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Universidade Rovuma
2021
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Universidade Rovuma
2021
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Índice
Introdução.................................................................................................................................4
A Escola...................................................................................................................................7
Educabilidade do homem.........................................................................................................8
Importância da Planificação...................................................................................................10
Tipos de Planificação.............................................................................................................10
Planificação Educacional.......................................................................................................11
Planificação do Currículo.......................................................................................................11
Planificação de Ensino...........................................................................................................12
5.2.Ciclos de Planificação......................................................................................................13
Plano Anual............................................................................................................................13
Direcção Pedagógica..............................................................................................................16
Organização Pedagógica........................................................................................................17
Personalidade..........................................................................................................................17
Fatores hereditários................................................................................................................17
Meio ambiente........................................................................................................................17
Experiências pessoais.............................................................................................................18
Educação Intelectual...............................................................................................................19
Educação Moral......................................................................................................................19
Educação cívica......................................................................................................................20
Educação estética...................................................................................................................20
Educação sexual.....................................................................................................................20
Estrutura da personalidade.....................................................................................................21
ID............................................................................................................................................21
Ego..........................................................................................................................................22
Superego.................................................................................................................................22
Conclusão...............................................................................................................................23
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Referencias Bibliografia.........................................................................................................24
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Introdução
O Processo de Ensino e Aprendizagem como todos têm ouvido é um termo usado para
caracterizar um conjunto de sistema de interacções comportamentais entre professores e alunos.
A força dele está na resposta pela qual este oferece à apropriação dos conhecimentos, ao
desenvolvimento intelectual e físico do aluno, à formação de sentimentos, qualidades e valores,
que alcancem os objectivos gerais e específicos propostos em cada nível de ensino de diferentes
instituições, conduzindo a uma posição transformadora, que promova as acções colectivas, a
solidariedade e o viver em comunidade.
Objectivo geral
Objectivos específicos
Para LIBANEO, (1989). A função social da escola, ela é muito relativa e complexa, pois há
varias formas de pensar a educação, para três grandes sociólogos há diferenças da forma de
pensar a função da escola na construção do aluno.
Para DURKHEIN a educação deve formar indivíduos que se adapte a estrutura social vigente
instituindo os caminhos e Normas que cada um deve seguir, tendo sempre Como horizonte a
instituição e manutenção da ordem social, a educação é um forte instrumento de coesão social e
cabe ao estado ofertá-la e supervisioná-la. Para KARL MARX a educação deve ser vista como
um instrumento de transformação social e não uma educação reprodutora dos valores do capital,
para MARX a uma necessidade de uma escola politécnica estabelecendo três pontos principais: o
ensino geral que é o estudo da literatura, ciências, letras etc.
A educação física que é atividade que promova a saúde do ser e a outra é o estudo tecnológico
que visa acabar com a alienação do proletariado perante a classe dominante. Para MAX WEBER
a educação é um modo pelo qual os homens são preparados para exercer as funções dentro da
sociedade, sendo uma educação racional, a visão de educar está vinculada enquanto formação
integral do homem, uma educação para habilitar o indivíduo para a realização de uma
determinada tarefa para obtenção de dinheiro dentro de uma sociedade cada vez mais
racionalizada e burocrática e estratificada.
Cabe à escola formar alunos com senso crítico, reflexivo, autônomo e conscientes de seus
direitos e deveres tendo compreensão da realidade econômica, social e política do país, sendo
aptas a construir uma sociedade mais justa, tolerante as diferenças culturais como: orientação
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sexual, pessoas com necessidades especiais, etnias culturais e religiosas etc. Passando a esse
aluno a importância da inclusão e não só no âmbito escolar e sim em toda a sociedade.
Para PILETTI, (1991). Se posiciona um tanto crítico sobre a realidade da função social da escola,
nestas o social é ignorado. A escola torna-se uma instituição abstrata e homogênea, quando na
realidade como coloca Bueno, cada escola é ímpar, e não deve ser vista de forma genérica, uma
intervenção não funciona em todas as instituições, cada meio tem que ser vista de acordo com a
sua história, com a sua cultura, colocando em pauta que cada instituição é única.
