de altura maior e largura menor. Espera-se
que eles se encaixem nas bordas da tela de cima para baixo ou nas margens verticalmente, entre os
elementos de layout da página. Os posicionamentos típicos são nas bordas direita ou esquerda da tela
ou layout de página.
Títulos
Originalmente nomeados como tiles (azulejos), esses formatos podem ser retângulos ou
quadrados com aspectos de altura e largura muito próximos. Os posicionamentos típicos são em
grade. Mais comuns em formatos pequenos ou médios.
39
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Cobrem toda a tela do dispositivo e são definidos com base na altura e largura da tela de um
dispositivo popular. Os posicionamentos típicos são em celulares, tablets e outros dispositivos para
interstitials e experiência expandida de anúncios rich media.
Embora os anúncios de página inteira sejam definidos pelas dimensões do dispositivo, nem
sempre a tela inteira está disponível para exibição ou o dispositivo tem a dimensão exata. Para abordar
esse assunto, práticas de impressão do setor podem ser seguidas para garantir que a criação principal
sempre seja observável na tela na seguinte disposição:
40
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Inclui controles de auto controle para a propaganda que utilizam a estrutura do arquivo com um
tamanho máximo utilizável de: 5kB.
Áudio: o áudio deve inicar em silencioso nos anúncios. Para permitir o início de áudio nos
anúncios, deve-se incluir um controle para que o usuário o demonstre que tem interesse no formato
desejado. A definição dos limites utilizados no anúncio: o conteúdo em questão do anúncio deve ser
claramente diferenciável do conteúdo do veículo ou do conteúdo não pago na página como o formato
de anúncio pode ter bordas claramente definidas delimitando visualmente a propaganda, de forma a
não se confundir com o conteúdo normal da página).
Carregamento de CPU: Assim o anúncios deve ser desenvolvido de forma a serem executados
sem problemas e não interferirem no desempenho do site ou do aplicativo.Carregamento máximo da
CPU de 30% (com base na CPU média da base do usuário) por anúncio ativo.
Número máximo de arquivos por anúncio carregados inicialmente no website deve não deve
exceder dez solicitações de arquivo durante o carregamento inicial. Arquivos adicionais podem ser
carregados conforme necessário durante os carregamentos iniciados pelo website e carregamentos
iniciados pelo usuário.
Carregamento da propaganda
Inclui todos os recursos necessários para completar a primeira exibição visual do anúncio,
solicitados antes do evento load enviado pelo navegador. Carregamentos subsequentes iniciados pelo
website este é o peso adicional de arquivo do anúncio que pode ser carregado além da carga inicial.
O carregamento subsequente de arquivos do anúncio pode começar depois do load ter sido enviado
pelo objeto window. O anúncio deve ser lidos e interpretados pelo navegador da página do website.
Quando a associação de comunicado com essa página web não tenha resposta, a mesma propaganda
não pode gerar mensagens de erro.
• .rar
• .zip
• .gzip
41
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Esta experiência é definida como recursos interativos que o usuário tenha atenção e iniciam
novas experiências com conteúdo. Os recursos interativos podem ser: animação, elementos que
acionem a expansão do anúncio, vídeo ou outras experiências interativas. As experiências com rich
media que exijam material além dos limites de carregamento inicial e Carregamento Subsequente
devem ser iniciadas pelo usuário. A animação são imagens em movimento ou outra experiência
elaborada. Geralmente, não são usados arquivos de vídeo, como mp4, porém, pequenos arquivos a
fim de aprimorar os efeitos da animação podem ser usados. Nesta modalidade devemos atentar ao
tempo de exibição que não deve exceder 15 segundos ou conter laços de repetição além dos 15
segundos.
42
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
• O anúncio não deve sobrepor o conteúdo, nem prejudicar o seu posicionamento durante a
expansão;
• O anúncio deve contar com um botão de fechamento desde o início do anúncio que permita
fechá-lo;
• Se o anúncio fechar automaticamente, não deve haver impacto ou movimentação do conteúdo,
para cima ou para baixo.
• Embora a expansão automática dessa forma seja permitida, recomenda-se o uso de anúncios
na página que apareçam enquanto o usuário percorre a página para baixo, para uma melhor
experiência.
Os vídeos
Anúncios que contenham vídeos são populares e interessantes na propaganda digital, porém,
arquivos de vídeo é, geralmente, grandes, com cerca de 1 Mb ou mais para uma peça de 15 segundos.
Especificação e Reprodução
43
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
olhassem melhor para o online. As mídias online não surgiram agora, porém agora que tomaram
grandes proporções, ultrapassando antigas mídias de massa já consolidadas. Com isso surgiu o
questionamento de como as agências estavam lidando com este crescimento, além da dúvida do que
aconteceria com as mídias offline.
Com o auxílio da pesquisa podemos confirmar o que dizem os autores citados ao longo do
trabalho como a tendência de união do online e offline, além de perceber que os publicitários precisam
se reinventar. Processos dentro das agências precisam ser revistos para atender a velocidade do
online. Principalmente os profissionais criativos devem se aprimorar, entender mais a linguagem do
digital. Entretanto vejo que os profissionais de organização já estão mais à frente no processo de
adaptação ao novo modo de fazer publicidade.
Uma dificuldade encontrada para embasar o trabalho, foi a falta de livros e pesquisas mais
recentes. Pois mesmo materiais com dois ou três anos já se tornam desatualizados, porque esta é
uma área que cresce rápido demais e os dados mudam muito de um ano para o outro.
Podemos concluir com este trabalho que o online vem interferindo sim no antigo modo, apenas
offline, de fazer publicidade e o que vem mudando principalmente é a velocidade dos trabalhos e a
efemeridade de campanhas, além de se fazerem necessários organização s muito mais completos e
que contemplem sempre online e offline.
DESAFIO
44
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Um dia você está tranquilo em sua empresa, discutindo estratégias de marketing, elaborando
o planejamento de vendas, pensando em como aumentar seu faturamento, manter e aumentar sua
carteira de clientes e em como encantar seu público consumidor. Você̂ está trabalhando duro nisso e
pretende investir pesado em marketing e vendas, com o foco em seus clientes. Porém, ao mesmo
tempo, um consumidor que infelizmente teve uma experiência ruim com seu produto ou serviço, está
escrevendo sobre essa experiência de consumo negativa em um blog, no Orkut ou no Twitter.
Apesar de todo seu esforço de marketing, enquanto você trabalha em seu escritório, a
mensagem desse consumidor está se difundindo pela rede como um vírus, para milhares, talvez
milhões, de consumidores conec- tados à Internet e espalhados pelo Brasil, afetando todo o seu
trabalho e o esforço de sua empresa. E o pior: você nem sabe disso. Como falamos no início do livro,
a Internet mudou muito nos últimos anos porque sugiram recursos como YouTube, Facebook, Orkut,
blogs, wikis e outros. Esses recursos aglutinaram uma quantidade enorme de pessoas, que passaram
a produzir suas próprias informações e a criar relações duradouras entre si. Essas pessoas criaram
redes sociais na Internet, onde escrevem e leem, onde produzem e consomem informações e
conteúdo, criando as chamadas mídias sociais.
As mídias sociais têm um enorme poder formador de opinião e podem ajudar a construir ou
destruir uma marca, um produto ou uma campanha publicitária. O consumidor não absorve mais a
propaganda de seu produto como antes. Hoje ele verifica na Internet informações sobre seu produto e
45
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
serviço antes de comprar. E busca essas informações nas experiências de outros consumidores com
quem mantém uma relação a partir das mídias sociais.
Essas duas frentes estabelecem características específicas para você e sua imagem na
memória do mercado. Ademais, esse processo envolve criar e desenvolver uma declaração de
personal branding, seja pessoal ou corporativo, assim como outras formas de auto apresentação, como
cartões de visita, palestras, anúncios, e marketing digital. Lembre-se, tanto meios offline quanto online
são importantes para o personal branding hoje.De um lado, investir nesses dois métodos requer mais
esforços, mas vale a pena. O offline é um modo certo de conseguir e manter clientes. Já o online é
ótimo para qualquer pessoa que queira atingir um patamar global. O efeito combinado dessas duas
estratégias de personal branding é mais que o dobro.
