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Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Joaquim Bernardo
Serais Aviador
Costa Manuel
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Índice
Introdução.............................................................................................................................. 3
Conclusão ............................................................................................................................ 19
Bibliografia .......................................................................................................................... 20
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Introdução
O presente trabalho da cadeira de Laboratório de Mecânica (LBM) intitulado: “Estudo
experimental da Segunda lei de Newton e Coeficiente de Atrito” é fruto das experiências
feitas pelos elementos de um dos grupos do curso de licenciatura em ensino de Matemática,
UniRovuma – Delegação de Nampula, Faculdade de Ciências Naturais, Matemática e
Estatística, Departamento de Ensino à Distância de Nampula, Centro de Recursos de Nacala
no dia 11 de Outubro do ano 2021 nas salas de Laboratório de Física (local este, provido de
instalações, e outros produtos necessários a manipulações, exames e experiências efectuadas
no contexto de pesquisas científicas, análises de materiais, de testes técnicos ou de ensino
científico e técnico). O mesmo engloba duas experiências/estudos, a saber:
O mesmo tem como objectivo procurar apresentar de forma clara e cuidadosa os resultados
das experiências acima bem como alguns comentários necessários relativos à cada
experiência. Além de que com o trabalho iremos confrontar/comprovar a realidade referente
ao coeficiente de Atrito e a segunda lei de Newton.
Para garantir que o corpo A da figura se vá movendo com uma certa aceleração, primeiro
temos que obter um movimento rectilíneo uniforme no qual o somatório de todas as forças
que actuam no sistema é igual a zero. Para tal, aumentamos a massa do corpo B até que
vençamos a força de atrito. O passo a seguir, é de acelerar o sistema de corpos A e B sem
alterar a sua massa, retirando as massas indicadas no quadro 1 do carrinho A e colocando-as
na posição do corpo B.
Figura: Esquema representativo da composição/disposição dos materiais da experiência
ou
Cronómetro
Massas
Roldana
6
ou
Tripé
ou
Junções
ou
7
Eixo
Fio
1.1.4. Procedimentos
1. Monte o carrinho, anexando a massa de 50 g e as massas de 5g e 10g (as duas últimas
massas são massas aceleradoras).
2. Deixe rolar o carrinho quando puxado por um força que compensa a força de atrito
(controle o movimento uniforme).
4. Meça cinco (5) vezes o tempo que o carrinho gasta para percorrer a distância de 0,5m.
Os dados acima indicam que, na medida em que a força está a aumentar a aceleração também
aumenta.
𝑡𝑚 𝑒𝑑𝑖𝑜2 = 2,16
𝑡𝑚 𝑒𝑑𝑖𝑜3 = 1,2
2𝑠
𝑎 = 𝑡 2 , assim:
2∙0,5
𝑎1 = (3,5)2 = 0,08
2∙0,5
𝑎1 = (2,16)2 = 0,21
2∙0,5
𝑎1 = (1,2)2 = 0,69
Assim, para exemplificar deve-se pensar em um carro que quando faz uma curva parece que
os passageiros estão sendo jogados para fora do carro. É a força centrífuga.
combinado a isso a gravidade não existisse, provavelmente o carro continuaria seu trajecto em
movimento rectilíneo uniforme.
(𝐹 = 𝑚 ∙ 𝑎).
Ou seja, o segundo princípio consiste em que todo corpo em repouso precisa de uma força
para se movimentar e todo corpo em movimento precisa de uma força para parar. O corpo
adquire a velocidade e sentido de acordo com a força aplicada. Portanto, quanto mais intensa
for à força resultante, maior será a aceleração adquirida pelo corpo.
As duas primeiras leis de Newton relacionam força e movimento, a terceira lei procura
descrever força como o resultado da interacção entre dois corpos. “As forças são exercidas
sempre aos pares, não existe acção sem reacção. Essa é a ideia fundamental da terceira Lei de
Newton” (Gaspar, 2010, p. 122).
Essa lei pode ser enunciada da seguinte forma: “A toda acção existe uma reacção de mesma
intensidade e direcção, mas de sentido oposto” (Pietrocola, 2010, p.271). Nesse sentido
Gaspar (2010) complementa a ideia dizendo:
Se um corpo A exerce uma força sobre um corpo B, o corpo B exerce sobre o corpo A uma
força de mesmo módulo e direcção, mas de sentido contrário (Gaspar, 2010, p.122).
Para exemplificar, quando uma pessoa caminha sobre uma superfície, ela é direccionada para
frente graças à força que ela aplicou sobre o chão e ao atrito com a superfície.
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Força de atrito cinética – é a força que age entre superfícies em movimento relativo.
F est
est
N
F cin
cin
N
O corpo suspenso representado na figura, exerce sobre o fio uma força igual ao seu peso Fg 2,
que se pode fazer variar. Estando ele em repouso, a tensão do fio tem módulo igual a Fg 2 e
considerando o fio inextensível, essa tensão é transmitida ao longo de todo o fio e actua
portanto, sobre o bloco colocado na mesa. Estamos pois, a exercer sobre o bloco uma força de
módulo igual a Fg2.
valor Fg 2 est .FN e, então, o bloco entrará em movimento. Temos então que:
Fg 2
Fg 2 est .FN est com Fg1 FN
Fg 1
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Podemos usar os mesmos processos para determinar o coeficiente de atrito cinético com
pequenas alterações.
Fg 2
Fg 2 cinetico.FN cinetico com Fg1 FN
Fg 1
Balança
Massas
Dinamómetro
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Tábua ou mesa
1.2.4. Procedimentos
a) Determinação de estatico pelo método 1 com superfícies diferentes.
