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Serais Aviador

Estudo da Distribuição Normal de Probabilidades

Curso de Licenciatura em ensino de Matemática

Universidade Rovuma

Nampula

2021
2

Serais Aviador

Estudo da Distribuição Normal de Probabilidades

Trabalho individual de carácter avaliativo da cadeira


de Inferência Estatística, Curso de licenciatura em
ensino de Matemática, UniRovuma- Delegação de
Nampula, Faculdade de Ciências Naturais,
Matemática e Estatística, Departamento de Ensino à
Distância de Nampula, Centro de Recursos de
Nacala, orientado pelo docente:

MSc.

Universidade Rovuma

Nampula

2021
ii

Índice
Introdução...................................................................................................................................3

1. Estudo da Distribuição Normal de Probabilidades.................................................................4

1.1. Estudo dos comprimentos das peças produzidas por determinada máquina com média de
172 mm e desvio padrão de 5 mm..............................................................................................4

1.2. Estudo da vida média de lâmpadas de média de 1600 horas, com desvio padrão de..........5

1.3. Estudo da amostra de tamanho n = 18 com média 15 e desvio padrão 2,5.........................5

Conclusão....................................................................................................................................7

Referências bibliográficas...........................................................................................................8
iii

Introdução
O presente trabalho da cadeira de Inferência Estatística intitulado: “Estudo da Distribuição
Normal de Probabilidades” traz um esboço teórico referente a aplicação de distribuição de
probabilidades na resolução de problemas concretos. O mesmo tem como objectivo geral,
compreender a aplicação da distribuição normal de probabilidade na resolução de problemas
concretos; objectivo que se concretiza por meio dos seguintes objectivos específicos:

 Apresentar a definição de distribuição de probabilidade e;


 Aplicar a fórmula de distribuição de probabilidade na resolução de problemas
concretos.

A pertinência deste trabalho surge na medida em que o mesmo vai-nos permitir compreender
como aplicar as equações de distribuição de probabilidade na resolução de problemas
concretos.

Quanto a metodologia importa referir que o mesmo foi possível mediante a pesquisa
bibliográfica e as obras estão devidamente mencionadas no texto e na bibliografia. A técnica
de compilação do conteúdo foi análise de conteúdo.

Estruturalmente, o trabalho está organizado em capa, contracapa, um índice completo, esta


introdução, seguindo-se do desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
iv

1. Estudo da Distribuição Normal de Probabilidades


1.1. Estudo dos comprimentos das peças produzidas por determinada máquina com
média de 172 mm e desvio padrão de 5 mm
Pergunta 1: Os comprimentos das peças produzidas por determinada máquina têm
distribuição normal com uma média de 172 mm e desvio padrão de 5 mm. Calcule a
probabilidade de uma amostra aleatória simples de 16 peças ter comprimento médio

a) Entre 169 mm e 175 mm;


b) Maior que 178 mm;

c) Menor que 165 mm;

d) Qual deverá ser o tamanho de uma amostra aleatória simples a ser retirada de uma
população N (150;132) para que Pr(¯¯X − μ¯¯ < 6,5) = 0,95?

Resposta:

Seja X = comprimento das peças; então X N(172; 25) e n=16.

a) X 1 =169 e X 2 =175

X−μ 169−172 −3 −12 175−172 3 12


Z= ⟹ Z 1= = = =−2,4 Z2 = = = =2,4
σ 25 5 5 e, 25 5 5
16√ 4 16 4 √
P (169 ≤ X ≤ 175) = P (−2,4 ≤ Z ≤ 2,4) = 0,4918 + 0,4918 = 0,9836

178−172 6 24
= = =4,8
b) X =178  Z = 25 5 5
√ 16 4

P (X ¿ 178) = P (Z > 4,8) ≈ 1 – (0,5+P(0≤Z≤4,8)) = 1 – 1 = 0.

165−172 −7 −28
= = =−5,6
c) X =165  Z = 25 5 5
√ 16 4

P (X ¿ 165) = P (Z < – 5,6) = P (Z > 5,6) ≈ 1 – (0,5+P(0≤Z≤5,6)) = 1 – 1 = 0.

d) X N (150;132)
v

P(| X́−150| < 6,5) = 0,95  n=¿ ?

