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Belito Tomas Ernesto


Domingos Aviador Macaua
Joaquim Bernardo
Ortega Celestino Pessuro
Serais Aviador

Estudo experimental da Segunda lei de Newton e Coeficiente de Atrito

Curso de Licenciatura em ensino de Matemática

Universidade Rovuma

Nampula

2021
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Belito Tomas Ernesto

Domingos Aviador Macaua

Joaquim Bernardo

Ortega Celestino Pessuro

Serais Aviador

Estudo experimental da Segunda lei de Newton e Coeficiente de Atrito

Trabalho em grupo de carácter avaliativo da cadeira


de Laboratório de Mecânica, Curso de licenciatura
em ensino de Matemática, UniRovuma- Delegação
de Nampula, Faculdade de Ciências Naturais,
Matemática e Estatística, Departamento de Ensino à
Distância de Nampula, Centro de Recursos de
Nacala, orientado pelo docente:

Costa Manuel

Universidade Rovuma

Nampula

2021
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Índice
Introdução.............................................................................................................................. 3

1. ESTUDO EXPERIMENTAL DA SEGUNDA LEI DE NEWTON E COEFICIENTE DE


ATRITO ................................................................................................................................ 4

1.1. ESTUDO DA SEGUNDA LEI DE NEWTON ................................................................ 4

1.1.1. Objectivos .................................................................................................................... 4

1.1.2. Resumo Teórico ........................................................................................................... 4

1.1.3. Material Necessário ...................................................................................................... 5

1.1.4. Procedimentos .............................................................................................................. 7

1.1.5. Resultados da experiência............................................................................................. 8

1.1.6. Avaliação ou comentários da experiência ..................................................................... 8

1.2. ESTUDO DO COEFICIENTE DE ATRITO ................................................................. 10

1.2.1. Objectivos .................................................................................................................. 10

1.2.2. Resumo Teórico ......................................................................................................... 10

1.2.3. Material necessário ..................................................................................................... 11

1.2.4. Procedimentos ............................................................................................................ 13

1.2.5. Resultados da experiência........................................................................................... 15

1.2.6. Avaliação ou comentários da experiência ................................................................... 16

Conclusão ............................................................................................................................ 19

Bibliografia .......................................................................................................................... 20
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Introdução
O presente trabalho da cadeira de Laboratório de Mecânica (LBM) intitulado: “Estudo
experimental da Segunda lei de Newton e Coeficiente de Atrito” é fruto das experiências
feitas pelos elementos de um dos grupos do curso de licenciatura em ensino de Matemática,
UniRovuma – Delegação de Nampula, Faculdade de Ciências Naturais, Matemática e
Estatística, Departamento de Ensino à Distância de Nampula, Centro de Recursos de Nacala
no dia 11 de Outubro do ano 2021 nas salas de Laboratório de Física (local este, provido de
instalações, e outros produtos necessários a manipulações, exames e experiências efectuadas
no contexto de pesquisas científicas, análises de materiais, de testes técnicos ou de ensino
científico e técnico). O mesmo engloba duas experiências/estudos, a saber:

 Estudo da segunda lei de Newton;


 Estudo do Coeficiente de Atrito.

O mesmo tem como objectivo procurar apresentar de forma clara e cuidadosa os resultados
das experiências acima bem como alguns comentários necessários relativos à cada
experiência. Além de que com o trabalho iremos confrontar/comprovar a realidade referente
ao coeficiente de Atrito e a segunda lei de Newton.

No final destas experiências identificaremos os problemas que enfrentámos no decorrer das


actividades e avaliaremos em que medida os objectivos propostos foram atingidos.

Na elaboração deste trabalho, baseou-se em informações colhidas no laboratório e serviu-se


de guião o texto de apoio fornecido pelo docente da cadeira. Em cada parte referente ao
material necessário colocamos as imagens que ilustram cada material usado na realização da
experiencia para permitir ao leitor captar a essência da experiência, nos anexos da experiência
contem a imagem representa os autores das experiências acima.