Atualmente existem projetos para promover cultura na escola, estes visando que os alunos
ampliem sua visão de mundo, valorizando as diferentes manifestações culturais ao seu redor por
meio de ações que estimulem práticas culturais e educacionais nas escolas com parcerias com
instituições artísticas (museus, parques arqueológicos, etc.). LIBANEO, (1989).
A escola pública nos Dias atuais deixa muito a desejar quando se fala de educação e de formar
cidadãos para viver numa sociedade tão multicultural e pluriétnicas, como a nossa. A falta de
investimentos e de capacitação de professores, escolas sem infraestrutura adequada para o
recebimento desse aluno. O modelo segregado e homogêneo que com muito esforço está
mudando para o modelo de escola inclusiva, mesmo escolas sem condições adequadas para
receber esse aluno.
A função Cultural da Educação é a transmissão dos valores morais, normas sociais de uma
sociedade ou comunidade. Exemplo: Ritos de iniciação, o Lobolo.
A Escola
LIBANÊO, afirma que a escola é uma cultura organizacional o funcionamento dela é o fruto das
relações estabelecidas entre seus membros, essa cultura pode ser modificada, pelas próprias
pessoas, ela pode ser discutida, avaliada, planejada, num rumo que responda aos propósitos da
direção, da coordenação pedagógica, do corpo docente e discente. Esses fatores contribuem para
a construção do projeto pedagógico escolar. É certo que a escola possui a sua cultura, mas ela é
também um lugar de mediação entre as diferentes culturas.
pedagógico contemporâneo não pode se esquivar dessa importante tarefa sob pena de cair na
superficialidade.
A escola aparece inicialmente em nossa sociedade como se fosse instituição única e universal,
que trata todos os alunos de forma igualitária e onde se elaboram os conhecimentos e valores
sociais, portanto, capaz de preparar os indivíduos para a vida em sociedade. Todavia, essa é uma
concepção superficial e fragmentada que se alicerça, principalmente, na ideologia capitalista
dominante, uma vez que a escola pode ser entendida, em contrapartida, como redentora,
reprodutora ou transformadora da sociedade de classes.
Para PILETTI, (1991). “a escola tem uma função específica, educativa, propriamente
pedagógica, ligada à questão do conhecimento”. O processo educativo escolar deve
necessariamente garantir aos seus educandos a apropriação dos conteúdos do saber
sistematizado. Ainda pondera que essa colocação parece óbvia para todos. Porém, é exactamente
por essa obviedade.
Educabilidade do homem
Diríamos que a educabilidade, ou o ser educável em Paulo Freire, diz respeito às condições pelas
quais o se formar da consciência em Hegel se efetiva, subsidiando-nos pensarmos uma
Pedagogia dispersa na obra deste filósofo. Arsenio Ginzo, em sua Apresentação dos Escritos
Pedagógicos de Hegel, destaca o conceito de formação (Bildung) neste filósofo, defendendo, de
acordo com W. Moog, “que se todo grande sistema filosófico contem de forma imanente uma
teoria pedagógica, isto seria certo, de forma especial, no caso de Hegel” (1991, p.14), devido à
concepção hegeliana do processo e do devir universais da realidade rumo a si mesma, à sua
essência. E nesta linha de raciocínio, Ginzo acrescenta:
De fato, Hegel não vai regatear elogios ao problema da formação e da educação. Para ele não há
dúvida de que o homem só é o que deve ser mediante a formação.
Tampouco hesitará em comparar o processo educativo com uma espécie de segundo nascimento,
o único que possibilitaria ao homem ser propriamente tal:
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‘O homem deve nascer duas vezes, enquanto natural e enquanto espiritual’. A educação da
crianças para serem pessoas autônomas deve ser considerada como ‘o segundo nascimento das
crianças’ (1991, p.15).