Resolução:

P(| X́−150| < 6,5) = 0,95  P(−6,5< X́−150 < 6,5) = 0,95 

−6,5 X́ −150 6,5


<
 P( 13 13 < 13 6,5) = 0,95 
√n √n √n

−√ n n − n n
P( < Z < √ ) = 0,95  P ( √ < Z <0) + P (0< Z < √ ) = 0,95
2 2 2 2

 2 ∙ P (0< Z <
√ n ) = 0,95  P (0< Z < √ n ) = 0,475
2 2

P (0< Z <
√ n ) = 0,475  √ n =1,96  n=1,96∙ 2=3,92 ⟹
2 2

⟹ n=3,922 =15,3664 ≈ 16

1.2. Estudo da vida média de lâmpadas de média de 1600 horas, com desvio padrão de
250 horas
Pergunta 2: O fabricante de uma lâmpada especial afirma que o seu produto tem vida média
de 1600 horas, com desvio padrão de 250 horas. O dono de uma empresa compra 100
lâmpadas desse fabricante. Qual é a probabilidade de que a vida média dessas lâmpadas
ultrapasse 1650 horas?
Resposta:

Dados:
μ=1600
σ =250
n=100
X >1650
P (X >1650 ) = ?
Resolução:
X−μ 1650−1600 50 500
Z= → Z= = = =2
σ 2502 250 250
100 √ 10
vi

P (X >1650 ) = P (Z> 2 ) = 0,5 – P (0 ≤ Z ≤2) = 0,5 – 0, 47725 = 0,02275

1.3. Estudo da amostra de tamanho n = 18 com média 15 e desvio padrão 2,5


Pergunta 3: Uma amostra de tamanho n = 18 é extraída de uma população normal com
média 15 e desvio padrão 2,5. Calcule a probabilidade de que a média amostral:
a) Esteja entre 14,5 e 16,0;
b) Seja maior que 16,1.
Resposta:
Dados:
n = 18
μ=15
σ =2,5

σ2 2,52
X́ ( )
μ;
n
⟹ X́ ( 15 ;
18 )
a) P (14,5≤ X́ ≤16) = ?
b) P ( X́ > ¿16,1) = ?

Resolução:
X−μ 14,5−15 −0,5 16−15 1
Z= ⟹ Z 1= = =−0,85 Z2 = = =1 , 70
σ 2,5 2
√ 0,3472 e, 2,5 2
√ 0,3472
√ 18 √ 18

P (14,5 ≤ X ≤ 1 6) = P (−0,85 ≤ Z ≤1 , 70) =

= P (−0,85 ≤ Z ≤0) + P (0 ≤ Z ≤1 , 70) = P (0 ≤ Z ≤0,85) + P (0 ≤ Z ≤1 , 70) =

= 0,3023 + 0,4554 = 0,7577

16,1−15 1,1
X =16,1⟹ Z= = =1,87
b) 2,5 2
√0,3472
√ 18

P (X >16,1 ) = P (Z>1,87 ) = 0,5 – P (0 ≤ Z ≤1,87) = 0,5 – 0,4693 = 0,0307


vii

Conclusão
Através do trabalho comprovou-se que uma distribuição de probabilidade descreve o
comportamento aleatório de um fenómeno dependente do acaso. Por meio dos exercícios
acima referentes a distribuição normal de probabilidades foi possível perceber que para
empregar esse modelo de distribuição de probabilidades é necessário trabalhar com tabela e
conhecer a equação/relação que permite a conversão de dados. Assim, dado o valor que se
deseja achar a probabilidade de sua ocorrência é necessário extrair o valor de média () e

x−μ
desvio padrão () dai converter para Z através da relação Z= . Feito esse processo
σ
desenha-se a área de distribuição de probabilidade que é nada mais que uma curva em forma
de uma montanha que cobre 100% ou 1 de soma das probabilidades, conforme rege a regra da
soma das probabilidades de um evento. Delimita-se a região em causa e dai prossegue-se com
a consulta da tabela de probabilidades. Essa tabela recorre-se pois o cálculo analítico das
probabilidades através da integral de definição da distribuição normal de probabilidade é
complexo. Nessa consulta é necessário escolher o tipo de tabela mas a mais simples é a que
traz valor de P (0 ≤ Z ≤ Z 1).
viii

Referências bibliográficas
Campos, M. A.; Rêgo, L. C. & Mendonça, A. F. Métodos Probabilísticos e Estatísticos com
Aplicações em Engenharias e Ciências Exactas. Rio de Janeiro: LTC. 2017.
Cancho, V.G. Notas de Aulas sobre Noções de Estatística e Probabilidade. São Paulo:
USP. 2010
Hines, W.W. Probabilidade e Estatística na Engenharia. 4ª Edição. Rio de Janeiro: LTC.
2006

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