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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

OBJETIVO

CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DE UMA


MENTALIDADE DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
II. DESENVOLVIMENTO
- Teoria de Heinrich (dominó)
- Segurança na instrução
- Segurança no serviço
- Segurança no dia a dia
- Gerenciamento de risco
- Pirâmide de Heinrich
III. CONCLUSÃO
FONTES DE CONSULTA

- PIM – Programa de Instrução Militar


- CI 32/1 – Pvç Acdt Instr
- CI 32/2 – Gerenciamento de risco
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
II. DESENVOLVIMENTO
- Teoria de Heinrich (dominó)
- Segurança na instrução
- Segurança no serviço
- Segurança no dia a dia
- Gerenciamento de risco
- Pirâmide de Heinrich
III. CONCLUSÃO
O QUE É SEGURANÇA?

GRAU RELATIVO DE PROTEÇÃO ORGÂNICA,


RESULTANTE DO CONJUNTO DE MEDIDAS
ESTABELECIDAS PARA A PREVENÇÃO DE
ACIDENTES.
A melhor maneira de criar ou manter um local de
trabalho saudável e seguro é criar a mentalidade de
segurança, através de instruções e palestras, e
fazer com que todos entendam seu papel na
segurança de seu ambiente de trabalho,
identificando riscos e compartilhando
responsabilidades.
O QUE É ACIDENTE?

Acontecimento fortuito decorrente de causas


imponderáveis, de falha material, ou falha pessoal
por negligência, imprudência ou imperícia, do qual
resulta prejuízo material, dano pessoal ou, pelo
menos, a ameaça constatável de que tais
consequências poderiam ter ocorrido.
CAUSAS BÁSICAS DOS ACIDENTES

CAUSAS PESSOAIS (70%): falta de habilidade,


descumprimento de normas de segurança, excesso de
confiança, etc.

CAUSAS DO MATERIAL (28%): falta de manutenção,


manutenção inadequada, improvisos, etc.

IMPONDERÁVEIS (2%): condições climáticas,


fenômenos meteorológicos, etc.
QUAL A DIFERENÇA?
IMPERÍCIA: é inaptidão, ignorância, falta de qualificação
técnica, teórica ou prática, ou ausência de conhecimentos
elementares e básicos da profissão.

NEGLIGÊNCIA: é deixar de tomar uma atitude ou não


apresentar a conduta que era esperada para a situação.

IMPRUDÊNCIA: pressupõe uma ação precipitada ou sem


cautela.
PRESSUPOSTOS BÁSICOS
 Todos os acidentes podem e devem ser evitados.

 Normalmente, o acidente é resultado de uma


sequência de eventos chamados de “fatores
contribuintes”, que se somam até atingirem o ponto
de irreversibilidade do mesmo.
 Fator contribuinte de acidente: condição (ato, fato
ou combinação deles) que, aliada a outras, conduz à
ocorrência de um acidente, ou que contribui para o
agravamento de suas consequências..

-Recomendação de segurança: estabelecimento de


uma ação, ou Cj de ações, referente a uma
circunstância perigosa específica (fator
contribuinte), visando à eliminação ou ao controle
de uma situação de risco.
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
II. DESENVOLVIMENTO
- Teoria de Heinrich (dominó)
- Segurança na instrução
- Segurança no serviço
- Segurança no dia a dia
- Gerenciamento de risco
- Pirâmide de Heinrich
III. CONCLUSÃO
TEORIA DE HEINRICH
(DOMINÓ)
A maioria dos acidentes é resultante de erro
humano, não por descuido ou incompetência, mas
sim como o último elo de uma sequência de
fatores.

Não se previne um acidente substituindo pessoas,


mas identificando e resolvendo os fatores
contribuintes.
CAUSA
FATORES CONTRIBUINTES
CAUSA
FATORES CONTRIBUINTES

Acdt
CAUSA
FATORES CONTRIBUINTES

PREVENÇÃO
Acdt
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
II. DESENVOLVIMENTO
- Teoria de Heinrich (dominó)
- Segurança na instrução
- Segurança no serviço
- Segurança no dia a dia
- Gerenciamento de risco
- Pirâmide de Heinrich
III. CONCLUSÃO
SEGURANÇA NA INSTRUÇÃO
CONCEITOS

 PERITO RESPONSÁVEL: Militar qualificado ou


formado com habilitação que conhece os riscos,
respeita o perigo e assegura o cumprimento de todas
as normas de segurança para o emprego/manuseio de
materiais perigosos e para a execução de técnicas de
risco, revelando a perícia necessária e o senso de
responsabilidade que o IMPEDEM de fazê-lo
negligente ou imprudentemente.
MENTALIDADE DE SEGURANÇA:
Conjunto de crenças, normas, atitudes, valores e
práticas com o objetivo de minimizar a exposição a
condições consideradas perigosas. A cultura de
segurança de um grupo depende diretamente de
como os subordinados percebem a importância que
o superior atribui à segurança.
 TEMOR INICIAL: O instruendo, no começo de
suas atividades de instrução, teme o material que
terá que manipular ou a técnica que terá que
executar por desconhecê-los e não dominá-los, mas
também por identificar nos mesmos um poder letal
ou perigoso para si.
CONFIANÇA CRESCENTE: A instrução
técnica, como o manejo, a manipulação, o
desenvolvimento de destrezas e a aquisição de
conhecimentos correlatos, substitui,
paulatinamente, o temor inicial por um crescente
grau de confiança do instruendo no material e em si
próprio
DESRESPEITO CRESCENTE: O aumento do
grau de confiança do instruendo tende a degenerar-
se em desrespeito crescente pelo material e por si
próprio, dando origem a ações imprudentes ou
negligentes no manuseio ou na execução de
técnicas.