No concernente a estruturação é de referir que o trabalho está subdividido em três partes a


saber: na primeira é a parte introdutória, seguidamente o desenvolvimento dos conteúdos que
aqui serão abordados e finalmente está patente a conclusão.
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1. ESTUDO EXPERIMENTAL DA SEGUNDA LEI DE NEWTON E COEFICIENTE


DE ATRITO
1.1. ESTUDO DA SEGUNDA LEI DE NEWTON
1.1.1. Objectivos
1. Estudar as relações entre a força aplicada num corpo e a sua aceleração;
2. Aplicar um método experimental para neutralizar a força de atrito.

1.1.2. Resumo Teórico


Força é toda causa capaz de modificar o estado de repouso ou de movimento de um corpo ou
de lhe alterar a sua forma.

De acordo com o físico e matemático, o inglês Isaac Newton (1642-1727), sucessor de


Galileu Galilei, se a resultante das forças que actuam sobre um corpo não for nula, a rapidez
(velocidade) do corpo não se conserva constante; isto é, ela varia, o que implica a existência
da aceleração. Portanto, o movimento produzido pelo corpo é uniformemente acelerado.

A massa, na mecânica newtoniana é concebida como sendo uma grandeza constante, e


afigura-se na relação fundamental da dinâmica, como uma constante de proporcionalidade.
Newton concluiu também que à superfície da terra, a força resultante que actua sobre um
corpo e a aceleração produzida, são dois vectores com a mesma direcção e sentido, e os seus
módulos são proporcionais.

Para garantir que o corpo A da figura se vá movendo com uma certa aceleração, primeiro
temos que obter um movimento rectilíneo uniforme no qual o somatório de todas as forças
que actuam no sistema é igual a zero. Para tal, aumentamos a massa do corpo B até que
vençamos a força de atrito. O passo a seguir, é de acelerar o sistema de corpos A e B sem
alterar a sua massa, retirando as massas indicadas no quadro 1 do carrinho A e colocando-as
na posição do corpo B.
Figura: Esquema representativo da composição/disposição dos materiais da experiência

Fonte: texto de apoio de Laboratório de Mecânica da UR


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1.1.3. Material Necessário


 Carrinho

ou

 Cronómetro

 Massas

 Roldana
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ou

 Tripé

ou

 Junções

ou
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 Eixo

 Fio

1.1.4. Procedimentos
1. Monte o carrinho, anexando a massa de 50 g e as massas de 5g e 10g (as duas últimas
massas são massas aceleradoras).

2. Deixe rolar o carrinho quando puxado por um força que compensa a força de atrito
(controle o movimento uniforme).

3. Acelere o movimento do móvel aumentando a força anterior em 0,05N (retire 5g do


carrinho e coloque-os na posição B).

4. Meça cinco (5) vezes o tempo que o carrinho gasta para percorrer a distância de 0,5m.

5. Preencha a tabela, completando os cálculos necessários e tire as conclusões.


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1.1.5. Resultados da experiência


F(N) t1(s) t2(s) t3(s) t4(s) t5(s) tmédio(s) a(m/s2) F/a(kg)
0,05 2 5 4 3 3,5 3,5 0,08 0,625
0,10 1,7 2 2,1 3 2 2,16 0,21 0,5
0,15 1 1,3 2 0,8 0,9 1,2 0,69 0,13

Os dados acima indicam que, na medida em que a força está a aumentar a aceleração também
aumenta.

