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ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB

ESTUDO DO PROJETO OPEN ENERGYMONITOR PARA

MONITORAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

Adjuto Martins Vasconcelos Júnior

Resumo
Este estudo teve o objetivo de estudar o uso do projeto OPEN
ENERGYMONITOR para medição de energia especialmente para aplicação de uso
doméstico e para monitoramento da energia solar. Dentre os autores pesquisados para a
constituição conceitual deste trabalho, destacaram-se LEARNOPENENERGY(2019). A
metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória.
As conclusões mais relevantes são a demonstração do uso do projeto, os principais
equipamentos utilizados, as tecnologias envolvidas e os meios para uso da tecnologia
com as possibilidades para medição pela Internet.
O presente trabalho visa o entendimento do projeto de fonte aberta para medição
de energia. O propósito de monitorar o consumo de energia é para o entendimento do
uso de particularidades desta aplicação. O projeto visa explorar como estes elementos
podem ser inseridos no conceito de uso de energia renovável e de emissão de zero
carbono.

Palavras-chave: gerenciamento de energia, medição de consumo, gerenciamento de

energia

1 Introdução

O Brasil enfrentou uma das maiores crises hídricas da história (SOBRAL, 2015)
entre 2014 e 2016, aumentando os custos para geração da energia elétrica, com reflexos
na matriz energética nacional. Temas contendo a palavra “Sustentabilidade” tornaram–
se mais frequentes no dia-dia, geradores de energia elétrica, sistemas de aquecimento
solar, projetos de iluminação natural e geração eólica, são variáveis que encantam
qualquer pessoa, pois, além de colaborar como meio ambiente, conseguem economizar
dinheiro.

Junto a inovações sustentáveis, ganharam também seu espaço no Brasil os

sistemas de Smart Grids (EXAME,2015) (COMPANIA ENERGÉTICA DE MINAS
GERAIS-CEMIG, 2019) e as técnicas de Smart Metering (CAMARGO,2015). São
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redes elétricas inteligentes que permitem a melhoria de gestão da energia elétrica,

trabalhando tudo como uma rede integrada. São medidores que geram informações de
consumo de energia em tempo real e também de uma possível geração.

Os próximos vinte anos serão decisivos para definir como será feita a esperada
transição de sistemas de energia de combustíveis fósseis para um novo suprimento de
emissão de zero carbono. Globalmente, todos os setores estão desafiados a encontrar
meios para não exceder 2ºC de aquecimento. Então, para que isto seja possível é
necessário implementar uma revolução global nos sistemas de energia. Estas são
conclusões de um documento de estudo que explica as ameaças do aquecimento global,
como o derretimento da cobertura de gelo da Groenlândia e da Antártida, a elevação dos
níveis dos oceanos, aumento de ciclones e ondas de calor, e é um resumo das
conclusões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). “Limitar
as alterações climáticas vai exigir reduções substanciais de emissões de gases de efeito
estufa”, ressalta a publicação, acrescentando que mesmo que as emissões de dióxido de
carbono (CO2) parem, as consequências das alterações climáticas vão persistir por
muitos séculos.

Falando em ações para rever as consequências das emissões de gases na

atmosfera e como consequência atingir o objeto de não aumentar o aquecimento em
2ºC, a principal delas é a geração de energia limpa ou verde. Segundo
LEARNOPENENERGY, 2019 os anos de 2009 a 2017 mostram um crescimento global
da capacidade fotovoltaica de vinte e cinco vezes, de 16GW de 2009 para 402GW em
2017. O Reino Unido instalou a maior parte de suas placas fotovoltaicas 11.5GW
(2016) neste período. A capacidade de geração eólica cresceu quatro vezes de 121GW
para 487GW (2016). (UK 14.5GW). O número de veículos elétricos nas estradas
globalmente tem crescido trinta e duas vezes de 100.000 em 2011 para em torno de 3.2
milhões no começo de 2018.

Um sistema de energia limpa com emissão de zero carbono apresenta muitos

benefícios. A eletrificação do transporte significará especialmente que o ar em áreas
construídas será mais limpo para respirar melhorando a saúde dos moradores de centros
urbanos. A maioria dos sistemas de energia renováveis ao redor do mundo também
tenderão ter altas taxas de participação em ambientes domésticos e comunidades locais,
os quais ajudam a assegurar que os benefícios financeiros de um sistema de zero
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emissão de carbono serão distribuídos mais amplamente do que grandes

empreendimentos particulares empresariais. Assim os sistemas de controle de energia
terão participação mais democrática, com abrangência em todos os setores da sociedade.