Neste trecho, aparece uma noção muito Cara a Paulo Freire e que faz parte da dimensão
ontológica da sua pedagogia, a saber, a noção de autonomia. Para ele, “a autonomia, enquanto
amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser” (2002, p. 121). Ou seja, só pode haver
autonomia para o ser inacabado que tomou consciência do seu inacabamento decidindo-se, ética
e responsavelmente por sua própria liberdade. Nestes termos, “ninguém é sujeito da autonomia
de ninguém”. É neste sentido que, para Paulo Freire, “uma pedagogia da autonomia tem de estar
centrada em experiências estimuladoras da decisão e da responsabilidade, vale dizer, em
experiências respeitosas da liberdade” (2002, p. 121).
A educação é um caminho ético e responsável para a liberdade consciente tanto das suas
possibilidades quanto dos seus limites. Ora, uma liberdade consciente é um inacabamento que se
sabe tal como a consciência tem o saber de si no ser-outro em Hegel.
Para Piletti (2004, pág. 61) define a planificação como um processo que consiste em preparar um
conjunto de decisões, visando atingir determinados objectivos assumindo uma atitude séria e
curiosa diante de um problema.
Como pudemos compreender, em sentido geral vai ser uma planificação, processo através do
qual uma instituição faz a preparação, previsão e organização do desenvolvimento das suas
actividades, em conformidade com as normas, procedimentos e/ou legislação que orientam a área
a planificar, estabelecendo para o efeito, as respectivas metas e prazos.
De acordo com Pilleti (2004, pág. 61) menciona que no processo de planeamento procuramos
responder às seguintes perguntas:
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f) Que e como analisar a situação a fim de verificar se o que pretendo foi alcançado?
Importância da Planificação
Segundo Ferreira (2007:54), a planificação em seu todo tem a seguinte importância:
Tipos de Planificação
De ponto de vista de elevado número de tipos de planificação, aqui não se pretende, explorar e
esgotar todos os tipos de planificação, mesmo porque, como aponta é impossível enumerar todos
tipos de tipos de planificação necessários à actividade humana.
Vamos referenciar, desta forma, nos que são essenciais para a educação. Assim sendo, segundo
Pilletti (2004, pág. 60) encontramos:
a) Planificação Educacional.
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b) Planificação do Currículo.
c) Planificação de Ensino.
Planificação Educacional
Segundo Pilletti (2004, pág. 60) diz que tem a ver na tomada de decisões sobre a educação no
conjunto do desenvolvimento geral do país.
A elaboração desse tipo de planificação requer a proposição de objectivos a longo prazo que
definam uma política da educação." PILETTI, (1991).
Querendo dizer em outras palavras como todo conjunto de itens definidos tendo em conta os
desafios que um determinado país vive e enfrenta e olhando em consideração toda conjuntura
sócio - cultural e político que requerem estudos de diversos fenómenos que possam influenciar
directo ou indirectamente o contexto educativo pelo qual se planifica ou se estrutura os
objectivos feitos através de estruturas competentes através de um estudo profundo e sistemático.
Planificação do Currículo
Definido como um processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da acção escolar. É
previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno. Portanto, essa modalidade de
planear constitui um instrumento que orienta a acção educativa na escola, pois a preocupação é
com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante,
através dos diversos componentes curriculares.
Esta consiste na formulação de objectivos educacionais a partir daqueles expressos nos guias
curriculares oficiais. Neste sentido, a escola não deve simplesmente executar o que é prescrito
pelos órgãos oficiais.
Planificação de Ensino
É processo de decisão sobre a actuação concreta dos professores no quotidiano de seu trabalho
pedagógico, envolvendo as acções e situações em constante interacções entre professor e alunos
e entre os próprios alunos.
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É importante esclarecer que do planeamento resultará o plano que é um documento utilizado para
o registo de decisões do tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, com
quem fazer.
Guião de Orientação: onde são estabelecidas as directrizes e meios para realização do trabalho
docente com a função de orientar a prática partindo das exigências da própria prática, não
podendo ser um documento rígido.
Segue uma ordem sequencial: através de passos lógicos, embora na prática os passos podem ser
invertidos.
Coerência: entre os objectivos gerais, específicos, conteúdos, métodos e avaliação assim como
relação entre as ideias e a prática.
