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ESCOLA: ___________________________________________________________

ALUNO(A): __________________________________________________________
PROF.: ____________________________________ ANO:_______

Texto I SALDANHA, P. Os cerrados . Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.

MEU DIÁRIO
7 de julho Texto II
Os Pantanais
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do O homem pantaneiro é muito ligado à terra em
Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou que vive. Muitos moradores não pretendem sair da
menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar região. E não é pra menos: além das paisagens e do
perto da avenida. O Toninho está terminantemente mais lindo pôr-dosol do Brasil Central, o Pantanal é um
proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem santuário de animais selvagens. Um morador do
bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o Pantanal do rio Cuiabá, olhando para um bando de
maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai aves, voando sobre veados e capivaras, exclamou: “O
chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o Pantanal parece com o mundo no primeiro dia da
meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às criação.”
SALDANHA, P. Os pantanais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.
seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras
dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua
02. Os dois textos descrevem:
estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986. (A) belezas naturais do Brasil Central.
(B) animais que habitam os pantanais.
Texto I (C) problemas que afetam os cerrados.
(D) rios e cachoeiras de duas regiões.

TEXTO 1:
Celular na Escola
Permitir ou não o uso desses aparelhos nas
dependências do colégio é uma discussão bastante
atual. Conheça algumas opiniões:

Quando os primeiros celulares chegaram ao mercado


brasileiro, na década de 90, eles eram sonho de
consumo para muita gente. Quase vinte anos depois,
estão tão popularizados que até crianças vivem a
carregar modelos ultramodernos, inclusive na escola,
onde esses aparelhos já fazem parte do cotidiano dos
alunos. “O celular se justifica pela necessidade dos pais
monitorarem seus filhos, mas chegou-se a um exagero
de uso”, opina Daniel Lobato Brito, diretor
administrativo do Colégio Pio XII, em São Paulo.
Revista Ensino fundamental, ano 4, nº 46, dezembro 2007, seção
Comportamento, p.6,.

01. Os dois textos falam sobre pais, mas apenas o TEXTO 2:


segundo texto Fórum na comunidade “ Pode celular
(A) trata dos horários impostos pelos pais. na sala de aula?”
(B) comenta sobre as broncas dos pais. Ravi
(C) fala sobre as brincadeiras dos pais.
(D) discute sobre o que os pais fazem. Celular na sala de aula atrapalha muito, até
porque não é simplesmente o toque do celular, mas tem
Texto I gente que ATENDE o celular se escondendo do
Os cerrados professor (ou tentando...) e fica falando, ou então,
Essas terras planas do planalto central escondem quando o dono do celular não fala nada, a turma, ou
muitos riachos, rios e cachoeiras. Na verdade, o alguns colegas de classe ficam soltando piadas,
cerrado é o berço das águas. Essas águas brotam das enchendo o saco, zoando, etc... atrapalhando a galera e
nascentes de brejos ou despencam de paredões de a concentração do professor que pode perder o
pedra. Em várias partes do cerrado brasileiro existem raciocínio ou ainda expulsar os alunos de sala. E
canyons com cachoeiras de mais de cem metros de concluindo: o celular, em sala de aula, deve ser banido,
altura!
e tratado com severidade os que descumprirem as Era uma vez uma família de camponeses que
regras. viviam em extrema dificuldade. João e sua mãe não
http://www.orkut.com (adaptado) tinham mais nada, a não ser uma vaca leiteira, que não
produzia mais leite. A mãe do menino pede a ele que
03. Com relação aos dois textos podemos afirmar que:
vá até a cidade vender a vaca. No caminho, João
(A) utilizam a mesma linguagem.
encontra um camponês, que, ao saber que o menino
(B) tratam do mesmo assunto.
quer vender a vaca, propõe uma troca: a vaca por cinco
(C) destinam-se ao mesmo público.
feijões mágicos. João aceita. Ao chegar em casa
(D) circulam no mesmo lugar
porém, João acaba levando um sermão de sua mãe que
irritada, joga as sementes no quintal. Durante a noite as
Texto 1
sementes começam a se transformar num enorme pé de
Rubinho a mil por hora
feijão.
Desde criança, Rubens Barrichello é louco por  (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_e_o_
corridas. Aos seis anos já voava nas pistas de Kart. p%C3%A9_de_feij%C3%A3o)(Acesso: 20/03/2009).
Depois passou rápido pela Fórmula Ford, Fórmula  
Opel, Fórmula 3 e Fórmula 3000. Não parou por aí. foi 05. Comparando os dois textos com relação ao
o mais jovem piloto da história a entrar para a Fórmula tema, percebe-se que eles são:
1, quando tinha apenas 20 anos. (A)  idênticos. 
(B)  contrários.
Texto 2 (C) antagônicos.
Vencer ou vencer (D) diferentes.
Ayrton Senna sempre fez tudo muito rapidinho. Texto I
Aos quatro anos ganhou o seu primeiro kart. Aos dez, Você é a favor de clones humanos?
já pilotava no Autódromo de Interlagos. Quando tinha “Sou contra. Engana-se quem pensa que o clone
31 anos, era o mais jovem tricampeão da história da seria uma cópia perfeita de um ser humano. Ele teria a
Fórmula 1. Vencer ou vencer era o seu lema. aparência, mas não a mesma personalidade. Já pensou
Maurício de Sousa Produções. Manual de esportes do Cascão. São Paulo:
Globo, 2003. um clone do Bon Jovi que detestasse música e se
tornasse matemático, passando horas e horas falando
04. Esse dois textos: sobre Hipotenusa, raiz quadrada e subtração? Ou o
A) apresentam uma biografia. clone do Brad Pitt se tornando padre? Ou o do Tom
B) convidam para corridas. Cavalcante se tornando um executivo sério e o do
C) incentivam o uso do kart. Maguila estudando balé? Estranho, não? Mas esses
D) oferecem um prêmio. clones não seriam eles, e, sim, a sua imagem em forma
de outra pessoa. No mundo, ninguém é igual. Prova
Texto I disso são os gêmeos idênticos, tão parecidos e com
gostos tão diferentes.
Os clones seriam como as fitas piratas: não
teriam o mesmo valor original. Se eu fosse um clone,
me sentiria muito mal cada vez que alguém falasse:
‘olha lá o clone da fulana’. No fundo, no fundo, eu não
passaria de uma cópia.”.
Alexandra F. Rosa, 16 anos, Francisco Morato,
SP.(Revista Atrevida nº 34)