A campanha do Carbono Zero (SOUZA,2019) já faz parte da política de

algumas empresas e existe para que pessoas e indústrias possam neutralizar a emissão
de gases do efeito estufa. Para melhor entender, um exemplo: O carbono zero é um tipo
de crédito, se uma empresa queima X gases do efeito estufa durante seu processo de
produção, ela deverá compensar o desequilíbrio neutralizando os outros X presentes na
atmosfera, é uma espécie de balança ecológica.

A entidade ZeroCarboBritan
LEARNOPENENERGYZEROCARBONBRITAIN,2019 relata que o centro da
tecnologia alternativa demonstra como sendo tecnicamente viável de alcançar um
sistema de emissão de zero carbono no Reino Unido através de novas edificações
eficientes e também as existentes reformadas, com eletrificação do transporte, mudanças
no uso da terra, e alimentação através de energia renovável combinado com
armazenamento da energia e tecnologias de reserva.

O governo britânico apresentou uma legislação para reduzir a zero até 2050 as
emissões de gases do efeito estufa (REVISTA ISTOE-AFP, 2019), elevando a meta
traçada para o ano citado, que era de 80% em relação às emissões de 1990. O objetivo
será introduzido nas leis existentes sobre a mudança climática através de um mecanismo
acelerado, segundo um comunicado do governo. O princípio da neutralidade do carbono
se refere a emissão de gases de efeito estufa no mesmo nível de capacidade de absorção
através das florestas de biomassa para balancear a demanda.

Segundo expectativa do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças

Climáticas, nos próximos 20 anos a população terá a tendência crescente de morar em
edifícios altos isolados em locais frios com bombas de calor que podem ser alimentadas
por energia de fonte de emissão de zero carbono. O monitoramento inteligente e
tecnologias de controle serão necessários para regular a saída destes sistemas de
aquecimento para combinar alta ocupação e suprimento variável de energia renovável.
Às vezes com excesso de energia gerada, esta pode ser direcionada para ser plugada em
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carros elétricos ou outros armazenamentos de bateria em conjunto com armazenadores

de calor como tanques de água quente.

O presente trabalho estuda os requisitos e dinâmicas de um sistema desenvolvido

que pode ser alternativa de uso, dentre um conjunto vasto de opções, para monitorar os
sistemas de energia e como são direcionados para serem usados ao longo do tempo para
monitorar e acompanhar a necessidade do uso da energia nas casas e em um contexto
mais amplo.

A motivação do estudo é observar os elementos que compõem um sistema de

monitoramento e como são operados. O uso do sistema facilita o entendimento e
compreensão de como a energia é utilizada. O projeto OpenEnegyMonitor
(LEARNOPENENERGY, 2019) começou de um desejo de melhor compreender o
consumo doméstico de energia no contexto dos requisitos de uma transição mais rápida
para emissão zero de carbono, a chamada energia sustentável.

O trabalho de pesquisa exemplifica um pequeno sistema que serve para incluir

no apoio ao uso dentro de sistemas mais amplos de energia de zero carbono, de uma
visão geral de mistura de tecnologia ofertada pelo cenário de planejamento detalhado
hora a hora de modelamento de energia e de como um suprimento variável de energia
renovável pode ser combinado com armazenamento e fontes redundantes para atender a
demanda.

O uso deste tipo de sistema é aplicado em demonstrar o monitoramento de

elementos de controle inteligente de ambos sistemas de aquecimento de água ou
resfriamento (do tipo ar condicionado) e também fazem parte de sistemas carregamento
de veículos elétricos e para compreender como soluções similares podem ajudar a
sustentar e defender quantitativamente este valor e o uso mais crescente deste tipo de
sistema.

