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PROCESSO DE COMPOSTAGEM E QUALIDADE DOS COMPOSTOS

PRODUZIDOS A PARTIR DE DIFERENTES RESÍDUOS ORGÂNICOS

1 RESUMO: A compostagem é uma prática utilizada há muito tempo e vem-se usando diversos
2 tipos de materiais orgânicos para sua fabricação. Objetivou-se com esse trabalho estudar o
3 aproveitamento de alguns resíduos orgânicos agroindustriais no processo de compostagem,
4 em sacos de nylon, e o uso dos compostos produzidos como substrato para formação de
5 mudas de tomate. Para a compostagem foram utilizados bagaço de caju (BC), pó de coco
6 verde (PC) e restos de frutas e verduras de mercado (RS). Os tratamentos constaram de BC
7 (100%), BC+PC (1:1), BC+PC (1:2), RM+PC (1:1) e RM+PC (1:2). Os compostos
8 produzidos foram aplicados como substrato em semeio de tomate. Os resultados obtidos
9 demonstraram que o resto de mercado apresentou boas características de compostabilidade.
10 Em semeio de tomate, os tratamentos contendo restos de mercado e o pó de coco verde se
11 mostraram mais eficientes para a produção de mudas de tomate.
12 Palavras–chave: biodegradação aeróbica, composto orgânico, substrato, tomate
13
14 COMPOSTING PROCESS AND QUALITY OF COMPOUNDS
15 PRODUCED WASTE DIFFERENT FROM ORGANIC
16
17 ABSTRACT: Composting is a practice used for a long time and comes to using different
18 types of organic materials for its manufacture. The objective of this work was to study the use
19 of some agro-industrial organic waste in the composting process in nylon bags, and use of
20 compounds produced as a substrate for formation of tomato seedlings. For compost were used
21 cashew bagasse (BC), coconut powder (PC) and residues of fruit and vegetable market (RS) .
22 Treatments consisted of BC (100%) , BC + PC ( 1: 1) , BC + PC (1: 2 ) , RM + PC ( 1 : 1) and
23 RM + PC (1: 2 ) . The obtained composition was applied as substrate in tomato seeding. The
24 results showed that the rest of the market showed good characteristics of compostability. In
25 tomato seeding, the treatments containing market debris and coconut powder were more
26 efficient for the production of tomato seedlings.
27
28 KEYWORDS: biodegradation aerobics, organic composites, substratum, tomato
29
30 INTRODUÇÃO
31 A matéria orgânica é uma das substâncias mais complexas existentes na natureza, formada
32 por resíduos vegetais, animais e organismos vivos ou mortos (PAVAN E CHAVES, 1998).
33 Ela constitui um dos principais componentes do solo, por isso para alguns autores é referida
34 como “a vida do solo”, devido a sua importância nas principais propriedades físicas,
35 químicas, físico-químicas e biológicas do solo. Segundo Maia et al. (2003), a compostagem é,