Texto II
Você é a favor de clones humanos?

“Sou a favor! O mundo tem de aprender a lidar


com a realidade e as inovações que acontecem. Ou
seja, precisa se sofisticar e encontrar caminhos para
seus problemas. Assistimos à televisão, lemos jornais e
vemos que existem muitas pessoas que, para
sobreviver, precisam de doadores de órgãos.
Presenciamos atualmente aqui no Brasil e também em
outros países a tristeza que é a falta de doadores. A
clonagem seria um meio de resolver esse problema!
Copyright © 1999 Mauricio de Souza Produções Ltda. Todos os direitos Já pensou quantas pessoas seriam salvas por
reservados. esse meio? Não há dúvida de que existem muitas
  questões a serem respondidas e muitos riscos a serem
Texto II corridos, mas o melhor que temos a fazer é nos
João e o pé de feijão prepararmos para tudo o que der e vier, aprendendo a
lidar com os avanços científicos que atualmente se
realizam. Acredito que não gostaríamos de parar no brioso – orgulhoso, vaidoso
tempo. Pelo contrário, temos de avançar!” onipresente – que está presente em todos os lugares.
Fabiana C.F. Aguiar, 16 anos, São Paulo, SP. (Revista Atrevida nº 34)

07. Os textos divergem sobre o mesmo tema: a


06. Ao se compararem os textos I e II, pode-se influência da televisão. A afirmação do texto
afirmar que 1 que contradiz o texto 2 é
(A) em I, há a negação da existência de pessoas (A) “Falar mal da TV virou moda. É "in” repudiar a
diferentes; em II, afirma-se que a clonagem é baixaria, desancar o onipresente
uma sofisticação. eletrodoméstico.”
(B) em I, há a afirmação de que a clonagem se (B) “Feita à nossa imagem e semelhança, ela [a TV]
constitui em distanciamento dos seres humanos; é resultado do que somos [...].”
em II, a solução para a aproximação dos seres (C) “E, num país em que os domicílios sem televisão
humanos. são cada vez mais raros, o que não falta é
(C) em I, há indícios de que a humanidade ficará especialista no assunto.”
incomodada com a clonagem; em II, há a (D) “Aqui e ali, alguns vão argumentar que cultivam
afirmação de que é preciso seguir os avanços pensamentos mais nobres [...].”
científicos.
(D) em I, discute-se o conceito de que a clonagem
produz cópias perfeitas; em II, afirma-se que a
clonagem é a solução para muitos dos problemas
humanos.

