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CONCURSO DE REDAÇÃO
PROPOSTA 5
PROF.: TAMIRES EVELIN
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Os Desafios da convivência em ciberespaços” apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
O espaço e a cultura cibernética
Segundo o artigo, ciberespaço é o local de “interação e expressão para variadas atividades que
envolvem coletivos de resistência”, isto é, usamos do mundo tecnológico para garantir o nosso
espaço no ambiente comunitário, fazendo parte de movimentos que estejam atrelados com
nossas perspectivas de vida. No ciberespaço a falsa sensação de proteção toma conta. Pensamos
que somos donos do mundo e que a nossa razão se sobrepõe a opinião de quem pensa diferente,
mas esquecemos que somos responsáveis pelas nossas atitudes dentro e fora da internet.
A ânsia por mostrar uma falsa realidade e a segurança em agarrar com unhas e dentes uma
notícia sem algum viés responsável transforma positiva e negativamente a inteligência do
homem. Algo que foi criado para facilitar o conhecimento hoje é um dos principais inimigos da
humanidade. O ciberespaço e a cibercultura chegaram na mesma velocidade que interagem
conosco, e essa crises depressivas e achismos.
(www.gazetainformativa.com.br/o-espaco-e-a-cultura-cibernetica/)
TEXTO II
A “cultura de cancelamento” foi eleito como o termo do ano em 2019
A “cultura de cancelamento” foi eleita como o termo do ano pelo Dicionário Macquarie, um
dos responsáveis por selecionar anualmente as palavras e expressões que mais moldaram o
comportamento humano. Trata-se de uma eleição que leva em conta a língua inglesa, mas
que, por meio das redes sociais e da comunicação, sempre acaba escorrendo para outros
idiomas — como o próprio destaque de 2019 comprova.
Movimento que tem força principalmente nas redes sociais, a cultura do cancelamento
envolve uma iniciativa de conscientização e interrupção do apoio a um artista, político,
empresa, produto ou personalidade pública devido à demonstração de algum tipo de postura
considerada inaceitável. Normalmente, as atitudes que geram essa onda são do ponto de vista
ideológico ou comportamental.
Nas palavras do Dicionário Macquarie, a cultura do cancelamento é “um termo que captura
um aspecto importante do estilo de vida deste ano. Uma atitude tão persuasiva que ganhou
seu próprio nome e se tornou, para o bem ou para o mal, uma força poderosa”. O termo é
selecionado por um comitê de linguistas, especialistas e teóricos selecionados pela instituição,
encabeçando uma lista de quatro que também é submetida à votação do público.
(https://canaltech.com.br/redes-sociais/a-cultura-de-cancelamento-foi-eleita-como-termo-do-
ano-em-2019-156809/)
TEXTO III
Gafes on-line
Existem, também, as gafes ofensivas, que, para o professor, são as mais problemáticas. “Tudo
aquilo que tem cunho político, social ou religioso, por exemplo, vai ultrajar alguém. Isso
acontece não necessariamente porque sua frase foi ofensiva, mas porque sentir-se ofendido
por grupos opositores vem se tornando outro imperativo da internet”, comenta o professor.
A liberdade de postar o que quiser acaba trazendo aos usuários a sensação de um ambiente
livre, sem leis ou consequências. Para Almeida, esse comportamento é reforçado pelo
anonimato que a internet permite. “O filósofo francês Michel Foucault apresenta uma analogia
interessante, a do panóptico, uma espécie de prisão circular onde todos os presos podem ser
vigiados ininterruptamente. O sociólogo polonês Zygmunt Bauman expande esse conceito e
afirma que, hoje, a sociedade atingiu a era do pós-panóptico, em que ninguém mais precisa ser
vigiado, pois as pessoas se expõem livremente. Sendo assim, a vigilância, como ferramenta de
punição, foi substituída pela punição do anonimato: todos querem ter os próprios programas
de televisão e serem, eles mesmos, as estrelas principais. Nestes programas digitais, corpo,
tempo e ações se tornam a própria mídia. A programação dessas ‘nanomídias’ é simples, o
cotidiano, e a audiência, curiosamente, cresce todos os dias”, diz Almeida.
Ane afirma que esses comportamentos impulsivos são uma tendência humana. “Já nascemos
com um circuito curto na busca por satisfações. Os seres humanos precisam exercitar a
reflexão e o adiamento dessas satisfações de desejos imediatos desde o início da vida social. É
aos poucos que o sujeito se dá conta dos riscos de falar, de escrever, de se expor física e
intelectualmente de forma inadvertida, ingênua e espontânea demais”, explica a psicóloga.
(https://www.revide.com.br/editorias/capa/bom-comportamento-na-internet/)
TEXTO IV
(https://br.pinterest.com/pin/843650942680802006/?amp_client_id=CLIENT_ID(_)&mweb_u
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