5.2.Ciclos de Planificação
Temos a noção de que planificar o conteúdo que se vai fazer amanhã é muito diferente de
planificar o que se vai fazer durante um ano inteiro, mas ambas as planificações são importantes.
Do mesmo modo, as planificações para um dia específico são influenciadas pelo que aconteceu
anteriormente, e, por seu turno, influenciarão as planificações para os dias e semanas que se
seguem. Assim, teremos: o plano anual, plano da unidade de ensino e plano de aula.
Plano Anual
Pilletti (2004, pág. 69) diz que "é um conjunto de factos que representam o trabalho de previsão
de um ano lectivo, incluíndo a sua dependência com o ano anterior e posterior, tendo(também)
em conta a ligação com outras disciplinas (interdisciplinaridade).
Numa matriz de ano, os temas de conteúdo devem ainda ser expressos sob a forma de temas
gerais, os quais podem corresponder aos tópicos principais do conteúdo programático com as
unidades de ensino.
O plano da unidade associa num conjunto uma série de objectivos, conteúdos e actividades que o
professor tem em mente. Determina o decurso geral de uma série de aulas durante dias, semanas
ou mesmo meses e geralmente reflecte a compreensão que o professor tem tanto do conteúdo
como dos processos de ensino.
A maior parte das pessoas consegue memorizar planos por uma hora ou dia, mas não se
consegue lembrar da sequência lógica das actividades por vários dias ou semanas. Por esta razão
os planos da unidade são geralmente escritos com bastante detalhe.
c) Subunidades;
e) Motivações parciais;
j) Actividades extra-classe;
l) Avaliação da aprendizagem.
A aula é um período de tempo vivido entre o professor e a turma em que ele a orienta, tendo em
vista levá-los a alcançar certos objectivos pré-determinados ou previamente determinados. Como
forma específica do processo pedagógico, é um processo de ensinar metódico e orientado para
um objectivo-a aprendizagem do aluno de forma consciente, sob direcção correcta do professor.
e) Cada aula deve ter métodos de ensinoar e aprender (actividades do professor e dos
alunos);
Direcção Pedagógica
A Direcção Pedagógica é um órgão da Vice-Reitoria Académica responsável pela planificação e
gestão dos processos pedagógicos na universidade. A ela cabe, em especial, dirigir, promover,
apoiar e supervisionar a realização de actividades de natureza organizativa, normativa e de
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pesquisa pedagógica, destinadas a eficácia das decisões respeitantes aos processos de formação
dentro da Universidade Eduardo Mondlane.
Organização Pedagógica
O Sector Pedagógico está na Dependência directa do Director Geral. Assegura a organização e o
controle do processo de ensino-aprendizagem: organização das turmas, distribuição docente,
horários, programação e controle das avaliações e exames, o funcionamento dos Grupos de
Disciplina e dos Conselhos de Turma, os meios de apoio e assegura também o registo
académico.
As Qualificações Diurnas e Vespertinas têm duas coordenações separadas mas articuladas, pois
os planos de estudo, os meios e o corpo docente são os mesmos.
adaptação aos valores morais e sociais, normas de conduta da transmissão da herança cultural,
científica e tecnológica.
Personalidade
Personalidade pode ser definida como as características estáveis de uma pessoa incluindo as
capacidades, talentos, hábitos, preferências, fraquezas, atributos morais e, um número de outras
qualidades importantes que variam de pessoa para pessoa.
Fatores hereditários
São aquelas que têm a ver com a transmissão de caracteres dos quais para os seus filhos através
dos genes. Exemplo: as características da qualidade da composição genética.
Meio ambiente
Tem a ver com o meio social em que se vive. O lar, a escola e outras forcas sociais que
influenciam o desenvolvimento da personalidade, positiva ou negativamente. Neste caso a
maioria dos traços da personalidade são adquiridas ao longo do processo de aprendizagem, o lar
é um factor mais influente no estabelecimento da personalidade realçando sobre tudo a
importância da mãe durante a primeira e a segunda infância.