Texto I
O ESPELHO
Marcello Migliaccio

Falar mal da TV virou moda. É "in” repudiar a


baixaria, desancar o onipresente eletrodoméstico. E,
num país em que os domicílios sem televisão são cada
vez mais raros, o que não falta é especialista no
assunto. Se um dia fomos uma pátria de 100 milhões
de técnicos de futebol, hoje, mais do que nunca, temos
um considerável rebanho de briosos críticos
televisivos.
[..]
Mas, quando os "especialistas" criticam a TV,
estão olhando para o próprio umbigo. Feita à nossa
imagem e semelhança, ela é resultado do que somos
enquanto rebanho globalizado. [...]
Aqui e ali, alguns vão argumentar que cultivam
pensamentos mais nobres e que não se sentem
representados no vídeo.
[...]
Folha de S. Paulo, 19/10/2003.
08. A comparação entre os textos I e II nos
Texto II permite afirmar que
A influência negativa da televisão para as crianças (A) em I, há a valorização do amor dos enamorados
Jussara de Barros e do amor ao time preferido; em II, é exaltado o
amor à torcida organizada.
Bem diziam os Titãs, grupo de rock nacional, (B) em I, há a expressão sobre a facilidade dos
quando cantavam que “a televisão me deixou burro enamorados torcerem pelo mesmo time; em II, é
demais”. A verdade é que, ao pé da letra dessa música, indicada a dificuldade de um relacionamento de
a televisão coloca-nos dentro de jaulas, como animais. namorados de torcidas diferentes.
Assim, paralisa o desenvolvimento de pensamentos (C) em I, há a abordagem da alegria daqueles que
críticos e avaliativos que se desenvolvem em outras amam e torcem para mesmo time; em II, são
formas de diversão, além de influenciar crianças e apresentadas as frustrações oriundas da mesma
adolescentes com cenas de violência, maldade, torcida.
psicopatia e sexo explícito a todo o momento e sem (D) em I, há a revelação do sentimento negativo em
qualquer responsabilidade. relação ao time do amado; em II, é exaltada a
Fonte: http://www.meuartigo.brasilescola.com/educacao coincidência entre amor e futebol.

Vocabulário
“in” [inglês] – na moda
Texto I espirrar. Produtos à base de álcool para limpar as
Viagem ao centro da Terra mãos também são efetivos.
Não consigo descrever meu desespero. — Evite tocar seus olhos, nariz ou boca. Os
Nenhuma palavra em língua de gente daria conta de germes se espalham deste modo.
meus sentimentos. Eu estava enterrado vivo, com a — Evite contato próximo com pessoas
perspectiva de morrer torturado pela fome e pela sede.
Minha primeira reação foi passar as mãos
doentes.
ansiosas pelo chão. Como aquela rocha me pareceu — Se você ficar doente, fique em casa e
ressecada! limite o contato com outros, para evitar
Mas como eu abandonara o curso do córrego? infectá-los.
Sim, porque, afinal de contas, ele não estava mais lá!
Compreendi então por que eu estranhara tanto o http://www.sempretops.com/saude/como-prevenir-se-da-gripe-suin
a/
silêncio na última vez em que procurei escutar algum
chamado de meus companheiros. Ao tentar apenas
ouvir vozes, no momento em que dei o primeiro passo Texto II
no caminho errado, não notei a ausência do córrego. É
evidente que, naquele momento, devo ter entrado numa
bifurcação, enquanto o Hansbach, obedecendo às
exigências de outra rampa, partia com meus
companheiros em rumo às profundezas desconhecidas!
Como voltar? Pistas não havia. Meu pé não
deixava nenhuma marca naquele granito. Eu quebrava
a cabeça tentando achar solução para um problema
insolúvel. Minha situação podia ser resumida numa
única palavra: perdido!
 VERNE, Júlio. Viagem ao centro da Terra. tradução de Cid Knipel
Moreira, São Paulo: Ática, 1993.
 
Texto II
(...)
Encontraram muitas coisas maravilhosas, mas
nada que fosse espantoso. Descobriram que a ilha tinha
cerca de cinco quilômetros de comprimento por meio
quilômetro de largura e que a praia mais próxima
estava separada por um canal estreito de no máximo
uns duzentos metros de largura. Ficaram nadando
durante quase uma hora e só voltaram
Para o acampamento lá pelo meio da tarde.
Estavam com fome demais para ir pescar, mas 10. O traço comum entre os textos I e II é o
comeram presunto à vontade e depois se deitaram à seguinte:
sombra para conversar. Mas a conversa foi morrendo (A) Dão informações sobre a gripe suína
pouco a pouco. (Influenza A).
 Twain, Mark. As aventuras de Tom Sawyer. Tradução de Duda (B) Solicitam informações do leitor atento.
Machado, São Paulo: Ática, 1995.
(C) Dizem que a nova gripe não é contagiosa.
09. Nos textos acima podemos dizer que
 (A) há narração em 1ª pessoa no texto I e narração (D) Afirmam não ser necessário tomar cuidado
em 3ª pessoa no texto II. com a nova gripe.
(B) há narração em 3ª pessoa no texto I e há narração
em 1ª pessoa no texto II.
(C) ambos são narrados em 1ª pessoa.
(D) ambos são narrados em 3ª pessoa.

Texto I
GRIPE SUÍNA (INFLUENZA A)
O que fazer para evitar o contágio?
— Cubra seu nariz e boca com um lenço
quando tossir ou espirrar. Jogue no lixo o lenço
após o uso.
— Lave suas mãos constantemente com
água e sabão, especialmente depois de tossir ou

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