UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – CAMPUS CAMPO MOURÃO

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL (EPA)

DISCIPLINA DE ELETRICIDADE
Professor: NABI ASSAD FILHO
Acadêmico: YURI SCARABELOT
KIWEL

Projeto Elétrico Básico de uma Fecularia – Eletricidade

a) Fluxograma do Processo

O processo inicia na plataforma de descarga, depois da recepção e pesagem da mandioca.

No processo de pré-limpeza das raízes é retirada a terra antes da lavagem com água. Os
equipamentos especialmente projetados permitem que seja feita simultaneamente a
lavagem e a retirada da casca. As raízes passam por uma esteira de seleção, onde um
operador recolhe as raízes imperfeitas, objetos estranhos e outras sujeiras, e corta as
sobras de cepas que podem vir com as raízes. No início da esteira há uma placa
magnetizada, que retira fragmentos metálicos que podem vir com as raízes. A moenda
propriamente dita, é realizada através de um cilindro rotativo que funciona com alta
velocidade conhecido como "cevadeira" (moinho), que causa o rompimento celular e
consequente liberação do amido. A etapa de extração do amido tem como finalidade
separar o amido das fibras da mandioca. A extração é realizada em peneiras cônicas
giratórias, conhecidas como "GL". Inicia-se em uma separadora centrífuga de pratos e
bicos, alimentada pelo tanque pulmão. A etapa de purificação ocorre em duas fases e ao
final o amido leite é purificado e pré- concentrado, com adição de água para a retirada da
água vegetal e partículas estranhas. A água vegetal é lavada ao decantador para produção
de biogás. A concentração é realizada em um conjunto de hidrociclones operando em
série, que aumenta a concentração do amido leite e refina eliminando a polpa fina
(pequenas partículas de fibras). A fécula passa por um tecido filtrante e fica retida no
equipamento sendo retirada gradualmente com o uso de uma faca raspadora. O amido
concentrado é bombeado do tanque agitador para um filtro a vácuo ou para um
desidratador centrífugo. Por fim, a secagem é feita em uma caldeira alimentada pela
queima de madeira e gás gerado pelo processo de biodigestão. Vale lembrar que durante
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todo o processo, há a geração de alguns resíduos, como a casca e massa, que são utilizadas
na fabricação de ração animal, e também no processo de concentração, gera-se a polpa.
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b) Lista de Cargas Elétricas

ITEM EQUIPAMENTO CARGA
(CV)
1 Descarregador 3 motores 5
2 Esteira transportadora 2 motores 3
3 Lavador de raiz 15
4 Rampa de classificação 3
5 Ralo moinho 50
6 8 bombas 7,50
7 3 centrífugas GL 15
8 2 centrifugas 50
9 1 piller centrifuga decanter 50
10 1 secador 50
11 Classificador e ensaque 3 motores 3
12 Sistema de iluminação 20
c) Tensão de trabalho utilizada
A tensão utilizada é de 380W, visando a redução de custos com o dimensionamento
de cabos elétricos.
d) Dimensionamento de correntes, tensões e cabos elétricos
TENSÃO 220V
ITEM Carga (cv) Potência Corrente CABO
(kW) (A) (MM²)
MOTOR 5 4 15,7 2,5
(DESCARREGADOR)
MOTOR 5 4 15,7 2,5
(DESCARREGADOR)
MOTOR 5 4 15,7 2,5
(DESCARREGADOR)
MOTOR (ESTEIRA 3 2,2 9,90 1,5
TRANSPORTADORA)
MOTOR (ESTEIRA 3 2,2 9,90 1,5
TRANSPORTADORA)
LAVADOR DE RAIZ 15 11 42,1 6
RAMPA DE 3 2,2 9,90 1,5
CLASSIFICAÇÃO
RALO MOINHO 50 37 130 -
BOMBA 7,50 5,5 22,6 2,5
BOMBA 7,50 5,5 22,6 2,5
BOMBA 7,50 5,5 22,6 2,5
BOMBA 7,50 5,5 22,6 2,5
BOMBA 7,50 5,5 22,6 2,5
BOMBA 7,50 5,5 22,6 2,5
BOMBA 7,50 5,5 22,6 2,5
BOMBA 7,50 5,5 22,6 2,5
CENTRÍFUGA GL 15 11 42,1 6
CENTRÍFUGA GL 15 11 42,1 6
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Professor: NABI ASSAD FILHO
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CENTRÍFUGA GL 15 11 42,1 6
CENTRIFUGA 50 37 130 -
CENTRIFUGA 50 37 130 -
1 PILLER CENTRIFUGA 50 37 130 -
DECANTER
1 SECADOR 50 37 130 -
MOTOR (CLASSIFICADOR E 3 2,2 9,90 1,5
ENSAQUE)
MOTOR (CLASSIFICADOR E 3 2,2 9,90 1,5
ENSAQUE)
MOTOR (CLASSIFICADOR E 3 2,2 9,90 1,5
ENSAQUE)
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO 20 15 54,7 10
Σ - 313,2 1160,4 -