𝑡𝑚 𝑒𝑑𝑖𝑜1 = 2 + 5 + 4 + 3 + 3,5 + 3,5 = 3,5

𝑡𝑚 𝑒𝑑𝑖𝑜2 = 2,16

𝑡𝑚 𝑒𝑑𝑖𝑜3 = 1,2

2𝑠
𝑎 = 𝑡 2 , assim:

2∙0,5
 𝑎1 = (3,5)2 = 0,08
2∙0,5
 𝑎1 = (2,16)2 = 0,21
2∙0,5
 𝑎1 = (1,2)2 = 0,69

1.1.6. Avaliação ou comentários da experiência


Quais as aplicações das 3 leis de Newton de movimento, no geral e a 2ª em particular?
Recordar que a 1ª Lei de Newton afirma que “na ausência de forças exercidas sobre ele, todo
corpo fica como está: parado se estiver parado, em movimento se estiver em movimento
(rectilíneo uniforme), por isso essa lei é chamada Princípio da Inércia”.

Assim, para exemplificar deve-se pensar em um carro que quando faz uma curva parece que
os passageiros estão sendo jogados para fora do carro. É a força centrífuga.

Se um corpo se deslocar em linha recta com certa velocidade, continuará indefinidamente em


movimento na mesma direcção e com a mesma velocidade se nenhuma força agir sobre ele.

Como exemplo, no movimento de um carro, o carro apenas acelera e desacelera, pois há


forças actuando nessas mudanças de velocidade, no caso, relacionadas a queima de
combustível, ao motor e a outros mecanismos do automóvel. Caso isso não ocorresse, e
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combinado a isso a gravidade não existisse, provavelmente o carro continuaria seu trajecto em
movimento rectilíneo uniforme.

Já a segunda lei de Newton ou Princípio Fundamental da Dinâmica estabelece que a mudança


de um movimento de um corpo é proporcional à resultante das forças actuando nele

(𝐹 = 𝑚 ∙ 𝑎).

Ou seja, o segundo princípio consiste em que todo corpo em repouso precisa de uma força
para se movimentar e todo corpo em movimento precisa de uma força para parar. O corpo
adquire a velocidade e sentido de acordo com a força aplicada. Portanto, quanto mais intensa
for à força resultante, maior será a aceleração adquirida pelo corpo.

As duas primeiras leis de Newton relacionam força e movimento, a terceira lei procura
descrever força como o resultado da interacção entre dois corpos. “As forças são exercidas
sempre aos pares, não existe acção sem reacção. Essa é a ideia fundamental da terceira Lei de
Newton” (Gaspar, 2010, p. 122).
Essa lei pode ser enunciada da seguinte forma: “A toda acção existe uma reacção de mesma
intensidade e direcção, mas de sentido oposto” (Pietrocola, 2010, p.271). Nesse sentido
Gaspar (2010) complementa a ideia dizendo:
Se um corpo A exerce uma força sobre um corpo B, o corpo B exerce sobre o corpo A uma
força de mesmo módulo e direcção, mas de sentido contrário (Gaspar, 2010, p.122).
Para exemplificar, quando uma pessoa caminha sobre uma superfície, ela é direccionada para
frente graças à força que ela aplicou sobre o chão e ao atrito com a superfície.
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1.2. ESTUDO DO COEFICIENTE DE ATRITO


1.2.1. Objectivos
1. Determinar e comparar os coeficientes de atrito estático e cinético em diferentes
superfícies;
2. Analisar experimentalmente a diferença entre força de atrito e coeficiente de atrito;
3. Demonstrar a influência de vários factores no valor do coeficiente de atrito.

1.2.2. Resumo Teórico


Força de atrito estático - é a força de atrito que age entre superfícies em repouso relativo.

Força de atrito cinética – é a força que age entre superfícies em movimento relativo.

Coeficiente de atrito estático – é a grandeza adimensional que depende da natureza de


superfícies em contacto.

F est
 est 
N

Coeficiente de atrito cinético - é a razão entre o módulo da força do atrito cinético e o


módulo da força normal entre as superfícies. Quando o bloco esta em movimento a força de
atrito que actua sobre ele e denominada força de atrito cinético.

