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UFC - Campus Russas

Manual de práticas - Física Experimental


Prof. Dr. Anderson Cunha - Tec. Lab. Rogério Regis

PRÁTICA 3: PENDULO SIMPLES

PRÁTICA 3: PENDULO SIMPLES

ALUNO Levi Natan Gondim Lopes

CURSO Engenharia Mecânica

aluna 2: Maria Helena Nunes

aluna 3: Lavínia de Sousa da Guia

3.3 OBJETIVOS
-Verificar as leis do pêndulo;
-Determinar a aceleração da gravidade no laboratório;

3.4 MATERIAL UTILIZADO


- coluna graduada; - massas aferidas;
- cronômetro; - transferidor;
- fios; - balança.

3.5 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

PROCEDIMENTO 1: Influência de L.
PASSO 1: Anote as massas dos corpos fornecidos: m 1=65,23g m 2=52,88g
PASSO 2: Ajuste o comprimento do pêndulo de modo que a distância entre o ponto de
suspensão e o centro de gravidade do corpo seja de 20cm;
PASSO 3: Desloque o corpo da posição de equilíbrio até uma posição onde forme um
ângulo de 15° com a vertical;
OBS: Cuidado para que esse deslocamento seja a mais paralelo possível à coluna
graduada, para evitar que o pêndulo faça movimento circular.
PASSO 4: Solte-o, acionando, ao mesmo tempo, o cronômetro, e marque o tempo que
ele leva para executar 10 oscilações completas;
OBS: para minimizar o erro experimental, é recomendável que a mesma pessoa opere o
cronômetro e o pêndulo.
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PASSO 5: Anote o resultado obtido na tabela 1;

PASSO 6: Repita o procedimento mais duas vezes, anote os dados obtidos na tabela 1, e
calcule o período médio(T), em segundos, para uma só oscilação;
PASSO 7: Altere o comprimento do pêndulo para o próximo valor de L da tabela 1, e
continue até preenchê-la por completo;

Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 cálculos

L(cm) ϴ m(gramas) 10T(s) 10T(s) 10T(s) T(s) T² (s²)

20 15° m 1=65,23g 9,08s 8,53s 9,03s 0.88s 0.78s²

30 15° m 1=65,23g 11,15s 10,51s 11,14s 1,09s 1,19s²

40 15° m 1=65,23g 12,83s 12,21s 12,72s 1,26s 1,58s²

50 15° m 1=65,23g 14,18s 13,52s 14,23s 1,40s 1,95s²

60 15° m 1=65,23g 15,56s 14,77s 18,57s 1,63s 2,65s²

Tabela 1

PROCEDIMENTO 2: Influência de m.

PASSO 8: Estude agora a influência da massa e da amplitude sobre o período de


oscilação. Proceda como indicado na tabela 2:
L(cm) ϴ (graus) m(gramas) 10T(s) 10T(s) 10T(s) T²(s²)

65 10° m 1=65,23g 16,09s 15,33s 16,13s 2,51s²

65 15° m 1=65,23g 16,38s 14,93s 16,28s 2,52s²

65 30° m 1=65,23g

65 10° m 2=52,88g 16,37s 14,85s 16,20s 2,50s²

65 15° m 2=52,88g 16,70s 15,38s 16,30s 2,60s²

65 30° m 2=52,88g 16,39s 15,44s 16,56s 2,60s²

Tabela 2
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3.6 QUESTIONÁRIOS

1- Discuta as transformações de energia que ocorrem durante a oscilação de um pêndulo.


2- Compare o resultado obtido experimentalmente para o valor médio de T, quando
L=65cm, com o valor previsto teoricamente, obtido a partir da fórmula (use g=9,81m/s²).
Comente.
3- A partir do gráfico T² x L, determine o valor da aceleração da gravidade no laboratório.
Calcule também o erro experimental e cite as possíveis causas de tal erro.
4- Analisando os resultados experimentais obtidos:
a) É possível concluir que os períodos independem da massa? Justifique.
b) O que acontece com T quando a amplitude passa de 10° para 15°? E para 30°?
Justifique.
5- Com os dados da tabela 1, trace o gráfico e explique o seu significado:
a) Para T x L.
b) Para T² x L.

1-R
Na altura máxima atingida pelo pêndulo é o instante onde o objeto adquire energia
potencial. Ao soltá-lo, o pêndulo adquire energia cinética. Quando o corpo fica
exatamente no meio do pêndulo, nesse ponto a energia potencial é nula, enquanto
a energia cinética é máxima.

2- R

Para calcular o valor de T quando L = 65 cm = 0,65m e g = 9,81 m/s², além de


considerar 𝜋 = 3,14, temos:
𝑇 = 2𝜋√𝐿 /𝑔
T = 2 x 3,14 x 0,257 = 1,613 s
O valor obtido através da média dos valores para T, quando o valo de L = 65cm, foi
1,596s, algo muito próximo do resultado obtido com a condição determinada pela questão
(g = 9,81 m/s), que foi 1,613s, tendo uma diferença de 0,017s. Essa diferença pode está
relacionada com o tempo de reação humano para iniciar e para o cronômetro, e que
influenciou no resultado final, obtendo uma pequena variação.

3- R
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Tendo em vista a equação T² = 4 π² (L/g), isolando “g”, obtemos g = 4 π² (L/T²),


logo: Sabendo-se que o gráfico de T² x L se assemelha a um gráfico definido por uma
reta, podemos obter o valor de ΔL / ΔT². Dessa forma, obtemos:
ΔL = 60 – 20 = 40 cm
ΔT² = 2,65 – 0,78 = 1,87 s²
ΔL / ΔT² = 40/1,87 = 21,4 cm/s² = 0,21 m/s²

Dessa forma, sabendo-se o valor de ΔL / ΔT² = 0,21m/s² e aplicando π = 3,14,


podemos encontrar o valor de “g” pela equação obtida no início da questão:

g = 4 π² (L/T²)
g = 4 (3,14)² (0,21m/s²) = 8,28m/s²

4-a) R

Sim. Mesmo duplicando o valor da massa, o período tem uma mudança muito
pequena. Não existe relação entre a massa e o período. Ainda, observando-se a equação
que determina o período do pêndulo simples, nota-se que não há uma relação com a
variável massa.
𝑇 = 2π√𝐿/𝑔, em que: T= período; L= comprimento do fio; g=gravidade local.

4-b) R

De acordo com os resultados obtidos na Tabela 2, onde as massas dos pesos


(m1=65,23g e m2=52,88g) e o comprimento do fio (L=65cm) mantiveram-se praticamente
constantes, pode-se concluir que a variação da amplitude não afetou o período do
pêndulo simples, cujo valor variou de 2,5 segundos e 2,6 segundos. Voltando a analisar a
equação do período, percebe -se que a amplitude também não afeta o período do
pêndulo simples.
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5-a) R

Gráfico Período x comprimento


70

60

50

40
L=(cm)

30

20

10

0
0.78 1.19 1.58 1.95 2.65
T(s)

O gráfico T x L apresenta um ajuste parabólico (representado pela curva suave por


entre os pontos) de modo a mostrar um comportamento esperado ou inferido.
5-b) R

Gráfico período ao quadrado x comprimento


70

60

50

40
L=(cm)

30

20

10

0
0.78 1.19 1.58 1.95 2.65
T(s)

O gráfico T² x L apresenta um ajuste linear (representado pela reta entre os pontos)


de modo a representar um comportamento médio.

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