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36 geralmente, considerada o processo mais eficiente de tratamento e estabilização de resíduos
37 orgânicos, produzindo a custos aceitáveis um produto higiênico e útil: o composto.
38 A função do composto, de fornecer nutrientes, depende, basicamente, dos materiais
39 empregados no seu preparo. Se o material for pobre, o composto terá valor fertilizante baixo;
40 por outro lado, quando rico, o valor fertilizante será alto e o composto poderá suprir, de forma
41 adequada, diversos elementos às plantas (PEREIRA, 1985). Na literatura encontram-se
42 diversos sistemas de compostagens (tipos de pilhas), onde o tipo ideal é a que melhor se
43 encaixar as condições do local onde a mesma será construída e de acordo com as
44 possibilidades do produtor.
45 São muitos os resíduos orgânicos de origem urbana, industrial e agrícola que podem ser
46 usados na agricultura, como, por exemplo, estercos bovinos, de galinha e de suíno, torta de
47 mamona, lodo de esgoto, resíduos oriundos da fabricação de álcool e açúcar, restos de frutas e
48 verduras das feiras, subprodutos da agroindústria, etc.
49 Diante do exposto este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o processo de
50 compostagem dos diferentes materiais empregados, sua qualidade para uso na agricultura
51 orgânica e, ainda, uma forma de otimizar o preparo de compostos orgânicos, facilitando,
52 assim, sua comercialização.
53
54 MATERIAL E MÉTODOS
55 O presente trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia
56 do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará (CCA/UFC), no período de
57 fevereiro a maio de 2008.
58 Os materiais utilizados para a obtenção dos compostos foram: bagaço de caju, pó de coco
59 verde e restos de mercado (restos de frutas e verduras de mercado).
60 O Bagaço de caju foi obtido na indústria Jandaia – Sucos do Brasil S/A, em Pacajus -
61 CE. O pedúnculo do caju passa por um processo de retirada da polpa para fabricação de suco
62 e o que resta desse processo é o bagaço, que na empresa não é usado. Esse material foi
63 coletado e passou por uma secagem ao sol por quatro dias.
64 O pó de coco verde foi proveniente da Cooperativa de Beneficiamento da Casca de
65 Coco Verde (COOBCOCO), onde passa por um processo de limpeza. Em seguida é
66 processado, triturado, prensado, selecionado (pó e fibra) e segue para secagem.
67 Os restos de mercado foram obtidos no Mercado São Sebastião, no Centro de Fortaleza. Os
68 resíduos sólidos coletados e utilizados foram os seguintes: laranja (4,78%), mandioca
69 (9,64%), cebola (5,02%), abacate (6,25%), alface (22,80%), tomate (5,06%), chuchu (3,88%),
70 beterraba (4,34%), pepino (3,24%), berinjela (2,15%), pimentão (7,30%), goiaba (1,13%),
71 batata (2,08%), banana (2,65%), manga (3,28%), jerimum (3,91%), maracujá (0,76%),
72 cenoura (5,58%), brócolis (2,17%) e mamão (4,0%). Esses materiais foram cortados com
73 aproximadamente 3 a 5 cm de diâmetro e misturados.
74 O experimento constou cinco tratamentos distribuídos em delineamento inteiramente ao
75 acaso com três repetições: Bagaço de caju puro (100%) - BC (100%); Bagaço de caju + pó de
76 coco (1:1) - BC+PC (1:1); Bagaço de caju + pó de coco (1:2) - BC+PC (1:2); Restos de

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77 mercado + pó de coco (1:1) - RM+PC (1:1) e Restos de mercado + pó de coco (1:2) - RM+PC
78 (1:2)
79 Os materiais misturados foram colocados dentro de sacos de nylon (cada saco uma parcela
80 experimental), com dimensões de 90 cm x 65 cm. Os sacos foram preenchidos até 70 cm de
81 altura e as proporções foram definidas através das marcações externas nos sacos. Cada saco
82 foi pesado para determinação do peso inicial, foram dispostos em duas fileiras e identificados
83 com uma placa contendo, de forma codificada, indicação do número do tratamento, da
84 repetição e do peso do material.
85 A partir de sua montagem foi monitorado diariamente. A temperatura foi medida no meio
86 do saco, em relação ao seu comprimento, com o auxílio de um geotermômetro, onde o mesmo
87 era introduzido a 10 cm de profundidade. Essa coleta era feita em dois horários distintos, às
88 08:00 e às 17:00 alternadamente.
89 Para a oxigenação da mistura de compostagem, foi feito o revolvimento do material a cada
90 três dias, segundo metodologia descrita por Pereira Neto (1996). Manualmente passava-se o
91 material de um saco para outro. À medida que era feito o revolvimento adicionava-se,
92 uniformemente, água à massa de compostagem, para repor a perda de água no sistema,
93 sempre que necessário. A quantidade de água colocada era de acordo com umidade dos
94 materiais, que era avaliada apertando-se na mão uma amostra do material, sentindo a umidade
95 do mesmo, porém não deixando escorrer nenhum líquido.
96 Aos 69 dias, todos os sacos contendo o material compostado foram pesados para a
97 determinação do rendimento (Tabela 3).
98 As análises realizadas foram: temperatura durante a compostagem, teor de umidade,
99 conteúdo de nutrientes, relação C/N, densidade, condutividade elétrica e pH dos materiais
100 compostados, realizadas no Laboratório de Água e Solo da Embrapa Agroindústria Tropical.
101 A composição química inicial de cada matéria-prima está apresentada na Tabela 1. A
102 Tabela 2 apresenta os valores de relação C/N, densidade, condutividade elétrica e pH de cada
103 matéria-prima utilizada no processo de compostagem.
TABELA 1. Teores de N, P, K, Ca, Mg, S e Na nas matérias-primas utilizadas: restos de
mercado, bagaço de caju e pó de coco. CCA/UFC, 2008.
MATÉRIAS-PRIMAS N P K Ca Mg S Na
------------------------------------g/kg------------------------ -
---------- mg/kg-
Restos de mercado 17,53 2,65 265,0 4,26 1,91 5,78 16,3
Bagaço de caju 21,73 1,61 72,7 0,64 0,92 6,71 3,2
Pó de coco 15,25 1,06 76,1 3,44 2,45 3,54 25,1
104
TABELA 2. Valores de relação C/N, densidade, condutividade elétrica, pH e umidade das
matérias-primas utilizadas: restos de mercado, bagaço de caju e pó de coco. CCA/UFC, 2008.
MATÉRIAS- DENSIDAD UMIDAD
PRIMAS C/N E C.E. pH E