A importância do estudo e aplicação também se emprega para empresas,

organizações e desenvolvedores de tecnologia trabalhando em sistemas de edificações
com o conceito de emissão de zero carbono. O modelo demonstrado pode ser usado
como ferramenta para auxiliar a ajudar a investigar e destacar o uso de diferentes
tecnologias e ajudar a guiar o uso de características específicas.
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O objetivo geral é o avaliar o projeto OpenSourceEnergy do ponto de vista do

uso de equipamentos básicos que o compõem e compreender como são utilizados os
elementos que este oferece, com o propósito de monitorar o uso da energia. Explorar
este equipamento para aplicação no contexto de energia renovável e eficiência
energética, e sistemas de energia de zero carbono. Compreender o básico sobre
monitoramento de energia, da teoria de corrente alternada até sistemas de
monitoramento de edificações.
A metodologia deste trabalho é a pesquisa descritiva tendo como coleta de dados
o levantamento bibliográfico.

2 Desenvolvimento

Vários sistemas inteligentes para leitura da corrente elétrica e ou tensão elétrica

ou consumo podem ser desenvolvidos como em Brito (2016). Neste trabalho foi
desenvolvido um sistema para monitoramento de consumo de energia elétrica particular,
em tempo real e não invasivo utilizando a tecnologia Arduino para utilização em
residência.
A placa de desenvolvimento Arduíno (ARDUINOAPRENDIZES, 2015) foi
criado em 2005 pelo professor Massimo Banzi na Itália que queria ensinar para seus
alunos conceitos de programação e de eletrônica, porém enfrentava um problema, não
havia placas de baixo custo no mercado, e portanto, isso dificultaria a aquisição do
produto por todos os seus alunos. Banzi decidiu criar uma placa de baixo custo que
fosse semelhante a estrutura de um computador para que seus alunos tivessem a
oportunidade de aprendizado. A sua placa, nomeada de Arduíno, foi um sucesso,
recebendo uma menção honrosa na categoria Comunidades Digitais em 2006. O
Arduíno original criado por Banzi e seus colegas é Open Source, ou seja, qualquer placa
criada com a mesma estrutura do Arduíno original e que utilizasse sua linguagem
padrão consegue realizar as mesmas funções que um Arduíno original. A difusão do
Arduíno no mundo acadêmico e comercial permite desenvolver vários projetos que
embutem inteligência computacional integrada a dispositivos eletrônicos de pequena
capacidade.
Com capacidade ampliada em relação ao Arduino, o Raspberry Pi é um
minicomputador, semelhante ao PC ou notebook que é utilizado em casa ou no trabalho,
entretanto o dispositivo é compacto e possui todos os principais componentes de um
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computador numa pequena placa do tamanho de um cartão de crédito

(CARVALHO,2019). O dispositivo foi criado no Reino Unido pela Fundação
Raspberry Pi, uma organização sem fins lucrativos focada na promoção e no ensino de
ciência da computação básica para jovens em escolas e universidades da Europa, com
produtos de preço acessível. A Fundação nasceu em 2006, quando um grupo de
cientistas do Laboratório de Computação da Universidade de Cambridge, no Reino
Unido começou a trabalhar em um microcomputador baseado no Atmel ATmega644 -
que serviria de base para o Raspberry Pi. O primeiro fruto desse projeto foi lançado em
2012. Chamado Raspberry Pi 1 Model B, ele custava US$ 25 e vinha com um System-
on-a-Chip (SoC) da Broadcom, o BCM2835. Ou seja, na mesma placa vinham CPU,
GPU, SDRAM, DSP e uma porta USB. O raspberry Pi, portanto é um componente
básico utilizado para desenvolvimento de vários produtos inteligentes, com capacidade
computacional suficiente para o emprego em várias aplicações como este projeto
desenvolvido pelo OPENENERGYMONITOR.
O sistema OpenEnergyMonitor tem a capacidade de monitorar o uso de geração
energia elétrica, temperatura e umidade. Uma das características que diferenciam este
produto em relação a outros que podem estar disponíveis para uso é que este pode ser
conectado para monitorar o consumo de cargas elétricas domésticas de pequeno porte,
sendo que existem poucas opções tecnológicas disponíveis para uso. Normalmente os
sistemas de monitoramento de consumo elétrico está associado a algum equipamento
específico, como o monitoramento do inversor on-grid do sistema fotovoltaico.
A seguir são descritos os principais elementos do sistema OpenEnergyMonitor e
como são interconectados.
Os equipamentos do sistema OpenEnergyMonitor (ver figura 1) é feito de cinco
unidades principais: EmonTx, EmonPi, emonCMS, EmonTH e EmonBase. Estes podem
ser montados e configurados para trabalhar em uma variedade de aplicações. O sistema
é de inteiramente fonte aberta (OPENSOURCE) o hardware e o software. Todos os
hardwares são baseados em plataformas Arduino e Raspberry-Pi.
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Figura 1: Sistema OpenEnergyMonitor com suas cinco unidades principais.