F cin
 cin
N

Coeficiente de Atrito Estático -  est (Método 1)

O corpo suspenso representado na figura, exerce sobre o fio uma força igual ao seu peso Fg 2,
que se pode fazer variar. Estando ele em repouso, a tensão do fio tem módulo igual a Fg 2 e
considerando o fio inextensível, essa tensão é transmitida ao longo de todo o fio e actua
portanto, sobre o bloco colocado na mesa. Estamos pois, a exercer sobre o bloco uma força de
módulo igual a Fg2.

Enquanto Fg 2   est .FN , o bloco não se move, aumentando gradualmente Fg 2, atingir-se-á o

valor Fg 2  est .FN e, então, o bloco entrará em movimento. Temos então que:

Fg 2
Fg 2  est .FN   est  com Fg1  FN
Fg 1
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Coeficiente de Atrito Cinético -  cinetico(Método 2)

Podemos usar os mesmos processos para determinar o coeficiente de atrito cinético com
pequenas alterações.

Aumenta-se gradualmente a força Fg2 dando simultaneamente pequenas pancadas sobre a


mesa até que se rompe instantaneamente o contacto.

O valor de Fg 2   cinetico.FN para o qual o corpo começa a mover-se nestas condições,


permite-nos saber o coeficiente de atrito cinético.

Fg 2
Fg 2  cinetico.FN   cinetico com Fg1  FN
Fg 1

1.2.3. Material necessário


 Bloco de madeira

 Superfícies metal e plástico


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 Balança

 Massas

 Dinamómetro
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 Tábua ou mesa

1.2.4. Procedimentos
a) Determinação de  estatico pelo método 1 com superfícies diferentes.

1. Meça a massa do bloco m1 sem e com superfície de metal e plástico;


2. Coloque o bloco na pista de madeira (Tábua ou mesa);
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3. Vá aumentando gradualmente o valor dos pesos suspensos até que o bloco na pista comece
a deslocar-se;
4. Registe na tabela 1 a massa do conjunto de pesos m 2 que provocou o deslocamento;
5. Repita o procedimento 3, cinco vezes;
6. Mude as superfícies do bloco;
7. Repita os procedimentos 2 a 6;
8. Calcule o  estatico , o seu respectivo erro e faça uma analise dos resultados obtidos.

b) Determinação de  cineticoo pelo método 2 com superfícies diferentes

1. Repita todo procedimento do método 1, dando pancadas sobre a mesa para romper
instantaneamente o contacto a medida que for aumentando o valor dos pesos
suspensos;
2. Preenche a tabela 2;
3. Aumente a massa do bloco em 50g e depois em 100g;
4. Repita o procedimento só para superfície de madeira;
5. Calcule  cineticoo e o seu respectivo erro;

c) Independência de atrito cinético da extensão da área de contacto.

Procedimentos

1. Puxe o bloco (5 vezes) e registe o valor indicado pelo dinamómetro no instante em que
se inicia o movimento nas posições indicadas pela figura;
2. Compare as forças médias e tira as conclusões sobre a relação Fa e a extensão da área

em contacto.
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1.2.5. Resultados da experiência


a) Tabela 1: Determinação de  estatico pelo método 1 com superfícies diferentes.

m 2 g  
 estatico
m 2 g 
m1 (g)
1 2 3 4 5
Superfície de madeira 50 15 20 25 30 40 26 0,7
Superfície plástica 30 15 20 25 30 35 25 0,57
Superfície de metal 60 45 50 55 60 65 55 0,265

b) Tabela 2: Determinação de  cineticoo pelo método 2 com superfícies diferentes

m 2 g  
 estatico
m 2 g 
m1
(g)
1 2 3 4 5
Superfície de madeira 30 35 37 40 42 50 40,8 0,55
Superfície plástica 25 20 23 26 34 32 32 0,55
Superfície de metal 45 50 100 125 150 175 120 0,266
Superfície de madeira + 50g 80 85 87 90 92 100 106,8 0,59
Superfície de madeira +100g 130 135 137 140 142 200 150,8 0,63