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kg/m³ dS/m %
Restos de mercado 53:1 0,59 0,009 5,13 87,7
Bagaço de caju 45:1 0,32 1,027 4,32 12,5
Pó de coco 59:1 0,3 0,485 6,01 60,0
105 * FONTE: Kiehl, 1981 apud Pereira, 1985.
106
107 Para a avaliação da qualidade dos compostos produzidos quanto à possibilidade de uso como
108 substrato para formação de mudas de hortaliças, foi feito o semeio de tomate var. Santa Clara.
109 A semeadura foi feita manualmente em bandeja de poliestireno expandido, contendo 128
110 células, com 34,6 cm³ por célula, colocando-se uma semente no centro de cada célula da
111 bandeja. Os tratamentos foram distribuídos na bandeja sob delineamento inteiramente
112 casualizado, com 3 repetições, usando-se uma fileira de célula por cada repetição, totalizando
113 15 parcelas constituídas por 8 células cada (8 plântulas). Em nenhum tratamento houve adição
114 de adubo mineral. Foi avaliada a porcentagem de germinação das sementes nos diferentes
115 usos dos compostos, considerando-se germinadas as sementes que emitiram o hipocótilo. Aos
116 22 dias após a semeadura (DAS), foram avaliadas as variáveis: altura da planta, número de
117 folhas definitivas, diâmetro do caule e percentagem de sobrevivência das plântulas. Os
118 resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste
119 de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. As análises de variância foram realizadas com
120 base no delineamento experimental.
121
122 RESULTADOS E DISCUSSÃO
123 Em geral todos os tratamentos atingiram rapidamente a fase termofílica (45-65°C), já no
124 primeiro dia de compostagem. No entanto, em relação à duração dessa fase houve diferenças
125 significativas entre os tratamentos, as quais podem ser observadas na Tabela 4. As
126 temperaturas, nos diferentes tratamentos, não seguiram o mesmo padrão (Figura 1), o que
127 mostra a particularidade de cada material na compostagem quanto à retenção de umidade
128 (Tabela 2), quantidades diferentes de nutrientes (Tabela 1) e, ainda, prováveis diferenças na
129 diversidade e quantidade de microrganismos decompositores. Nesse sentido, Pereira Neto
130 (1994) comenta que o crescimento e a diversificação da população microbiana na massa de
131 compostagem relacionam-se diretamente com a concentração de nutrientes, os quais fornecem
132 material para síntese protoplasmática e suprem a energia necessária para o crescimento
133 celular, além de outras funções.

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55
TEMPERATURAS (°C)

BC (100%)
50 BC+PC (1:1)
BC+PC (1:2)
45 BC+CM (1:1)
BC+CM (1:2)
40
RM+PC (1:1)
RM+PC (1:2)
35

30
03 06 09 e 1 2 15 18 21 24 27 30 02 05 08 11
e e e e e e e e e e e e e
2 5 8 1 4 7 0 3 6 9 1 4 7 0
1 ,0 4 ,0 7 ,0 , 1 3 ,1 6 ,1 9 ,2 2 ,2 5 ,2 8 ,2 1 ,0 3 ,0 6 ,0 9 ,1
0 0 0 10 1 1 1 2 2 2 3 0 0 0

