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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO – UNAERP NOTA

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA


OPERAÇÕES UNITÁRIAS 3
PROVA FINAL - 26/06/2013
Prof. Murilo Daniel de Mello Innocentini
Nome: código:
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TODAS AS QUESTÕES A SEGUIR FORAM RETIRADAS DE CONCURSOS PARA PREENCHIMENTO DE


VAGAS PARA ENGENHEIRO QUÍMICO. PRESTEM ATENÇÃO, POIS NESSES EXAMES NÃO ERA
PERMITIDO O USO DE CALCULADORA OU DE MATERIAL DE CONSULTA!

RESOLVA TODAS AS QUESTÕES E JUSTIFIQUE AS ALTERNATIVAS NUMÉRICAS COM CÁLCULOS,


CASO CONTRÁRIO NÃO SERÃO ACEITAS AS RESPOSTAS. VALOR DE CADA QUESTÃO: 0,5 PONTO,
TOTALIZANDO 6,0 PONTOS.

1) Determine a área superficial de troca de calor requerida para um trocador de calor construído
de tubo de 25 mm de diâmetro externo para resfriar 25000 kg/h de uma solução de 95% de álcool
etílico (capacidade calorífica cp = 0,91 kcal/kg°C) de 65 a 40°C, usando 22700 kg/h de água
(capacidade calorífica cp = 1 kcal/kg°C) disponível a 10°C. Admitir que o coeficiente global de calor
baseado na superfície exterior do tudo é 490 kcal/hm2°C. Considerar que a configuração do
trocador é carcaça e tubos, com correntes opostas. Desprezar a perda de calor para a atmosfera.

(A) 25,8 m2
(B) 38,7 m2
(C) 42,5 m2
(D) 53,4 m2
(E) 12,4 m2
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2) O coeficiente global de transferência de calor de um trocador, incluindo as resistências de
depósito, é igual a 2,0 kW∙m−2∙K−1, e o valor correspondente da resistência total de depósito é
0,0001 m2∙K∙W−1. Na hipótese de haver condições de deposição muito mais severas, com a
resistência total de depósito sendo multiplicada por 6 e mantidas as demais condições constantes,
o novo valor do coeficiente global de transferência de calor será reduzido em:

(A) 10%
(B) 25%
(C) 50%
(D) 75%
(E) 100%
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3) Uma corrente de água (capacidade térmica específica = 4,2 kJ∙kg−1∙K−1), com vazão mássica de 1
kg/s, deve ser aquecida de 50°C a 150°C, trocando calor com uma corrente de óleo (capacidade
térmica específica = 2,1 kJ∙kg−1∙K−1), com vazão mássica de 2 kg/s a 200°C em um trocador tubular
contracorrente. Os valores dos coeficientes de convecção associados ao escoamento das correntes
de água e de óleo são, ambos, iguais a 2,0 kW∙m−2∙K−1. A resistência total de depósito é igual a
0,001 m2∙K∙W−1, e os efeitos relativos à espessura da parede dos tubos podem ser desprezados. A
área mínima de transferência de calor desse trocador deve ser igual a

(A) 1,1 m2
(B) 2,1 m2
(C) 4,2 m2
(D) 8,4 m2
(E) 16,8 m2
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4) Ao se considerar o escoamento em regime turbulento de uma corrente gasosa através dos
tubos de um trocador de calor, reconhece-se que:

(A) um aumento do comprimento dos tubos implica um aumento do coeficiente de convecção.


(B) o aumento da velocidade de escoamento de um gás leva ao aumento do coeficiente de
convecção.
(C) o valor correspondente do coeficiente de convecção será tanto maior quanto maior for a
viscosidade da corrente.
(D) o valor do coeficiente de convecção permanece sempre constante durante a operação do
equipamento, independente das flutuações operacionais.
(E) o valor do coeficiente de convecção deve ser determinado através de tabelas, de forma
semelhante à determinação da condutividade térmica.
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5) Sobre trocadores de calor, considere as seguintes afirmativas:

I. As chicanas são dispositivos colocados no casco de trocadores de calor para aumentar a


eficiência de troca térmica desses trocadores, pois aumentam a área de troca térmica.
II. Aletas são colocadas em tubos de trocadores de calor com gás escoando no casco,
principalmente para aumentar o coeficiente de filme convectivo, aumentando dessa forma o
coeficiente global de troca térmica.
III. No cálculo do coeficiente global de troca térmica em trocadores de calor casco e tubos, devem
ser levadas em conta todas as diferentes resistências presentes, a saber: coeficiente de filme
convectivo externo ao tubo, resistência condutiva e coeficiente de filme convectivo interno.
IV. A Associação Americana de Fabricantes de Trocadores Casco e Tubos (TEMA) define como
classe R os trocadores de calor em condições de operação severas.

Assinale a alternativa correta.


(A) Somente a afirmativa III é verdadeira.
(B) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
(C) Somente a afirmativa IV é verdadeira.
(D) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
(E) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
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6) No que se refere a equipamentos para troca térmica, assinale a opção incorreta.

(A) Em trocadores de calor do tipo casco-tubo deve-se sempre utilizar chicanas, as quais são
essenciais para a eficiência desses equipamentos, uma vez que forçam a circulação cruzada do
fluido que passa no interior do casco sobre os tubos.

(B) O uso de aletas nos tubos de trocadores de calor para melhorar a sua eficiência é largamente
difundido. A eficiência dessas aletas está diretamente relacionada ao aumento na turbulência do
escoamento do líquido no interior do equipamento.

