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13/09/2014 10 

coisas que você talvez não saiba sobre o amor | HypeScience

10 coisas que você talvez não saiba sobre o


amor

[1]

[2]

Ao escrever o livro “Love 2.0: How Our Supreme Emotion Affects Everything We Feel,
Think, Do, and Become[3]” (em português, “Amor 2.0: Como nossas emoções
supremas afetam tudo o que sentimos, pensamos, fazemos e nos tornamos”), a
autora Barbara Fredrickson, professora de psicologia e diretora do Laboratório de
Emoções Positivas e Psicofisiologia da Universidade da Carolina do Norte em Chapel
Hill (EUA), aprendeu algumas coisas sobre o amor que ela julga importante
compartilhar. Confira:

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10. Pode ser difícil falar de amor em termos científicos, porque as


pessoas têm ideias pré-existentes fortes sobre ele
A visão do amor que surge a partir da ciência requer uma mudança radical, segundo
Barbara. “Eu aprendi que preciso pedir às pessoas para revisitar suas visões atuais de
amor o suficiente para considerá-lo a partir de uma perspectiva diferente: a
perspectiva do seu corpo”, diz.

Amor não é romance. Não é desejo sexual. Não é nem mesmo o vínculo especial que
você sente com outros familiares ou pessoas significativas para você. E talvez o mais
difícil de tudo, o amor não é duradouro e incondicional. A mudança radical que
Barbara sugere é ver o amor como nosso corpo o experimenta: um micromomento de
conexão compartilhada com o outro.

9. O amor não é exclusivo


Nós tendemos a pensar no amor apenas no contexto de nossos entes queridos.
Quando o limitamos a apenas o círculo mais íntimo de família e amigos,
inadvertidamente e severamente restringimos nossas oportunidades para o
crescimento, saúde e bem-estar, de acordo com Barbara.

Na realidade, ela acha que podemos experimentar micromomentos de conexão com


qualquer um, seja nossa alma gêmea ou um estranho. “Enquanto você se sentir
seguro e forjar o tipo certo de conexão, as condições para experimentar a emoção do
amor são boas”, afirma.

8. O amor não pertence a uma pessoa


Nós tendemos a pensar em emoções como eventos particulares, confinados a mente e
corpo de uma pessoa. Atualizar a visão do amor desafia esta lógica.

Segundo Barbara, evidências sugerem que quando você realmente se conecta com
outra pessoa, uma sincronia perceptível, mas momentânea, surge entre os dois: seus
gestos e bioquímica, até mesmo seus respectivos disparos neurais, espelham um o
outro em um padrão que ela chama de ressonância de positividade. “O amor é uma
onda biológica de sentimento bom e cuidado mútuo que rola por dois ou mais
cérebros e corpos de uma só vez”, diz.

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7. Fazer contato visual é importante para o amor


Seu corpo tem a capacidade de “identificar” as emoções das pessoas ao seu redor,
tornando suas perspectivas para o amor – definidas como micromomentos de
ressonância de positividade – quase ilimitadas. Embora isso soe esperançoso, essa
habilidade natural é frustrada se você não fizer contato visual com a outra pessoa. O
encontro dos olhos é uma chave essencial para a sincronia neural.

6. O amor fortalece a conexão entre o cérebro e o coração,


tornando-o mais saudável
Décadas de pesquisa mostram que as pessoas que estão mais conectadas socialmente
vivem vidas mais longas e saudáveis. No entanto, como exatamente os laços sociais
afetam a saúde ainda é um dos grandes mistérios da ciência.

Um novo fator de risco para a saúde: sua vida social[4]

A equipe de pesquisa liderada por Barbara descobriu que, quando pessoas são
designadas aleatoriamente a aprender maneiras de criar mais micromomentos de
amor diariamente, a função do seu nervo vago, um canal chave que liga o cérebro ao
coração, melhora de forma duradoura. Esta descoberta fornece um novo caminho
para descobrir de que forma micromomentos de amor servem como nutrientes para a
sua saúde.

Abraços fazem bem para a saúde, dependendo de quem nos abraça[5]

5. Suas células imunes refletem suas experiências passadas de


amor
Segundo Barbara, as formas como seus genes são expressos no nível celular
dependem de muitos fatores, incluindo se você se considera ser socialmente
conectado ou cronicamente solitário.