DATA
Março/2008 Abril/2008

134
135 FIGURA 1. Variação da temperatura durante os primeiros 40 dias do processo de
136 compostagem. Cada ponto corresponde à média de 9 valores, referentes a 3 dias de
137 compostagem e 3 repetições em cada dia. CCA/UFC, 2008.
138 O rendimento dos compostos orgânicos variou em todos os tratamentos de acordo com as
139 matérias-primas utilizadas e com suas proporções. Na Tabela 3 mostram-se essas diferenças.
140 O tratamento BC (100%) foi o que apresentou maior rendimento (83,2%), o que pode ser
141 associado ao seu baixo teor de umidade inicial, na condição em que o material foi utilizado. Já
142 o tratamento RM+PC (1:1) foi o que obteve menor rendimento (20,3%), o que foi atribuído à
143 grande quantidade de água contida no RM pois, quando este material foi incorporado em
144 menor proporção com o PC, RM+PC (1:2), houve um aumento no rendimento do composto
145 final. Fazendo uma comparação entre os tratamentos BC+PC (1:1) e BC+PC (1:2), verifica-se
146 que no tratamento que o PC está em maior proporção houve um maior rendimento do
147 composto, o que pode estar associado ao baixo potencial de degradação do PC (NUNES,
148 2002), provavelmente pelo alto teor de lignina presente nesse material e pela sua alta relação
149 C/N (ARAGÃO, SANTOS E ARAGÃO, 2005).
150 Gomes e Pacheco (1988) comentam que, em geral, em processo de compostagem o
151 rendimento do composto final é da ordem de 33,3% a 50% do volume inicial. O tratamento
152 que mais se aproximou dessa faixa foi o RM+PC (1:2), com 30,8% de rendimento.

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TABELA 3. Rendimento dos compostos produzidos, em porcentagem, nos
153 69 dias de compostagem. CCA/UFC, 2008.
154 PESO INICIAL PESO FINAL RENDIMENTO
155 TRATAMENTOS (kg) (kg) (%)
BC (100%) 28,0 23,3 83,2
156 BC+PC (1:1) 27,0 17,5 64,8
157 BC+PC (1:2) 26,6 19,1 71,8
RM+PC (1:1) 51,0 10,3 20,3
158 RM+PC (1:2) 42,6 13,1 30,8
159
160 Durante a condução do experimento foi observado que a emergência das plântulas de
161 tomate ocorreu a partir do 5º dia após a semeadura até, aproximadamente, o 8º dia após o
162 semeio. Os resultados obtidos nas avaliações de germinação, número de mudas vivas, altura,
163 diâmetro do caule e número de folhas são apresentados na Tabela 4, bem como o resumo da
164 análise de variância.
TABELA 4. Germinação, número de mudas vivas, altura, diâmetro do caule e número de
folhas das mudas de tomate semeadas em substratos dos tratamentos BC (100%), BC+PC
(1:1), BC+PC (1:2), RM+PC (1:1) e RM+PC (1:2). (cada valor representa a média de três
repetições). CCA/UFC, 2008.
D.
MUDAS ALTURA CAULE Nº
TRATAMENTOS GERMINAÇÃO VIVAS (cm) (mm) FOLHAS
BC (100%) 7,33 a 0,00 b - - -
BC+PC (1:1) 7,33 a 7,00 a 4,17 b 1,55 b 2,33 b
BC+PC (1:2) 6,33 a 6,33 a 3,73 b 1,41 b 2,00 b
RM+PC (1:1) 7,67 a 7,67 a 7,43 a 2,72 a 3,67 a
RM+PC (1:2) 8,00 a 7,33 a 5,27 b 2,00 b 2,67 ab
Fontes de
variação G.L. Q.M.
TRATAMENTO 4 1,1667NS 30,8333** 22,0643** 3,0010** 5,4333**
RESÍDUO 10 0,8667 0,6000 0,4547 0,0674 0,2000
C.V. (%) 12,69 13,67 16,37 16,9 20,96
Médias seguidas da mesma letra não diferem significativamente entre si pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade.
NS,**- não significativo a 5%, significativo 1% de probabilidade, respectivamente, pelo
teste F.
165 Analisando a variável germinação, pode-se observar que não houve diferença entre os
166 tratamentos em relação ao número de plantas germinadas. Nesse sentido, Silva Júnior e
167 Visconti (1991) comentam que um bom substrato proporciona retenção de água suficiente
168 para a germinação, além de permitir boa aeração e a emergência das plântulas.
169

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170 CONCLUSÕES
171 Após 69 dias, os tratamentos que mais se aproximaram da maturação foram aqueles que
172 apresentavam restos de mercado em sua mistura, sendo que, os que continham bagaço de caju
173 ficaram parcialmente compostados, o pó de coco verde esteve relacionado a processo de
174 compostagem menos eficientes.
175 Os tratamentos contendo restos de mercado e pó de coco verde nas proporções (1:2 e 1:2),
176 principalmente este último, foram os que apresentaram, aos 69 dias, melhores condições de
177 uso como substrato para produção de mudas.
178
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226

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