O ACIDENTE: A negligência e a imprudência


decorrentes desse desrespeito crescente,
encaminham o instruendo para a possibilidade de
um acidente.
MEDO RESTRINGENTE: Como agente,
testemunha ou com o testemunho de um acidente, o
instruendo tende a adquirir um respeito exacerbado
pelo material perigoso e técnica de risco que,
normalmente, prejudica a naturalidade no seu
manejo ou execução, indispensável ao combatente.
Esse faseamento indesejável indica que, além da
instrução técnica, são extremamente necessários o
acompanhamento e a orientação do instruendo para
que haja igual desenvolvimento no domínio afetivo,
cognitivo e psicomotor.
Em outras palavras, trata-se de evitar que a
confiança crescente se transforme em desrespeito,
minimizando a possibilidade de ocorrência de
acidente pela imperícia, imprudência ou
negligência de seus agentes.

Um processo de ensino-aprendizagem completo


transformará o instruendo em um perito
responsável que é, em última análise, a mais
segura forma para a supressão do acidente.
Reações do instruendo cuja a instrução individual
para o manuseio de materiais perigosos ou
execução de técnicas de risco é bem orientada.

INSTRUÇÃO TÉCNICA

TEMOR CONFIANÇA PERITO

INICIAL RESPEITO RESPONSÁVEL

ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
II. DESENVOLVIMENTO
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- Segurança na instrução
- Segurança no serviço
- Segurança no dia a dia
- Gerenciamento de risco
- Pirâmide de Heinrich
III. CONCLUSÃO
SEGURANÇA NO SERVIÇO

A instrução correta e bem dirigida cria a


mentalidade de prevenção e habilita ao serviço.

A instrução deficiente ou inadequada torna


vulnerável a segurança da atividade, da instalação e
do pessoal.
 Tem que haver a mentalidade de que o serviço é
uma missão real.

 As normas de segurança devem ser


permanentemente questionadas, a fim de que se
tornem cada vez melhores e mais eficazes.
ASPECTOS A OBSERVAR DURANTE O
SERVIÇO
 Rondas constantes (verificar atenção e postura)

 Fiscalização dos armamentos (em segurança e


pronto emprego)
 Não surpreender a sentinela

 Treinamento frequente do PDA para resposta rápida


e sem dúvidas
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
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- Segurança no serviço
- Segurança no dia a dia
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- Pirâmide de Heinrich
III. CONCLUSÃO
SEGURANÇA NA DIA A DIA

SEU PRIMEIRO ERRO


PODE SER O ÚLTIMO
FATORES DE RISCO NA ROTINA
 Excesso de velocidade no trânsito;
 Falha na Mnt das Vtr ;

 Viaturas em Comboio;
 Manutenção do aquartelamento (uso de foices,
facão, motosserra…);
 Transporte inadequado de pessoal nas Vtr;
 Trabalho em alturas sem proteção;
 Manutenção de rede elétrica;

 Trabalhos nas oficinas (PO / garagem);

 TFM externo;

 Efeitos do calor;

 Atv com chuva (raios)


PERIGO: É uma condição com potencial
para causar doenças, ferimentos, mortes,
danos ao material ou degradação da missão.
RISCO: É a quantificação da insegurança,
calcada na relação
Probabilidade x Gravidade
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
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- Segurança na instrução
- Segurança no serviço
- Segurança no dia a dia
- Gerenciamento de risco
- Pirâmide de Heinrich
III. CONCLUSÃO
GERENCIAMENTO DE RISCO
 É uma ferramenta no processo de tomada de
decisão.

 É um processo de quantificação do risco.

 É uma imposição de parâmetros.

 É mais um instrumento da segurança na instrução.


OBJETIVOS DO GERENCIAMENTO DE
RISCO
 Identificar os perigos
 Avaliar os riscos

 Analisar medidas de controle

 Tomar decisões de risco

 Implementar medidas de controle

 Supervisionar
VANTAGENS DO GERENCIAMENTO
DE RISCO
 Foca no risco e não no dano

 Antecipa e gerencia o risco na fase de


planejamento
 Reconhece efetivamente os riscos

 Muda a cultura da simples aceitação de riscos


SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
II. DESENVOLVIMENTO
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- Segurança na instrução
- Segurança no serviço
- Segurança no dia a dia
- Gerenciamento de riscos
- Pirâmide de Heinrich
III. CONCLUSÃO
PIRÂMIDE DE HEINRICH
E
AS FERRAMENTAS DE PREVENÇÃO
1
INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES E
ACIDENTE
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

INVESTIGAÇÃO DAS FALHAS E 29


RECOMENDAÇÕES DE
SEGURANÇA FALHAS

INSPEÇÕES DE SEGURANÇA, 300


RECOMENDAÇÕES DE
SITUAÇÕES
SEGURANÇA E
GERENCIAMENTO DE RISCO DE PERIGO
SUMÁRIO
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III. CONCLUSÃO
A segurança no âmbito Exército Brasileiro não
deve ser encarada como apenas um simples
anexo ao Plano de Sessão... é um fator
determinante, pois, INTERNAMENTE, reflete
a competência dos quadros e,
EXTERNAMENTE, respalda a credibilidade e
a imagem da Força Terrestre.
QUANTOS ACIDENTES
PODERIAM TER SIDO
EVITADOS?

TODOS !

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