Fonte: OpenEnergyMonitorGUIDE

O emonPi é uma unidade que possuem todos os demais tipos do sistema em uma só
unidade, baseado em RaspberryPi (RASPBERRYPIORG) para monitoramento de
energia fazendo-se em uma única instalação com conexão por rede WiFi ou ainda pelo
cabeamento Ethernet disponível localmente.

O emonPi (figura 2) pode também monitorar temperatura, e faz interação direta

com o medidor de energia da concessionária via sensor de pulso óptico.

Figura 2: EmonPi
Fonte: OpenEnergyMonitorGUIDE

Alguns recursos do EmonPi: de monitoramento de energia são baseados em

Raspberry Pi, com acesso a dados locais e remotos pelo Emoncms, que é o aplicativo
Web de código aberto para processamento, armazenamento e visualização de energia e
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outros dados ambientais, tais como umidade e temperatura. O uso do emonPi requer
WiFi e Ethernet disponíveis através de plugs externos de antena e para conexão de cabo
RJ 45. O equipamento requer cartão com imagem pré-construída em cartão de memória
SD.
Os sensores que podem ser usados com o emonPi são um sensor de corrente com
conexão do tipo grampo (ver Figura 3) ( o emonPi pode aceitar até dois sensores CT,
um é incluído como padrão no emonPI). Um adaptador de voltagem (fonte) AC para
AC é opcional, mas altamente recomendado.

Figura 3: SCT 013-000

Fonte: (ELECROW,2019)

O emonTx é um equipamento opcional que funciona como um nó para sensor

remoto. O dado é transmitido para um emonPi ou um emonBase via rádio de baixo
consumo em 433MHz. Como uma opção alternativa, o emonTx pode ser usado em
modo autônomo com um módulo ESP8266 Wifi, rodando o EmonESP para postar
diretamente ao Emoncms e sem um módulo EmonPi ou emonBase. O emon Tx (ver
figura 4) pode monitorar até quatro circuitos AC usando sensores de corrente CT
(transformadores de corrente).
Até dois emonTx podem ser conectados a um simples emonPi.
Um conector em adaptador AC-AC pode ser usado para alimentar a unidade e
prover uma voltagem para cálculos de potências ativas. Quatro baterias AA podem ser
usadas pelo emonTx se a energia AC não estiver disponível.
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Figura 4: EmonTx funcionando como um nó com 4 sensores de corrente

Fonte: OpenEnergyMonitorGUIDE

O emonBase (ver figura 5) é uma alternativa ao uso do emonPi. Este serve para
monitoramento de energia e como nó adicional. O nó adicional é ativo, se mais do que
dois circuitos necessitam ser monitorados ou se a conectividade Ethernet não está
disponível na localização do medidor de energia da concessionária.

Figura 5: EmonBase
Fonte: OpenEnergyMonitorGUIDE
O Alcance do radio RF (radio frequência) é aproximadamente similar ao Wifi de
casa e pode ser afetado por obstáculos, por exemplo paredes grossas.
O emonBase funciona como uma conexão gateway para Web, com o Raspberry
PI mais a placa de recepção RF RFM69Pi. Este não apresenta funções de
monitoramento de energia on board.
Portanto, o EmonBase é uma estação base conectada a Web que recebe dados
via RF433/868 MHz do nós emonTx (monitor de energia) e ou do emonTH
(temperatura e umidade).
Os dados podem ser acessados localmente pelo Emoncms e opcionalmente
postados remotamente para emoncms.org.
Outras características do EmonBase são que rodam na mesma pilhas de software
do EmonPi, não apresenta tela LCD local ou botão de desligamento para exibir
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endereço IP. O conhecimento do protocolo SSH é altamente desejável, e requer cartão