As mídias sociais são sites na Internet que permitem a criação e o compar- tilhamento de
informações e conteúdos pelas pessoas e para as pessoas, nas quais o consumidor é ao mesmo
tempo produtor e consumidor da informação. Elas recebem esse nome porque são sociais, ou seja,
são livres e abertas à colaboração e interação de todos, e porque são mídias, ou seja, meios de
transmissão de informações e conteúdo. Nas mídias tradicionais, como a televisão, o rádio e a
imprensa, embora haja algum nível mínimo de interação, o conteúdo é gerado por especia- listas, como
os jornalistas, e controlado por alguns poucos proprietários destes meios de comunicação. Já nas
mídias sociais não há nem controle nem propriedade: o próprio consumidor é quem produz a
informação e julga o que vale a pena ser lido e divulgado.
Marketing de relacionamento
46
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Diversos autores, como Drucker (1999), Kanter (2001) e Vavra (1993), já falaram sobre o
marketing de relacionamento, e podemos resumir aqui o que uma empresa deve fazer para aplicá-lo:
Esses mesmos autores enumeram algumas vantagens objetivas obtidas com a implantação do
marketing de relacionamento. A primeira delas é que a satisfação dos clientes é equiparada por ele à
qualidade do produto, ou seja, cria uma percepção que se torna um diferencial competitivo. O cliente
satisfeito com seu relacionamento com a empresa percebe isso como a qualidade de seus produtos.
Além disso, um programa de satis- fação de clientes demonstra liderança em seu negócio. O cliente
também percebe na intenção de satisfazê-lo um ato de liderança.
Trabalhar diretamente com os blogueiros profissionais é uma boa opção se existem blogs
diretamente relacionados a seu negócio. Não é uma boa opção trabalhar com grandes blogs
profissionais que somente consideram o volume de visitas que recebem. Não adianta nada você
trabalhar com um blog que tem milhões de visitantes todos os dias se você não sabe qual o perfil
dessas pessoas. Aqui volto a enfatizar que a Internet é feita de pessoas, de consumi- dores. Qualquer
ação de marketing deve ser direcionada ao perfil espe- cífico de seu público-alvo. Não caia na tentação
de trabalhar somente com números, a não ser que você trabalhe com um produto destinado a uma
faixa muito ampla de consumidores, o que é cada vez mais raro nos dias de hoje. Os blogueiros
profissionais estão sempre buscando novas oportunidades, e existem blogs sobre praticamente
qualquer tema.
O YouTube tem o mérito de ter elevado o vídeo caseiro ao status de estrela na Internet. A ideia
simples de gravar um vídeo e disponibilizar para que todos possam ver criou uma nova onda que inclui
desde vídeos realmen- te caseiros até obras de artistas, comediantes e atores que aproveitam a grande
visitação e interesse pelo site de vídeos para difundir seu trabalho. Ao contrário da maioria das mídias
sociais, baseadas nos conceitos da mídia impressa, com textos e imagens, o YouTube é uma mídia
similar à televisão, que trabalha com vídeos curtos, publicados diretamente pelos internautas, e que
47
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
podem ser assistidos por qualquer pessoa em qualquer computador sem a necessidade de nenhum
programa ou conexão especial. Um dos motivos do sucesso do conceito do YouTube é o fato de
sermos seres visuais, que reagem mais rápido e melhor a estímulos de imagens em movimento do
que a imagens estáticas ou textos. Quando o vídeo é levado às mídias sociais, ele produz um interesse
maior do que os textos. Muitos profissionais e empresas exploram esse conceito, publicando palestras,
cursos, instruções e trabalhos no YouTube. Além de ser uma mídia social de conteúdo em vídeo, o
YouTube tem uma série de recursos que permitem que os internautas troquem experiências e
mensagens, criem grupos e realizem muitas outras atividades de redes sociais.
O Facebook tem uma estrutura bem diferente do Orkut, principalmen- te porque foi criado para
ser um meio de comunicação entre estudantes secundaristas e universitários. Por isso, seu layout é
uma mistura de um mural de escola e um caderno universitário. Um dos grandes méritos do Facebook
é que ele foi uma das primeiras mídias sociais a abrir sua plataforma para que programadores de
software pudessem criar aplicativos para os usuários. Essa abertura para software de terceiros criou
um forte mercado de widgets, que beneficia inúmeras empresas e os próprios usuários do Facebook.
Parece aquelas frases feitas em algum livro de autoajuda por aí, mas acredite, esse é um dos
pontos mais importantes do personal branding. Em outras áreas de branding, você deve checar o que
outras pessoas estão fazendo para conseguir inspiração. Mas no personal branding, você não precisa
seguir o bonde. Na verdade, quanto mais atenção você chamar para a sua singularidade, maiores são
as chances de você causar uma boa impressão, sendo genuinamente humano. Depois de um pouco
de pesquisa e brainstorming, você deve estar apto a criar a sua marca pessoal. A ideia aqui é te ajudar
a entender e divulgar os elementos únicos da sua marca. Você pode fazer isso assim:
identifique sua personalidade: o apelo emocional conta muito hoje em dia. Descubra qual é sua
personalidade e como as pessoas podem se conectar a você emocionalmente. Talvez você tenha um
senso de humor sarcástico, seja super organizado ou tenha um sentido de determinação instigante;
48
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Descreva-se: quem é você? Responder essa questão pode ser mais difícil do que imagina. No
entanto, quando o assunto é produzir sua personal brand, você precisa se perguntar o que você faz e
porque as pessoas gostam de você, defina seus valores: finalmente, o que você pode oferecer que as
outras pessoas não podem? O que te faz especial? Deve ter algo sobre você que te diferencie na
multidão.
Como falamos antes, o jeito mais simples, prático e barato de construir sua marca é usando as
redes sociais. Por isso, listamos algumas dicas para você construir sua marca pessoal nas redes
sociais.A verdade é que, querendo ou não, você já tem uma marca. A partir do momento que você
possui uma rede social e de alguma forma expressa a sua opinião, faz uma publicação nas redes
sociais, escolhe uma roupa ou o local das suas próximas férias, você estabelece sua marca. Isso
porque, consciente ou inconscientemente, estamos sempre julgando as pessoas ao nosso redor e, de
certa forma, rotulando-as. Por isso, é importante mudar isso e fazer com que a sua imagem para o
mundo seja a que você quer passar sem erros ou achismos.
• Defina seu objetivo – saiba qual o seu propósito pessoal e profissional e, principalmente, quem
é o seu público-alvo e sobre qual assunto você quer ter autoridade e/ou lugar de fala.
• Busque a rede social certa – de nada adianta você estar em todas as redes. Busque aquela
que mais se adequa ao seu objetivo.
• Conte uma história (Storytelling) – o mundo é feito de histórias, e quanto melhor e mais bem
contadas, mais tempo ficamos entretidos e curiosos. Use sua vida, suas conquistas e sonhos
para contar sua história e criar a sua marca.
• Invista em você – busque conhecimento, faça cursos, leia e estude sobre o seu mercado.
Conhecimento nunca é demais!
Se você gostou do texto e já está animada para colocar em prática nossas dicas de Personal
Branding para começar a construir a sua marca pessoal na internet, que tal conferir outros textos do
blog para mais dicas de lifestyle, moda, imagem, tendências e novidades do mercado?
DESAFIO
49
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Saber a estrutura de um banco de dados nem é tão complicado assim, é que devido ao corre
correr do tempo isso até passa despercebido de nossos pensamentos. Então pare só um pouquinho
para pensar nisso que você se dará conta de que eles estão muito mais presentes em nossas vidas
do que podemos imaginar. Então podemos dizer que o presente em nosso dia que somos nós mesmo
que praticamente alimentamos todos eles diariamente. Ou quase todos eles. Alimentamos os bancos
de dados quando visitamos algum site ou loja virtual, quando utilizamos aplicativos, quando
preenchemos algum cadastro online. Enfim, praticamente todos os recursos que a internet nos oferece
atualmente geram dados e informações. Então se deseja saber exatamente o que é banco de dados,
fique conosco. Esse será um artigo muito breve, mas muito proveitoso.