Experiências pessoais
Tem a ver com os conhecimentos obtidos pela prática duma actividade ou de uma vivência. As
primeiras experiências sociais da criança são sobre tudo com os seus pais são eles que
desempenham o papel dominante na moldagem do seu padrão de personalidade.
A personalidade resulta da interacção entre hereditariedade e o meio ambiente. Por via disso é
preciso que o sistema de valores de um factor influenciador esteja em conformidade com o outro
pois, isso irá ajudar positivamente na formação da personalidade da criança. Mas, se existir
antagonismo, a criança entrará em conflito pois, estará sujeita a duas situações opostas mas com
grande influência sobre ele.
A formação de personalidade é, por sinal o fim ultimo da acção educativa, considerando todas as
contrariedades no diz respeito à idade, a hereditariedade, a cultura e ao ambiente social. A
personalidade já existe na criança, mas só se desenvolve aos poucos por meio da vida e no
decurso da vida. Sem determinação, inteireza e maturidades não há personalidade.
Partindo destes pressupostos, podemos afirmar que, para que esta personalidade se desenvolva é
necessário que sejam acompanhadas as fases de evolução á partir de um conjunto de estruturas
anatomofisiologias, que proporcionam ao organismo o seu funcionamento e as respectivas
metamorfoses que acompanham. O desenvolvimento da personalidade não obedece a nenhum
desejo, a nenhuma ordem, a nenhuma consideração, mas somente a necessidade; ela precisa ser
motivada pela coacção de acontecimentos internos ou externos.
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NÉRICI, (1989). Diz que, a educação escolar sistemática e científica, tem de fazer uma previsão
das fases de desenvolvimento da personalidade para poder planificar organizar as formas de
exercer influencia. Assim sendo, não é recomendável que o processo de desenvolvimento ocorra
sem pensar, isto é, com casualidade.
Partindo do pressuposto de que os objectivos que devem ser traçados para permitir o
desenvolvimento do educando/aluno, devem corresponder à ideia da sociedade e do tipo de
personalidade que desejamos formar, as acções que devem ser realizadas ou potenciadas como
forma de ajudar neste processo são: educação intelectual, educação mortal, educação estética,
educação cívica, educação sexual, educação física, educação laboral e orientação profissional.
Educação Intelectual
Actividade planeada, sistemática do educador realizada e dirigida ao desenvolvimento e dirigida
ao desenvolvimento das forças metais e do pensamento dos educados/alunos, mediante os
conteúdo culturais.
Educação Moral
Compreendendo esta, a estica, a moral e a moralidade. Diz respeito as normas, regras e valores
duma sociedade e determinam o comportamento dos homens, os seus direitos, e os seus deveres.
Através da planificação e organização de conteúdo que possam despertar a consistência social
nos educandos/alunos e por via disso saberem definir o que é bom e o que é mal.
Educação cívica
Tratando-se de algo que trata de coisas ou aspectos relacionados a nacionalidade ou ao estado, a
relação entre o individuo e a nação, seus objectivos vai consistir em educar os cidadãos para que
suas actividades de forma consciente e inconsciente, de forma directa ou indirecta estejam ao
serviço do estado que elas constituem.
Educação estética
Devem ser realizadas actividades que possam facilitar e dar sentido às relações entre a arte e a
vida. Os alunos podem ser levados a passear pelos campo estimulados a observar e contemplar a
natureza e as coisas interessantes que possa encontrar.
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Educação sexual
Refere-se a um processo realizado pelo educador/professor com vista a situar o educando em
relação à sexualidade e a sua vida sexual em particular.
A partir destas ideias, podemos afirmar que a escola deve desempenhar um papel crucial para
garantir a aprendizagem sistemática, integrada e intencional de modo a garantir o crescimento do
aluno, como sujeito que deve ser constituído em verdadeira interacção com a sociedade se
identifica.
Portanto, a educação deve preparar o aluno para a vida, isto é, deve pautar por uma pedagogia
que esteja virada para o desenvolvimento do aluno com vista a formação duma personalidade
integra. Deve ser uma educação feita tenho em conta os interesses, as tendências,
particularidades individuais, necessidades, e outros aspectos vitais para uma boa formação.