de imagem SD pré gravado com o sistema operacional.
As capacidades do emonPi e emonTC são desenhados para monitorar circuitos
monofásicos de até 100A. O sistema pode trabalhar com os mesmos ajustes em países
como Estados Unidos e Reino Unido com algumas mudanças nas configurações.
O monitoramento com o Emon TX pode fazer medições aproximas em 3 fases
(assumindo as fases balanceadas) usando firmware modificado e três sensores de
transformador de corrente e um adaptador (fonte) AC para AC.
O emonTh (figura 6) é um sensor de temperatura e humidade ambiente projetado
para monitar o desempenho térmico de edificações de bateria longa duração.
O emonTH é alimentado de duas baterias AA e tem um sensor de temperatura e
umidade on board Si7021. Um sensor de temperatura externo DS18B20 pode ser
facilmente conectado para um terminal de parafuso para prover leituras de temperatura
externa.

Figura 6: EmonTH
Fonte: OpenEnergyMonitorGUIDE
O EmonTH é, portanto, um nó de monitoramento wireless de temperatura e
umidade, compatível com o EmonPi &EmonBase. Possui bateria com 6 meses de
duração. As baterias duplas AA não estão inclusas. Até quatro nós emonTH podem
comunicar com um simples emonPi. Vem com ponto de prova interna (sensor) de
temperatura e humidade e a prova externa é opcional. Possui ainda entrada para sensor
de pulso óptico.
O Emoncms (figura 7) é uma aplicação web para processamento, acesso a dados,
visualização da energia, temperatura e outros dados de ambiente e é parte do projeto
OpenEnergyMonitor. O aplicativo tem a capacidade de visualizar gráficos, exibir a
quantidade diária em Kwh de consumo de energia, médias diárias, exportar os dados
para uma planilha do Excel em formato CSV e ainda gerar histogramas.
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Figura 7: Aplicativo EmonCms

Fonte: OpenEnergyMonitorGUIDE

3 Conclusão

O trabalho estudou os principais elementos de um sistema de monitoramento de

energia com capacidade de ser usado de maneira simples para fazer o monitoramento de
energia de pequenos consumidores domésticos. No contexto de zero emissão de
carbono, redução do consumo de energia, ampliação de sistemas de geração é
importante o uso destes sistemas que façam o monitoramento da energia com o
propósito de tomada de decisão e entendimento do consumo em um sistema elétrico.
As implantações de sistemas que estejam disponíveis para uso em
monitoramento de energia contribuem para a difusão desta importante tecnologia
acessória que está ligada a um consumo e geração sustentável de energia. As aplicações
principais são, além do monitoramento do consumo de energia, geração de energia por
painéis fotovoltaicos e bombeamento de fluídos, sistemas de aquecimento de água por
resistência elétrica, de sistemas de ar condicionado que consomem grande quantidade de
energia. Cada vez mais estes dispositivos necessitam ser desenvolvidos e aplicados, no
contexto que se deseja ter elementos que venham a informar o consumo de energia
elétrica e o acesso a essa informação pode ajudar a utilizar a energia de forma mais
racional e sustentável. O desenvolvimento de soluções inteligentes nesta área,
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relacionados ao uso de placas microcontroladas do tipo Arduíno e minicomputadores do

tipo Raspberry Pi estão cada vez mais em alta e seu uso é motivador.
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Referências

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<https://arduinoaprendizes.wordpress.com/2015/04/22/historiaarduino/>, Acesso em 01
de Set. 2019

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p., 30 cm. Orientador: Prof. Dr. Aziz Elias Demian Junior

CAMARGO, C. Smart Grid: a rede elétrica inteligente, Revista Tecmundo,

Disponível em:
< https://www.tecmundo.com.br/internet/3008-smart-grid-a-rede-eletrica-
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<https://olhardigital.com.br/noticia/raspberry-pi-o-que-e-para-que-serve-e-como-
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<https://www.cemig.com.br/ptbr/A_Cemig_e_o_Futuro/sustentabilidade/nossos_progra
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Acesso em 03 de Ago. 2019

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<https://blog.ufes.br/paineleletrico/2015/05/22/97/>

SOUZA, Líria Alves de. "Carbono Zero"; Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/carbono-zero.htm>. Acesso em 12 de outubro
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