Por isso é muito importante possuir um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD).
Saiba que hoje em dia existem diversos sistemas de gerenciamentos. Falaremos mais sobre.
50
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Um banco de dados tem a sua importância, e muito grande, pois ele permite que os usuários
consigam armazenar todos os dados e registros contidas em seu web site ou blog de uma maneira
bem mais eficiente. O que por sua vez irá permitir ao usuário uma melhor experiência, e que ele
realmente consiga navegar e localizar todas as informações que ele precisa em sua pesquisa.
Caso você não saiba, hoje em dia existem diversos tipos diferentes de bancos de dados, segue
os mais usados:
SQL Server: O SQL Server é um banco de dados que foi desenvolvido pela empresa Microsoft, ele é
bastante conhecido e muito usado. A linguagem utilizada na ferramenta é o T-SQL. Que por sua vez
oferece muitos recursos avançados que facilitam a atualização e armazenagem dos dados
seguramente.
MySQL: O MySQL se trata de um banco de dados relacional e que pertence a Oracle, a principal
característica desse modelo de BD é que ele se trata de um Open Source. Ele usa linguagem SQL,
funcionando com licenças de software livre e comercial. Ele se destaca muito pelo seu fácil uso, sem
falar na sua segurança. Que permitiu que grandes empresas e também aplicativos usassem os seus
recursos e funcionalidades. Sem falar que ele tem total integração com o PHP de praticamente todas
as hospedagens de sites do mercado.
PostgreSQL: Considerada como uma das principais alternativas do mercado, o PostgreSQL também
é um gerenciador relacional Open Source. Ele oferece muitos recursos e funções avançadas, e
complexas. Ele tem uma capacidade de conseguir suportar uma grande quantidade de dados com
segurança, sem falar no excelente desempenho.
51
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
NoSQL: O NoSQL trata-se de um sistema de banco de dados não relacional, a sua utilização irá
permitir que você tenha muito mais escala, sem falar que ele possui uma manutenção muito
simplificada. O que ajudará na redução de gastos.
Redis: O banco de dados Redis vem se tornando a cada dia que passa bastante popular entre os
usuários, ele também funciona como Open Source. Onde através desse sistema, todas as
informações e dados são armazenadas no formato de chave-valor.
Ele se destaca muito pela sua velocidade, facilidades de utilização e suas funcionalidades.
Todo esse sistema do Redis conta com uma estrutura bastante versátil.
MongoDB: O MongoDB também é um banco de dados Open Source e tem muito destaque no
mercado. O seu sistema gira em Linux, Windows, OSX, usando a linguagem de programação C++.
Sua performance é ótima, e isso é devido a sua linguagem de programação, que tem a promessa de
melhor desempenho em seu dia de trabalho
Escolher a melhor solução SGBD exige uma análise das necessidades da empresa, o
estabelecimento de um orçamento e do potencial de crescimento. Outro ponto a ser analisado é a
forma de uso. As soluções transacionais são utilizadas em atividades rotineiras da empresa, que não
demandam grande volume de dados e registros por tempo prolongado. Já as analíticas são indicadas
para a manipulação dos registros com o objetivo de criar relatórios de análise que exigem cruzamentos
de informações complexos e estratégicos e armazenamento por tempo prolongado.
52
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Não esqueça de avaliar se a solução utiliza a linguagem padrão do mercado, sua capacidade
de expandir os seus registros e processamento, e as barreiras de segurança.
Os dados só se transformam em algo valioso quando podem ser facilmente interpretados. Por
isso, o primeiro passo é definir quais informações são relevantes de informações para a empresa ou
serviço, para isso estabeleça indicadores. Assim, você será capaz de traçar uma linguagem comum
juntamente com as informações possam interagir entre si. O segundo momento é organizar os dados.
Procure categorizá-los em grupos relacionáveis para que eles fiquem bem organizados e possam ser
acessados facilmente. Dessa forma, você terá uma visão mais ampla de como cada setor está se
portando. Padronizar os dados é outro passo fundamental. Após estabelecida, a padronização deve
ser seguida por todos os usuários do banco de dados, para evitar informações equivocadas e
mensagens de erro. Porém, não esqueça que para a construção de um banco de dados eficiente é
necessário contar com ajuda, seja de uma profissional especializado, o chamado administrador de
banco de dados (DBA), ou de uma empresa que atue no ramo.
Uma padronização eficaz, uma linguagem única e bem estabelecida, uma gestão organizada e
um SGBD adequado possibilitam que você compreenda todo o funcionamento do seu negócio e
entenda com clareza onde ele está e aonde quer chegar. Milhares de dados são gerados a todo
momento tanto no ambiente interno, quanto externo de uma empresa, e eles devem ser tratados como
um patrimônio. Por isso, a escolha de um banco de dados deve ser uma prioridade. Quando bem
organizados, os dados trazem insights importantes para a gestão da organização. A importância do
banco de dados juntamente com a expansão e crescimento exponencial são indiscutíveis. O
crescimento é tão impactante, que a análise de todos esses dados pode ser considerada algo
complexo, porém indiscutivelmente necessário. Nesse momento, entram em cena todos os desafios e
oportunidades que a tecnologia pode trazer a sua empresa. Atente-se a eles, e esteja sempre um
passo a frente.
53
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Ter uma visão estratégica é uma das principais habilidades na construção de um bom banco
de dados. A empresa pode não ver necessidade imediata de coletar endereços de correio eletrônico
quando estiver montando sua estrutura, mas em poucos meses ela pode querer se comunicar com
seus clientes através de um newsletter.
Elementos Técnicos
Acesso de dados: Os bancos de dados modernos usam uma linguagem de programação conhecida
como SQL (Structured Query Language ou Linguagem de Consulta Estruturada) para acessar,
atualizar e apagar dados de suas tabelas. Com ele existem a possibilidade de outros programas
acessem os dados via SQL. Um site, por exemplo, pode exibir dados de produtos, como fotos, preços
e descrições, quando um servidor web se conecta aos seus dados.
Atualização de dados: Um banco de dados funcional permite aos usuários inserir novas informações,
atualizar os registros atuais e excluir dados desatualizados. Quando um funcionário, por exemplo,
vende 100 unidades, ele deve ser capaz de inserir informações de suas vendas no sistema de banco
de dados. Os dados podem incluir o nome do vendedor, as informações do cliente, o produto e
quantidade que foi vendida. O banco de dados fornece um novo registro na tabela de clientes, atualiza
o registro do funcionário e subtrai as unidades a partir desse registro.
Procura de dados: O sistema de gerenciamento de banco de dados também deve garantir que uma
empresa possa construir e manter seus dados ao longo do tempo de funcionamento do sistema. As
54
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
várias tabelas do banco de dados permitem que os usuários pesquisem através do sistema utilizando
qualquer critério disponível. Os clientes podem procurar uma tabela de produtos por nome, marca,
preço, cor considerando as características do produto ou serviço. O banco deve armazenar todos as
informações de forma organizada e sequencial para permitir que os usuários pesquisem registros
anteriores com facilidade.
O Banco Dados é a alma da empresa, seja ela uma microempresa ou uma empresa gigantesca
como o Google, sem os dados as pessoas não têm informações para a tomada de decisão. Por esse
motivo você profissional de tecnologia da informação deve sim dominar está tecnologia que sempre
estará presente no seu dia de trabalho.
DESAFIO
55
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Apresentaremos , o número de informações que foram adquiridas por empresas dos mais
diversos segmentos não importando o tamanho que por sua vez sempre é de medidas gigantescos
e muitas vezes não cabem em um computador de uso pessoal. A priori seria como fazer bom uso
destas informações que variam com o tempo de coleta de informações e posteriormente também pode
oferecer benefícios as diversas áreas de uma organização empresarial!
E para realizar uma contribuição mais assertiva, faz-se uso de ferramentas que são alimentadas
por diversas informações aplicadas a propaganda digital, tendo em conta apenas, conhecido com SIM
(Sistema de Informação de Marketing). O recurso de Informação de marketing é uma aplicação que é
alimentada e por sua vez gerencia a informação organizacional de todas as informações e
procedimentos, usuários de equipamentos informatizados, tendo por finalidade a coleta para
selecionar e analisar informações e repassada aos responsáveis pelas propagandas digitais com a
finalidade que eles possam tomar decisões mais assertivas quanto aos recursos aplicados.