(C) Trocadores de calor são equipamentos utilizados para transferir energia entre dois fluidos.
Nesses equipamentos, as duas correntes, a quente e a fria, podem escoar em contracorrente ou
paralelamente. A força motriz em trocadores de calor que operam em regime de contracorrente
permanece mais constante que aquela verificada em trocadores de calor que operam em regime
paralelo (concorrente).

(D) A formação de incrustações nas paredes de trocadores térmicos são desejáveis, tendo em vista
que aumentam a superfície de contato, melhorando assim a eficiência da troca térmica.
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7) Um trocador de calor de 4 m2 de área de troca térmica é usado para aquecer uma corrente de 1
kg/s de um fluido lubrificante, cuja capacidade calorífica a pressão constante é igual a 4 kJ/(kg × K),
e que entra no trocador de calor a 20°C. O coeficiente global de transferência de calor no trocador
é de 200 W/(m2 × K). A medição das temperaturas dos fluidos quente e frio na entrada e saída do
trocador permitiu calcular a diferença de temperatura média logarítmica no equipamento em
60°C. Portanto, a temperatura, em (°C), do fluido lubrificante na saída no trocador é igual a:

(A) 32
(B) 40
(C) 50
(D) 60
(E) 100
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8) Um trocador de calor a ser projetado se destina a resfriar uma corrente líquida de
hidrocarbonetos. Essa corrente entra a 150°C e deve ser resfriada até 60°C. O calor específico
médio desse hidrocarboneto nessa faixa de temperaturas é de 0,65 cal/(g.°C). A vazão dessa
corrente é de 500 kg/h. A água de resfriamento entra no trocador de calor a 30°C a uma taxa de
400 kg/h. O coeficiente global de transferência de calor para este sistema vale 250 kcal/h.m2.°C. O
projeto propõe que as correntes de hidrocarbonetos e água sejam concorrentes, isto é, a água fria
e a corrente quente entram pelo mesmo lado do trocador que deve ter apenas um passe. A área
de troca deste resfriador, para atender às condições impostas ao projeto, será:
(A) 2 m2
(B) 5 m2
(C) 5,4 m2
(D) muito grande
(E) impossível
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9) Considere um trocador de calor contra fluxo que precisa esfriar 3000 g/h de mercúrio de 150°F
para 128°F. O refrigerante é 100 kg/h de água alimentada a 70°F. O coeficiente global de calor é
300 W/m².K. Qual área e temperatura de saída da água?
Dados:
cágua= 4180 J/kg.°C
cHg= 138 J/kg.°C

(A) T = 53°C; A =50 m²


(B) T = 33°C; A = 0,15 m²
(C) T = 13°C; A = 150 m²
(D) T = 33°C; A = 50 m²
(E) Nenhuma das alternativas anteriores
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10) Ao se considerar o escoamento em regime turbulento de uma corrente gasosa através dos
tubos de um trocador de calor, reconhece-se que:

(A) um aumento do comprimento dos tubos implica em aumento do coeficiente de convecção.


(B) o aumento da velocidade de escoamento de um gás leva ao aumento do coeficiente de
convecção.
(C) o valor correspondente do coeficiente de convecção será tanto maior quanto maior for a
viscosidade da corrente.
(D) o valor do coeficiente de convecção permanece sempre constante durante a operação do
equipamento, independente das flutuações operacionais.
(E) o valor do coeficiente de convecção deve ser determinado através de tabelas, de forma
semelhante à determinação da condutividade térmica.
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11) Em relação à transferência de calor entre uma corrente quente e uma fria em um trocador,
analise as afirmativas a seguir:

I. Sempre haverá variação de temperatura nas correntes fria e quente, devido à transferência de
calor.
II. A temperatura de saída da corrente fria pode ser superior à temperatura de entrada da
corrente quente em um trocador de calor contracorrente, mas nunca em um trocador
concorrente.
III. Em um trocador de calor concorrente, é possível que a diferença de temperatura entre a
corrente quente e a corrente fria permaneça constante ao longo da área de transferência.
IV. Em um trocador sem mudança de fase, para que a temperatura de saída da corrente quente
seja igual à temperatura de saída da corrente fria, um trocador concorrente deve possuir área
infinita.
V. O limite termodinâmico da taxa de transferência de calor corresponde ao produto da vazão
mássica pela capacidade térmica específica da corrente fria, multiplicada pela diferença entre as
temperaturas de entrada das correntes.

São corretas APENAS as afirmativas:


(A) I e II
(B) I e V
(C) II e IV
(D) III e IV
(E) II, III e V
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12) Um trocador de calor em contracorrente é usado para resfriar óleo (c p = 2,2 kJ/kg.°C) de 96°C
para 70°C, a uma vazão mássica de 5,2 kg/s. Água fria (cp = 4,18 kJ/kg.°C) é usada para o
resfriamento, a uma vazão mássica de 1 kg/s, e entra no trocador a 20°C. Se o coeficiente global
de transferência de calor é 0,8 kW/m2.°C, a área de transferência do trocador de calor é:

(A) 13,2 m2
(B) 7,4 m2
(C) 19,0 m2
(D) 28,7 m2
(E) 45,3 m2
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Observações:
1) Todas as respostas finais deverão estar à caneta.
2) PERMITIDO APENAS O USO APOSTILA DA DISCIPLINA PARA CONSULTA.
3) Valor da prova: 6,0 pontos. Os outros 3,0 pontos referem-se aos 3 projetos que deverão ser
entregues no dia da prova, mais 1,0 ponto relativo à Avaliação Integrada do curso de Engenharia
Química.
4) Duração: das 19:00h até as 22:30h.

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