Deste modo, e de acordo com UNESCO devemos entender que a aprendizagem deve
proporcionar a aquisição, de quatro aspectos fundamentais no individuo e que as considera como
sendo as quatro pilares do conhecimento:
Aprender a fazer – para poder agir sobre o meio envolvente, competências para tornar a
pessoa apta, enfrentar enumeras situações e trabalhar em equipa;
Aprender a viver juntos – a fim de praticar e cooperar com os outros em todas actividades
humanas, perceber as independências;
Estrutura da personalidade
A personalidade é composta por três partes nomeadamente: id, ego e superego, estas
componentes trabalham em conjunto de forma interactiva como forma de manter o ajustamento
da personalidade adequada.
ID
O id é o primeiro nível da estrutura da personalidade, é característico das crianças durante os
primeiros anos de vida, e se prolonga pelo resto d sua existência. Seu objectivo primário é o
prazer e o evitamento de experiencias dolorosas, e representa o aspecto mais insolúvel da
criança.
Para PILETTI, (1991). O ID é controlado pelo princípio de prazer, desejos, impulsos do sexo,
agressão, fantasia e tendências sem contacto a realidade, operando segundo princípio da
gratificação imediata.
Ego
O ego pode ser definido como a imagem que o individuo tem de si próprio enquanto ser auto
consciente, a sua noção de si próprio enquanto separado do mundo que o rodeia e também como
aquilo que é consciente na pessoa, aquilo que reconhece e sente o mundo exterior e que
representa a realidade para o sujeito. Tem como função resolver os conflitos, quer entre as
pulsões primárias e o meio exterior, quer entre as pulsões primárias e as motivações contrárias.
A qualidade e a natureza das resoluções dos conflitos dependeram, em grande parte, do que se
domina a força do ego, característica individual básica, resultante de factores congénitos e
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adquiridos. Como resultado do processo da socialização, o id cresce para o interior do ego, que é
governado pelo princípio da realidade. PILETTI, (1991).
Ego é a segunda estrutura que se desenvolve n personalidade da criança. O ego é orientado para a
realidade e busca a satisfação das necessidades através dos meios aceitáveis. O ego controla os
instintos adiando, inibindo e restringindo – os no interesse de conseguir seus fins realisticamente.
As funções do ego constem no seguinte: tolerância à frustração; controlar o acesso das ideias à
consciência; guiar o comportamento do individuo para objectivos aceitáveis, pensamento lógico.
Ele funciona de acordo com o princípio da realidade (em oposição ao principio de prazer) e à
base de processo secundário (oposição aos primários). Enquanto que o id é tolerante inconsciente
o ego é parte consciente, parte inconsciente.
Exemplo: o bebe se tornará capaz de distinguir o eu e o não eu, torna se muito mais activo e
complemente a relação ao mundo exterior, já distingui entre pessoas, tem preferências a respeito
destas.
Superego
O superego é o terceiro e mais alto nível da personalidade, que se desenvolve como resultado da
influência dos pais e da sociedade do sujeito. É uma voz interior que nos repreende e nos faz
sentir culpados por más acções e pensamentos. O superego, valores sociais e morais, são
internalizados ao ponto de se transformar em parte da pessoa e servem como filosofia de vida
básica que guia o comportamento da pessoa com respeito e ela própria ou à sociedade.
O ego encontra-se, pois, uma posição central e deve restabelecer constantemente, contactos entre
as forcas contrárias provenientes do id e do superego.
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Conclusão
Chegando a este ponte, conclui-se que compreendemos que a eduacao e sua pratica no campo da
pedagogia envolve varias caracteristicas fundamentais para a convivencia e desenvolvimento do
homem.
Referencias Bibliografia
PILETTI, C (1991): Didáctica Geral, editora Ática; 12ªed; SP.
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NÉRICI, I (1989): Didáctica Geral Dinâmica; 10ª ed. Editora Atlas S.A; SP
CHAMBE, Amílcar. Guia do estudo de Pedagogia. Maputo: Escola superior aberta, 2000.