A caracterização exposta por Philip Kotler, atualmente é a mais empregada para entender o
funcionamento da ferramenta Sistema de Informação de Marketing tem a finalidade de ajudar e
orientar nas decisões todas pelos gestores organizacionais. Simplificando, são os dados e informações
| tanto internos quanto externos de forma que as mesmas informações passam ser analisadas e
sistemicamente de forma a ajudar ao gestor de marketing a ter mais clareza na tomada de decisões
da área.
Para entender melhor o que é o SIM é necessário saber o que ele não é.
Existe uma desinformação muito grande quando tratamos de sistema de marketing e apuração
de marketing frequente existente, entretanto os as duas ferramentas bem diferentes a saber o Sistema
de Informação de marketing tem uma abrangência muito mais ampla e assertiva que a pesquisa de
marketing entre outras temos abaixo algumas das características
56
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Agora podemos compreender que uma das diferenças principal diferença entre esses dois
recursos muito utilizado no comercio digital realiza uma pesquisa de comércio digital também tem um
caráter mais limitado. No Sistema de Informação do marketing tudo funciona como um único
mecanismo de operacional da própria organização empresarial envolvida, que com a parceria de várias
áreas, pelas quais proporciona decisões mais estratégias na criação, baseadas somente na análise de
dados extraídos do banco de dados. Atualmente, o número de informações adquiridas através de
pesquisas e formulários que são preenchidas por empresas, consultores de todos os segmentos. O
uso adequado desses dados pode oferecer benefícios diversos à sua empresa! E para ajudar você a
acertar, existe o Sistema de informação de Marketing, ou apenas, SIM.
Para isso, a pesquisa deve abranger as principais áreas da Internet que afetam o consumidor
quando ele está on-line. São elas: Ferramentas de busca
Sites de e-commerce
Blogosfera
Mídias e redes sociais
Sites dos concorrentes
57
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Dessa forma, você obterá informações relevantes sobre os principais pontos de contato e
exposição do consumidor durante sua navegação. É lógico que sua pesquisa on-line não precisa
abranger tudo. Em muitos casos, seu interesse será pesquisar somente a mídia ou descobrir a opinião
do consumidor sobre um assunto particular. Mas é importante ter em mente o quadro completo da
pesquisa on-line, que envolve a pesquisa de mídias, de opinião do consumidor e dos concorrentes.
A pesquisa de mídias visa conhecer as fontes de informação e o conteúdo que afetam seu
mercado e seu consumidor. Conhecer essas mídias, que incluem blogs, mídias sociais, sites e portais,
ajudará você a tomar decisões tanto na escolha de veículos para publicidade on-line quanto na
definição de ações de marketing nas mídias sociais e marketing viral. A pesquisa de mídias busca
responder às seguintes perguntas:
A pesquisa de opinião do consumidor é a mais importante sob todos os aspectos, pois visa
conhecer melhor o consumidor que está on-line.
Para criar uma estratégia vencedora de marketing ou propaganda digital, não podemos esquecer
um elemento-chave, que permitirá acompanhar os resultados e realimentar todo o processo,
permitindo que se tomem decisões duran- te a execução da estratégia de marketing ou da campanha
publicitária. Estamos falando da sétima estratégia: o monitoramento de resultados. A Internet, por ser
baseada em uma rede de computadores e servidores, permite que se implementem diversos tipos de
estratégias de monitora- mento e medição. Ela permite que se saiba tudo que está acontecendo
durante a visita de um consumidor a um site, do uso de um widget ou na exibição de um vídeo. Essa
habilidade própria da Internet deve ser utilizada em toda sua potencialidade, pois trará mais eficiência
a todo o processo.
58
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
O monitoramento das ações de comercialização eletrônica envolve muitos conceitos técnicos, mas
se você conseguir entender o que cada um deles significa poderá converter os dados do
monitoramento em informações úteis para seu negócio. Assim, discutiremos primeiro os conceitos
básicos ligados ao monitoramento de um site na Internet, para depois discutirmos como montar uma
estratégia de monitoramento eficaz. Não farei uma descrição muito técnica do processo de navegação,
definindo apenas os elementos básicos que interessam para o monitoramento. Para acessar a Internet,
o usuário utiliza um computador com um navegador (browser). Esse computador tem um endereço na
rede que o identifica, ao qual damos o nome de endereço IP (Internet Protocol Address).
Quando o usuário seleciona um site, seu navegador envia uma série de mensagens pela rede,
primeiro localizando onde está o site e depois solicitando ao servidor onde o site é hospedado qual a
página inicial. Para solicitar essa página, o navegador abre uma seção de comunicação com o servidor,
e depois solicita os arquivos relacionados à página. Se a página contém figuras e outros elementos, o
navegador vai solicitando cada um dos elementos até que a página esteja completa.
Site e blog
É impossível falar de redes sociais comércio eletrônico sem dize a funcionalidade e o poder
dos blogs na nova economia digital e na nova maneira de trabalhar com o mercado. Os blogs existentes
tiveram seus dias de hype e hoje alcançaram uma maturidade maior, encontrando seu papel na
sociedade digital. Quando o Twitter iniciou a crescer no Brasil, muita gente especulou que seria o fim
do blog, embora eu não veja sentido nessa afirmação. Explico por quê. O blog está mudando seu papel
na sociedade digital. O blog tornou-se uma concentração de hipertexto que terá posts cada vez mais
linkados para outros blog e páginas, posts cada vez mais curtos e bem escritos tornou-se um lugar o
usuário aquria o conhecimento sobre aquele assunto assim que tiver interesse. Muitas vezes serão
encontrados links de outras publicações como fotos, vídeos e muito mais. O blogueiro se tornou uma
espécie de agregador de conteúdo da vida digital do blogueiro por meio e métricas utilizados hoje as
tornaram bem mais ricas em conteúdo, como os KPIs, permite que a empresa também tenha um
conhecimento mais aprofundado dos próprios dados e processos, como com as informações
geradascom os CRMs.
Para que seja possível impactar realmente a tomada de decisão de uma empresa, o SIM efetua
uma série de mudanças na própria estrutura organizacional do negócio. Com isso gera uma série de
benefícios, entre eles, podemos destacar:
59
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Entretanto, em períodos normais ele também proporciona informações relevantes para manter
a estabilidade da empresa .Entre as limitações do SIM, destaca-se os riscos de análises equivocadas,
principalmente quando o banco de dados não possui as informações corretas do segmento. Nesses
casos é indicado em que as informações são inseridas no sistema sejam avaliados e haja um esforço
na empresa para que o sistema que seja atualizado constantemente.
Sendo que os dois primeiros elementos, ERP e CRM, fazem parte do que costuma ser chamado
Databased Marketing ou Marketing Baseado em Dados.
60
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
São Sistemas de Informação informatizados que visam integrar dados referentes a todos os
processos relacionados à operação referentes a uma organização empresarial. Integra, por exemplo,
sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas etc.
São sistemas informatizados que geram informações a partir das interações da empresa com
seus clientes. São softwares para gerenciar o relacionamento com os clientes. Estas informações são
apresentadas estrategicamente para subsidiar uma decisão correta e acertiva decisões.
Pesquisas de Mercado
61
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Estes aspectos iniciais devem ser essenciais para a implementação da ferramenta SIM onde
seu objetivo é alcançar os resultados desejados pelos patrocinadores e posteriormente possa ser
utilizado de forma efetiva pelos diferentes setores da organização, permitindo então que todas as
áreas envolvidas na organização se beneficiem dos recursos destas ferramentas e conhecimento
compartilhado proporcionados pela adoção da estratégias.
DESAFIO
62
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Comparando Google ADS e Google Analytics podemos ver as diferenças entre as duas
ferramentas do Google. Um telespectador anota os programas que assistiu durante alguns dias em
um caderno oficial do IBGE. No final do mês, um fiscal recebe o caderno, assim como milhares de
outros, e contabiliza a audiência manualmente, alimentando uma tabela em um computador.