TENSÃO 380V
ITEM Carga (cv) Potência Corrente CABO
(kW) (A) (MM²)
MOTOR 5 4 9,16 1,5
(DESCARREGADOR)
MOTOR 5 4 9,16 1,5
(DESCARREGADOR)
MOTOR 5 4 9,16 1,5
(DESCARREGADOR)
MOTOR (ESTEIRA 3 2,2 5,78 1,5
TRANSPORTADORA)
MOTOR (ESTEIRA 3 2,2 5,78 1,5
TRANSPORTADORA)
LAVADOR DE RAIZ 15 11 31,7 4
RAMPA DE 3 2,2 5,78 1,5
CLASSIFICAÇÃO
RALO MOINHO 50 37 75,2 16
BOMBA 7,50 5,5 13,1 1,5
BOMBA 7,50 5,5 13,1 1,5
BOMBA 7,50 5,5 13,1 1,5
BOMBA 7,50 5,5 13,1 1,5
BOMBA 7,50 5,5 13,1 1,5
BOMBA 7,50 5,5 13,1 1,5
BOMBA 7,50 5,5 13,1 1,5
BOMBA 7,50 5,5 13,1 1,5
CENTRÍFUGA GL 15 11 31,7 4
CENTRÍFUGA GL 15 11 31,7 4
CENTRÍFUGA GL 15 11 31,7 4
CENTRIFUGA 50 37 75,2 16
CENTRIFUGA 50 37 75,2 16
1 PILLER CENTRIFUGA 50 37 75,2 16
DECANTER
1 SECADOR 50 37 75,2 16
MOTOR (CLASSIFICADOR E 3 2,2 5,78 1,5
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KIWEL

ENSAQUE)
MOTOR (CLASSIFICADOR E 3 2,2 5,78 1,5
ENSAQUE)
MOTOR (CLASSIFICADOR E 3 2,2 5,78 1,5
ENSAQUE)
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO 20 15 39,1 6
Σ - 313,2 708,86 -
e) Cálculo da Conta de Energia (Consumo 20 dias por mês de 16h de trabalho)
1. Demanda
Pinst = 313,2 KW
Demanda contratada = 320 KW
Regime de trabalho = 20h por dia e 20 dias no mês
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2. Cálculo do valor da conta

a) Trabalho e Energia consumida
τ = Pinst x Tempo de trabalho
τ = 313,2KW x 20h/dia x 20 dias = 125.280 KWh
Valor = Consumo = 125.280KWh x R$ 70/1000 = R$8769,60

Valor = Demanda = 320KW x R$ 20/KW = R$ 6400,00

Valor a pagar = R$ 15169,60
3. Pesquisa do valor da demanda e do valor KWH de consumo
a) Tarifa de demanda: 20 R$/KW
b) Tarifa de consumo: 70 R$/KWh