3. Vá aumentando gradualmente o valor dos pesos suspensos até que o bloco na pista comece
a deslocar-se;
4. Registe na tabela 1 a massa do conjunto de pesos m 2 que provocou o deslocamento;
5. Repita o procedimento 3, cinco vezes;
6. Mude as superfícies do bloco;
7. Repita os procedimentos 2 a 6;
8. Calcule o estatico , o seu respectivo erro e faça uma analise dos resultados obtidos.
1. Repita todo procedimento do método 1, dando pancadas sobre a mesa para romper
instantaneamente o contacto a medida que for aumentando o valor dos pesos
suspensos;
2. Preenche a tabela 2;
3. Aumente a massa do bloco em 50g e depois em 100g;
4. Repita o procedimento só para superfície de madeira;
5. Calcule cineticoo e o seu respectivo erro;
Procedimentos
1. Puxe o bloco (5 vezes) e registe o valor indicado pelo dinamómetro no instante em que
se inicia o movimento nas posições indicadas pela figura;
2. Compare as forças médias e tira as conclusões sobre a relação Fa e a extensão da área
em contacto.
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m 2 g
estatico
m 2 g
m1 (g)
1 2 3 4 5
Superfície de madeira 50 15 20 25 30 40 26 0,7
Superfície plástica 30 15 20 25 30 35 25 0,57
Superfície de metal 60 45 50 55 60 65 55 0,265
m 2 g
estatico
m 2 g
m1
(g)
1 2 3 4 5
Superfície de madeira 30 35 37 40 42 50 40,8 0,55
Superfície plástica 25 20 23 26 34 32 32 0,55
Superfície de metal 45 50 100 125 150 175 120 0,266
Superfície de madeira + 50g 80 85 87 90 92 100 106,8 0,59
Superfície de madeira +100g 130 135 137 140 142 200 150,8 0,63
Os resultados obtidos por meio do experimento nada mais são do que os coeficientes de atrito
estático obtidos ao submeter o contexto experimental aos cálculos relacionados à força
dissipativa do sistema, sendo elaborados a partir da reacção que os blocos demonstraram no
plano quando alterada a angulação ou quando ligados a um corpo extensível (mola). Quando
tratando-se das diferentes superfícies, temos os seguintes resultados:
A força de atrito é uma força física que surge em oposição ao movimento de um corpo que
esteja em contacto com outra superfície. Ela pode existir em dois casos: quando um corpo já
está em movimento (dinâmico) ou quando está prestes a se mover (estático).
Essa força está mais presente no nosso quotidiano do que imaginamos. Quando puxamos um
objecto parado, por exemplo, percebemos que existe certa dificuldade em fazê-lo. Isso deve-
se à força de atrito.
VANTAGEMS:
O atrito permite o movimento, se não existisse o atrito, você nem iria andar para
frente.
Para caminharmos sem escorregar tem que haver atrito entre o chão e os sapatos;
Sem atrito qualquer carro “não sabia do mesmo sítio”.Inconvenientes do atrito:
No interior do motor o atrito provoca o desgaste das peças. Para diminuir o atrito
utilizam-se lubrificantes.
O atrito do ar opõe-se ao movimento dos corpos (ex.: carros, etc.). Para diminuir o
atrito utilizam-se formas aerodinâmicas (ex.: formas em cunha “cortar o ar”).
O atrito age paralelamente às superfícies em contacto e na direcção oposta à da força
que produz ou tende a produzir movimento.
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Já, o coeficiente de atrito é um coeficiente adimensional que expressa a oposição que mostram
as superfícies de dois corpos em contacto ao deslizar um em relação ao outro. Geralmente é
representado com a letra grega μ (mi). O valor do coeficiente de atrito é característico de cada
par de materiais, e não a uma propriedade intrínseca do material. Depende de muitos factores
tais como o acabamento das superfícies em contacto, a velocidade relativa entre as
superfícies, a temperatura, etc…
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Conclusão
Os resultados obtidos na experiência foram próximos do esperado. A partir do experimento
foi possível perceber que o segundo princípio consiste em que todo corpo em repouso precisa
de uma força para se movimentar e todo corpo em movimento precisa de uma força para
parar. O corpo adquire a velocidade e sentido de acordo com a força aplicada. Portanto,
quanto mais intensa for à força resultante, maior será a aceleração adquirida pelo corpo.
Os resultados obtidos por meio do experimento nada mais são do que os coeficientes de atrito
estático obtidos ao submeter o contexto experimental aos cálculos relacionados à força
dissipativa do sistema, sendo elaborados a partir da reacção que os blocos demonstraram no
plano quando alterada a angulação ou quando ligados a um corpo extensível (mola).
Como qualquer outra, a Força de Atrito (Fat) possui sentido (cima ou baixo, direita ou
esquerda), direcção (vertical ou horizontal) e módulo (valor numérico).
Já, o coeficiente de atrito é um coeficiente adimensional que expressa a oposição que mostram
as superfícies de dois corpos em contacto ao deslizar um em relação ao outro. Geralmente é
representado com a letra grega μ (mi).
Bibliografia
ALONSO, Marcelo & Finn, Edward, Física: Um Curso Universitário - volume I, Mecânica.
Editora Edgard Blucher Ltda. São Paulo - Brasil, 2000.
VUOLO, J.H. Fundamentos da Teoria de Erros - Editora Edgard Blucher – 2ª Edição, 1996.