Em outro domicílio, um aparelho chamado DIB, conectado ao televisor, envia dados sobre quais
programas estão sendo assistidos diretamente a um computador do IBGE. Uma equipe de agentes
une as duas fontes de informações e, a manipulação destes dados para se chegar aos valores
estatísticos, estima a audiência de cada programa televisivo.
Este método parcial, manual, e extremamente sujeito a deficiências, vieses e erros estatísticos,
era uma das únicas maneiras de mensurar audiência. Anunciantes analisavam os programas com os
maiores números de telespectadores e, apenas com palpites sobre um determinado perfil, gastavam
vultosas somas de dinheiro comprando espaço de anúncios. Processos similares ocorrem com
revistas, programas de rádio, jornais, outdoors, e com websites antes de meados da década de 2000.
Analytics
63
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Dados
O Google ADS é a ferramenta do Google utilizada para gerir conteúdo de buscas pagas no
Google, assim como de exibições de anúncios em diversos sites a partir da rede de display. A
ferramenta exibe algumas métricas básicas de performance, tais como cliques, conversões e custo por
clique, por exemplo. Apesar de elementares, estas métricas podem ser integradas com as métricas e
dimensões do Google Analytics, o que providencia uma visão holística e robusta do tráfego e
comportamento dos usuários do Google. No entanto, ao realizar a integração, nota-se que alguns dos
números não são os mesmos nas duas ferramentas, principalmente quando se tratam de metas.
Listaremos abaixo os principais motivos para isso.
O Google ADS considera a conversão no dia do primeiro clique, enquanto o Analytics considera
a conversão no dia que ela efetivamente ocorreu. A meta importada de uma plataforma para a outra
vem datado com o registro do clique, mas ela é reinterpretada, gerando algumas discrepâncias.
O Google ADS tem como modelo de atribuição padrão o Último Clique. Ou seja, a última mídia
que as pessoas clicaram antes do site torna-se responsável pela conversão. O Analytics utiliza um
modelo denominado DDA (Data Drive Attribution). Este modelo atribui diferentes graus de importância
(utilizando o método chamado de ‘Valor Shapley’para cada uma das mídias.
64
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Sendo assim, ao invés de atribuir a conversão apenas a uma mídia, ele atribui a diversas
mídias. No exemplo, segue um usuário viu um Anúncio de uma determinada empresa em um site
qualquer, assistiu um vídeo institucional no youtube e depois pesquisou o nome dessa empresa no
Google, clicando no link disponível, o ADS consideraria ‘1’ conversão ao CPC.O Analytics, por outro
lado, distribuiria a conversão, 0,2 para o Anúncio, 0,3 para o youtube e 0,5 para o Google e assim que
estimar valores. Na hora em que as metas são importadas, esta diferença é recalculada, também
gerando discrepâncias.
A conta do Google ADS demora 48 horas para computar os dados importados do Analytics, e
isso pode também gerar pequenas diferenças.
4) Data de importação
Conversões que ocorreram no Analytics antes da data de importação para o ADS não são
computadas, o que pode gerar uma pequena diferença.
Transações e metas são importadas à conversão do Google ADS somente se ocorrerem dentro
de 30 dias em relação ao primeiro clique de usuário. O Analytics computa conversões até 6 meses
antes do clique, atribuindo a conversão a uma mídia diferente e interferindo nos dados do Google ADS
Há outras fontes de questionamentos sobre a integração entre Analytics e ADS que não são
exatamente discrepâncias, e sim um desalinhamento conceitual. O principal destes é a diferença entre
cliques e sessões. Por serem métricas que medem situações similares, é compreensível que muitos
imaginem que os números, no ADS e no Analytics, para esta métrica, deveriam ser os mesmos. No
entanto, as duas métricas são diferentes, medindo ocasiões diferentes de maneira diferentes. É
necessário compreendê-las muito bem para posteriormente entender o porquê das discrepâncias.
Primeiramente, devemos entender o cerne do conceito de cliques e sessões. Um clique é,
efetivamente, um clique no Google ADS, ou seja, a entrada no site a partir da pesquisa paga do Google.
Uma sessão é uma janela temporal que, salvo exceções, expira após 30 minutos, e mede o período
em que houve interações do usuário na página tagueada.
Para as ferramentas, este usuário teria contabilizado um clique no ADS e uma sessão no
Analytics. Agora, vejamos um exemplo de outro usuário:
65
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Este usuário teria contabilizado dois cliques, devido às múltiplas entradas por pesquisa paga,
mas apenas uma sessão, devido à janela de tempo de 30 minutos. Levando em conta que a jornada
de cliente nem sempre são lineares, é importante ter estas questões em mente ao realizar este tipo de
comparação. Há ainda outros motivos, como filtros e codificação automática, que são realizadas e
devem ser explicados com um detalhamento completo durante a documentação oficial do Google
associada a esta questão. Estas são, basicamente, as fontes principais de dúvidas quanto às
discrepâncias entre Google ADS e Google Analytics. No próximo artigo desta série, explicaremos
diferenças comuns entre relatórios de Google Analytics e CRM.
Observação: você também pode abrir o Google Analytics na sua conta do Google ADS. Clique
no ícone Ferramentas e configurações, selecione Google Analytics e siga as instruções. Clique em
Administrador e navegue até a propriedade cuja vinculação do Google ADS você quer editar. Na coluna
Propriedade , clique em Vinculação do Google ADS.
O Google ADS não importará mais todas as metas, as transações de comércio eletrônico e as
métricas do Google Analytics que você configurou. Observação: depois que os dados do Google
Analytics (por exemplo, metas) forem importados para o Google ADS, eles ficarão sujeitos aos Termos
de Serviço do Google ADS.
Saiba mais sobre como vincular propriedades do Google Analytics 4 ao Google ADS. Se você
tiver uma propriedade do Universal Analytics no Google Analytics, poderá vinculá-la à sua conta do
Google ADS. Isso pode ajudar a analisar a atividade do cliente no seu site depois de um clique em um
anúncio ou uma impressão.
DESAFIO
66
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
67
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Ao contrário do que parece, os meios de comunicação digital são mais úteis para as pequenas
empresas do que para as grandes. Na prática, contudo, as pequenas empresas têm usado muito pouco
as ferramentas como o Skype, o MSN e até o próprio e-mail. Assim, além de domínio e site, recomendo
que você crie uma platafor- ma mínima de comunicação digital para sua empresa. Isso permitirá gerar
agilidade e, principalmente, reduzir muito os custos de telefonia e celular. Obviamente isso implicará
que você tem que ter em sua empresa no mínimo um computador e um acesso à Internet descente.
Isso tem se tornado cada vez mais fácil e barato. As três ferramentas citadas são a base da
comunicação digital dos dias de hoje. Então, vamos definir como você deve trabalhar cada uma delas.
Uma vez que você criou sua identidade digital, com seu domínio e site, e seus meios de
comunicação por e-mail, Skype e MSN, você tem que partir para seu organização de marketing digital.
Mesmo que sua empresa seja muito pequena, você pode se beneficiar muito das ações de marketing
digital, expandindo seu negócio e reduzindo custos. Como este anexo se destina às empresas que
ainda estão completa- mente fora da Internet, apresento aqui uma lista de ações mínimas que você
pode utilizar assim que tiver seu domínio, site e e-mail prontos para trabalhar. Escolha um dia na
semana e um horário que seja melhor para você. Você precisará de disciplina e, portanto, é melhor
trabalhar uma vez por semana do que tentar arrumar tempo durante a semana. Nesse dia e hora fixos,
68
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
você trabalhará cerca de três horas por semana para cuidar de seu marketing digital, com as seguintes
atividades:
• Comece com o marketing de conteúdo, dando preferência para criar um site que seja baseado
em um blog. Isso oferecerá a vantagem da fácil atualização e tornará sua empresa melhor
posicionada nas ferramentas de busca. Reserve uma hora na semana para escrever sobre sua
empresa, seus produtos e serviços, bem como seu negócio, nesse blog.