Os resultados obtidos por meio do experimento nada mais são do que os coeficientes de atrito
estático obtidos ao submeter o contexto experimental aos cálculos relacionados à força
dissipativa do sistema, sendo elaborados a partir da reacção que os blocos demonstraram no
plano quando alterada a angulação ou quando ligados a um corpo extensível (mola). Quando
tratando-se das diferentes superfícies, temos os seguintes resultados:

Para a superfície de vidro, foram obtidos os seguintes coeficientes de atrito estático:

 Quando submetido a força elástica da mola: μx = 0,7


 Quando inclinando o plano no qual o bloco está: μɵ= 0,55

Para a superfície de madeira, foram obtidos os seguintes coeficientes de atrito estático:


 Quando submetido a força elástica da mola: μx = 0,57
 Quando inclinando o plano no qual o bloco está: μɵ= 0,55
Para a superfície de plástico, foram obtidos os seguintes coeficientes de atrito estático:

 Quando submetido a força elástica da mola: μx = 0,265


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 Quando inclinando o plano no qual o bloco está: μɵ= 0,266


c) Tabela 3: Independência de atrito cinético da extensão da área de contacto

F N 
Fi
1 2 3 4 5
Posição 1 0,05 0,05 0,06 0,04 0,07 0,054
Posição 2 0,10 0,11 0,09 0,12 0,09 0,102
Posição 3 0,16 0,15 0,17 0,18 0,14 0,16

1.2.6. Avaliação ou comentários da experiência


1. O que é força de atrito e enumere algumas vantagens dessa força?
ATRITO: É uma força natural que actua apenas quando o corpo (objecto) está em
movimento em contacto com outro, e consequentemente vai diminuir o movimento. É
causada pelo contacto de dois corpos ou meio em que se move o corpo em movimento, neste
caso denominado viscosidade.

A força de atrito é uma força física que surge em oposição ao movimento de um corpo que
esteja em contacto com outra superfície. Ela pode existir em dois casos: quando um corpo já
está em movimento (dinâmico) ou quando está prestes a se mover (estático).

Essa força está mais presente no nosso quotidiano do que imaginamos. Quando puxamos um
objecto parado, por exemplo, percebemos que existe certa dificuldade em fazê-lo. Isso deve-
se à força de atrito.

VANTAGEMS:
 O atrito permite o movimento, se não existisse o atrito, você nem iria andar para
frente.
 Para caminharmos sem escorregar tem que haver atrito entre o chão e os sapatos;
 Sem atrito qualquer carro “não sabia do mesmo sítio”.Inconvenientes do atrito:
 No interior do motor o atrito provoca o desgaste das peças. Para diminuir o atrito
utilizam-se lubrificantes.
 O atrito do ar opõe-se ao movimento dos corpos (ex.: carros, etc.). Para diminuir o
atrito utilizam-se formas aerodinâmicas (ex.: formas em cunha “cortar o ar”).
 O atrito age paralelamente às superfícies em contacto e na direcção oposta à da força
que produz ou tende a produzir movimento.
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2. De que depende a força de atrito?


O atrito depende da natureza dos materiais em contacto e do seu grau de polimento. Ou seja,
 Do tipo dos materiais que estão em contacto: cada material tem suas características
próprias. Quanto mais “lisos” ou “polidos” estiverem os objectos em contacto, menor
será a força de atrito. Essa propriedade é definida numericamente pelo coeficiente de
atrito, que pode ser dinâmico ou estático, possuindo um valor diferente para cada
material.
 Força normal: trata-se da reacção normal à superfície sobre a qual o corpo está
apoiado e depende do peso do objecto. Quanto maior for a força normal, maior será a
força de atrito.

3. A partir da experiência, diga quais as diferenças entre os coeficientes de atrito


estático e dinâmico?
 Atrito estático – força de atrito entre dois corpos parados.
 Atrito cinético ou dinâmico – força de atrito que actua no corpo quando este se move.
 O atrito cinético divide-se em: Atrito cinético de escorregamento: força de atrito que
actua num corpo que desliza. (Ex.: quando se empurra um caixote e este desliza no
solo.);
 Atrito cinético de rolamento: força de atrito que actua num corpo que rola. (Ex.:
quando colocamos o caixote sobre rodas.)
Um dado de especial atenção que podemos detectar durante a experiencia é que o atrito
estático é maior que o atrito cinético e o atrito cinético de escorregamento é maior que o atrito
cinético de rolamento.