Barbara e sua equipe estão investigando os efeitos celulares do amor, testando se as


pessoas que constroem mais micromomentos de amor na vida diária também têm
células imunológicas mais saudáveis.

5 formas de contato que fazem bem a saúde[6]

4. Pequenos momentos emocionais podem ter grandes efeitos


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biológicos

“Hormônio do amor” pode ser capaz de curar várias doenças psiquiátricas[7]

Pode parecer surpreendente que uma experiência que dura apenas um momento
possa ter um efeito duradouro sobre a sua saúde e longevidade. No entanto, Barbara
notou que há um ciclo importante, uma espiral ascendente, entre vida social e bem-
estar físico.

Isto é, não somente seus micromomentos de amor o tornam mais saudável, mas ser
saudável “aumenta” a sua capacidade de amar. Pouco a pouco, amor gera amor,
melhorando a sua saúde. E saúde gera saúde, melhorando a sua capacidade de amar.

3. Não subestime o amor no casamento


“Escrever este livro mudou profundamente a minha visão pessoal de amor. Eu
costumava defender o amor como uma força constante, firme, mas que não definia
meu casamento. Enquanto essa força constante e firme ainda existe, agora vejo a
nossa ligação como um produto dos muitos micromomentos de ressonância de
positividade que meu marido e eu compartilhamos ao longo dos anos”, conta
Barbara.

Segundo ela, isso pode ajudar a afastar uma ideia de amor fixa que o pode levar a
subestimar esse sentimento em um relacionamento. “O amor é algo que devemos
recultivar todos os dias”, afirma.

2. Amor e compaixão podem ser a mesma coisa


Reimaginar o amor como micromomentos de positividade compartilhada pode fazer
parecer que o amor requer que você sempre se sinta feliz. Isso não é verdade. Você
pode experimentar um momento de microamor, mesmo que você ou a pessoa com
quem você se conecta esteja sofrendo.

“O amor não exige que você ignore ou suprima negatividade. Ele simplesmente
requer que algum elemento de empatia, bondade ou apreciação sejam adicionados à
mistura. Compaixão é a forma que o amor toma quando o sofrimento ocorre”, explica
Barbara.

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1. Atualizar sua visão do amor já muda a sua capacidade de amar


A ciência oferece novas lentes através das quais você pode ver suas interações
emocionais. “As pessoas que entrevistei para o livro compartilharam histórias
incrivelmente comoventes sobre como usaram micromomentos de conexão para
fazer reviravoltas dramáticas em suas vidas pessoais e profissionais”, conta Barbara.

“Uma das coisas mais esperançosas que eu aprendi é que quando as pessoas tomam
só um minuto por dia para pensar se se sentiam ligadas e sintonizadas com os outros,
iniciam uma cascata de benefícios. E isto é algo que você pode começar a fazer hoje,
tendo aprendido apenas um pouco mais sobre como o amor funciona”, diz.[CNN[8],
foto de Amanda Nicole Betley[9]]

20 fatos interessantes sobre o amor que vão conquistar você [10]


[11]

1. http://hypescience.com/wp-content/uploads/2013/01/amor.jpg

2. http://hypescience.com/wp-content/uploads/2013/01/amor.jpg

3. http://www.amazon.com/Love-2-0-Supreme-Everything-ebook/dp/B008BM0LMG

4. http://hypescience.com/um-novo-fator-de-risco-para-a-saude-sua-vida-social/

5. http://hypescience.com/abracos-fazem-bem-para-a-saude-dependendo-de-quem-nos-abraca/

6. http://hypescience.com/5-formas-de-contato-que-fazem-bem-a-saude/

7. http://hypescience.com/%E2%80%9Chormonio-do-amor%E2%80%9D-pode-ser-capaz-de-
curar-varias-doencas-psiquiatricas/

8. http://edition.cnn.com/2013/01/24/health/love-psychology-book/index.html

9. http://www.flickr.com/photos/amotherslens/

10. http://hypescience.com/fatos-interessantes-sobre-o-amor/

11. http://hypescience.com/fatos-interessantes-sobre-o-amor/

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