• Mantenha nesse site pelo menos uma página de contato e cadastro para sua newsletter.
• Comece a coletar os e-mails de seus clientes. Em suas promoções e atividades, divulgue seu
e-mail e peça a seus clientes os deles. Crie o hábito de enviar por e-mail, a cada 15 dias, uma
newsletter com as principais atividades e novidades de seu negócio. No fim do e- mail, peça
que o cliente reenvie a mensagem para seus contatos e amigos. Reserve meia hora da semana
para essa atividade.
O objetivo central do marketing de produto é conectar produtos a pessoas. Para isso, o primeiro passo
é compreender profundamente as necessidades, dores e motivações do público-alvo, para oferecer a
melhor solução possível. Mas não basta entregar algo sob medida para o consumidor: é preciso
posicioná-lo em um mercado altamente competitivo, destacando seus diferenciais da concorrência.
Por isso, o marketing de produto tem a missão de apresentar a solução ao cliente da forma certa,
garantindo o sucesso nas efetivações das vendas e o fortalecimento do vínculo com a empresa.
Os principais objetivos:
Para resumir o assunto, o analista de marketing de produto, ou PPM (Product Marketing
Manager), é dos principais responsável pelo sucesso do produto no mercado. Logo, esse profissional
deve ter 100% de foco no cliente e no negócio com um compromisso em relação à solução oferecida.
Relevância de conteúdo
Hoje, quando o consumidor tem uma necessidade, ele busca em primeiro lugar em uma
ferramenta de busca como o Yahoo! ou o Google. Quase 90% das visitas na Internet se iniciam assim.
Você precisa encontrar um restaurante para jantar, quer saber mais sobre insônia, seu filho tem uma
pesquisa escolar ou você quer mudar a escola de seus filhos no ano que vem. Automaticamente, você
pensa em pesquisar. Tudo passa por uma ferramenta de busca, mesmo quando a navegação se inicia
em um portal, pois você resolve procurar o restaurante em um conhecido portal de sua cidade. Em
69
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
seguida, você pensa: “Mas será que esse restaurante é bom?” ou “O que estão falando sobre ele?”.
Então vai buscar a informação desejada usando uma ferramenta de busca.
Hoje, é comum que as empresas optem por equipes multidisciplinares com responsáveis pelo
desenvolvimento, marketing e design de produtos, para então ser aplicada em todas as dimensões
sejam contempladas na criação de soluções. Se você quer saber qual o principal papel do marketing
no desenvolvimento de produtos, pense que a qualidade e desempenho não são suficientes, pois um
ótimo produto pode ser um fracasso de vendas se não estiver adequado ao mercado e ao público.
Além disso, é importante que a área de vendas também seja incluída, pois as estratégias
comerciais fazem parte do marketing de produto.
70
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Todo produto lançado no mercado possui um ciclo de vida próprio, composto de quatro fases:
• Introdução no mercado: é a fase que se inicia no lançamento do produto e dura até o ponto
em que ele atinge uma taxa de crescimento constante
• Crescimento: é a etapa em que a produção é escalada para atender à demanda e as vendas
tendem a aumentar, junto com a concorrência
• Maturidade: é a fase de maior duração, que começa na estabilização do produto no
mercado e termina conforme o nível de saturação
• Declínio: é marcado pela queda nas vendas e mudanças no mercado que exigem a criação
de novas soluções.
Esse ciclo representa a jornada do produto desde o momento em que é oferecido ao público
até o momento em que perde sua relevância e é substituído por outra solução. Obviamente, cabe ao
marketing garantir que o produto alcance rapidamente a fase de crescimento logo após sua introdução
no mercado. Além disso, o marketing precisa estender a fase de maturidade e renovar continuamente
o produto para mantê-lo entre as preferências do consumidor .O objetivo é evitar ou adiar ao máximo
a fase de declínio, quando já não há mais interesse no produto e sua produção é descontinuada.
Produtos como a Coca-Cola, por exemplo, são bem-sucedidos em lutar contra o declínio e reinventar-
se constantemente com base no marketing de produto.
Realizando o Marketing
Se você quer entender como fazer marketing de um produto, este guia prático vai ajudar.Siga
as etapas abaixo e lance seu produto com sucesso.
1. Estudo ou pesquisa
2. Estudo Planejamento
71
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Depender da sorte para ganhar dinheiro é a melhor maneira de perder dinheiro. Se você
pretende depender da sorte para isso, vá a um cassino. Você perderá dinheiro do mesmo jeito, mas
pelo menos será mais divertido. Uma pesquisa mostrou que aproximadamente 45% das lojas de
comércio eletrônico no Brasil encerram suas atividades antes de completar o primeiro ano de
funcionamento. Isso é resultado não só da falta de organização como também da falta de
conhecimento sobre o que planejar. Esse não é o único problema que a falta de organização gera.
Internet é uma tarefa multidisciplinar. Várias pessoas de competências diferentes em torno de uma
missão: terminar um projeto e publicá-lo o designer, o jornalista, o publicitário, o desenvolvedor, o
analista de mídias sociais, o analista SEO, o analista de métricas e o proprietário da empresa. Cada
cabeca pensa dentro da sua caixa.
3. Posicionamento e mensagem
A equipe de internet, que deve ser uma equipe separada das demais equi- pes, deve ter uma
visão do todo. O designer tem que entender um pouco de comunicação e de métricas, assim como o
analista de mídias sociais tem que saber o que o desenvolvedor faz exatamente. Esse é o primeiro
passo para o êxito de uma campanha ou plataforma de negócios na internet. Após essa etapa, a equipe
se reunirá para definir a meta do site, seja ela a venda de um produto, a captação de e-mails ou a
assinatura de um livro de visitas. O site tem que ter uma meta. Será ela que norteará todo o trabalho.
Uma vez definida tal meta, chamada de missão crítica do site, o grupo já sabe onde tem que
mirar. Qualquer execução de ações estratégicas em ambiente online parte de um boa organização .
4. Estudo de concorrência
O estudo de concorrência deve ser aprofundado nessa etapa, pois você terá que garantir que
alcançou os diferenciais necessários para disputar a atenção do consumidor. Nessa hora, vale apostar
no benchmarking para se inspirar nas estratégias de grandes marcas e se apropriar das melhores
práticas do setor. Também é importante ter um pensamento que um objetivo de superação, e não
equiparação aos competidores.
Dizer que a internet trouxe um novo paradigma para o mercado já se tornou chavão corporativo
de quinta categoria (principalmente pela palavra “paradigma”, campeã em reuniões e conselhos em
empresas dos mais diversos ramos de atividade). Apesar de a frase ser verdadeira, ninguém sabe
explicar ao certo que novo paradigma é esse. Ainda há a dificuldade de transitar livremente entre o
“mercado econômico” (empresas obtendo lucro pela venda de produtos e serviços de suas marcas) e
o “mercado social” (consumidores dialogando entre si de forma nunca vista antes). Muitas iniciativas
empresariais de entrar no “mercado social” têm sido vistas de maneira muito negativa pelas pessoas.
72
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
O lançamento de produto exige uma produção intensa de conteúdo, desde o mais simples press
release até um comercial de TV. Nessa hora, serão acionados os publicitários, equipe de criação,
assessoria de imprensa e outras áreas da empresa dedicadas à comunicação. No marketing de
conteúdo, exemplifique o que você pode produzir um hotsite de lançamento, vídeos de demonstração,
peças de correio eletrônico marketing, manuais, e-books e posts para blogs e mídias sociais. Também
é importante investir em anúncios, desde links patrocinados até espaços em veículos pertinentes para
os seus novos usuários, consumidores e telespectadores. Lembrando que a linguagem, tom e formatos
devem ser adaptados ao público-alvo, buscando as melhores mídias para garantir visibilidade e
repercussão.
7. Preparação da equipe
Com o plano de lançamento pronto, a parte financeira também precisa ser considerada. Você
deve reservar uma verba na mesma forma e com as expectativas ao redor do lançamento, mensurando
o público que deseja alcançar e o impacto que pretende causar. Então, essa verba precisa ser
distribuída da forma mais eficiente possível entre as mídias, ações e conteúdos da campanha de
lançamento, conforme as prioridades identificadas no organização .