Contudo, relativamente a nossa experiência, os resultados obtidos de atrito entre madeira x


madeira e madeira x plástico foram muito próximos um ao outro, entretanto, apenas o atrito
entre madeira x madeira foi próximo ao que diz a literatura, pois não foi encontrado o atrito
entre madeira x vidro no contexto literário. Essa pequena diferença entre o que obtivemos e o
esperado pode ser causado por algum erro experimental ou por algum erro de leitura do
próprio instrumento utilizado. Já o atrito que calculamos entre madeira x vidro, foi bastante
diferente quando calculou-se utilizando a mola e utilizando a inclinação. Este erro pode ser
também devido a algum erro experimental ou por algum erro de leitura.
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4. A partir dos dados experimentais, quais as diferenças entre força de atrito e


coeficiente de atrito?
Como qualquer outra, a Força de Atrito (Fat) possui sentido (cima ou baixo, direita ou
esquerda), direcção (vertical ou horizontal) e módulo (valor numérico).

Já, o coeficiente de atrito é um coeficiente adimensional que expressa a oposição que mostram
as superfícies de dois corpos em contacto ao deslizar um em relação ao outro. Geralmente é
representado com a letra grega μ (mi). O valor do coeficiente de atrito é característico de cada
par de materiais, e não a uma propriedade intrínseca do material. Depende de muitos factores
tais como o acabamento das superfícies em contacto, a velocidade relativa entre as
superfícies, a temperatura, etc…
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Conclusão
Os resultados obtidos na experiência foram próximos do esperado. A partir do experimento
foi possível perceber que o segundo princípio consiste em que todo corpo em repouso precisa
de uma força para se movimentar e todo corpo em movimento precisa de uma força para
parar. O corpo adquire a velocidade e sentido de acordo com a força aplicada. Portanto,
quanto mais intensa for à força resultante, maior será a aceleração adquirida pelo corpo.

Os resultados obtidos por meio do experimento nada mais são do que os coeficientes de atrito
estático obtidos ao submeter o contexto experimental aos cálculos relacionados à força
dissipativa do sistema, sendo elaborados a partir da reacção que os blocos demonstraram no
plano quando alterada a angulação ou quando ligados a um corpo extensível (mola).

O atrito depende da natureza dos materiais em contacto e do seu grau de polimento.

Como qualquer outra, a Força de Atrito (Fat) possui sentido (cima ou baixo, direita ou
esquerda), direcção (vertical ou horizontal) e módulo (valor numérico).

Já, o coeficiente de atrito é um coeficiente adimensional que expressa a oposição que mostram
as superfícies de dois corpos em contacto ao deslizar um em relação ao outro. Geralmente é
representado com a letra grega μ (mi).

Para fazer este trabalho enfrentamos dificuldades de acesso ao laboratório de Física da


UniRovuma, tivemos que pedir ao docente que nos facilitou entrar no laboratório. Outras
experiências fizemos no laboratório da Escola Secundária de Muatala.
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Bibliografia
ALONSO, Marcelo & Finn, Edward, Física: Um Curso Universitário - volume I, Mecânica.
Editora Edgard Blucher Ltda. São Paulo - Brasil, 2000.

TIPLER, Paul A, Física – Mecânica vol. I. Califórnia. 1997.

VUOLO, J.H. Fundamentos da Teoria de Erros - Editora Edgard Blucher – 2ª Edição, 1996.

WALKER, Jearl. O grande circo da Física, Gradiva - Publicações Ltda-Lisboa 1a Edição


1990.
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Figura: Autores deste trabalho


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Figura: Autores deste trabalho

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