Assim, você terá um orçamento detalhado e poderá calcular o ROI da campanha quando o
produto chegar ao mercado.
9. Lançamento
A data de lançamento deve ser um evento memorável para o comércio e todos os envolvidos
no projeto juntamente com a marcar o início de uma nova etapa para os colaboradores. Nesse
momento, você precisa garantir que a publicação nas mídias escolhidas seja simultânea, ou na
sequência programada na organização .Sua principal preocupação deve ser aproveitar toda a
repercussão gerada e identificar oportunidades de alavancar ainda mais a visibilidade do seu produto.
10. Acompanhamento
O produto vai para o mercado e volta várias vezes para a empresa para ser refeito. A velocidade
de atualizações é estonteante e, em alguns setores, o produto chega a ser modificado mais de uma
vez por dia. É fácil perceber que diante desse cenário as empresas devem mudar sua estrutura e seus
processos para que absorvam essa nova maneira de agir diante da nova economia.
Conclusão
Agora você não tem mais dúvidas sobre à importância do marketing de produto, certo? Ficou
claro que essa estratégia é fundamental para criar, lançar e promover os produtos certos para seus
usuários ou até mesmo mercado-alvo. Muito além de criar soluções que atendam às necessidades do
73
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
cliente e se destaquem da concorrência, você precisa comunicar esses diferenciais. Mais uma vez,
essa é uma das atividades do marketing digital, ao qual devemos o sucesso das nossas vendas e a
satisfação de nossos consumidores.
DESAFIO
74
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Estas e outras dúvidas serão esclarecidas neste conteúdo, para que você possa criar um plano
do zero ou aprimorar sua forma atual de planejar Campanhas de Propaganda Digital.
A organização de campanhas faz parte da fase de estratégia, e gera os insumos para a fase
de desenvolvimento e os objetivos. Fazer uma campanha isolada na propaganda digital é simples,
mas os resultados esperados são limitados. Afinal, se sua empresa consegue executar com pouco
esforço, é provável que as pessoas em sua totalidade e de seus concorrentes também consiga.
Lembrando que neste caso todas as empresas que disputam os mesmos públicos e canais de
marketing estão concorrendo.
75
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Etapas do planejamento
• Briefing;
• Análise;
• Aprovação;
• Gerar tarefas;
Briefing
O primeiro passo é entender a visão do cliente sobre o desempenho das últimas campanhas,
ou apresentar os resultados caso ele não acompanhe no decorrer da campanha. Isto permite alinhar
expectativas para as próximas campanhas. É importante ser realista nas conversas, principalmente na
questão de retorno versus investimento. É comum o cliente desejar mais resultado do que o orçamento
disponível para patrocinar as campanhas. Acredite que no mesmo em que se deva alinhar, alinhar as
métricas, ou seja, quanto o orçamento atual pode promover em resultados. Veja o conceito de
amadurecimento no marketing digital.
76
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Análise
É o momento que o analista do programa de marketing cria o Plano da Campanha, com base
no briefing, últimas campanhas e vivências. Com um direcionamento formando em campanhas
recorrentes (mensais ou periódicas), deve-se utilizar como base a última campanha, fazendo
evoluções pontuais. Mudanças radicais dificultam a análise do que funciona melhor, pois com muitos
parâmetros é inviável compreender o motivo das variações de resultados.
Aprovação
Envie o Preparação de eventos para o cliente em um formato que seja legível para ele. Receba
as críticas e ajuste, até que esteja 100% aprovado. Se necessário faça uma apresentação presencial.
Mas em muitos casos não há tempo viável, então a aprovação por meio de uma conversa online é
suficiente. Com o passar do tempo a comunicação ficará mais fácil, logo visto que as pessoas
começam a entender as jogadas e acabam ficando ainda mais experiente e as campanhas mais
estáveis.
Gerar tarefas
Este é o momento apresentar à equipe de produção o que deva ser feito ou concluído. Deve-
se criar uma tarefa para cada publicação e ação planejada. Executar a criação será um trabalho da
próxima fase: produção. Este será o momento em que o assistente ou analista de marketing solicitará
o briefing das publicações (anúncios e conteúdo). Dependendo do plano esta etapa pode ser
trabalhosa e complexa, com dezenas ou centenas de tarefas. Procure um software para ajudar nesta
etapa. Isso vai aumentar a produtividade e reduzir a chance de erros.
Vamos apresentar um modelo que pode ser utilizado em qualquer tipo de campanha do
comércio eletrônico, independentemente das táticas utilizadas.
77
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Identificação do Plano
Nome do plano: Pode ser o período (“SETEMBRO ANO”), um nome específico (“Black Friday”) ou
outro padrão de livre escolha.
Analista responsável: É quem criou o plano e deverá ser consultado mais adiante pela equipe que
vai trabalhar na produção e performance. Em muitos casos o analista também é responsável pela
performance, e um dos aprovadores das publicações (anúncios e conteúdos) que serão criadas.
Período de veiculação: Define quando as campanhas devem iniciar e finalizar. O período é livre,
porém o mais comum é ciclo de campanhas mensal, para acompanhar ciclo financeiro do consumidor,
da própria empresa e as metas comerciais. Uma das boas práticas é trabalhar com planos recorrentes:
a cada mês ou período escolhido, o último plano é duplicado e melhorias são realizadas. Em alguns
momentos podem haver campanhas sazonais, como a Black Friday, que pode entrar nos planos
recorrentes ou ser um plano separado.
Briefing e Estratégia: Com base no briefing e na experiência de outras campanhas, o analista faz
anotações para guiar seu processo de organização , e as próximas fases: produção e performance.
Este passo pode ser rápido como uma simples organização de ideias com base em experiência, ou
pode ser um momento de pesquisa e estudo para encontrar outros caminhos.
Orientação do cliente: Transcrição da ata de reunião ou das mensagens trocadas com o cliente. Esta
informação será apresentada no Preparação de eventos , para que fique claro o que foi solicitado. As
próximas informações definem a estratégia geral do plano. São indicadas pelo analista do comércio
eletrônico com base no briefing e na sua experiência.
Objetivos: Descrever o que se espera das campanhas e suas prioridades. Por exemplo: aumentar as
vendas na faixa etária jovem, lançar uma nova linha de produtos, iniciar a operação na região sul,
aumentar a base de leads para as campanhas de natal.
Público-alvo: Descrever os públicos principais que serão utilizados, ou mudanças que devem ser
feitas em relação aos últimos planos. É apenas uma visão geral. Haverá um passo futuro para detalhar
as campanhas, onde os públicos serão informados em detalhes.
Estratégia de comunicação: Quais táticas serão utilizadas para conquistar a atenção e convencer os
clientes. Anúncios, conteúdos? Este campo é aberto para discorrer sobre ideias visuais, verbais,
78
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
comportamentais, etc. Caso a campanha siga padrões anteriores não é necessário descrever, apenas
cite como devemos fazer para que não tenhamos atividades repetidas durante o processo.
Inspirações: Citar outras marcas que possam inspirar o plano, seja pelo visual, forma de comunicação
ou estratégias utilizadas. Podem ser concorrentes ou outras empresas. As referências facilitam o
processo de inovação, desenvolvimento, criação e aprovação.
Campanhas: Neste passo deve-se detalhar as campanhas. A estrutura das campanhas deve seguir
o que já é utilizado pelos principais canais, tais quais o Google e Facebook, afinal, são nestes canais
que as publicações serão executadas.
Preparação de eventos
Campanha: Seu principal objetivo no plano é organizar. É formada por um ou mais grupos de anúncio.
O formato de como dividir as campanhas é livre. Pode ser agrupando por categorias de produto,
promoções, estratégias de comunicação, unidades de negócio, canais de marketing, táticas de
marketing, personas, produtos etc.
Exemplo:
79
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
• Campanha A: novidades
• Campanha B: mais vendidos
• Campanha C: frete grátis
• Campanha A: automotivo
• Campanha B: eletrodomésticos
• Campanha A: Google
• Campanha B: Facebook
• Campanha C: correio eletrônico de marketing
Além do que já foi discutido, ainda temos que abordar uma importante parte do marketing, a
publicidade, que é a atividade dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos
ou serviços, especificamente a propaganda comercial. Assim, neste capítulo falaremos especialmente
de publicidade e de suas aplicações na Internet.
80
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Como a publicidade está relacionada à difusão pública de ideias, a Internet também pode ser
encarada como uma das diversas mídias pelas quais é possível veicular a publicidade. Quando
considerada uma mídia para veiculação publicitária, a Internet apresenta uma infinidade de
possibilidades. Apesar disso, as pessoas tendem a se acomodar muito facilmente em suas regiões de
conforto, criando o óbvio e trabalhando com aquilo que é mais parecido com sua realidade anterior.
Quando a Internet surgiu, com todas as suas possibilidades, o merca- do publicitário foi tão
pouco criativo que popularizou na rede a forma mais simples de propaganda possível: o banner.
De fato o banner pode, e deve, ser utilizado, mas a Internet traz a possibilidade de integração
multimídia, permitindo a criação de peças publicitárias que vão muito além de um simples banner. Além
disso, a evolução tecnológica permitiu que o conteúdo multimídia se tornasse independente do meio,
podendo transitar igualmente em sites, blogs, redes sociais e celulares, criando um mix de mídias que
integram vídeo, som, imagem, texto e interação. É sobre isso que falaremos neste capítulo: os banners
e as possibilidades publicitárias muito além deles.
Mídias na Internet
Podcasting
No Brasil o podcast teve altos e baixos. Quando surgiu começou a ser muito utilizado, mas com
o tempo quase desapareceu. Ultimamente vol- tou a crescer impulsionado pelas mídias sociais e por
novos formatos e ideias. Talvez o principal motivo dessa inconstância seja que a transmissão de
conteúdo em áudio não parece tão natural e útil quanto os posts nos blogs ou os vídeos no YouTube.
A ideia de gravar áudio e deixá-lo disponível na Internet para que as pessoas possam ouvir on-
line ou baixar para seus computadores pode ter várias aplicações úteis e complementares aos outros
materiais de comunicação. Além disso, vem ganhando cada vez mais força, impul- sionada pelas
facilidades do iPhone, iPod Touch e outros SmartPhones com facilidades de reprodução de podcasts
e MP3.
Videocasting
Como já dito, o vídeo se popularizou na Internet com a banda larga e o YouTube, mas o
consumidor busca um tipo de vídeo diferente daquele que encontra na televisão ou no cinema. O
81
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
hábito de assistir vídeos na rede cresceu principalmente pelo fato de ser gerado pelo próprio internauta
e por ser sob demanda, ou seja, o usuário assiste o que quer na hora que deseja. Com isso o
consumidor está se habituando a procurar vídeos como procura informações, a partir de sua
necessidade, buscando por informação, entretenimento ou relacionamento.
Os widgets podem ter várias finalidades. Falamos das aplicações na estra- tégia de marketing
digital no capítulo 2, e de marketing viral no capítulo 6. Mas os widgets podem ser aplicados também
à publicidade, criando um canal único entre o anunciante e o consumidor.
Nos banners ou nos vídeos a publicidade continua sendo passiva e unidirecional, ou seja, o
consumidor assiste a mensagem publicitária e pode ou não incorporá-la, mas a interação para aí. Por
mais que o con- sumidor possa clicar no banner ou no vídeo e ir ao site do anunciante, ainda assim a
mensagem foi unidirecional. Já nos widgets, é possível estabelecer uma comunicação bidirecional.
Conclusão
Diversos fatores influenciam em uma escolha adequada a serem observadas na escolha mais
adequada da mídia. Isto não significa que devem ser empregados métodos empíricos para planejar as
campanhas. Com o método descrito acima é possível criar iniciarmos nossas atividades e partirmos
em um método científico. A partir disso, utilize sua experiência ou softwares mais avançados para
aprimorar as técnicas de escolha.
DESAFIO
82
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
TEMA 14 - Uso do Youtube como canal para divulgação de mão de obra e objetos
A rede está em alta! Hoje, ela tem mais de um bilhão de usuários – em 91 países e 80 idiomas
– quase um terço da Internet! Quando falamos a nível nacional, em nosso país, o percentual de
usuários com contas ativas ganha de qualquer outro canal! Veja no gráfico da Digital 2019: Brasil.
83
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Por esse motivo, a rede é uma das principais ferramentas de comunicação disponíveis para
empresas. Se você está inserido como parte deste grupo de vencedores, que fazem conteúdos para
essa rede social, venha aprender neste post como divulgar seu canal do YouTube!
Ter resultados com uma estratégia de vídeo marketing, seja ela no YouTube ou em outro canal,
requer, em primeiro lugar, um profundo conhecimento do interlocutor.Com quem você está falando?
Quais são as dores e necessidades dessas pessoas? E, o mais importante: que tipo de conteúdo elas
consomem no YouTube? Para ter clareza disso, entenda como construir buyer personas! Suas
pesquisas devem incluir questões que te ajudem a responder às perguntas acima.
A frase é batida, mas vale reforçar: o conteúdo é rei! Sem qualidade nos vídeos, não adianta
correr atrás do público. E, quando falamos em qualidade, não estamos dizendo que é necessário
montar um estúdio de Hollywood na sua casa. Muitas vezes, os vídeos mais simples são os que têm
maior sucesso, simplesmente porque são autênticos, oferecem conteúdo relevante e agregam valor à
vida das pessoas. É nisso que você deve focar, antes de qualquer estratégia de divulgação! Conteúdo
de qualidade atrai o interesse do público, gera engajamento dos usuários, e o melhor: acontece que
eles compartilhem o vídeo com as suas redes. E, assim, acontece uma divulgação espontânea, sem
que você precise investir um centavo com mídia paga.
84
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
(vídeos com mais interações ganham melhor posicionamento); Publique com alta qualidade de som e
imagem; Utilize as tags mais relevantes para identificar os temas principais do vídeo.
Além da atuação do SEO, que mencionamos acima, também é importante cuidar do seu perfil.
Lembra aquela expressão: “a primeira impressão é a que fica”? Então, você deve cuidar da sua
aparência para causar uma boa impressão aos usuários. Quando tudo está bonitinho e bem cuidado,
você transmite confiança e profissionalismo. Para isso, escolha uma boa foto de perfil. Não precisa ser
necessariamente o seu logo, mas algo que represente o seu interesse nos serviços. Além disso, crie
miniaturas atrativas para os vídeos, elas aparecem nos resultados da busca e são decisivas para o
usuário clicar ou não seu vídeo. Escreva uma boa descrição para o canal e para os vídeos, com
informações claras, chamadas para ação, hashtags que marquem o conteúdo e, sempre que possível,
com um toque de criatividade.
Para divulgar um canal do YouTube, também é necessário olhar para fora dele. Quais outras
redes sociais, da sua marca, podem ajudar a aumentar a visibilidade dos seus vídeos? Aproveite os
seus perfis no Facebook, Twitter, Instagram, LinkedIn e Pinterest para divulgar e interagir com os
seguidores.
85
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Assim como você, existem vários outros canais no YouTube buscando seu lugar ao sol. Então,
por que não unir forças para alcançar mais pessoas? Essa é a ideia! Faça parcerias com
influenciadores ou marcas no YouTube. Procure canais ou blogs que tenham a ver o jeito que o
negociante proponha parcerias. Que tal sugerir um vídeo do seu canal para complementar um
conteúdo do blog do parceiro? E, em troca, se dispor na sua web page? Outra ideia é fazer uma criação
conjunta do conteúdo. Um pode entrevistar o outro, no seu canal, ou vocês podem dar uma aula ao
vivo juntos, por exemplo. Assim, o público do parceiro vai conhecer o seu canal no YouTube, e você
terá um maior alcance.
DESAFIO
1. Criar uma conta no Youtube e ative o seu canal para transmitir vídeos ao vivo.
2. Criar um vídeo, de sua autoria, demonstrando uma atividade, produto ou jogo.
3. Faça uma campanha publicitária para divulgar entre seus amigos de sala o que você sabe
fazer.
86